terça-feira, 26 de março de 2013
REFLEXÃO...
Se você tem metas para um ano. Plante arroz
Se você tem metas para 10 anos. Plante uma árvore
Se você tem metas para 100 anos então eduque uma criança
Se você tem metas para 1000 anos, então preserve o Meio Ambiente.”
Se você tem metas para 10 anos. Plante uma árvore
Se você tem metas para 100 anos então eduque uma criança
Se você tem metas para 1000 anos, então preserve o Meio Ambiente.”
( Confûcio)
Valores humanos X valores culturais
Essa semana assisti a uma reportagem, em um programa especializado na
vida animal, que trouxe um caso insólito.Mostrou a cultura de um povo
que vende broches, só que VIVOS, muito vendidos na América Central, no
México, cravejado de pedras preciosas. O pobre do besouro , é preso na
roupa na altura do coração, por um alfinete. Dizem que dura em média 3
anos, porque é vendido com um pedaço de tronco oco - seu habitat - onde
retira os nutrientes necessários para se alimentar. Com certeza, viveria
muito mais na natureza, em seu ambiente natural.
Existem algumas lendas que rondam este inseto: no antigo Egito, o escaravelho dourado era um símbolo do deus do Sol. Ele criava o sol nascente, levando-o do horizonte até o seu lugar no céu para que o sol pudesse iluminar o mundo.
Existem algumas lendas que rondam este inseto: no antigo Egito, o escaravelho dourado era um símbolo do deus do Sol. Ele criava o sol nascente, levando-o do horizonte até o seu lugar no céu para que o sol pudesse iluminar o mundo.
Respeitamos todas as crenças e culturas, mas vivemos em um período que os valores humanos devem ser ensinados nas escolas para que as crianças desde pequenas ,aprendendo a respeitar os seres viventes e a não se utilizarem mais do sofrimento deles, para manter sua vaidade ou ambição .
Então perguntamos: todo aquele que promove a dor, ou consome produtos que provocam o sofrimento dos seres vivos não estão conscientes dos seus valores humanos?
Sim é a pura verdade!! Se estivéssemos mesmo conscientes, sentindo a importância de todos os seres viventes para o Planeta, não comeríamos mais carnes de animais criados de forma industrializada, não manteríamos animais em cativeiro, não sustentaríamos a indústria da beleza, farmacêutica, de roupas, sapatos, bolsas que usam couro de animais ou outra partes do seu corpo, etc..
A Vida deve ser preservada sempre. Com certeza temos diversos recursos naturais para sobreviver , sem que o sangue de um ser vivo, esteja manchando a nossa consciência por pura vaidade ou ignorância.
Nosso dever é esclarecer e aculturar os que ainda não compreendem o significado do Amor à natureza e aos animais.
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Fonte: Cuide do seu mundo Sustentabilidade - http://cuidedoseumundo.blogspot.com.br
domingo, 24 de março de 2013
Setor Eólico brasileiro espera atrair investimentos de mais de US$ 16 bilhões até 2017
Parque eólico em Rio do Fogo, no Rio Grande do Norte. O Brasil se
destaca na produção
de turbinas e geradores eólicos no mercado
latino-americano. (Foto: Wind Power Works)
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Em 2012, o Brasil foi o 8º país que mais implementou energia eólica no mundo.
O potencial dos ventos para geração de energia é inquestionável.
Historicamente, nos remete ao século 7, na Pérsia, quando os moinhos já
eram utilizados para o processamento de grãos. Na Idade Média, a força
eólica foi de grande importância para a economia agrícola europeia, com
destaque para a Holanda que, entre os séculos 17 e 19, passou a
utilizá-la para a drenagem de terras e a produção de óleos vegetais,
entre outras aplicações. No final do século 19, houve um salto: a
adaptação das estruturas eólicas para a geração de energia elétrica.
Desde então, os modelos de aerogeradores foram recebendo aprimoramentos
tecnológicos até que, na década de 80, o carpinteiro dinamarquês
Christian Riisager chegou a um modelo que se tornou um marco no
desenvolvimento das turbinas eólicas.
Atualmente, a eficiência energética de uma turbina eólica coloca-a em condição de competir comercialmente com outras fontes de energia, até mesmo com as térmicas, com grande vantagem em relação à emissão de gases de efeito estufa. “Uma turbina de 600 kW, instalada em uma região de bons ventos, poderá, dependendo do regime de vento e do fator de capacidade, evitar a emissão de CO2 entre 20 mil e 36 mil toneladas, equivalentes à geração convencional, durante seus 20 anos estimados de vida útil”, afirma o engenheiro Ricardo Aldabó Lopez em seu livro Energia Eólica, reeditado este ano pela editora Artliber. “A turbina eólica produz, em seis meses, energia elétrica limpa o suficiente para compensar todas as emissões de gases geradas durante a sua fabricação e instalação”, completa.
