sábado, 27 de dezembro de 2014

10 Verdades chocantes sobre a Terra

A Terra gira sobre seu eixo e orbita ao redor sol. O sol, por sua vez, gira em torno do centro da Via Láctea a uma velocidade de 800.000 quilômetros por hora. Como se isso já não fosse chocante o suficiente, o universo se manteve praticamente intacto desde a sua criação. O nosso planeta, em toda a sua complexidade, é apenas um pequeno pedaço de um quebra-cabeça muito maior e que ainda está loooonge de ser completado.

Mesmo no auge da nossa insignificância, ainda temos uma composição e lógica de funcionamento interno que são absolutamente extraordinários. 

1. A Terra é absurdamente pequena

 

 

Não é nenhum segredo que a Terra é menor do que o sol, mas o contraste chega a ser ultrajante. Cerca de 109 Terras seriam necessárias para cobrir a face do sol. No entanto, ao mesmo tempo que isso pode ser um número grande, não é nada em comparação com os cerca de 1,3 milhões de Terras que poderiam caber dentro do nosso sol como um todo. Isto apenas considerando o volume e não a forma.
 
O sol contém cerca de 333 mil vezes a massa da Terra e é responsável por 99,8% da massa do nosso sistema solar inteiro. Não é à toa que dizem que o sol é para todos. 

Mas ele não é a maior coisa que existe no universo. A supergigante vermelha Betelgeuse, por exemplo, é cerca de 500 vezes maior do que o nosso sol. Agora, compare isso com o tamanho da Terra e, de repente, parece que somos insignificantemente pequenos, não?[Listverse]


2. O Polo Norte e o Polo Sul mudaram de lugar

 



A “mudança” magnética dos polos Norte e Sul é um ciclo natural. Isso já aconteceu inúmeras vezes no passado, e vai continuar acontecendo no futuro. Rochas vulcânicas revelam que a última alteração ocorreu 780.000 anos atrás. Isso significa que a próxima mudança está perto de acontecer.
 
O campo magnético que existe ao redor da Terra nos protege de uma radiação extrema. Mas ele vem mudando mais rápido do que o previsto, e está enfraquecendo em algumas áreas e ficando mais forte em outras. Isso porque o campo é afetado pelo movimento de núcleo exterior da Terra. Menos movimento provoca uma diminuição na força do campo magnético, enquanto mais movimento provoca um aumento da resistência para a área correspondente. E uma atividade incomum recentemente registrada pode significar que o processo de troca dos polos está já está acontecendo.


3. Última Pangea

 

 

Pangea, nome dado ao supercontinente com todos os sete continentes modernos formando uma única terra, existia há 250 milhões de anos. E a previsão é que, daqui a outros 250 milhões de anos no futuro, uma nova Pangea irá se formar, mas com uma estrutura muito diferente da Pangea do passado. É impossível saber exatamente em que direção as placas tectônicas se movem, mas podemos prever o que vai acontecer a partir da observação dos movimentos que estão ocorrendo agora.
 
Com base nessas informações, os cientistas preveem que a Califórnia irá colidir com o Alasca. A maior parte do Mediterrâneo é, na verdade, parte da placa tectônica africana que foi avançando para o norte durante milhões de anos. A África vai se fundir com a Europa e criar uma cadeia de montanhas gigantescas.

Mas quanto tempo essa transformação vai levar?

Digamos assim que você não precisa perder o sono. Os geólogos estimam que a formação desse supercontinente na Terra ocorra ciclicamente, em um intervalo de 500 a 700.000.000 de anos, e nós estamos no meio desse ciclo agora. E como as placas tectônicas se movem em um ritmo ligeiramente mais lento do que uma unha crescendo… Parece que vai levar um bom tempo até as terras se juntarem novamente.


4. A ação da gravidade não é a mesma em todos os lugares do mundo

 

 

Se você achava que a gravidade era a mesma em todo o mundo, que bom que está lendo esse artigo até aqui, porque não é verdade. A taxa de gravidade varia ao longo da superfície terrestre. Por exemplo, a área da Baía de Hudson, no Canadá, tem uma força gravitacional mais fraca do que a maioria dos lugares na Terra. A mudança é tão minúscula que você nunca seria capaz de senti-la, mas a tecnologia moderna pode detectá-la.
 
E por que isso acontece?

Nós só temos teorias sobre a causa dessa variação. A mais comum aponta para a Idade do Gelo. Quando o gelo que dominava a terra derreteu, ele deixou uma marca tão forte que acabou afetando a gravidade em um grau leve. Esta camada de gelo cobria a maior parte do Canadá e parte da América do Norte e teria exercido um peso maior em algumas áreas. A mesma coisa aconteceu no Pólo Sul.

O derretimento do gelo nos últimos anos tem causado uma mudança definitiva na força gravitacional local. A distribuição e densidade de terra, a atividade marítima, e os processos naturais podem ser os responsáveis por essa diferença na taxa de gravidade. Um terremoto no Japão levou a uma mudança rapidamente detectada em 2011, mas, como falamos, ninguém pode de fato senti-la.


5. Cerca de 95% do oceano ainda é um mistério

 

 


Muito embora a água cubra 71% da superfície da Terra, nós só exploramos cerca de 5% do mar. A luz solar não penetra além de aproximadamente 275 metros, e a maior parte da água do oceano escurece a uma profundidade de 30 metros. Logo… O acesso fica um pouco complicado. E há muito do abismo escuro ainda para ser descoberto.

