terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O PRIMEIRO ECOLOGISTA





Ecologia é a ciência que estuda a relação entre os seres vivos e o ambiente em que vivem. O termo foi utilizado, pela primeira vez, no ano de 1869, pelo cientista alemão Ernst Haeckel.

Contudo, no estudo dos Evangelhos, encontramos o mais excelente ecologista.  Muito antes dos homens se preocuparem com a sua casa terrena, com as questões ecológicas, um Sábio Galileu demonstrou o viver saudável e a interação com o meio ambiente.

Ele nasceu num estábulo, apropriado para abrigar os animais. E um boi e um burro dividiram o espaço com Ele.

Seu primeiro berço foi improvisado numa manjedoura, utilizando-se, os pais, do feno reservado aos animais.

Seus primeiros visitantes foram homens que guardavam as ovelhas, no campo.

Iniciou Seu messianato, identificando-se, conforme as Escrituras, nas águas do rio Jordão.

Embora frequentasse as sinagogas e o templo, em Jerusalém, foi no altar da natureza que teceu as mais belas considerações a respeito do reino que veio implantar no coração dos homens.

Subiu a um monte e pronunciou o poema jamais igualado das bem-aventuranças.

No poço de Jacó, na Samaria, serviu-se do precioso líquido para tecer uma analogia e ofertar a água viva, que dessedenta para sempre.

Falando a respeito da fé, a comparou ao minúsculo grão de mostarda que, semeado, se transforma em frondosa árvore, onde se vêm abrigar as aves.

Lecionando a humildade, declamou versos a respeito dos lírios dos campos, que não tecem, nem fiam, mas que se vestem com maior pompa do que o grande rei Salomão.

Ensinando a confiança na Providência Divina, referiu-se às aves do céu, que não semeiam, nem colhem e, no entanto, o Pai lhes provê o alimento diário.

Em meio à tempestade, que atemorizava os companheiros, Ele se ergueu e falou aos ventos, ordenando aos Espíritos que atuam na natureza, para que cessassem a sua ação.

Comparou-se a uma videira, adjetivando Seus discípulos como os ramos, Ele próprio distribuindo a seiva que os há de alimentar.

Denominou-se o ramo verde, o que viceja, dá flores, frutifica. Demonstrando o conhecimento intrínseco do ofício, ofereceu-se como o Bom Pastor, aquele que, ao contrário do mercenário que foge ante o perigo, dá a Sua vida pela das Suas ovelhas.

E contou a história da ovelha perdida, das noventa e nove em segurança no redil, da alegria do Pastor ao encontrar a Sua ovelha, carregando-a aos ombros.

Vivendo no ambiente da carpintaria, enquanto crescia, agonizou e entregou Seu Espírito ao Senhor da Vida pregado a um madeiro.

*  *   *

Jesus ecologista. Jesus, amante da natureza. Ressurgindo na manhã do domingo, Ele aguardou no jardim e se deu a conhecer a Maria Madalena.

E, em plena natureza, em meio à assembleia de cinco centenas de discípulos, alçou-se e desapareceu dos olhos humanos, adentrando o reino do Pai, deixando-nos a lição de amor ao semelhante e à natureza.

Natureza que Ele ensinou a apreciar em seus detalhes, a prestar atenção a coisas que parecem insignificantes mas que integram o meio ambiente em que nos movimentamos, em que vivemos.

Jesus, Modelo e Guia. Ecologista de primeira grandeza.



Redação do Momento Espírita.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Abram os Parques


 Experiência única: pôr do sol no Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia.

 

 Parques nacionais são uma atração turística no mundo todo, menos no Brasil.

 
Nos Estados Unidos, parques nacionais são um mega empreendimento. De acordo com Jonathan Jarvis, diretor do National Park Service, em 2012 mais de 282 milhões de pessoas visitaram os 401 sítios que o órgão federal administra (entre eles, 59 parques como os nossos) – isso em ano de furacão Sandy, que levou vários parques a fechar.

Com as visitas foram gerados US$ 30 bilhões em atividade econômica e garantiu-se emprego a 252 mil pes soas. Ainda em 2012, quase 9,7 milhões de turistas foram ao Great Smoky Mountains, na Carolina do Norte, o recordista de visitação entre os parques nacionais americanos, e 4,4 milhões passaram pelo vice-líder Grand Canyon. Jarvis comanda 22 mil funcionários e um orçamento que, no ano passado, atingiu US$ 2,9 bilhões (R$ 6,2 bilhões).

Já os 68 parques brasileiros – dos quais 26 estão abertos à visitação – vivem situação bem diversa. Em 2012, eles receberam 5,6 milhões de pessoas, quase 58% do total do Great Smoky Mountains. O mais concorrido, o Parque Nacional da Tijuca, recebeu 2,5 milhões de pessoas no ano passado, porque está entranhado na cidade do Rio de Janeiro. Qualquer um que visite, de automóvel, a Vista Chinesa, o Corcovado ou a Estrada das Canoas já está dentro do parque.

A arrecadação com ingressos dessas unidades não atingiu R$ 27 milhões em 2012. Desse total, R$ 17 milhões, 62%, vieram do Parque Nacional do Iguaçu, muito visitado por causa das Cataratas do Iguaçu. A atividade econômica gerada pelos parques brasileiros nas suas regiões vizinhas ficou em torno de módicos R$ 500 milhões, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). “Nossos parques recebem menos de 2% do número de visitantes dos parques norte-americanos e devem gerar uns 2% do movimento econômico de lá”, analisa Márcio Santilli, coordenador do Instituto Socioambiental (ISA).