No relatório O Setor Elétrico Brasileiro e a Sustentabilidade no Século 21: Oportunidades e Desafios, Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energias renováveis do Greenpeace Brasil, destaca que “a operação dos parques não apresenta emissão de gases, e a produção e o transporte de pás e torres implicam emissões de apenas 9 g de CO2 equivalente para cada kWh gerado, ou cerca de 100 vezes menos do que as emissões médias de uma térmica a carvão”. E aponta ainda que, “no Rio Grande do Sul, que recebeu o primeiro grande parque eólico do país, em Osório, em 2006, a energia eólica criou empregos e trouxe benefícios ao meio ambiente, à economia e à sociedade local”.
Juntamente com o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), o Greenpeace lançou ao final de 2012 a quarta edição do Cenário Mundial de Energia Eólica (GLOBAL Wind Energy Outlook), mostrando que os ventos poderiam ser a fonte de até 12% de toda a eletricidade global até 2020, criando 1,4 milhão de novos trabalhos e reduzindo as emissões de CO2 em até 1,5 bilhão de toneladas por ano.
Outras vantagens que as instalações de energia eólica apresentam incluem pequena extensão territorial de ocupação, baixo impacto sobre a fauna, sendo importante haver estudos sobre a ocorrência de aves migratórias e complementaridade em relação à modalidade hidrelétrica. O potencial da energia eólica no Brasil está concentrado principalmente nas regiões Nordeste (interior da Bahia, litoral do Ceará e Rio Grande do Norte) e Sul (Rio Grande do Sul), onde os ventos se acentuam quando os rios apresentam as menores vazões e os reservatórios atingem os menores níveis de acumulação. Isso pode aumentar a segurança no suprimento de energia e permitir a substituição do uso excessivo das usinas termelétricas.
O Brasil na corrida global
O mercado eólico mundial obteve crescimento anual de quase 10% no ano passado e aumento da capacidade instalada acumulada de aproximadamente 19%, segundo dados publicados em fevereiro pelo GWEC. Na liderança global deste mercado, estão China e Estados Unidos, respectivamente, seguidos por Alemanha, Espanha, Índia e Reino Unido.
Atualmente, a eficiência energética de uma turbina eólica coloca-a em condição de competir comercialmente com outras fontes de energia, até mesmo com as térmicas, com grande vantagem em relação à emissão de gases de efeito estufa. “Uma turbina de 600 kW, instalada em uma região de bons ventos, poderá, dependendo do regime de vento e do fator de capacidade, evitar a emissão de CO2 entre 20 mil e 36 mil toneladas, equivalentes à geração convencional, durante seus 20 anos estimados de vida útil”, afirma o engenheiro Ricardo Aldabó Lopez em seu livro Energia Eólica, reeditado este ano pela editora Artliber. “A turbina eólica produz, em seis meses, energia elétrica limpa o suficiente para compensar todas as emissões de gases geradas durante a sua fabricação e instalação”, completa.
No relatório O Setor Elétrico Brasileiro e a Sustentabilidade no Século 21: Oportunidades e Desafios, Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energias renováveis do Greenpeace Brasil, destaca que “a operação dos parques não apresenta emissão de gases, e a produção e o transporte de pás e torres implicam emissões de apenas 9 g de CO2 equivalente para cada kWh gerado, ou cerca de 100 vezes menos do que as emissões médias de uma térmica a carvão”. E aponta ainda que, “no Rio Grande do Sul, que recebeu o primeiro grande parque eólico do país, em Osório, em 2006, a energia eólica criou empregos e trouxe benefícios ao meio ambiente, à economia e à sociedade local”.
Juntamente com o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), o Greenpeace lançou ao final de 2012 a quarta edição do Cenário Mundial de Energia Eólica (GLOBAL Wind Energy Outlook), mostrando que os ventos poderiam ser a fonte de até 12% de toda a eletricidade global até 2020, criando 1,4 milhão de novos trabalhos e reduzindo as emissões de CO2 em até 1,5 bilhão de toneladas por ano.
Outras vantagens que as instalações de energia eólica apresentam incluem pequena extensão territorial de ocupação, baixo impacto sobre a fauna, sendo importante haver estudos sobre a ocorrência de aves migratórias e complementaridade em relação à modalidade hidrelétrica. O potencial da energia eólica no Brasil está concentrado principalmente nas regiões Nordeste (interior da Bahia, litoral do Ceará e Rio Grande do Norte) e Sul (Rio Grande do Sul), onde os ventos se acentuam quando os rios apresentam as menores vazões e os reservatórios atingem os menores níveis de acumulação. Isso pode aumentar a segurança no suprimento de energia e permitir a substituição do uso excessivo das usinas termelétricas.
O Brasil na corrida global
O mercado eólico mundial obteve crescimento anual de quase 10% no ano passado e aumento da capacidade instalada acumulada de aproximadamente 19%, segundo dados publicados em fevereiro pelo GWEC. Na liderança global deste mercado, estão China e Estados Unidos, respectivamente, seguidos por Alemanha, Espanha, Índia e Reino Unido.