Milhões de espécies ainda não vistas podem existir debaixo d’água, mas também muitas podem se extinguir antes mesmo que a gente tenha a oportunidade de encontrá-las e compreendê-las.

Um dos motivos que leva os cientistas a acreditarem nessa extinção é a acidez dos oceanos, que aumentou em cerca de 30% desde o início da Revolução Industrial. Essa acidez destrói recifes de corais e outras formas de vida dos mares. Para piorar as coisas, os seres humanos frequentemente pescam DEMAIS, a ponto de aniquilar algumas das principais espécies. Nós também despejamos um número estimado de 180 milhões de toneladas de resíduos tóxicos na água do mar a cada ano. Isso é lamentável, uma vez que o oceano pode armazenar chaves para a compreensão de ecossistemas complexos, a cura para doenças e mais um monte de outras coisas que nós não vamos nem ter a oportunidade de saber o que são.

As profundezas do oceano são poderosas o suficiente para destruir o nosso corpo, por conta da pressão absurda da água. Ainda assim, criaturas prosperam ali – então calcule o que ainda não sabemos.


6. Uma certa quantidade de peso pode deformar a terra

 

 

Em 2002, ao longo de cerca de um mês, a plataforma de gelo Larsen B da Antártida ruiu no Mar de Weddell. Sua área de superfície original era de cerca de 3.250 quilômetros quadrados. Esta plataforma monstruosa de gelo tinha nada menos que 220 metros de espessura e pesava singelos 720,000 milhões de toneladas – o que é acima do peso até para os padrões de beleza de um iceberg. Isso é uma grande quantidade de peso para desaparecer assim tão de repente. Para o choque de cientistas, quando isso aconteceu, a terra que anteriormente estava sob o gelo aumentou. A mudança foi significativa o suficiente para causar alterações nos fluxos subterrâneos de lava, levantando novas preocupações sobre a estabilidade dos vulcões locais. Se todo o gelo que cobre a Antártida derretesse, a terra subiria na mesma proporção. O nível dos oceanos também aumentaria em cerca de 60 metros.
 
A maior parte da terra da Antártida está afundada com o peso de suas camadas de gelo de espessura obesa. Como elas são MUITO pesadas, acabam sufocando uma grande porção de terra do continente, que atualmente permanece descansando abaixo do nível do mar.


7. O núcleo da Terra é tão quente quanto o sol

 



A Terra é dividida em três camadas. O núcleo quente é fundido do lado de fora e denso no centro. O manto é a camada seguinte. Basicamente, ele é uma rocha sólida que representa cerca de 84% do volume da Terra. A crosta é superfina é justamente a camada que sustenta a vida. O núcleo é o mais fora do alcance e, consequentemente, mais difícil de ser estudado. Mas nós sabemos o suficiente para determinarmos que o núcleo da Terra tem 2.300 quilômetros de espessura, está a uma temperatura de mais de 3.900 graus Celsius e é composto principalmente de ferro e níquel. Também sabemos que ele se move com a viscosidade da água.
 
Núcleo interno da Terra é praticamente uma bola de liga de ferro com 1.207 km de espessura. Esta esfera de metal proporciona o campo magnético mais protetor do mundo e tem nada menos que 6.100 graus Celsius, o que faz com que seja tão quente como o sol.

O peso de tudo que fica ao redor do núcleo provoca uma pressão que o mantém sólido, apesar do calor. Nós não podemos perfurar tão fundo até essas áreas ridiculamente quentes do interior da nossa Terra, então contamos com a sismologia para obter informações. Isto significa que o que “sabemos” é meramente especulativo e poderia facilmente mudar à medida que aprendemos mais sobre o peso do nosso planeta.


8. Terremotos não são nenhuma raridade

 



Se levarmos o mundo todo em consideração, terremotos ocorrem cerca de 500.000 vezes por ano. Aproximadamente um quinto destes terremotos podem ser sentidos pelos seres humanos. Microterremotos e sismos menores também acontecem em larguíssima escala. Ambos podem ser detectados por pessoas, e ocorrem a uma escala de cerca de 8.000 POR DIA. Os tremores que podem ser sentidos, mas causam pouco ou nenhum dano, ocorrem cerca de 55.000 vezes por ano.
 
Ou seja: você pode não perceber o que está acontecendo bem debaixo dos seus pés. AGORA!

Terremotos considerados de nível moderado a grande (5.0 a 8.9 graus na escala Richter) já são mais preocupantes. Eles ocorrem cerca de 1.000 vezes por ano. Os terremotos mais fortes ocorrem com menos frequência, é claro, mas os danos e a taxa de fatalidade costumam ser muito maiores.

Terremotos extremos são o tipo mais raro do mundo (para nossa infinita alegria). Eles ocorrem uma vez a cada 20 anos ou mais, registrando de 9.0 a 9.9 graus na escala Richter.
Nunca houve um terremoto documentado que tenha ultrapassado os 10 graus na escala Richter. 


9. Contra todas as expectativas, o fogo prospera em condições geladas

 

 


Na Antártica, ventos extremos e secos ajudam o fogo a se espalhar rapidamente. Com isso, a responsabilidade de seguir as precauções de segurança pesa sobre os ombros de todos, já que um incêndio pode significar perda rápida de suprimentos vitais e abrigo – o que complica em escala exponencial a vida nessa região.
 