É natural que o Brasil fique atrás dos EUA no setor. Afinal, é um país emergente sendo comparado com a maior economia do planeta. Mas a diferença é gritante, sobretudo porque, como em outros setores, continuamos deitados em berço esplêndido, com muitas riquezas a mostrar e pouco traquejo e vontade política para fazê-lo.

De acordo com um relatório produzido pelo Fórum Econômico Mundial sobre competitividade turística, o Brasil é o 51º entre 140 países e está nas piores posições quanto a transportes, preços, burocracia, taxas e impostos. Entretanto, ocupa o 1º lugar como destino interessante quanto aos recursos naturais, o 6º quanto a locais reconhecidos como patrimônio natural da humanidade e o 16º quanto ao patrimônio cultural.

Matéria-prima ecológica não falta, portanto. Falta é desenvolvê-la, como outros países já fizeram. “Os cinco principais parques da África do Sul recebem mais de 4,3 milhões de visitantes por ano”, lembra Santilli.
É preciso reconhecer que, mesmo quando fechados à visitação, os parques são importantes prestadores de serviços à sociedade. Por meio deles, é possível preservar nascentes e mananciais de água, solos, ecossistemas, a biodiversidade, a produção de chuva e o equilíbrio do clima, como nos parques remotos da Amazônia.

Mas manter o status quo atual – com 62% dos parques fechados – é, em princípio, estranho. Na prática, avalia o empresário Roberto Klabin, ex-presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, a proibição deixa os parques fechados reclusos ao imaginário, excluídos da vivência dos brasileiros. “Os parques não são da população. São dos técnicos, das pessoas que cuidam do meio ambiente”, afirma o empresário.

 
Negócio promissor

O relatório do Pnuma, Contribuição das Unidades de Conservação para a Economia Nacional, de 2011, mostra que investir nos parques seria um ótimo negócio. Segundo o estudo, ao se considerar o fluxo de turistas (brasileiros e estrangeiros) estimado para o país até 2016, ano da Olimpíada no Rio de Janeiro, o aumento do interesse na procura por ambientes naturais e a média de investimentos nos parques nacionais nos últimos tempos, seria possível chegar àquele ano com 13,7 milhões de visitantes nessas unidades de conservação, que gerariam R$ 1,6 bilhão em receitas.

“O governo precisa perceber que o Brasil é uma potência ambiental. Ele só lembra que somos uma potência agrícola”, diz Klabin. A ficha tem demorado a cair. No Brasil, os parques nacionais e as outras 244 unidades de conservação federais estão subordinados ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). O  orçamento do ministério nunca foi grande coisa e é um alvo prioritário do governo federal quando quer economizar. O site Contas Abertas revelou que no ano passado, por exemplo, dos R$ 4,1 bilhões previstos, R$ 1,1 bilhão (27%) foi bloqueado (“contingenciado”) para compor o superávit fiscal.

O MMA fica com apenas 0,15% do Orçamento Geral da União e 0,07% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Tem sido assim quase sempre, subfinanciado, o que comprova que o meio ambiente não é prioritário diante das muitas carências do país.

Para sustentar os 5.600 funcionários do ICMBio (dos quais 1.900 efetivos) e cumprir suas atribuições nas unidades de conservação, o instituto dispõe de um orçamento de cerca de R$ 503 milhões por ano, somado a valores variáveis de compensações ambientais, fundos governamentais, acordos de cooperação internacional, doações de empresas privadas e multas ambientais que raramente são pagas, devido aos constantes recursos dos infratores e à lerdeza da Justiça.

É, previsivelmente, pouco. Muito pouco. O órgão tenta, segundo seus gestores, “seguir a diretriz da área econômica, de fazer mais com menos”. Mas, nesse contexto, nem se estranha quando os técnicos do ICMBio dizem que é impossível estimar qual seria o valor ideal de recursos a serem aplicados nos parques. Ninguém pensou nisso até agora.

O caso eventual de um parque superavitário também cai no mesmo impasse. Segundo o gestor do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Luiz Pegoraro, apenas R$ 3 milhões dos R$ 17 milhões arrecadados em 2012 ficaram para as despesas de custeio da unidade federal paranaense (itens como pessoal, vigilância e serviços). O restante seguiu para Brasília, como orienta o sistema orçamentário federal. A rotina geral é depender de Brasília para praticamente tudo.

Outro problema que aflige os parques brasileiros é a tremenda confusão fundiária. Dos mais de 26 milhões de hectares das áreas somadas, 17% coincidem com terras indígenas ou quilombolas e parques estaduais, afora propriedades privadas.

Como os parques, em princípio, são da União, alguma ordenação jurídica diferenciada seria necessária para lidar com essa bagunça. O belo Parque Nacional do Itatiaia, por exemplo, privilegiadamente situado entre São Paulo e Rio de Janeiro, vive um arrastado litígio com proprietários de imóveis em terras incorporadas em 1982.