O Brasil não figura entre os 10 maiores produtores de energia
eólica do mundo, mas ficou na oitava posição do ranking que mediu o
crescimento das instalações em 2012, com acréscimo de 1.077 MW, o que
elevou sua capacidade total instalada para 2,5 GW. É líder do mercado
latino-americano, no qual se destaca também na produção de turbinas e
geradores eólicos.
Segundo a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Melo, essa capacidade instalada representa, de fato, a efetiva inserção da indústria eólica no país. “De 2009 até 2012, nos sete leilões em que a fonte eólica participou, foram contratados 7,1 GW de novos projetos, que elevarão o volume de instalações de energia eólica no País para mais de 8,5 GW até 2017 – 3,5 vezes maior do que a capacidade atual – e atrairão mais de US$ 16 bilhões em investimentos", destaca.
De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE 2021, produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e colocado em audiência pública pelo Ministério de Minas e Energia, a fonte eólica deverá chegar a 9% de participação na matriz elétrica brasileira com 16 GW instalados em 2021.
Obstáculos para o uso da energia eólica
Apesar de o Brasil ser um mercado promissor, com um setor organizado e atuante, que pretende manter a meta de 2.0 GW por ano, a manutenção de condições de competitividade e desenvolvimento depende de alguns fatores.
Além do fundamental apoio governamental, por meio de programas como o PROINFA, e da prorrogação da isenção do ICMS aplicada aos equipamentos eólicos, é preciso resolver a questão da ligação dos parques eólicos construídos com as linhas de transmissão e distribuição de energia. Para Elbia Melo, “como a fonte eólica é muito nova no Brasil e os parques eólicos ganhadores do primeiro leilão começaram a gerar energia em 2012, há um custo de aprendizado nesta fase que será trabalhado para evitar problemas futuros”. A ABEEólica reconhece o gargalo, mas minimiza a dificuldade, assegurando que “o governo tem trabalhado para mitigar os problemas encontrados e evitar que ocorram novamente”.
Segundo a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Melo, essa capacidade instalada representa, de fato, a efetiva inserção da indústria eólica no país. “De 2009 até 2012, nos sete leilões em que a fonte eólica participou, foram contratados 7,1 GW de novos projetos, que elevarão o volume de instalações de energia eólica no País para mais de 8,5 GW até 2017 – 3,5 vezes maior do que a capacidade atual – e atrairão mais de US$ 16 bilhões em investimentos", destaca.
De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE 2021, produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e colocado em audiência pública pelo Ministério de Minas e Energia, a fonte eólica deverá chegar a 9% de participação na matriz elétrica brasileira com 16 GW instalados em 2021.
Obstáculos para o uso da energia eólica
Apesar de o Brasil ser um mercado promissor, com um setor organizado e atuante, que pretende manter a meta de 2.0 GW por ano, a manutenção de condições de competitividade e desenvolvimento depende de alguns fatores.
Além do fundamental apoio governamental, por meio de programas como o PROINFA, e da prorrogação da isenção do ICMS aplicada aos equipamentos eólicos, é preciso resolver a questão da ligação dos parques eólicos construídos com as linhas de transmissão e distribuição de energia. Para Elbia Melo, “como a fonte eólica é muito nova no Brasil e os parques eólicos ganhadores do primeiro leilão começaram a gerar energia em 2012, há um custo de aprendizado nesta fase que será trabalhado para evitar problemas futuros”. A ABEEólica reconhece o gargalo, mas minimiza a dificuldade, assegurando que “o governo tem trabalhado para mitigar os problemas encontrados e evitar que ocorram novamente”.
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Fonte: Sustentabilidade Allianz
sexta-feira, 22 de março de 2013
Estados vão receber R$ 750 mil ao ano para gestão de águas
Arjent Ovidiu/Stock.Xchng
Água: o problema é que, apesar da
legislação, nem todos os locais têm estruturas preparadas
para
administrar o uso dessas águas ou pessoal suficiente.
Pela Constituição Federal, a responsabilidade sobre as águas subterrâneas e as que têm nascentes e foz em determinado território é do estado que sedia essa área
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Brasília – Os governos estaduais vão receber, até 2018, parcelas anuais de R$ 750 mil para melhorar a gestão de recursos hídricos em cada região. O repasse vai depender da adesão dessas administrações ao Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas (Progestão), que foi lançado hoje (21), pela Agência Nacional de Águas (ANA) em Brasília.
Com esse apoio financeiro, os estados terão condições de melhorar a gestão das águas. Pela Constituição Federal, a responsabilidade sobre as águas subterrâneas e as que têm nascentes e foz em determinado território é do estado que sedia essa área. A União responde pelos rios que fazem divisa entre estados ou fronteira com outros países.O problema é que, apesar da legislação, nem todos os locais têm estruturas preparadas para administrar o uso dessas águas ou pessoal suficiente. “O recurso vai para estruturar ou reforçar a estruturação dos sistemas estaduais de recursos hídricos. É inaceitável ter estados, hoje, com três funcionários destacados para cuidar dessa gestão. Temos que mudar essa realidade. Vamos criar os meios e novos caminhos para estados entrarem no novo patamar que a ANA definiu como padrão mínimo de gestão no país”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
A adesão ao programa é voluntária, mas, no caso de águas, a decisão tomada por determinado governo em uma região pode refletir em territórios vizinhos. A expectativa, com o novo programa, é que estados mais atrasados consigam se aproximar das estruturas encontradas em Minas Gerais, São Paulo, Ceará e Rio de Janeiro, apontadas como as mais avançadas do país, atualmente.