Mas se pegar fogo, não é “só” apagar? Bem, nesse caso, não. É quase impossível apagar um grande incêndio na Antártica porque a água vai simplesmente congelar na mangueira. Então é melhor a gente focar todos os esforços na prevenção.

Segurança contra incêndio no continente branco também tem uma mais preocupação incomum: eletricidade estática.

A baixa umidade e ventos extremos aumentam os efeitos da eletricidade estática o suficiente para carregar um edifício. Uma única faísca estática pode inflamar combustível e iniciar um incêndio. Eletricidade estática descontrolada pode também destruir eletrônicos, como MP3 players e câmeras. Placas de descarga têm que ser colocadas perto de telefones e teclados por razões de segurança. Como se essas preocupações não bastassem, há também o Monte Erebus, um vulcão ativo, que pode entrar em erupção a qualquer hora.

Melhor escolher outro lugar para passar férias!


10. Essa cordilheira vulcânica se espalha pelo mundo

 

 

A dorsal mesoatlântica é uma imensa gama de vulcões subaquáticos. Ela existe devido a erupções vulcânicas de lava basáltica que ocorrem entre as placas tectônicas. Estas erupções ajudam a produzir a crosta mais nova da Terra na litosfera. Com 60 mil quilômetros de comprimento, ela é a maior cordilheira geológica da Terra.

Só para você ter uma noção, a Cordilheira dos Andes, maravilhosa e famosa, que fica aqui na América do Sul, tem “apenas” 7.200 km de extensão.

Mas isso não é tudo.

A dorsal mesoatlântica tem influência sobre a atividade da Terra. Por exemplo, quando a água congelante do oceano se infiltra nas rachaduras de suas cristas vulcânicas, essa água é aquecida a 400 graus Celsius e entra em uma ebulição sinistra sendo atirada pelo ar em rajadas pretas, devido aos minerais de basalto.

A maioria da atividade vulcânica do planeta ocorre ali. Suas características únicas variam muito além das aberturas superaquecidas, mas não temos uma visão completa do que está lá embaixo de fato. Essa gama subaquática colossal só foi descoberta na década de 1950 e permanece altamente inexplorada. Alguém se habilita?

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Fonte:hypescience.com


domingo, 14 de dezembro de 2014

Lava do gigante Kilauea ameaça povoado no Havaí; veja fotos


Gigante em chamas: lava do vulcão Kilauea avançou 310 metros em um único dia - REUTERS

 Getty Images
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São Paulo - Em erupção contínua há 30 anos, o vulcão Kilauea, na ilha do Havaí, está "agitado" neste ano. Após uma forte erupção em junho, lavas do vulcão têm se espalhado lentamente pela ilha, deixando em alerta vilarejos da região.

Depois de atingir uma casa na localidade de Pahoa, no dia 10 de novembro, o rio de rocha fumegante estabilizou temporariamente, mas voltou  avançar nesta semana e, agora, já se encontra a 3,2 quilômetros de um das entradas do centro comercial do município.

Segundo informações da EFE, nesta sexta-feira, a lava avançou cerca de 310 metros. Agentes estão apoiando proprietários de estabelecimentos e moradores no preparo para evacuações, caso sejam necessárias.

Cientistas do Centro Geológico dos EUA monitoram as atividades do Kilauea. Não há previsão de quando a lava vai parar de avançar. 

As autoridades locais alertaram a população e os visitantes a manter distância do vulcão, que fica no Parque Nacional do Havaí. O gigante, um colosso de mil e cem metros de altura, pode ser observado de uma área protegida no parque, distante 2,5 km da região isolada.

 Getty Images

 Getty Images
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Fonte: Exame.com
 

COP20 encaminha acordo climático de 2015


Segundo a "Ação de Lima", todos os países terão que apresentar à ONU, 
antes do dia 1º de outubro de 2015, 
compromissos 'quantificáveis' de redução de gases 
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Da EFE
Lima - A Cúpula de Mudança Climática de Lima (COP20) decidiu neste domingo que, pela primeira vez, todos os países terão que apresentar ações para combater o aquecimento global, o que encaminha o futuro acordo de Paris 2015, embora com muitas frentes abertas.

Segundo o documento aprovado hoje, 'A chamada à Ação de Lima', todos os países terão que apresentar à ONU, antes do dia 1º de outubro de 2015, compromissos 'quantificáveis' de redução de gases do efeito estufa de uma maneira 'clara, transparente e compreensível por todos'.

Esses compromissos devem ser 'ambiciosos' e 'justos de acordo com as circunstâncias nacionais', e devem estar acompanhados de informação detalhada das ações que o país vai desenvolver para que esse diminuição de emissões seja cumprida.

O documento também 'convida' os países a incluir em seus compromissos como vão contribuir para financiar a adaptação a secas, aumento do nível do mar ou perda de colheitas acarretadas pela mudança climática; uma fórmula linguística elegante para tranquilizar os países em desenvolvimento que se negavam a assinar nada que não fizesse referência à adaptação.

O outro grande avanço do acordo de Lima, alcançado na última hora de um intenso dia de prorrogação das negociações, é que, após a apresentação dos compromissos, a ONU analisará o impacto global dessas contribuições nacionais para determinar se são suficientes para que a temperatura do planeta não suba mais de dois graus no final de século, em relação a níveis pré-industriais.

