segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Terra Proveitosa


“Porque a Terra que embebe a chuva, que cai muitas vezes sobre ela,
e produz erva proveitosa 
para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus,”
– Paulo – Hebreus, 6:7.
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Os discípulos do Cristo encontrarão sempre grandes lições, em contato com o livro da natureza.

O convertido de Damasco refere-se aqui à Terra proveitosa que produz abundantemente, embebendo-se da chuva que cai, incessante, na sua superfície ,
representando o vaso predileto de recepção das bênçãos de Deus.

Transportemos o símbolo ao país dos corações.

Somente aqueles espíritos, atentos aos benefícios espirituais, que chovem diariamente do céu, são suscetíveis de produzir as utilidades do serviço divino, guardando as bênçãos do Senhor.

Não que o Pai estabelece prerrogativas injustificáveis. Sua proteção misericordiosa estende-se a todos, indistintamente, mas nem todos a recebem, isto é, inúmeras criaturas se fecham no egoísmo e na vaidade, envolvendo o coração em sombras densas.

Deus dá em todo tempo, mas nem sempre os filhos recebem, de pronto, as dádivas paternais. Apenas os corações que se abrem à luz espiritual, que se deixam embeber pelo orvalho divino, correspondem ao ideal do Lavrador Celeste.

O Altíssimo é o Senhor do Universo, sumo dispensador de bênçãos a todas as criaturas.
No planeta terreno, Jesus é o Sublime Cultivador.
O coração humano é a Terra.

Cumpre-nos, portanto compreender que não se lavra o solo sem retificá-lo ou sem feri-lo e que somente a terra tratada produzirá erva proveitosa, alimentando e beneficiando na Casa de Deus, atendendo, destarte, a esperança do horticultor.


Caminho, verdade e vida.
Emmanuel - Francisco C Xavier



Jesus é o exemplo...


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A Abertura do Canal de Panamá

Por James Tulloch
Maravilha do mundo moderno, o Canal do Panamá está completando 100 anos de idade. Saiba como ele foi construído através desta história em imagens.

Inaugurando as Américas (1/15)

Em 15 de agosto de 1914, o navio a vapor S.S. Ancon inaugurou oficialmente uma das maravilhas do mundo moderno: o Canal do Panamá, com 80 quilômetros de extensão, interligando os Oceanos Atlântico e Pacífico. Considerado um dos grandes feitos da engenharia de todos os tempos, o Canal anunciou os Estados Unidos como um poder preeminente nas Américas. A obra, inclusive, acabou custando menos do que o orçado. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)


Um atalho muito bem-vindo (2/15)

A nova rota poupava aos navios uma jornada de quatro semanas para contornar o tempestuoso Cabo Horn, no extremo sul da América do Sul. Navios que partiam de Nova York rumo a São Francisco eliminavam 12 mil quilômetros do seu trajeto, enquanto uma viagem do Equador para a Europa era encurtada em 8 mil quilômetros. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)


 

Um sonho dos Conquistadores (3/15)

O istmo do Panamá há muito atraía interesse como potencial rota comercial. Em 1534, Carlos I da Espanha ordenou que o governador da colônia estudasse a possibilidade de um canal próximo ao Rio Chagres. O governador reportou que a selva impenetrável, as chuvas torrenciais e o terreno pantanoso tornavam a tarefa impossível. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)
 
 
 

Repetindo a visão de Suez (4/15)

Em 1878, uma companhia francesa liderada pelo conde Ferdinand de Lesseps assegurou a concessão para um canal ao governo da Colômbia, que na época era a regente colonial do istmo do Panamá. Tendo concebido o Canal de Suez, De Lesseps estava convencido de que poderia aplicar no Panamá o mesmo conceito que utilizara no Egito – um canal no nível do mar. Ele rejeitou o plano alternativo do Barão de Lépinay, que previa a incorporação de eclusas, barragens e um lago artificial – todos os elementos que hoje integram o Canal do Panamá. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)
 
 
 

Terreno traiçoeiro (5/15)

O plano de Lesseps consistia em abrir à dinamite um canal através de colinas que se estendiam por 14 quilômetros – o Passo ou Estreito de Culebra – e depois cavar 100 metros para baixo até o nível do mar. A obra começou em 1880, porém as escavações e as chuvas torrenciais tornavam as encostas a pique sujeitas a deslizamentos que punham a perder meses de trabalho.