“O sistema nacional foi criado há 16 anos e está passando por repaginação de resultados e objetivos. Na época, o Banco Mundial concedeu empréstimo. Estamos colocando o dobro para mudar o patamar da gestão, em cinco anos. Estamos não só alocando mais dinheiro, mas reduzindo o prazo”, disse a ministra, destacando que o recurso também será utilizado para treinamento de pessoas e construção ou melhoria de estruturas.
No final de 2018, quando o prazo do Progestão encerrar, o valor total de desembolsos deve chegar a R$ 100 milhões. O presidente da ANA, Vicente Andreu, destacou que a proposta é criar um sistema nacional para a governança que garanta a manutenção da oferta de água em quantidade e qualidade necessária para abastecer todo o território nacional e estancar um processo que Andreu define como “cheque branco para o futuro”.
“Temos que elevar o padrão de competência dos estados de gerenciamento dos recursos hídricos e sair do isolamento para buscar uma visão integrada das responsabilidades federais e estaduais”, disse.
Segundo ele, foram definidos quatro níveis de situação, com diferentes características, sobre o grau de complexidades das bacias. “O estado é quem vai dizer sobre quais compromissos, em função de cada complexidade, irá se enquadrar. A partir daí, estabelecemos metas concretas para cada estado. Isso será feito a partir da realidade de cada estado e não como um programa que vai tratar de forma igual as realidades diferentes que existem no país”, completou.
Para cada cenário, foram recomendadas metas que vão desde sugestões mais simples, como a de formulação de estudo de hidrologia e outorgas pontuais para os principais usos identificados em determinadas bacias, até uma estratégia de fiscalização de usos diversos, capacitação do comitê gestor e a inclusão de planos de bacias ou criação de agências reguladoras de uso das águas.
O governo do Distrito Federal foi o primeiro a assinar o pacto que tem adesão voluntária. De acordo com a assessoria da ANA, outros estados como Alagoas, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Bahia, Maranhão, Ceará, Amazonas e Acre estão concluindo as negociações para aderir ao Progestão nos próximos dias.
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PROBLEMÃO...
Getty Images
Arpocalípse e outras crises ambientais da China
Boom econômico da locomotiva asiática
vem deixando sequelas graves no meio ambiente do país. Apesar da
necessidade de soluções urgentes, governo chinês ainda assiste inerte à
evolução gritante das ameaças
Os níveis de poluição atmosférica na capital da China
ultrapassam de forma recorde o que é considerado aceitável pela
Organização Mundial da Saúde (OMS). É como se a cidade vivesse um
“arpocalípse”, com sérios prejuízos à saúde da população.
Em 2012, a poluição do ar matou cerca de 8,6 mil pessoas em quatro
grandes cidades chinesas e causou um prejuízo econômico de 1 bilhão de
dólares, segundo um estudo da Universidade de Pequim e do Greenpeace.
Greenpeace
Rios de água suja
A poluição da água é
fonte de preocupação crescente na China e se tornou um dos maiores
desafios ambientais do país nas últimas décadas a medida que China
caminhava para tornar-se uma das maiores economias mundiais.
Nesse cenário, a indústria têxtil chinesa com seus resíduos da produção
(metais pesadas, tóxicos e substâncias cancerígenas) é uma fonte
significativa de poluição. Uma índústria em grande parte impulsionada
pela demanda global por produtos de algodão. Estimativas da OMS indicam
que a água contaminada causa mais de 100 mil mortes por ano.
Getty Images
Tempestade de areia
Toneladas de areia invadem as cidades chinesas, todos os anos, cobrindo as ruas e os carros com um pó alaranjado. O fenômeno praticamente paralisa o comércio, fecha escolas e, por vezes, deixa vítimas fatais. A população faz o possível para se proteger, quem está na rua, cobre o rosto, e que está em casa de lá não sai.Vindas do deserto de Gobi, as tempestades de areia chegam sempre que o tempo está árido, com baixa precipitação. Mas as condições naturais não são o único culpado desse A ação do homem, através do desmatamento e da urbanização intensa, ajuda a aumentar as zonas desérticas do país, o que agrava ainda mais a ventania.
Poluição do solo por nitrogênio
Desde 1990, a China tornou-se o maior consumidor de fertilizantes nitrogenados do mundo, que, apesar de ajudarem no crescimento rápido do cultivo, aumentando a oferta de alimentos, também poluem e deterioram o solo quando usados de forma indiscriminada.Um estudo publicado pela revista Nature, a poluição por nitrogênio aumentou 60% em 30 anos no país, uma ameaça para os ecossistemas e a saúde humana. Além do uso de fertilizantes, os pesquisadores atribuem o aumento da poluição por nitrogênio à crescente emissão de gases da indústria, baseada na energia a carvão.