Após a aprovação do acordo, o comissário europeu de Energia e Clima, o espanhol Miguel Arias Cañete, elogiou 'a flexibilidade' que mostraram os cerca de 200 países reunidos em Lima para que estas negociações, que estiveram bloqueadas até duas horas antes da conclusão, 'saíssem adiante'.

Arias Cañete considerou que esta flexibilidade envia um sinal positivo para avançar nos próximos 12 meses, e adotar um acordo global de luta contra a mudança climática na próxima cúpula, que será realizada em Paris, em dezembro de 2015.

A maioria dos líderes das delegações nacionais declara que 'A Chamada à Ação de Lima' facilita 'uma estrutura de trabalho para continuar trabalhando no acordo da França, como disse o enviado de Mudança Climática do governo dos Estados Unidos, Todd Stern.

'Foram dias muito intensos, mas estamos satisfeitos por ter conseguido alcançar um texto, que é o melhor neste momento', declarou à Agência Efe o secretário de Estado do Meio Ambiente espanhol, Federico Ramos.

O texto contém muitas referências aos 'elementos' que deverá conter esse futuro acordo de Paris, mas sem concretizá-los, já que nos 13 dias que durou a reunião ficou claro que, em Lima, o consenso seria impossível em torno desses temas.

Esse fato demonstra 'que ficam muitas frentes abertas e muito trabalho pela frente no próximo ano', para que Paris seja um êxito, comentou Teresa Ribera, diretora de um dos principais lobbies climáticos europeus, o IDDRI.

Lima deixa aberta, por exemplo, a fórmula jurídica que terá o futuro acordo, embora proponha três opções: 'protocolo', 'instrumento legal' ou 'resultado estipulado'.

E fala que deverá ser um pacto 'equilibrado e de equidade', que contenha 'responsabilidades comuns, mas diferenciadas', mas não detalha como se vai articular essa diferenciação.

O documento também sugere o desenvolvimento de um mecanismo internacional para perdas e danos associados com os impactos da mudança climática, e a implementação do financiamento à adaptação, mas não conta como nem apresenta um roteiro para conseguir os US$ 100 bilhões comprometidos pelos países nesta última matéria para 2020.

O acordo de Lima tampouco esclarece o que a ONU vai fazer se, ao contabilizar os compromissos de redução apresentados pelos países, perceber que são insuficientes para que a temperatura global não supere esses dois graus, que poderiam transformar o planeta em um lugar 'inabitável', segundo os cientistas.

O presidente da cúpula, o ministro peruano Manuel Pulgar Vidal, encerrou a reunião afirmando que o texto final de Lima 'dá esperança ao mundo', mas, como reconheceu Christiana Figueres, a secretária da Convenção de Mudança Climática da ONU, 'resta muito a fazer' para que o acordo de 2015 seja efetivo para enfrentar este problema.

'Paris começa em três semanas', resumiu ao deixar a cúpula a ministra do Meio Ambiente de Cingapura, Vivian Balakrishnan. EFE

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Fonte: Exame.com

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Chile é o primeiro país da América do Sul a taxar emissão de carbono



A fim de diminuir a poluição, melhorando a qualidade, o Chile deu um passo à frente dos demais países da América do Sul e taxou suas emissões de carbono. Isso foi possível com a nova legislação fiscal ambiental, de 26/09, promulgada por Michelle Bachelet, presidente do país.

O imposto sobre carbono tem como alvo o setor de energia, principalmente grandes fábricas e geradoras que operam usinas térmicas com capacidade instalada igual ou superior a 50 megawatts. A taxa é de 5 dólares por tonelada de dióxido de carbono (CO2) liberado. Mas pequenas usinas estão isentas.

Jorge Valverde Carbonell, do Ministério das Finanças do Chile, disse ao The New York Times* que o imposto foi motivado por preocupações sobre mudanças climáticas, que já estão expandindo desertos no país. Segundo o jornal, esse tipo de taxação já acontece na União Europeia. Apesar de o padrão local ser de 8 dólares por tonelada de CO2 liberado, especialistas afirmam que a medida ainda é frouxa.

A taxa chilena é inferior à aplicada na Europa, mas é mais cara do que a taxa do México. De acordo com notícia publicada pela Reuters*, o imposto mexicano sobre carbono é de 3 dólares por tonelada. As empresas locais também podem usar os créditos de carbono para deduzir impostos, algo não considerado no Chile.

A medida faz parte de ampla reformulação do sistema fiscal chileno. O objetivo da taxação é forçar produtores de energia a usar gradualmente fontes mais limpas a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

O imposto sobre carbono é a ação mais recente de uma série de medidas que o governo chileno tem tomado para diminuir a dependência de combustíveis fósseis e incentivar fontes renováveis de energia. O país tem em seu deserto, por exemplo, a segunda maior usina de energia solar da América Latina. Atualmente, a maior delas fica no Brasil, em Florianópolis.

A meta do Chile é obter 20% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis até 2025. E de reduzir suas emissões em 20% até 2020, em comparação com os níveis de 2007.