Quando transbordava, o Rio Chagres também causava estragos.Para piorar, os franceses jogavam o entulho das escavações perto demais do canteiro de obra, e, assim, o material retirado era frequentemente levado de novo para dentro do estreito durante as cheias periódicas do rio. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)
 
 
 

Indefesos diante da doença mortal (6/15)

Os franceses foram vencidos também pela febre amarela e pela malária endêmicas. Ninguém sabia que elas eram transmitidas por mosquitos. Tragicamente, os hospitais colocavam os pés dos leitos dentro de tigelas com água, o que acabou fornecendo criadouros para as larvas dos mosquitos.

Pelo menos 22 mil pessoas morreram durante o período da construção pelos franceses, que terminou com a falência da construtora em 1889. Após nove anos de escavações, o Estreito de Culebra ainda estava 70 metros acima do nível do mar. De Lesseps caiu em desgraça, e a concessão do Canal acabou sendo vendida para os Estados Unidos por 40 milhões de dólares. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)
 
 

Diplomacia dos canhõe (7/15)

Os Estados Unidos fecharam um acordo com o governo colombiano para construir o Canal, mas o acordo foi rejeitado por magistrados colombianos que objetaram às condições financeiras dos americanos. O presidente Theodore Roosevelt reagiu apoiando o nascente movimento de independência panamenha e enviou canhoneiras para ambos os lados da proposta rota do canal, impedindo, assim, quaisquer tentativas de desembarque dos soldados colombianos.

O Panamá declarou a independência em 3 de novembro de 1903 e, a seguir, deu uma concessão perpétua aos Estados Unidos de uma faixa de 16 quilômetros de largura que atravessa o país. Em troca, o Panamá recebeu 10 milhões de dólares, um pagamento anual de 250 mil dólares e proteção militar. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)

 
 

Teddy Roosevelt no centro das atenções (8/15)

O presidente Roosevelt via o Canal do Panamá como um fator crítico para a supremacia naval e para os interesses econômicos dos Estados Unidos nas Américas, e tornou-se a força política propulsora por trás da construção do Canal.

Em 1906, ele se tornou o primeiro presidente em exercício a deixar o território continental norte-americano, quando visitou o Estreito de Culebra. “Esta é uma das maiores obras do mundo”, disse ele aos operários em um discurso improvisado. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)




O Canal do Panamá em retrospectiva (9/15)

As Américas não tinham tempo para o plano de De Lesseps de escavar um canal no nível do mar. Em vez disso, a Comissão do Canal do Istmo propôs um sistema de eclusas para elevar os navios e fazê-los passar sobre a Divisória Continental através de um lago artificial. Isso reduzia a necessidade de escavação requerida e eliminava o perigo de inundação pelo Rio Chagres. O primeiro engenheiro-chefe do projeto, John F. Stevens, calculou que o canal ficaria pronto em janeiro de 1914. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)



Domando o terreno (10/15)

Os americanos também dinamitaram o Estreito de Culebra. Porém, diferentemente dos franceses, eles viram que a chave para o sucesso era a ferrovia. Colocaram trilhos dentro do estreito, onde pás movidas a vapor enchiam os vagões com o entulho da escavação, e o trem transportava a carga de terra e rochas para descarregá-la mais além, em locais seguros ao longo da ferrovia. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)



As maiores eclusas do mundo (11/15)

As eclusas do Canal do Panamá, que erguem navios a uma altura equivalente a oito andares acima do nível do mar, foram as maiores já construídas e são o grande triunfo estrutural do Canal. Não é necessário bombear água, pois a gravidade leva a água através de túneis gigantescos até as câmaras das eclusas. Construídas ao longo de quatro anos, as eclusas foram a primeira grande estrutura feita em concreto. (Foto: Benjamin von Eckartsberg

 
 

Pessoas desalojadas, vilas submersas (12/15)

As eclusas tanto levam os navios do lago Gatun para outros pontos, quanto os levam de outros pontos para o lago Gatun, na época o maior lago artificial do mundo, criado para represar o Rio Chagres. Vastas extensões de floresta tropical foram submersas, e os habitantes da zona do Canal foram obrigados a se mudar por força dos termos do acordo firmado entre Estados Unidos e Panamá. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)

 Erradicação da doença (13/15)

Uma vantagem que os americanos tiveram sobre os franceses foi que eles sabiam que os mosquitos disseminavam doenças. Por isso, os trabalhadores espalharam óleo nas poças, drenaram os pântanos, retiraram a vegetação e fumigaram cada prédio na Cidade do Panamá e em Colón. Em 1906 o programa de erradicação do mosquito havia extinguido a febre amarela em todo o istmo e reduzido os casos de malária também. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)


O Canal do Panamá hoje (14/15)

Em 10 de outubro de 1913, o presidente Woodrow Wilson apertou um botão em Washington emitindo um sinal para desencadear uma carga explosiva que inundou o Estreito de Culebra, completando o canal. A obra custou aos Estados Unidos em torno de 5.600 vidas e 375 milhões de dólares (os franceses tinham gasto 300 milhões). No ano seguinte, o S.S. Ancon fez sua histórica viagem, sendo o primeiro das centenas de milhares de navios que cruzariam o Canal.