Na Bahia, o Parque Nacional de Boa Nova, criado em 2010, está todo assentado em terras particulares. “Não temos noção de quando vamos iniciar as desapropriações, pois não há orçamento previsto para isso”, diz o gestor da unidade, Osmar Borges – seu único funcionário.


Precariedade

O resultado das verbas minguadas e do emperramento burocrático são parques com poucos funcionários, estado lamentável e escassas melhorias. Certamente o solitário funcionário do Boa Nova e os quatro isoladíssimos funcionários do Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque (o maior parque do país em área), no Pará e no Amapá, não bastam, por mais comprometidos que sejam, para dar conta do trabalho que um parque demanda.

Mesmo coordenando cerca de 800 pessoas no Parque do Igauçu – uma enormidade em relação aos demais –, Pegoraro reconhece que a sua equipe é pequena para cumprir todas as ações listadas no Plano de Manejo da reserva (as ações necessárias para a gestão sustentável dos recursos naturais no interior e no entorno do parque).

Pegoraro tem de lidar, por exemplo, com frequentes caçadores clandestinos e colhedores de palmito, atender aos pleitos dos 14 municípios com terras no parque e avaliar os pedidos de parcerias – sem contar a constante pressão local pela reabertura da antiga Estrada do Colono, que atravessa o parque de lado a lado. Borges se multiplica para tocar um parque “ainda na fase embrionária de implantação”. Christoph Jaster, gestor do Montanhas do Tumucumaque, não reclama de verbas, mas tem problemas sobretudo com “a aceitação, por parte do público, de uma unidade de conservação que ocupa 27% da área do Amapá, e com grupos que têm interesses na exploração mineral da área”. É muita terra, realmente.

A ideia de abrir as unidades à visitação pode trazer vários benefícios, desde aproximar os brasileiros de seu patrimônio natural até obter os tão necessários recursos financeiros para geri-los melhor. Para a direção do ICMBio, apenas dois parques (Pico da Neblina e Araguaia) estão oficialmente fechados, por conta de aspectos jurídicos ligados à sobreposição com reservas indígenas.

“O que estamos fazendo”, informa o órgão, “é, em primeiro lugar, atender os parques que apresentam maior pressão de visitação, dando-lhes os instrumentos de ordenamento que garantem a integridade dos recursos da unidade e a qualidade da experiência do visitante. A meta do ICMBio é facilitar o processo ou atender a todas as unidades nos seus processos de ordenamento da visitação num médio prazo”.

Mas é preciso cautela para não criar novos problemas com uma abertura apressada, alerta Mariana Napolitano e Ferreira, analista de Conservação do Programa Amazônia do WWF-Brasil. “Os parques devem estar preparados para receber os visitantes. Eles precisam de cuidados fundamentais, como plano de manejo atualizado e recursos como pessoal e infraestrutura (estradas, sinalização, banheiros, segurança, etc.) para oferecer uma boa visitação e minimizar impactos. Isso envolve também uma visão regional, dos Estados e dos municípios, que facilite a visitação quanto ao acesso ao local, por exemplo.”

Para estudiosos da questão, porém, as razões para a demora da abertura dos parques não são mais aceitáveis. “Nenhuma inconsistência do poder público pode evitar o acesso das pessoas”, diz Márcio Santilli. “Se ele coloca certos critérios e não tem estrutura para isso, deveria buscar recursos para atendê-los.”

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Fonte: Revista Planeta, por Eduardo Araia

Superondas de vento

Superondas de vento  
A turbina encapsulada da FloDesign, na baía de Boston, em Massachusetts, 
a primeira da companhia.


Uma nova turbina pode revolucionar o futuro da energia eólica.

Aproveitar a força dos ventos para gerar energia limpa a preços competitivos é uma tendência que se espalha pelo mundo, mas a operação tem seus senões. As turbinas que obtêm os melhores resultados são enormes, dão um trabalhão para serem projetadas, fabricadas, transportadas e instaladas, são barulhentas e o gigantismo causa problemas para as aves. Além disso, há o impacto visual, que torna os parques eólicos indesejáveis em áreas urbanas. Não à toa, os aerogeradores têm sido instalados em áreas desabitadas ou no mar, a certa distância da costa. A incompatibilidade entre cidades e cataventos eólicos, porém, pode estar no fi m, se um novo conceito de turbinas do mercado americano se mostrar bem-sucedido. A novidade vem da empresa FloDesign, de  Massachusetts, cuja divisão de turbinas eólicas (FloDesign Wind Turbine Corp) deu forma à proposta tecnológica de dois veteranos engenheiros aeroespaciais, Walter Presz e Michael Werle. Em 2004, Presz e Werle refletiam sobre novas tecnologias de propulsão a jato quando tiveram um insight: e se, em vez de
despejarem energia para propulsionar motores, jogassem a energia para fora, convertendo o motor em uma turbina eólica?
Veio daí a ideia de envolver cada turbina em uma cápsula especial circular, construída em fibra de vidro, que os dois chamam de “misturador ejetor”, que responde pela potência diferenciada obtida pelos aparelhos da FloDesign. O misturador possui uma hélice que suga o ar para dentro e, por meio de sulcos e ângulos projetados na câmara, ajuda a criar um vórtice em seu interior. “É uma bomba de sugar ar sem partes móveis”, explica Presz. A energia extraída é transferida para um gerador, enquanto o ar é expelido pelo ejetor. O resultado, garantem, é um desempenho muito melhor. “Nossa máquina gera o dobro da energia das turbinas convencionais. Um vento de 3 km/h funciona como um de 6 km/h; um de 15 km/h parecerá um de 30 km/h”, afirma Presz.
A FloDesign Wind Turbine despontou no mercado em 2008, ano em que Presz e Werle construíram um pequeno modelo em escala e o testaram num túnel de vento do Massachusetts Institute of Technology (MIT). O sucesso nos testes rendeu prêmios em competições de geração de energia limpa e atraiu o interesse de investidores como o banco Goldman Sachs e a Kleiner Perkins Caufi eld & Byers (KPCB). Essa última, uma empresa californiana de capital de risco fundada em 1972, especializada em investir em companhias iniciantes, é um elemento chave dos últimos cinco anos de vida da FloDesign – um intervalo no
qual a maioria dos empreendimentos de tecnologia verde costuma naufragar. Em 2008, ela lançou um fundo de investimentos de US$ 500 milhões, específico para 40 empresas verdes iniciantes, entre as quais estava a FloDesign.