Getty Images
Aldeias de câncer
Em algumas regiões da China, a poluição já atinge níveis tão críticos a ponto de ser associada à incidência de câncer na população. Áreas há tempos contaminadas por produtos químicos tóxicos estão entre as que mais geram prejuízo à saúde, a ponto de terem sido classificadas como “aldeias de câncer” pelo governo chinês.Essas substâncias tóxicas originadas de resíduos industriais - muitas das quais proibidas na maior parte do mundo mas ainda permitidas na China – contaminam solo, água e ar, tornando-se potencialmente perigosas para a saúde humana e o meio ambiente.
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Invasão de espécies exóticas
As espécies exóticas estão invadindo a China. Há registros de pelo menos 400 espécies de animais, plantas e insetos, que foram trazidos para a China desde que o país abriu sua economia no início dos anos 90. Espécies exóticas são a segunda maior causa da perda da biodiversidade no mundo, atrás apenas da ação humana.Organismos introduzidos em um ecossistema do qual não fazem parte prejudicam os processos naturais e os organismos nativos, além de gerar impactos econômicos e sociais negativos. Estima-se que os prejuízos na China girem em torno de 15 bilhões de dólares anualmente, com perda de lavouras e problemas de saúde pública.
Wikimedia Commons
Declínio de 80% dos corais
O rápido crescimento econômico do país também teve um efeito verdadeiramente danoso nos recifes de corais. Um estudo realizado em conjunto pela China e a Austrália indica que o desenvolvimento do litoral, a poluição e a sobrepesca levaram, ao longos dos últimos 30 anos, ao declínio de 80% dos corais no mar da China meridional.
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segunda-feira, 18 de março de 2013
Habitação e marketing: Como estes temas se encontram na ecologia urbana?
Artigo exclusivo da arquiteta
urbanista Gisela Santana sobre livro que denuncia a gravidade dos danos
causados pela especulação imobiliária. Prefácio de André Trigueiro
Por Gisela Verri de Santana, Arquiteta Urbanista, Mestre em
Desenvolvimento Urbano e Regional, Doutora em Psicologia Social,
colaboradora do Instituto de Pesquisas em Infraestrutura Verde e
Ecologia Urbana – INVERDE e autora do livro Marketing da “sustentabilidade” habitacional. Lançamentos imobiliários e ecologia urbana: em busca do equilíbrio. Rio de Janeiro: Mauad – Inverde, 2013.
Fonte: Artigo exclusivo
A urbanização da vida humana trouxe consigo a necessidade da produção
habitacional em larga escala, para acompanhar o vertiginoso crescimento
populacional das cidades, desde o pós-revolução industrial aos dias
atuais. Este contexto fornece subsídios ao discurso, à ação e ao fomento
da indústria da construção civil. O crescimento da concorrência no
setor contribui para ampliação das variedades de produtos e localizações
oferecidas pelo mercado imobiliário, sempre disposto a conquistar novos
espaços.
Para alimentar o consumo da produção, surge a demanda por novas áreas e terrenos para as novas construções que, em geral, avançam sobre as áreas verdes, os meios e ecossistemas naturais. Adensa os espaços urbanos, transformando, a cada dia, a paisagem e o modo de vida nas cidades. Novas vias são abertas, a legislação é alterada reduzindo áreas permeáveis para viabilizar maior adensamento e verticalização. Altera-se assim, o clima, criam-se ilhas de calor, modificam-se os cursos dos ventos e dos rios, o escoamento das águas, removem-se árvores, morros e biodiversidade em nome do “desenvolvimento” urbano. Quem está decidindo como e para onde a cidade vai crescer e se desenvolver?
Novos conceitos de moradia passam a ser introduzidos, fomentando o desejo dos compradores por meio dos discursos sedutores de propagandas e “facilidades” financeiras para aquisição da casa própria. As antigas centralidades vão se tornando obsoletas, desgastadas e fora da moda. Os centros urbanos envelhecem e são desprezados neste mundo do consumo do novo, do modismo do luxo e dos excessos. As cidades se expandem horizontalmente aumentando os deslocamentos urbanos para as periferias que vão ganhando status,construídos pelo verbo do marketing habitacional.
De um lado, a população e suas diversas camadas sociais se distribuem conforme seu desejo, suas possibilidades e necessidade de moradia. Há àquelas que sonham com a sua primeira casa, outra parcela anseia o luxo e as facilidades, o conforto dos novos conceitos de moradia repletos de itens de lazer e serviços dentro dos muros dos condomínios fechados. Produtos vendidos, pelo ferramental do marketing habitacional, com o diferencial da segurança, da exclusividade e dos itens ecológicos e sustentáveis. Entretanto, esta expansão tem um preço: contribuem para o espalhamento da cidade para áreas ainda não habitadas, antes ocupadas por florestas, mananciais e aquíferos, agora aterrados com as terras de morros também derrubados para viabilizar um maior número de unidades imobiliárias.