*The New York Times
* Reuters


Foto: 4BlueEyes Pete Williamson/Creative Commons

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A festa dos 25 anos da queda do muro de Berlim

A palavra Frehiet, que significa "Liberdade", ilumina o Portão de Brandemburgo, 
durante celebrações no 25º aniversário da queda do Muro de Berlim 
(foto de Sean Gallup)


9 de novembro: dia de celebração e memórias


São Paulo - Em um domingo marcado por lembranças e celebração, milhares de alemães saudaram com entusiasmo a queda do Muro de Berlim, ocorrida há 25 anos, no dia 9 de novembro de 1989. 

As comemorações se concetraram no Portão de Brandemburgo, cartão-postal da capital alemã. Um mega palco recebeu atrações da música, como o cantor Peter Gabriel, e personalidades políticas, como a chanceler alemã, Angela Merkel, e o último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev.

Para Merkel, a queda do Muro de Berlim é uma mensagem de confiança. "Nós temos o poder de criar, podemos mudar as coisas para o bem, essa é a mensagem da queda do muro", disse ela

No fim da noite, centenas de balões da instalação "Lichtgrenze" (algo como "Fronteira de Luz") foram liberados para simbolizar o fim do muro e da divisão da Alemanha.


Multidão se reúne próximo às instalações de luz na ponte de Boesebruecke, 
que representa a primeira brecha no muro há 25 anos 


A ponte de Boesebruecke toda iluminada: há 25 anos, milhares de alemães orientais 
atravessaram, desimpedidos, a ponte por um portão no muro de Berlim 

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Fonte: Exame.com, por Vanessa Barbosa

 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Inseticida Natural para o seu jardim




As suas plantas estão sendo atacadas por pragas como piolhos, pulgões, cochonilhas? Veja aqui como fazer um inseticida biologicamente e ecologicamente correto para combater esses invasores sem fazer mal à sua saúde e a da sua família e mascotes. Uma receita fácil, saudável e quase grátis. Veja a nossa sugestão de inseticida natural para o seu jardim.


Inseticida natural para o seu jardim
Este inseticida deve ser aplicado nas plantas que são cultivadas na terra. Deve ser borrifado no verso e frente das folhas de 1 a 2 x por semana.
O cheiro é o que vai repelir esses bichinhos, mas sem fazer mal aos seus gatinhos, cachorrinhos, etc.
Vamos à receita que é feita reaproveitando o que normalmente iria para o lixo na sua cozinha: cascas de cebola e alho!
Importante: por ser natural, não deixe de usar constância nas suas aplicações, realmente não bastará aplicar uma única vez, é preciso ter constância.


Modo de fazer
Junte um punhado de cascas de cebola e alho e coloque para ferver, quando a infusão estiver pronta, deixe esfriar e já fria borrife nas plantas. Troque o líquido semanalmente.


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

PLANTAS E JARDINS >> HORTA & POMAR >> PREPARO DA HORTA




HORTAS EM VASOS OU JARDINEIRA

Preparo do solo nos vasos ou jardineiras

Adquira jardineiras de cimento, cerâmica ou de plástico. As de cimento e cerâmica necessitam ser impermeabilizadas com piche, sendo este encontrado em diversas marcas nas ferragens e casas de materiais de construção.

Passe com pincel velho, pois terá de descartá-lo depois. Deixe secar vários dias.

No fundo terá de colocar material que possa facilitar a drenagem de chuvas e regas. Poderá ser brita, cacos de tijolos ou vasos quebrados.

Se a jardineira for de cimento, isto aumentará seu peso. Poderá optar pela colocação de manta não-tecido, destas de filtro de coifas de fogão. Adquire-se nas mesmas lojas de materiais de construção.

Em cima da brita ou da manta, uma porção de areia que cubra todo o fundo da jardineira. É para facilitar a drenagem.

Em cima, coloque o substrato já preparado.




SUBSTRATO PARA HORTA EM JARDINEIRAS

Misture 5 partes de composto orgânico de folhas ou húmus de minhoca com 1 parte de adubo animal curtido, 1 parte de areia e 1 parte de cascas de pínus.
 
As cascas de pínus deverão ser do tamanho pequeno.

Deixar de molho em água por no mínimo 1 semana, trocando a água todos os dias. Os compostos fenólicos contidos na resina do pinus são tóxicos para as raízes, mas a água os dissolve.

Estas cascas servirão, assim como a areia, para tornar o substrato mais leve e poroso, garantindo a drenagem das águas.

 Se não tiver interesse em fazer horta orgânica na sua forma mais radical, poderá ainda acrescentar adubo granulado NPK formulação 10-10-10, cerca de 100 gramas por jardineira de 1,0 m de comprimento.

Adquira este adubo com a adição de cálcio na formulação, o que dispensará a adição de cal apagada.


Mas uma atenção você deverá ter: não use este granulado com cal em suas plantas ornamentais, dos gêneros azaléias, buganvileas e gardênias, que são plantas que requerem substrato ácido.



SOLO E CANTEIROS NA HORTA, O QUE FAZER?





Solo e canteiros na horta!  Preparo do solo dos canteiros  

DELINEAR O ESPAÇO DA HORTA        

Delinear os canteiros segundo a informação de luminosidade do espaço, para terrenos planos qualquer forma é adequada.

Em terrenos com inclinação, procurar fazer o canteiro transversal ao declive. Fazer também uma borda mais alta para evitar que águas de enxurrada destrua o trabalho.