Descrição

Com o aporte e mais um subsídio de US$ 8,3 milhões da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada – Energia, do Departamento de Energia dos EUA, a empresa sobreviveu desenvolvendo pesquisa sem divulgar dados sobre seus testes e sua capacidade de gerar energia. A agência governamental justificou a discrição afirmando que a divulgação pública de dados da FloDesign atrairia a atenção de competidores estrangeiros o que atrapalharia as potenciais perspectivas de negócios de um empreendimento no qual havia dinheiro do contribuinte americano. Em vez de holofotes, a FloDesign dedicou- se ao aprimoramento do projeto para lançar um produto economicamente viável, certificando-se de que só venderia a máquina quando todas as questões a respeito de seu funcionamento – em especial sua capacidade de duplicar a geração de energia em relação a uma turbina convencional do mesmo porte – estivessem resolvidas. Várias etapas tiveram de ser vencidas nesse processo, a começar pela construção de um sofisticado túnel de vento próprio para testar as turbinas. A aerodinâmica do complexo também exigiu trabalho duro, já que a disposição dos sulcos e dos ângulos projetados para a câmara do misturador da turbina teve de ser verifi cada com rigor e várias vezes corrigida. Durante o furacão Irene, em 2011, uma turbina de teste instalada no porto de Boston revelou a vulnerabilidade do dispositivo das cápsulas a eventos climáticos extremos, o que exigiu a inclusão de abas que as fechassem em caso de tempestade. E muito planejamento foi necessário para a viabilização industrial do processo, desde a fabricação das peças até a montagem de uma cadeia global de fornecimento.
A FloDesign nunca pensou em desafiar as grandes empresas do setor, como a dinamarquesa Vestas (maior fabricante mundial de turbinas) e a americana General Electric. Seguindo a tendência mundial, essas gigantes têm investido em turbinas cada vez maiores. A V164 da Vestas, por exemplo, que produz 8 megawatts de energia, possui 208 metros de altura entre a base e o topo do rotor e suas hélices têm 80 metros de raio. Tais máquinas reduzem muito o custo da energia produzida, mas seu porte já limita a instalação a locais isolados. Pôr na rede a energia gerada nessas condições exige um pesado investimento.
De qualquer modo, o modelo convencional de turbinas continua vitorioso. Ele já responde pela maioria absoluta dos 225 mil aerogeradores em atividade, dos 280 mil megawatts de capacidade instalada e dos 670 mil empregos oferecidos pela indústria eólica no mundo em 2012. Graças a ele, a energia do vento produziu 2,5% da eletricidade consumida no planeta no ano passado.

Presença nas cidades

Para conquistar espaço no mercado, a FloDesign quer usar as características de seu produto de modo a aproximá-lo das cidades e indústrias. Sua estratégia envolve elaborar modelos menores e potentes, com altura pouco superior a 47 metros – próxima à dos postes de iluminação do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro – e capacidade nominal para gerar 100 quilowatts (suficientes para abastecer um grande edifício ou 30 casas). Desse jeito, acredita, as máquinas podem se misturar à paisagem urbana. A potência de 100 quilowatts por aparelho traz uma vantagem importante para o mercado dos EUA, permitindo que a Flo-Design receba do governo federal, até 2016, incentivo fiscal concedido a pequenas turbinas.
Além disso, as dimensões do produto o qualificam para substituir dezenas de milhares de turbinas do país próximas do fim de sua vida útil, oferecendo mais eficiência, sem criar os problemas técnicos e ambientais que as turbinas gigantes criam. Só na Califórnia há 25 mil unidades para substituir. Este ano, a FloDesign ganhou seu primeiro contrato importante: vai substituir 1.000 máquinas californianas velhas pelos seus novos geradores encapsulados.
Enquanto a turbina faz sua estreia no mercado, muitos especialistas veem com ceticismo suas anunciadas qualidades. Para o físico brasileiro José Goldemberg, a eficiência maior “viola as leis da física”. Ele também não acredita num sistema isolado de geração, como o que a FloDesign sugere indiretamente ao propor suas turbinas para o abastecimento de prédios ou indústrias. “Não vejo vantagem em máquinas isoladas. Elas têm de estar ligadas à rede. Quando venta, usa-se a turbina; quando não venta, usa-se, por exemplo, a energia de uma hidrelétrica”, explica.
A entrada na fase de comercialização significa alívio para os investidores da KPCB, que em maio passou por uma reorganização na qual a divisão de tecnologia verde perdeu importância.
Lars Andersen, presidente da empresa, reconhece que a comercialização de um produto revolucionário é inicialmente difícil. “Todo mundo quer ser o cliente 4 ou 5, ninguém quer ser o 1 ou 2”, afirma, mas já vê seus aparelhos espalhados pelos EUA e conquistando espaço no Japão e na Europa. “Temos grande otimismo e esperança nessas turbinas”, reforça Mark Johnson, diretor da Arpa-E.
Os próximos meses darão uma ideia mais clara sobre o futuro da FloDesign. Ou ela decola e vira uma das grandes em tecnologia verde ou fracassa como muitas empresas do setor.