Por outro lado, a lógica do consumo e do investimento lucrativo amplia ainda mais a atuação desse mercado, deixando inúmeros imóveis de segunda, terceira e quarta residências desocupados, em nome do investimento seguro e do “bem de raiz”.
O livro Marketing da “sustentabilidade” habitacional. Lançamentos imobiliários e ecologia urbana: em busca do equilíbrio, que conta com o prefácio de André Trigueiro, traz luz à expansão predatória sobre o maior patrimônio das cidades – a sua Paisagem Natural. Ao estudar o caso do Rio de Janeiro – cidade em construção, com vista aos grandes eventos – deixa claro como o mercado constrói o seu discurso de venda, ao mesmo tempo em que altera o modo e o estilo de vida do carioca, cada vez mais, vítima dos engarrafamentos, dos alagamentos e do calor, ampliado pelo corte de árvores e crescente massa de cimento e concreto.
Repensar o paradigma de desenvolvimento urbano e a forma de consumo do “produto” imobiliário da habitação é o que propõe este livro ao promover o encontro entre o Marketing, a habitação e a ecologia urbana por meio do estudo dos lançamentos imobiliários.
SERVIÇO:
O Lançamento do livro Marketing da “sustentabilidade” habitacional. Lançamentos imobiliários e ecologia urbana: em busca do equilíbrio será na Livraria Blooks.
Quando: 19 de março (terça), às 19 h
Onde: Praia de Botafogo, 316, Botafogo, Rio de Janeiro. (Telefone da Livraria Blooks: 2559-8776)
Para alimentar o consumo da produção, surge a demanda por novas áreas e terrenos para as novas construções que, em geral, avançam sobre as áreas verdes, os meios e ecossistemas naturais. Adensa os espaços urbanos, transformando, a cada dia, a paisagem e o modo de vida nas cidades. Novas vias são abertas, a legislação é alterada reduzindo áreas permeáveis para viabilizar maior adensamento e verticalização. Altera-se assim, o clima, criam-se ilhas de calor, modificam-se os cursos dos ventos e dos rios, o escoamento das águas, removem-se árvores, morros e biodiversidade em nome do “desenvolvimento” urbano. Quem está decidindo como e para onde a cidade vai crescer e se desenvolver?
Novos conceitos de moradia passam a ser introduzidos, fomentando o desejo dos compradores por meio dos discursos sedutores de propagandas e “facilidades” financeiras para aquisição da casa própria. As antigas centralidades vão se tornando obsoletas, desgastadas e fora da moda. Os centros urbanos envelhecem e são desprezados neste mundo do consumo do novo, do modismo do luxo e dos excessos. As cidades se expandem horizontalmente aumentando os deslocamentos urbanos para as periferias que vão ganhando status,construídos pelo verbo do marketing habitacional.
De um lado, a população e suas diversas camadas sociais se distribuem conforme seu desejo, suas possibilidades e necessidade de moradia. Há àquelas que sonham com a sua primeira casa, outra parcela anseia o luxo e as facilidades, o conforto dos novos conceitos de moradia repletos de itens de lazer e serviços dentro dos muros dos condomínios fechados. Produtos vendidos, pelo ferramental do marketing habitacional, com o diferencial da segurança, da exclusividade e dos itens ecológicos e sustentáveis. Entretanto, esta expansão tem um preço: contribuem para o espalhamento da cidade para áreas ainda não habitadas, antes ocupadas por florestas, mananciais e aquíferos, agora aterrados com as terras de morros também derrubados para viabilizar um maior número de unidades imobiliárias.
Por outro lado, a lógica do consumo e do investimento lucrativo amplia ainda mais a atuação desse mercado, deixando inúmeros imóveis de segunda, terceira e quarta residências desocupados, em nome do investimento seguro e do “bem de raiz”.
O livro Marketing da “sustentabilidade” habitacional. Lançamentos imobiliários e ecologia urbana: em busca do equilíbrio, que conta com o prefácio de André Trigueiro, traz luz à expansão predatória sobre o maior patrimônio das cidades – a sua Paisagem Natural. Ao estudar o caso do Rio de Janeiro – cidade em construção, com vista aos grandes eventos – deixa claro como o mercado constrói o seu discurso de venda, ao mesmo tempo em que altera o modo e o estilo de vida do carioca, cada vez mais, vítima dos engarrafamentos, dos alagamentos e do calor, ampliado pelo corte de árvores e crescente massa de cimento e concreto.
Repensar o paradigma de desenvolvimento urbano e a forma de consumo do “produto” imobiliário da habitação é o que propõe este livro ao promover o encontro entre o Marketing, a habitação e a ecologia urbana por meio do estudo dos lançamentos imobiliários.
SERVIÇO:
O Lançamento do livro Marketing da “sustentabilidade” habitacional. Lançamentos imobiliários e ecologia urbana: em busca do equilíbrio será na Livraria Blooks.
Quando: 19 de março (terça), às 19 h
Onde: Praia de Botafogo, 316, Botafogo, Rio de Janeiro. (Telefone da Livraria Blooks: 2559-8776)
Postado por Daniela Kussama
Fonte: Mundo Sustentável
sábado, 16 de março de 2013
Seja a Fonte...