A borda do canteirode sua horta poderá ser feita com tijolos, pedras, garrafas PET (corte o fundo e o gargalo do mesmo tamanho e semi-enterre). É ecologicamente correto.

Se usar garrafas de água pequenas é só cortar ao meio.

Se não quiser este material, poderá utilizar tijolos, telhas, pedras e até táboas velhas, presas a sarrafos.


SOLO E CANTEIROS NA HORTA:  Preparo do solo.

O solo dos canteiros deve ser revolvido até 30 cm de profundidade, retirando inços, pedras e raízes. 
 
Adicionar adubo animal de curral bem curtido, cerca de 2 kg/m² de solo.

Se colocar adubo de aves, também chamada de cama de galinheiro, poderá colocar somente a metade.
Adicionar também 50 gramas de cal apagada/ m².

A cal apagada, também chamada cal hidratada (CaOH) é fonte de cálcio para as hortaliças.
Se o solo original do seu canteiro for muito argiloso, coloque também um balde de areia para cada 2,0 m².

Misturar tudo muito bem, puxar a terra com a enxada para fazer um camalhão de 15 a 20 cm de altura, nivelar o topo do canteiro, regar e deixar assentar por alguns dias antes de plantar.

Sementes de inços brotarão e você poderá retirar antes de plantar as hortaliças.

 Pode, no entanto, já deixar a borda do canteiro pronta, evitando que desabe com as chuvas.

Para começar a plantar suas hortaliças aguarde de 8 a 10 dias após a colocação destes materiais recomendados no canteiro.

Na véspera do dia de plantar, regue bem o espaço ou então aguarde por uma chuva antes.

CANTEIROS:  medidas ideais

A largura do canteiro deve ser de no máximo 1,0 metros para facilitar o acesso ao meio para tirar inços ou colher.

O comprimento terá o que desejar, porém canteiros muito longos cansam o jardineiro, que precisa dar a volta quando está trabalhando.

O ideal é fazer com 3 a 4,0 metros, deixando uma passagem.
 
Os caminhos ao redor dos canteiros poderão ter cobertura com lajes, pisos, maravalhas ou cavacos, sendo desaconselhado o uso de britas, porque se enterram no solo e se quiser modificar o tamanho ou a posição do canteiro terá de peneirar tudo para se livrar delas.

A maravalha é produto de textura grosseira descartada pelas serrarias.

Já as aparas são pequenos cavacos que estão sendo comercializados para cobertura vegetal inerte em paisagismo em substituição à casca de pinus.

Com o intemperismo acabarão virando substrato.

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Fonte: http://www.fazfacil.com.br/jardim/solo-canteiro/


Conheça a foto vencedora do concurso do Wikiparques



Após 21 dias e 147 fotos enviadas, o Concurso Cultural WikiParques de Fotografia: As áreas protegidas do Brasil chegou ao fim. O resultado superou as expectativas e ajudou a deixar as galerias de fotos do WikiParques recheadas de lindas imagens.

O trabalho dos jurados foi difícil, dada a quantidade e a qualidade das fotos enviadas. Teve foto de paisagem, foto de planta, de bicho, de cachoeira. Foto de Parque Nacional, de RPPN, de Estação Ecológica.

Cada um dos sete jurados do concurso escolheu 5 fotos, classificando-as em uma lista numeradas de 1 a 5. A foto número 1 recebeu 5 pontos, a foto número 2 recebeu 4 pontos, e assim por diante. A soma dos pontos de cada jurado determinou a foto vencedora. Um total de 24 fotos foram selecionadas pelos jurados, e umas delas disparou na frente com 18 pontos, sendo escolhida a melhor foto por dois jurados e a segunda melhor por outros dois.

Sem mais delongas, este blog orgulhosamente anuncia a foto vencedora do concurso:

Esta linda foto do Parque Nacional da Serra da Bocaina foi enviada por Heris Rocha, que além de ter ajudado a deixar o WikiParques mais completo e relevante, ainda ganhou um exemplar do livro "Gênesis", de Sebastião Salgado.

Parabéns ao vencedor e a todos os participantes. E fiquem de olho neste blog e no WikiParques, pois outros concursos de fotos estão sendo planejados.

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Fonte: http://www.oeco.org.br

Frases do Meio Ambiente


A inocência do leão-marinho

Leão-marinho-das-Galápagos (Zolophus wollebaeki). 
Foto: Brian Gratwicke

O leão-marinho-das-Galápagos (Zalophus wollebaeki) é uma espécie de leão-marinho que se reproduz exclusivamente nas Ilhas Galápagos, no Equador. A espécie é particularmente vulnerável ​​às atividades humanas, em razão da sua natureza curiosa e social: é comum que se aproximem de áreas habitadas por seres humanos, e, assim, entrar em contato com dejetos humanos e animais domésticos que lhes transmitem doenças; ou que fiquem presos em redes de pesca e anzóis de pescadores. Com a proibição da caça por seu couro e gordura - ameaça responsável por uma drástica redução de seus números -, as mudanças climáticas sobre as correntes oceânicas representam outro grande risco já que afetam a abundância dos peixes de que se alimentam. Apesar de protegidos, a pequena população remanescente é considerada pela Lista Vermelha da IUCN como Em Perigo.