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Fonte: Revista Planeta 


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)

 

 

7 principais conclusões do quinto relatório do 

Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas - IPCC 



1. É praticamente certo que o planeta se aqueceu desde meados do século 20.
Cada uma das últimas três décadas tem sido mais quente do que as décadas precedentes, desde 1850. A taxa de aumento do nível do mar tem sido maior do que qualquer taxa média dos últimos 2.000 anos. Quase todas as geleiras estão diminuindo e o gelo do mar Ártico e da cobertura de neve no Hemisfério Norte diminuíram.


2. Cientistas estão mais confiantes do que nunca de que os seres humanos são responsáveis pelo fenômeno.
Os cientistas estão agora com mais de 95% de certeza de que os seres humanos são a principal causa das mudanças climáticas, principalmente por meio da queima de combustíveis fósseis.


3. A continuidade do aumento do aquecimento é iminente e os registros de variações de curto prazo não refletem as tendências climáticas de longo prazo.
A variabilidade natural do sistema climático, devido ao efeito El Niño, erupções vulcânicas e outras influências, faz com que seja impossível determinar a tendência de aquecimento global do planeta por meio de medidas de curto prazo. No longo prazo, inevitavelmente, as emissões continuadas de gases de efeito estufa causarão o aumento das temperaturas.


4. O aquecimento da superfície pode significar um aumento provável de mais de 2°C até 2100, com relação aos anos anteriores a 1900.
O aquecimento será distribuído de forma desigual na superfície da Terra. Estes aumentos de temperatura podem significar ondas de calor extremo, secas e inundações devido às fortes chuvas.


5. O ritmo de derretimento do gelo terrestre está se acelerando no Ártico e na Antártida e o nível do mar poderia subir por mais de 1 metro até 2100.
Isso poderia afetar grandes cidades, de Nova York a Londres e Xangai.


6. Estimativas da temperatura e elevação do nível do mar do IPCC são conservadoras.
Centenas de cientistas e representantes de cerca de 200 países devem concordar com a redação contida nos relatórios do IPCC e, portanto, acabam sendo conservadores em suas estimativas.


7. Espera-se aumento de eventos extremos climáticos.
Os cientistas estão praticamente certos de que haverá mais dias quentes e menos dias frios, e que as estações sejam menos “marcadas” ao redor do mundo. É muito provável, também, que as ondas de calor serão mais frequentes e com maior prazo de duração. Países de latitudes médias e regiões tropicais úmidas serão mais propensos a eventos extremos de chuva, que serão mais intensos e mais frequentes em 2100.


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Fonte: EXAME.com - Pegada Sustentável


As duas versões do espantalho

Em setembro, a Chipotle, uma corporação de fast food que se posiciona como uma rede de restaurantes de comida fresca e natural, lançou um vídeo que virou viral e foi visto mais de sete milhões de vezes.  

Nele, o Espantalho, principal personagem, se impressiona com as práticas de produção de carne, olhando como, por exemplo, um robô injeta algo verde num frango o que o faz expandir como um balão. Há várias mensagens e apelos embutidos nesse vídeo (há também um jogo) e, em geral, ele foi muito bem aceito e considerado inovador. Porém surgiram várias críticas de que as mensagens que se relacionam as práticas da Chipotle dificilmente podem passar por uma auditoria, caso haja uma. 

Logo após lançamento, a Funny or Die, site de videos engraçados, lançou a tal da versão honesta do Espantalho, substituindo apenas o texto da música que acompanha o vídeo. Assim, o mundo de “pura imaginação” virou um de “pura manipulação”, e a história do Espantalho virou uma “produção supercara” que serve “apenas para propaganda”.
 
Acho que é um belo exemplo de como tem que se pensar bem e de forma integrada antes de montar uma mensagem que trata dos assuntos relacionados à sustentabilidade, para não ser acusado em greenwashing. Abaixo estão as duas versões do Espantalho – a original e a “honesta”.




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Fonte: Você S/A, por Natalia Pasishnyk, em 30/10/2013

sábado, 26 de outubro de 2013

Terra 2100



Programa levado ao ar pela rede americana ABC, em 2 de junho de 2009.
 
Apresentado pelo jornalista Bob Woodruff, o documentário explora a pior perspectiva futura se o homem não agir contra os problemas atuais que ameaçam a civilização, como a mudança climática, o crescimento populacional e o mau uso dos recursos energéticos.
Os fatos se desenvolvem paralelamente à vida da personagem fictícia, “Lucy” (contada através do uso de imagens e animações), enquanto ela relata como eles afetaram a sua vida.