Seja Fonte...
Fonte de água pura e cristalina.
Seja Porto...
Porto de chegada de almas cansadas,
seja porto para aqueles que andam perdidos
pelo mundo.
Seja Ponte...
Ponte que liga a vida terrena à eternidade do céu. Seja a passagem, e não o atalho,
seja o caminho livre e não o pedágio.
Seja Estrada...
Estrada longa, gostosa de passear,
estrada iluminada de dia pelo sol e de noite pelo luar.
Seja Estrela...
Seja a estrela que mais brilha no firmamento.
Para ser estrela, ilumine os que te cercam,
distribua luz gratuitamente.
Seja Chuva...
Chuva que molha os corações secos, vazios de amor,
de esperança, de paz.
Seja chuva que inunda os campos áridos,
que molham os jardins.
Seja Árvore...
Árvore que dá frutos para quem tem fome,
que dá sombra e refresca o árduo calor
dos caminhantes que seguem pela vida.
Ser Fonte,
ser Porto,
ser Ponte ou Estrada,
ser Estrela,
ser Chuva ou ser Árvore...
É FAZER SEMPRE A VONTADE DE DEUS,
QUE ELE ESTEJA NO CONTROLE
(Autoria desconhecida)
segunda-feira, 4 de março de 2013
Tamanduá ou Papa-Formigas
Classe: Mammalia
Ordem: Pilosa
Família: Mymecophagidae
Tamanduá é o nome comum para as quatro espécies de mamíferos da subordem
Vermilingua, comumente conhecidos por comerem formigas e térmitas.
As espécies existentes incluem o tamanduá Myrmecophaga tridactyla, com
cerca de 1,8 m de comprimento, incluindo a cauda, o tamanduá Cyclopes
didactylus sedosa, cerca de 35 cm de comprimento, o Tamanduá do Sul ou
de colarinho o Tamandua tetradactyla, com cerca de 1,2 m de comprimento,
e o Tamanduá do norte, o Tamandua mexicana de dimensões semelhantes.
Tipos de Tamanduá:
• Tamanduá-bandeira - Myrmecophaga tridactyla
• Tamanduaí - Cyclopes didactylus
• Tamanduá-mirim - Tamandua tetradactyla
• Tamanduá do Norte - Tamandua Mexicana
• Tamanduaí - Cyclopes didactylus
• Tamanduá-mirim - Tamandua tetradactyla
• Tamanduá do Norte - Tamandua Mexicana
Foto: wikipedia_Ellen
Tamanduá-bandeira - giant anteater (Myrmecophaga tridactyla)
Tamanduá-bandeira - giant anteater (Myrmecophaga tridactyla)
É o maior e o mais terrestre dos tamanduás. Pode ter até 217 cm de
comprimento e pesar até 41 kg. É facilmente reconhecido pelo seu focinho
longo e padrão característico de pelagem. É encontrado em diversos
tipos de ambientes, desde savanas e florestas. O tamanduá-bandeira é
listado como "Vulnerável" pela IUCN. Foi extinguido em algumas partes de
sua distribuição geográfica.
Foto: www.venezuelaonboard.com
Foto: wikipedia_DirkvdM
Distribuição e Habitat :
Foto: Wikipedia_Mateus Hidalgo
Alimentação:
Foto: www.animalcorner.co.uk
Reprodução:
Foto: telegraph.co.uk
Estatuto de conservação e principais ameaças:
Foto: Pixdaus_Mrowkojad_wielki
Tamanduaí - Silky anteater ou Pygmy anteater (Cyclopes didactylus)
É o menor dos tamanduás, medindo cerca de 50 centímeros no total,
pesando cerca de 450 gramas, não é pois muito maior do que um esquilo.
Pode ser encontrado do sul do México ao norte do Brasil e na ilha de
Trinidad e Tobago. Esta espécie é difícil de ser vista. Passa os dias
dormindo, enroscado no alto das árvores. Só sai do lugar durante a
noite, e mesmo assim não vai muito longe. Nunca desce ao chão. Possui
pelagem amarelada, macia e sedosa, que lhe rendeu o nome popular de
tamanduá-seda. Cauda preênsil de cerca de 25 centímetros de comprimento,
funciona como um quinto membro. As mãos têm dois dedos, quatro dedos
nos pés, nas patas anteriores com duas garras longas e curvas, olhos e
orelhas pequenos.
Foto: tumblr.com
Tamanduá-mirim ou Tamanduá do Sul (Tamandua tetradactyla)
Tamanduá-mirim ou Tamanduá do Sul (Tamandua tetradactyla)
Encontra-se da Venezuela ao sul do Brasil. Possui cabeça, pernas e parte
anterior do dorso de coloração amarelada. O restante do corpo é negro,
formando uma espécie de colete. Possui cauda longa e preensil e patas
anteriores com quatro grandes garras. Tem hábitos preferencialmente
noturnos, mas também costuma sair em busca de alimento durante o
crepúsculo.
