Horta precisa de supervisão diária com olhos atentos e detalhistas,
senão, é uma bobeadinha só e alguém come suas hortaliças antes de você.
Ontem no final da tarde, enquanto regava a minha, descobri que as rúculas estavam sendo comidas. Alguns pés já estavam sem folhas, enquanto outros ainda pareciam intactos.
Quando as folhas somem e ficam só os caules, é fácil descobrir quem é.
Lagarta. E também é fácil encontrá-las, porque costumam ser grandes e em
alguns casos são coloridas.
As de ontem por sorte eram poucas, cinco ou seis, e tinham começado recentemente a comilança, então o estrago era pequeno. Mais dois dias e certamente teriam devorado tudo. Lagartas são rápidas e vorazes, comem sem parar e aos montes.
Se você ainda não passou por isso, muito provavelmente um dia passará. É
quase inevitável. E se acontecer será um bom indicativo de que você tem
uma horta saudável em casa, cheia de vida, e um dia recebeu a visita de
uma borboleta que aprovou sua plantação e resolveu procriar.
Borboletas colocam seus ovos onde suas filhas lagartas possam se alimentar em abundância. E a escolha da planta não é ao acaso. Cada espécie de lagarta se alimenta de um tipo de planta específico. Normalmente é fácil achar um ninho desses no verso das folhas. Os ovos costumam ser de cor clara e ficam meticulosamente organizados em linhas, num capricho só. E são "autosuficientes" - se desenvolvem sozinhos, sem necessidade de ninguém para chocá-los. Depois de alguns dias nascem pequenas lagartinhas que logo começam a se alimentar das folhas onde nasceram, e aí começa o arraso. Depois de dar cabo de tudo (ou quase tudo!) elas param de comer e saem em busca de um lugar onde poderão passar em paz pela fase da metamorfose, para então se transformarem em borboletas.
É um ciclo bonito de acompanhar. O que não é bom é ter sua rúcula devastada, então...
A primeira e melhor opção de combate é a catação manual. Não custa nada, não intoxica você nem a planta e só exige alguns minutos de trabalho. Proteja-se com uma luva de plástico, já que algumas lagartas queimam, e tome coragem para pegá-las, uma a uma. No começo pode parecer um pouco estranho - elas são meio moles e se mexem na sua mão - mas respire fundo e continue.
Não sou das pessoas que cata lagartas com muita naturalidade, confesso, mas também não tenho coragem de matá-las, então recolho todas dentro de um saco ou copinho plástico e solto longe de onde as encontrei. Sei que isso pode não significar sobrevivência, uma vez que elas podem não encontrar o que comer, mas se virarem comida de passarinho, ao menos serviram para alimentar alguém.
Voltando à questão do combate, existe um plano B aceito dentro dos princípios do cultivo orgânico de alimentos que se chama Bacillus thuringiensis. Trata-se de uma bactéria que se aplica nas folhas e, quando ingerida pelas lagartas, produz uma proteína de efeito inseticida. Não é tóxico para humanos nem animais domésticos e pode ser encontrado nas lojas de jardinagem em forma de pó, que deve ser diluído em água e aplicado com borrifador na planta infestada. Vem num envelopinho pequeno e barato. Já experimentei e resolve mesmo, mas às vezes é mais rápido e prático catar as lagartas do que sair para comprar o bacilo, aplicar na planta e esperar as lagartas morrerem. Mas em caso de infestações graves, de 100, 200 lagartas numa planta das grandes, é bastante prático.
Borboletas colocam seus ovos onde suas filhas lagartas possam se alimentar em abundância. E a escolha da planta não é ao acaso. Cada espécie de lagarta se alimenta de um tipo de planta específico. Normalmente é fácil achar um ninho desses no verso das folhas. Os ovos costumam ser de cor clara e ficam meticulosamente organizados em linhas, num capricho só. E são "autosuficientes" - se desenvolvem sozinhos, sem necessidade de ninguém para chocá-los. Depois de alguns dias nascem pequenas lagartinhas que logo começam a se alimentar das folhas onde nasceram, e aí começa o arraso. Depois de dar cabo de tudo (ou quase tudo!) elas param de comer e saem em busca de um lugar onde poderão passar em paz pela fase da metamorfose, para então se transformarem em borboletas.
É um ciclo bonito de acompanhar. O que não é bom é ter sua rúcula devastada, então...
A primeira e melhor opção de combate é a catação manual. Não custa nada, não intoxica você nem a planta e só exige alguns minutos de trabalho. Proteja-se com uma luva de plástico, já que algumas lagartas queimam, e tome coragem para pegá-las, uma a uma. No começo pode parecer um pouco estranho - elas são meio moles e se mexem na sua mão - mas respire fundo e continue.
Não sou das pessoas que cata lagartas com muita naturalidade, confesso, mas também não tenho coragem de matá-las, então recolho todas dentro de um saco ou copinho plástico e solto longe de onde as encontrei. Sei que isso pode não significar sobrevivência, uma vez que elas podem não encontrar o que comer, mas se virarem comida de passarinho, ao menos serviram para alimentar alguém.
Voltando à questão do combate, existe um plano B aceito dentro dos princípios do cultivo orgânico de alimentos que se chama Bacillus thuringiensis. Trata-se de uma bactéria que se aplica nas folhas e, quando ingerida pelas lagartas, produz uma proteína de efeito inseticida. Não é tóxico para humanos nem animais domésticos e pode ser encontrado nas lojas de jardinagem em forma de pó, que deve ser diluído em água e aplicado com borrifador na planta infestada. Vem num envelopinho pequeno e barato. Já experimentei e resolve mesmo, mas às vezes é mais rápido e prático catar as lagartas do que sair para comprar o bacilo, aplicar na planta e esperar as lagartas morrerem. Mas em caso de infestações graves, de 100, 200 lagartas numa planta das grandes, é bastante prático.
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Fonte: De Verde Casa
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