O programa inclui previsões da Terra nos anos de 2015, 2030, 2050, 2085 e 2100, feitas por cientistas, historiadores, antropólogos e economistas.

Segundo o produtor Michael Bicks, “o programa foi criado para mostrar a pior perspectiva para a civilização humana. Porém, não afirmamos que esses fatos irão se concretizar — mas, se falharmos em resolver problemas como a mudança climática, o esgotamento dos recursos e a super-população, é provável que se concretizem”.

Acessem no link abaixo  

http://blip.tv/espiriton/terra-2100-5066759


Ótimo filme para todos.

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Fonte: CACEF - Casa de Caridade, Esperança e Fé.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Planeta Terra, nossa casa...





Um dos arquétipos mais palpitantes da psique humana é a Casa. Não significa apenas o prédio de tijolos onde habitamos com nossa família, mas ela expressa a nossa necessidade de aconchego, de proteção, de ternura, que sentimos no âmago do ser. A Casa simboliza o amor que nos liga profundamente aos familiares e aos amigos queridos aos quais nos vinculamos pelos laços sagrados do coração.

Representa, também, segurança, conforto, tranquilidade e é também um refúgio doce e terno que nos protege das intempéries, dos perigos, da solidão. É o ninho acolhedor, pleno de calor, no qual nos unimos às pessoas que amamos. A Casa nos fornece orientação, equilíbrio e harmonia. Sabemos que no final do dia um abrigo aconchegante nos abrirá seus braços e poderemos adormecer em paz.

O planeta Terra é a nossa Casa. Ele nos hospeda com amor e nos oferece o seu regaço de mãe. Como avezinha implume, chegamos um dia com frio, amedrontados, frágeis e este Lar nos acolheu, oferecendo-nos proteção, alimento e as experiências necessárias ao nosso crescimento físico, mental e espiritual.


Freqüentamos as diversas salas de estudo deste Planeta-Escola, participamos de suas aulas, passando por provas, por desafios, que facultaram o nosso amadurecimento psicológico, auxiliando-nos a passar de um nível de consciência para outro mais alto, galgando, assim, paulatinamente, os degraus da grande escada evolutiva. Desta forma, um dia chegaremos jubilosos à angelitude que é o destino fulgurante que nos aguarda. Somos filhos da luz e devemos nos recordar dessa meta grandiosa, durante a romagem terrena.

A querida mentora Joanna de Ângelis em seu magnífico livro “Após a Tempestade”, através da mediunidade abençoada de Divaldo Franco, leciona, com propriedade, que ecólogos de todo o mundo preocupam-se com a poluição devastadora que resulta dos detritos que são jogados nos oceanos, nos rios, nos lagos, nos terrenos baldios, bem como, também, os ingredientes químicos das indústrias, como óleos e resíduos venenosos que são atirados displicentemente, sem a mínima consideração com a destruição de nossa própria Casa.

Os técnicos no assunto escrevem matérias profundas sobre a poluição atmosférica, acerca das substâncias venenosas que são expelidas pelas fábricas, pelos motores de explosão e sobre os inseticidas utilizados pela lavoura, convidando-nos a uma séria tomada de consciência. Há a necessidade de uma profunda educação ambiental para que as crianças, os jovens, como novos habitantes do planeta possam se conscientizar de que é necessário preservar a casa que recebemos de Deus para ser nossa morada, nossa escola, nosso canal de ascensão para o Alto.

Desenvolvendo em nós o espírito de fraternidade, de solidariedade, de gratidão, de humildade e, sobretudo, de amor ao Planeta que nos hospeda, inauguraremos de fato uma nova era de paz e de felicidade para todos. Joanna de Ângelis adverte-nos acerca do grave perigo da poluição mental, que envenena a alma, com grande repercussão, também, na contaminação da natureza.

São, como nos orienta a Mentora, os choques das vibrações negativas, das mentes em desalinho, procedentes das rudes batalhas do desamor, das ambições, do ódio, do abuso do poder, da busca das glórias efêmeras, das competições malsãs, estiolando as almas pela falta de compreensão, de entendimento, de fraternidade. A poluição moral é a mais cruel e tenebrosa porta de acesso para a poluição ambiental.

A mãe Terra nos hospeda, oferecendo-nos o seu seio amoroso. A Terra é a nossa casa comum, apresentando problemas, riscos, conflitos, desajustes, que nos cabe solucionar, utilizando as ferramentas do amor, da tolerância, do respeito, da compreensão, da gratidão pela vida que estua nos painéis vivos da Natureza.

É maravilhoso pensar que temos a mesma origem como filhos e herdeiros de Deus, membros da família universal, esta empolgante comunidade humana, sendo irmãos e irmãs uns dos outros e que finalmente um dia, amadurecidos pelo amor genuíno, nos daremos as mãos, entoando o cântico da sublime fraternidade.

Jesus, o Sublime Ecólogo, amou a Natureza, falando com ternura do grão de mostarda, dos lírios do campo, dos pássaros, das ovelhas, dos peixes, do trigo que produz o pão, da água viva que dessedenta para sempre. Abençoou a vida em todos os seus estágios, cantando a sinfonia de amor do Seu Evangelho nas belas praias da Galileia, nos montes verdejantes, envolvidos pelo sol ardente e orando ao Pai na calma da noite, aspirando a brisa perfumada, contemplando as estrelas luminíferas e a suavidade dos raios do luar.