Foto: wikipedia_www.birdphotos.com
Tamanduá do Norte (Tamandua mexicana)
Tamanduá do Norte (Tamandua mexicana)
Vivem em florestas tropicais e subtropicais do sul do México, a América
Central e a norte dos Andes. O tamanduá do norte é um tamanduá de médio
porte, com uma cauda preênsil, olhos e orelhas pequenos, e um focinho
longo. A pele é amarelo claro na maior parte do corpo, com uma faixa
distinta de pele negra sobre os flancos, costas e ombros, que lembra um
pouco a forma de um colete. A presença deste padrão de coloração torna
possível distinguir as espécies a partir do seu parente do sul, que tem
uma cor mais uniforme. Para além da sua dieta, o tamandua do norte está
também adaptado para um estilo de vida nas árvores.
Distribuição e Habitat :
Os tamanduás, habitam as florestas e savanas das Américas Central e do
Sul, desde o Belize até a Argentina. Três espécies encontram-se no leste
do Brasil. O tamanduá seda ou Tamanduaí(Cyclopes didactylus) é
especializado num ambiente arbóreo, mas alguns deles encontram o seu
alimento tanto em terra como nas árvores, geralmente encontra-se nas
florestas secas perto de riachos e lagos da América do Sul e Central. O
tamanduá-bandeira quase inteiramente terrestre (Myrmecophaga tridactyla)
vive em savanas. Os dois tamanduás do género Tamanduá, o do sul
(Tamandua tetradactyla) e o tamanduá do Norte (Tamandua mexicana), são
principalmente arbóreos, habitando as densas florestas primitivas da
América do Sul e Central.
Foto: www.nhptv.org
Identificação:
Identificação:
O tamanduá tem uma pelagem espessa que se torna mais longa na cauda. O
seu focinho é afunilado e no seu interior aloja uma longa língua que
pode chegar a ter 50 cm de comprimento. O peso do maior tamanduá, o
tamanduá-bandeira adulto, pode atingir até quarenta quilos e o seu
comprimento 1,80 metros, incluindo a cauda, que pode chegar à metade
desse tamanho. Já o mais pequeno, o tamanduá seda ou Tamanduaí(Cyclopes
didactylus), mede apenas 50 cm e pesa cerca de 450 gr. A capacidade de
visão e de audição dos tamanduás é reduzida, mas têm um excelente olfato
(cerca de 40 vezes maior que a do homem) podendo assim sentir o cheiro
de uma presa ou de um predador a dezenas de metros de distâncias. Têm
garras fortes e curvas nas patas dianteiras para poder desfazer os
ninhos, mas que lhe dificultam o andar.
Foto: Wikipedia
Hábitos:
Hábitos:
Normalmente são animais solitários que só se encontram e juntam na época
da reprodução. Dormem enrolados com a sua cauda peluda dobrada sobre o
corpo. A cauda serve tanto para conservar o calor do corpo e como para
camuflagem. São bons nadadores e capazes de mover-se através de grandes
rios.
Alimentação:
Alimentam-se normalmente de formigas, térmitas, larvas, besouros que
retiram dos formigueiros com a sua longa e pegajosa língua, depois de
terem escavado as resistentes paredes dos formigueiros, com as fortes e
longas garras dianteiras. Um tamanduá gasta um minuto, em média, a
alimentação em um ninho, visitando mais de 200 ninhos em um dia e
consumir tantos como 300.000 indivíduos.
Reprodução:
Tamanduás gigantes podem acasalar durante todo o ano. Após uma gestação
de 190 dias a fêmea tem apenas um filhote por ano, que é muito pequeno e
frágil com aproximadamente 1,3 kg. Ele é carregado no dorso da mãe e
alimentado durante os primeiros 9 meses, período em que só se alimenta
de leite. Os jovens comunicam com as suas mães com assobios agudos e
usam a língua durante a amamentação.
Estatuto de conservação e principais ameaças:
O tamanduá está listado como vulnerável pela União Internacional para a
Conservação da Natureza (IUCN). As ameaças à sua sobrevivência devem-se à
destruição do seu habitat e à caça.
Fontes e Fotos: Wikipédia; Portlasaofrancisco;
http://www.infoescola.com/; http://www.telegraph.co.uk/;
www.vibrationdata.com; Pixdaus; www.animalcorner.co.uk; www.nhptv.org;
www.venezuelaonboard.com; www.vibrationdata.com; enciclopedia do Reino
Animal; outros net
Há que compreender a importância de cada organismo na complexa e
maravilhosa teia da Vida na Terra e Nunca nos devemos esquecer que "A extinção é para sempre".
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Fonte: Divagar sobre tudo um pouco
domingo, 3 de março de 2013
Luz do Dia...
Comportamo-nos como se a Terra fosse só nossa e de
nossa geração.
Esquecemos que ela pertence principalmente aos que ainda virão,
nossos filhos e netos. Eles tem direito de poder entrar neste mundo,
minimamente habitável e com as condições necessárias para uma vida decente que
não só lhes permita sobreviver mas florescer e irradiar.
(Leonardo Boff)
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