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Terra Proveitosa


“Porque a Terra que embebe a chuva, que cai muitas vezes sobre ela,
e produz erva proveitosa 
para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus,”
– Paulo – Hebreus, 6:7.
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Os discípulos do Cristo encontrarão sempre grandes lições, em contato com o livro da natureza.

O convertido de Damasco refere-se aqui à Terra proveitosa que produz abundantemente, embebendo-se da chuva que cai, incessante, na sua superfície ,
representando o vaso predileto de recepção das bênçãos de Deus.

Transportemos o símbolo ao país dos corações.

Somente aqueles espíritos, atentos aos benefícios espirituais, que chovem diariamente do céu, são suscetíveis de produzir as utilidades do serviço divino, guardando as bênçãos do Senhor.

Não que o Pai estabelece prerrogativas injustificáveis. Sua proteção misericordiosa estende-se a todos, indistintamente, mas nem todos a recebem, isto é, inúmeras criaturas se fecham no egoísmo e na vaidade, envolvendo o coração em sombras densas.

Deus dá em todo tempo, mas nem sempre os filhos recebem, de pronto, as dádivas paternais. Apenas os corações que se abrem à luz espiritual, que se deixam embeber pelo orvalho divino, correspondem ao ideal do Lavrador Celeste.

O Altíssimo é o Senhor do Universo, sumo dispensador de bênçãos a todas as criaturas.
No planeta terreno, Jesus é o Sublime Cultivador.
O coração humano é a Terra.

Cumpre-nos, portanto compreender que não se lavra o solo sem retificá-lo ou sem feri-lo e que somente a terra tratada produzirá erva proveitosa, alimentando e beneficiando na Casa de Deus, atendendo, destarte, a esperança do horticultor.


Caminho, verdade e vida.
Emmanuel - Francisco C Xavier



Jesus é o exemplo...


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A Abertura do Canal de Panamá

Por James Tulloch
Maravilha do mundo moderno, o Canal do Panamá está completando 100 anos de idade. Saiba como ele foi construído através desta história em imagens.

Inaugurando as Américas (1/15)

Em 15 de agosto de 1914, o navio a vapor S.S. Ancon inaugurou oficialmente uma das maravilhas do mundo moderno: o Canal do Panamá, com 80 quilômetros de extensão, interligando os Oceanos Atlântico e Pacífico. Considerado um dos grandes feitos da engenharia de todos os tempos, o Canal anunciou os Estados Unidos como um poder preeminente nas Américas. A obra, inclusive, acabou custando menos do que o orçado. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)


Um atalho muito bem-vindo (2/15)

A nova rota poupava aos navios uma jornada de quatro semanas para contornar o tempestuoso Cabo Horn, no extremo sul da América do Sul. Navios que partiam de Nova York rumo a São Francisco eliminavam 12 mil quilômetros do seu trajeto, enquanto uma viagem do Equador para a Europa era encurtada em 8 mil quilômetros. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)


 

Um sonho dos Conquistadores (3/15)

O istmo do Panamá há muito atraía interesse como potencial rota comercial. Em 1534, Carlos I da Espanha ordenou que o governador da colônia estudasse a possibilidade de um canal próximo ao Rio Chagres. O governador reportou que a selva impenetrável, as chuvas torrenciais e o terreno pantanoso tornavam a tarefa impossível. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)
 
 
 

Repetindo a visão de Suez (4/15)

Em 1878, uma companhia francesa liderada pelo conde Ferdinand de Lesseps assegurou a concessão para um canal ao governo da Colômbia, que na época era a regente colonial do istmo do Panamá. Tendo concebido o Canal de Suez, De Lesseps estava convencido de que poderia aplicar no Panamá o mesmo conceito que utilizara no Egito – um canal no nível do mar. Ele rejeitou o plano alternativo do Barão de Lépinay, que previa a incorporação de eclusas, barragens e um lago artificial – todos os elementos que hoje integram o Canal do Panamá. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)
 
 
 

Terreno traiçoeiro (5/15)

O plano de Lesseps consistia em abrir à dinamite um canal através de colinas que se estendiam por 14 quilômetros – o Passo ou Estreito de Culebra – e depois cavar 100 metros para baixo até o nível do mar. A obra começou em 1880, porém as escavações e as chuvas torrenciais tornavam as encostas a pique sujeitas a deslizamentos que punham a perder meses de trabalho.

Quando transbordava, o Rio Chagres também causava estragos.Para piorar, os franceses jogavam o entulho das escavações perto demais do canteiro de obra, e, assim, o material retirado era frequentemente levado de novo para dentro do estreito durante as cheias periódicas do rio. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)
 
 
 

Indefesos diante da doença mortal (6/15)

Os franceses foram vencidos também pela febre amarela e pela malária endêmicas. Ninguém sabia que elas eram transmitidas por mosquitos. Tragicamente, os hospitais colocavam os pés dos leitos dentro de tigelas com água, o que acabou fornecendo criadouros para as larvas dos mosquitos.

Pelo menos 22 mil pessoas morreram durante o período da construção pelos franceses, que terminou com a falência da construtora em 1889. Após nove anos de escavações, o Estreito de Culebra ainda estava 70 metros acima do nível do mar. De Lesseps caiu em desgraça, e a concessão do Canal acabou sendo vendida para os Estados Unidos por 40 milhões de dólares. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)
 
 

Diplomacia dos canhõe (7/15)

Os Estados Unidos fecharam um acordo com o governo colombiano para construir o Canal, mas o acordo foi rejeitado por magistrados colombianos que objetaram às condições financeiras dos americanos. O presidente Theodore Roosevelt reagiu apoiando o nascente movimento de independência panamenha e enviou canhoneiras para ambos os lados da proposta rota do canal, impedindo, assim, quaisquer tentativas de desembarque dos soldados colombianos.