E com o seu estilo fascinante a Benfeitora querida esclarece-nos que a Terra sairá do caos que a absorve e voltarão o ar puro, a água cristalina, a relva repousante, o trinar dos pássaros, o fulgor do sol e o faiscar das estrelas em nome do Pai Criador e de Jesus, o Salvador Perene de todos nós.

Atendamos, pois, ao convite maternal e o sintonizemos com as energias sublimes e revigorantes da vida em a Natureza, utilizando a linguagem do amor fraternal, esparzindo, desta forma, o Reino de Deus onde quer que estejamos.

Compilado da Revista Presença Espírita
Texto de Maria Anita Rosas batista
 
Fonte: Harmonia Espiritual

domingo, 20 de outubro de 2013

13 fenômenos naturais espetaculares pouco conhecidos

Fonte da imagem: Saint Seiya New World

As clássicas maravilhas da natureza são enormes, famosas e difíceis de não perceber – cânions vastos, montanhas gigantescas, cataratas descomunais e coisas do tipo. No entanto, muitos dos fenômenos naturais mais fantásticos são, ao mesmo tempo, alguns dos menos perceptíveis, seja por suas condições raras de surgimento ou por sua localização remota.

Indo desde pedras que se movem sozinhas sem explicação plausível até tornados de puro fogo e fumaça que são mais destrutivos do que os incêndios que os originaram, listamos a seguir algumas das maravilhas mais belas, inspiradoras e, por que não, aterrorizantes da natureza.


 Fonte da imagem: Reprodução/WebEcoist


 1 - Rochas Deslizantes

As misteriosas pedras ambulantes do deserto de lama batida do Vale da Morte, na Califórnia, são motivo de controvérsia científica há décadas. Elas são rochas de tamanhos e formatos variados, algumas pesando centenas de quilos, que chegam a se mover por quilômetros e mais quilômetros sem algum motivo aparente, deixando um rastro atrás de si.

Alguns cientistas chegaram a propor que uma combinação de ventos fortes e gelo na superfície pudesse ser responsável pelo fenômeno, mas isso não explica os casos de pedras que começam lado a lado e se movem em velocidades e direções distintas. Além disso, as contas dos físicos também não batem, já que seriam necessários ventos de centenas de quilômetros por hora para mover algumas das rochas.

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 Fonte da imagem: Reprodução/WebEcoist

2 - Basalto Colunar

Quando um fluxo de lava espesso se resfria, ele acaba se contraindo verticalmente, mas rachando em sentido perpendicular à direção em que fluía. Esse fenômeno acontece com um grau de regularidade geométrica tão grande que, na maioria dos casos, ele forma uma surpreendente grade de projeções hexagonais que parecem até ter sido feitas por seres humanos.

Um dos exemplos mais famosos desse fenômeno é a Calçada dos Gigantes, na costa da Irlanda (que você pode ver nas fotos abaixo). Porém, a maior e mais reconhecida ocorrência talvez seja a Torre do Diabo, nos estado norte-americano do Wyoming. O basalto também toma formas distintas e igualmente fascinantes quando as erupções são expostas a correntes de ar ou à água.

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Fonte da imagem: Reprodução/WebEcoist
 
3 - Buracos Azuis 

Essas manchas escuras são quedas gigantescas e abruptas na elevação subaquática que são perfeitamente visíveis da superfície quando olhamos de cima e comparamos sua tonalidade com a dos arredores. Essas cavernas podem ter centenas de pés de profundidade e algumas contêm fósseis que foram encontrados nas suas profundezas, completamente preservados.
Com o equipamento apropriado, mergulhadores são capazes de explorar esses ambientes profundos, mas a baixa taxa de oxigênio devido à má circulação da água faz com que haja pouquíssima vida nesses lugares, deixando-os assombrosamente vazios.

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 Fonte da imagem: Reprodução/WebEcoist

4 - Marés Vermelhas

As marés vermelhas nada mais são do que influxos súbitos de enormes quantidades de algas coloridas de célula única, que juntas acabam deixando áreas inteiras de um oceano com uma coloração vermelho-sangue. Embora algumas delas sejam relativamente inofensivas, outras são portadoras de toxinas mortais que causam a morte de peixes, aves e mamíferos marinhos.

Em alguns casos, até mesmos seres humanos já sofreram os efeitos nocivos das marés vermelhas, mas não há nenhum caso conhecido de pessoas que tenham morrido por conta do fenômeno. Embora possam ser altamente nocivos em grandes conjuntos, os fitoplânctons que as constituem não são perigosos em pequenas quantidades.

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Fonte da imagem: Reprodução/WebEcoist

5 - Círculos de Gelo

Enquanto muitos podem ver esses círculos aparentemente perfeitos de gelo como motivo para teorias de conspiração, cientistas acreditam que eles sejam formados quando pedaços flutuantes de gelo são rodados por correntes circulares de água (conhecidas como eddies), formadas por fluxos fortes de água que passam por objetos sólidos.