Desde 2000, o Canal está em poder do Panamá. Por ali transitam mais de 12 mil navios anualmente, representando em torno de 3% do comércio marítimo mundial (equivalente a 270 bilhões de dólares), que rendem para o país 1,8 bilhão em pedágio, segundo a seguradora marítima líder Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS). (Foto: Benjamin von Eckartsberg)


O Canal do Panamá amanhã (15/15)

O Canal está sendo expandido com um novo conjunto de eclusas previstas para serem finalizadas em 2015, mas que poderão ser adiadas até 2016 devido a uma recente ação industrial. As novas eclusas acomodarão navios com 72 metros a mais de comprimento e 17 metros mais largos que os atuais navios “Panamax”, embora a geração “New Panamax” não seja a dos maiores navios que singram os oceanos atualmente.

O plano de 5,2 bilhões de dólares é a maior expansão do Canal desde que o S.S. Ancon o cruzou em 1914. As novas eclusas irão acomodar mais 12 a 14 navios maiores por dia, duplicando sua capacidade. A AGCS calcula que o valor das mercadorias asseguradas transitando pelo Canal poderá aumentar em mais de 1 bilhão de dólares por dia. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)

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Fonte: Allianz Sustentabilidade


Alimentação – Mais aveia, menos estresse

O consumo diário de aveia possui diversos benefícios à saúde. (Foto: Divulgação)
Por Giulianna Aquarone                           27 Agosto 2014
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O cereal favorece a digestão, além de possuir ação relaxante que combate o estresse.
Um dos componentes mais importantes de toda dieta saudável e balanceada, a aveia deve ser consumida diariamente, já que possui inúmeros benefícios à saúde. Mas o que pouco se comenta a respeito da aveia são as propriedades de uma substância presente no cereal: a avenina. Com ação relaxante, alivia quadros de estresse, fadiga e tensão. Outros componentes da aveia, como o amido, o ácido linoleico e a lecitina, alimentam os neurônios, que se mantêm saudáveis e ativos. Já o fósforo e a vitamina B ativam as funções cerebrais.

Para a nutricionista Ana Flor Picolo, trata-se de um alimento completo, nutritivo e revitalizante. "Meio copo, aproximadamente 30 gramas, já é suficiente para beneficiar a saúde", afirma. Além de reduzir os níveis de colesterol “ruim” (LDL), auxilia a redução de inflamações e o controle de diabetes, combate a hipertensão, aumenta o tempo de saciedade, melhora a circulação sanguínea e é excelente para a digestão.

“Por causa de suas fibras, a aveia atua no intestino, inibindo a absorção de gorduras. Além disso, evita a constipação – o famoso intestino preso – e previne o câncer intestinal”, explica a nutricionista. Rica em nutrientes como cálcio, ferro, proteínas, vitamina E, manganês, magnésio, zinco, cobre, carboidratos e fibras solúveis, ela é encontrada em três formas: farelo, flocos e farinha.

O designer Gustavo Guatelli afirma que é fã do cereal. “Como a aveia não possui gosto, vou variando o uso e combinando com outros alimentos. Costumo adicionar no omelete, em shakes que tomo depois de treinar na academia, em iogurtes e vitaminas”, conta.

A nutricionista ensina uma receita saborosa, prática e nutritiva, contendo o cereal.

Farofa Fria
Ingredientes:
1 colher de sopa de óleo de soja
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
1 tomate médio picado
¼ xícara de chá de azeitonas verdes picadas
½ xícara de chá de champignon picado
1 xícara de chá de palmito picado
2 ovos cozidos picados
¼ xícara de chá de salsinha picada
1 xícara de chá de farinha de mandioca torrada
2 xícaras de chá de aveia em flocos
½ xícara de chá de azeite de oliva extravirgem
Sal a gosto

Modo de preparo: Em uma panela média, aqueça o óleo de soja. Adicione a cebola e o alho e refogue por 3 minutos. Em seguida, coloque o tomate, a azeitona, o champignon, o palmito, os ovos e a salsinha. Refogue por alguns instantes até formar um caldinho. Desligue o fogo e acrescente a farinha de mandioca torrada, a aveia em flocos e o azeite de oliva. Misture bem e tempere com sal a gosto. Deixe esfriar para servir.


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Fonte: Allianz Sustentabilidade