O Panamá declarou a independência em 3 de novembro de 1903 e, a seguir, deu uma concessão perpétua aos Estados Unidos de uma faixa de 16 quilômetros de largura que atravessa o país. Em troca, o Panamá recebeu 10 milhões de dólares, um pagamento anual de 250 mil dólares e proteção militar. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)

 
 

Teddy Roosevelt no centro das atenções (8/15)

O presidente Roosevelt via o Canal do Panamá como um fator crítico para a supremacia naval e para os interesses econômicos dos Estados Unidos nas Américas, e tornou-se a força política propulsora por trás da construção do Canal.

Em 1906, ele se tornou o primeiro presidente em exercício a deixar o território continental norte-americano, quando visitou o Estreito de Culebra. “Esta é uma das maiores obras do mundo”, disse ele aos operários em um discurso improvisado. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)




O Canal do Panamá em retrospectiva (9/15)

As Américas não tinham tempo para o plano de De Lesseps de escavar um canal no nível do mar. Em vez disso, a Comissão do Canal do Istmo propôs um sistema de eclusas para elevar os navios e fazê-los passar sobre a Divisória Continental através de um lago artificial. Isso reduzia a necessidade de escavação requerida e eliminava o perigo de inundação pelo Rio Chagres. O primeiro engenheiro-chefe do projeto, John F. Stevens, calculou que o canal ficaria pronto em janeiro de 1914. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)



Domando o terreno (10/15)

Os americanos também dinamitaram o Estreito de Culebra. Porém, diferentemente dos franceses, eles viram que a chave para o sucesso era a ferrovia. Colocaram trilhos dentro do estreito, onde pás movidas a vapor enchiam os vagões com o entulho da escavação, e o trem transportava a carga de terra e rochas para descarregá-la mais além, em locais seguros ao longo da ferrovia. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)



As maiores eclusas do mundo (11/15)

As eclusas do Canal do Panamá, que erguem navios a uma altura equivalente a oito andares acima do nível do mar, foram as maiores já construídas e são o grande triunfo estrutural do Canal. Não é necessário bombear água, pois a gravidade leva a água através de túneis gigantescos até as câmaras das eclusas. Construídas ao longo de quatro anos, as eclusas foram a primeira grande estrutura feita em concreto. (Foto: Benjamin von Eckartsberg

 
 

Pessoas desalojadas, vilas submersas (12/15)

As eclusas tanto levam os navios do lago Gatun para outros pontos, quanto os levam de outros pontos para o lago Gatun, na época o maior lago artificial do mundo, criado para represar o Rio Chagres. Vastas extensões de floresta tropical foram submersas, e os habitantes da zona do Canal foram obrigados a se mudar por força dos termos do acordo firmado entre Estados Unidos e Panamá. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)

 Erradicação da doença (13/15)

Uma vantagem que os americanos tiveram sobre os franceses foi que eles sabiam que os mosquitos disseminavam doenças. Por isso, os trabalhadores espalharam óleo nas poças, drenaram os pântanos, retiraram a vegetação e fumigaram cada prédio na Cidade do Panamá e em Colón. Em 1906 o programa de erradicação do mosquito havia extinguido a febre amarela em todo o istmo e reduzido os casos de malária também. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)


O Canal do Panamá hoje (14/15)

Em 10 de outubro de 1913, o presidente Woodrow Wilson apertou um botão em Washington emitindo um sinal para desencadear uma carga explosiva que inundou o Estreito de Culebra, completando o canal. A obra custou aos Estados Unidos em torno de 5.600 vidas e 375 milhões de dólares (os franceses tinham gasto 300 milhões). No ano seguinte, o S.S. Ancon fez sua histórica viagem, sendo o primeiro das centenas de milhares de navios que cruzariam o Canal.

Desde 2000, o Canal está em poder do Panamá. Por ali transitam mais de 12 mil navios anualmente, representando em torno de 3% do comércio marítimo mundial (equivalente a 270 bilhões de dólares), que rendem para o país 1,8 bilhão em pedágio, segundo a seguradora marítima líder Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS). (Foto: Benjamin von Eckartsberg)


O Canal do Panamá amanhã (15/15)

O Canal está sendo expandido com um novo conjunto de eclusas previstas para serem finalizadas em 2015, mas que poderão ser adiadas até 2016 devido a uma recente ação industrial. As novas eclusas acomodarão navios com 72 metros a mais de comprimento e 17 metros mais largos que os atuais navios “Panamax”, embora a geração “New Panamax” não seja a dos maiores navios que singram os oceanos atualmente.

O plano de 5,2 bilhões de dólares é a maior expansão do Canal desde que o S.S. Ancon o cruzou em 1914. As novas eclusas irão acomodar mais 12 a 14 navios maiores por dia, duplicando sua capacidade. A AGCS calcula que o valor das mercadorias asseguradas transitando pelo Canal poderá aumentar em mais de 1 bilhão de dólares por dia. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)

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Fonte: Allianz Sustentabilidade