Como resultado dessa rotação, outros pequenos pedaços de gelo se acumulam simetricamente nas beiradas do bloco até que ele se transforme em um círculo quase perfeito. Já foram encontrados locais com círculos de gelo com mais de 152 metros de diâmetro e até mesmo grupos dessas formações, com tamanhos idênticos ou diferentes entre si.

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 Fonte da imagem: Reprodução/WebEcoist

6 - Nuvens mammatus 

Fazendo jus à sua aparência medonha, as nuvens mammatus costumam ser mensageiras de tempestades ou outros abalos atmosféricos que estejam a caminho. Compostas predominantemente por gelo, elas podem se estender por centenas de quilômetros em todas as direções, com formações individuais que aparentam ficar completamente paradas por entre 10 e 15 minutos.

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 Fonte da imagem: Reprodução/WebEcoist

 7 - Dolinas 

Conhecidas em inglês como sinkholes, as dolinas são um evento natural consideravelmente assustador. Com o passar do tempo, fluxos subterrâneos de água causam erosão no solo abaixo da superfície até que a terra acima ceda e desmorone para as profundezas, algumas vezes de forma bastante abrupta.

Muitas vezes, esse fenômeno acontece de forma natural, mas existem ocorrências causadas pela interferência humana, seja ao deslocar fluxos de água ou pela ação de tubulação rompida. Dolinas urbanas de grande profundidade já se formaram mundo afora, consumindo partes de quadras, calçadas e até mesmo prédios inteiros.

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Fonte da imagem: Reprodução/WebEcoist

8 - Penitentes

Nomeadas em menção a monges do estado norte-americano do Novo México que usavam capuzes extremamente pontudos, as penitentes são incríveis lâminas de gelo de formação natural que crescem do chão em direção ao sol. Mais comumente encontradas em altitudes elevadas, elas podem se tornar mais altas que os seres humanos e tomar campos extensos, que ficam repletos de pontas geladas.

Enquanto o gelo vai derretendo, pequenos desníveis iniciais são formados entre partes distintas dos blocos gelados. Com o passar do tempo, essas diferenças de altura modificam a ação do vento no degelo e criam sombras que diminuem o efeito do sol, criando as pontas acentuadas.

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 Fonte da imagem: Reprodução/WebEcoist


9 - Nuvens lenticulares 



Não, essas formações não são OVNIs - nem coberturas artificialmente criadas para camuflá-los. As nuvens lenticulares são fenômenos evitados por aviadores tradicionais, mas amados por pilotos de planadores. Elas são massas com uma forte corrente de ar ascendente que pode levar os aviõs sem motor a grandes alturas, normalmente formadas quando ventos rápidos são desviados para cima ao passarem or um grande objeto terrestre, como uma montanha.
 
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Fonte da imagem: Reprodução/WebEcoist
 
10 - Pilares de Luz  
 
Essas colunas luminosas de aparência quase sólida se projetam pelo céu quando a luz reflete em cristais de gelo por um ângulo preciso, seja vinda do sol (como vemos nas duas primeiras figuras abaixo) ou de fontes artificiais, como luminárias de ruas ou parques. Apesar de sua aparência maciça, o efeito dos pilares de luz é inteiramente criado pelo ponto de vista relativo dos observadores.

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Fonte da imagem: Reprodução/WebEcoist
 
11 - Lua laranja
 

Embora a maioria das pessoas já tenha presenciado esse fenômeno ao menos uma vez na vida, poucos sabem o que faz com que o satélite natural do nosso planeta ocasionalmente apareça com cores alaranjadas em regiões baixas do céu.

Quando a lua aparece mais próxima ao horizonte, os raios de luz solar que são refletidos nela são forçados a atravessar uma camada muito maior da nossa atmosfera até nos atingir, o que faz com que apenas as luzes de espectros entre o amarelo e o vermelho nos alcancem, o que inclui o laranja.

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 Fonte da imagem: Reprodução/WebEcoist

12 - Parélios 

Conhecidos em inglês como sundogs, esses pontos luminosos em volta do sol possuem um processo de formação parecido com o dos pilares de luz, baseado nos raios luminosos passando por cristais. O formato e a direção dos sólidos translúcidos podem causar uma forte alteração no impacto visual para os observadores, produzindo caudas maiores e mudando as cores que podem ser vistas.

A altura relativa no céu da nossa principal estrela faz com que os parélios apareçam mais próximos ou mais distantes do astro. Condições climáticas variáveis em outros planetas do Sistema Solar podem levar ao surgimento de auréolas com até quatro desses pontos a partir da perspectiva desses mundos. O fenômeno é discutido e avaliado desde tempos ancestrais, com registros escritos datando da época dos egípcios e gregos.

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 Fonte da imagem: Reprodução/WebEcoist

13 - Tornados de Fogo 

Eles aparecem no meio ou nos arredores de incêndios descontrolados quando ocorre uma convergência de condições favoráveis, e podem ser causados por outros eventos naturais, como terremotos e tempestades de raios.

Os tornados de fogo podem ser extremamente perigosos, muitas vezes avançando até grandes distâncias e causando destruição e morte em áreas que de outra forma não seriam tocadas pelas chamas. O fenômeno costuma ter cerca de 1,5 quilômetro de altura, gerar ventos de mais de 160 quilômetros por hora e dura 20 minutos ou mais.


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Fonte: WebEcoist
Extraído de megacurioso.com.br