segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo, queridos Amigos!!!



FELIZ ANO NOVO!!!


Ano Novo é tempo de renovação!
É tempo de planejar o ano que recomeça
que traz com ele novas esperanças, 
novos projetos e novas expectativas.


Que nesse ano possamos sonhar,
E acreditar, de coração,
que podemos realizar
cada um de nossos sonhos...


Que esses sonhos possam ser
compartilhados pelo bem!
E que eles tenham força de transformar
velhos inimigos em novos amigos verdadeiros...


Que nesse ano possamos abraçar
E repartir calor e carinho
Que isso não seja um ato de um momento
Mas a história de uma vida.


Que nesse ano possamos beijar
E com os olhos fechados, tocar o sabor da alma!
Que tenhamos tempo para sentir toda a beleza da vida
E que saibamos senti-la em cada coisa simples.


Que nesse ano possamos sorrir
E contagiar a todos com uma alegria verdadeira!
Que não sejam necessárias grandes justificativas para nosso sorriso
Apenas a brisa do viver!!!


Que nesse ano possamos cantar
E dizer coisas da vida
Que não sejam apenas músicas e letras
Mas que sejam canções e sentimentos!


Que nesse ano possamos agradecer
E expressar a Deus e a todos:
Muito Obrigado!


Que nesse "todos" não sejam incluidos apenas os amigos
Mas também aqueles que,
nos colocando dificuldades,
nos deram oportunidades de sermos melhores.


E assim começamos mais um Ano Novo!


Um dia que nasce
Um primeiro passo
Um longo caminho
Um desafio
Uma oportunidade
Um pensamento...


"Que nesse ano sejamos todos, muito felizes!"



(Gotas de Crystal)
 

O Zelador da Fonte


Conta uma lenda austríaca que em determinado povoado, havia um pacato habitante da floresta que foi contratado pelo Conselho Municipal para cuidar das piscinas que guarneciam a fonte de água da comunidade. 
O cavalheiro com silenciosa regularidade, inspecionava as colinas, retirava folhas e galhos secos, limpava o limo que poderia contaminar o fluxo da corrente de água fresca. 

Ninguém lhe observava as longas horas de caminhada ao redor das colinas, nem o esforço para a retirada de entulhos. 

Aos poucos, o povoado começou a atrair turistas. Cisnes graciosos passaram a nadar pela água cristalina. 

Rodas d´água de várias empresas da região começaram a girar dia e noite. 

As plantações eram naturalmente irrigadas, a paisagem vista dos restaurantes era de uma beleza extraordinária. 

Os anos foram passando. Certo dia, o Conselho da cidade se reuniu, como fazia semestralmente. 

Um dos membros do Conselho resolveu inspecionar o orçamento e colocou os olhos no salário pago ao zelador da fonte. 

De imediato, alertou aos demais e fez um longo discurso a respeito de como aquele velho estava sendo pago há anos, pela cidade. 

E para quê? O que é que ele fazia, afinal? Era um estranho guarda da reserva florestal, sem utilidade alguma. 

Seu discurso a todos convenceu. O Conselho Municipal dispensou o trabalho do zelador da fonte de imediato. 

Nas semanas seguintes, nada de novo. Mas no outono, as árvores começaram a perder as folhas. 

Pequenos galhos caíam nas piscinas formadas pelas nascentes. 

Certa tarde, alguém notou uma coloração meio amarelada na fonte. Dois dias depois, a água estava escura. 

Mais uma semana e uma película de lodo cobria toda a superfície ao longo das margens. 

O mau cheiro começou a ser exalado. Os cisnes emigraram para outras bandas. As rodas d´água começaram a girar lentamente, depois pararam. 

Os turistas abandonaram o local. A enfermidade chegou ao povoado. 

O Conselho Municipal tornou a se reunir, em sessão extraordinária e reconheceu o erro grosseiro cometido. 

Imediatamente, tratou de novamente contratar o zelador da fonte. 

Algumas semanas depois, as águas do autêntico rio da vida começaram a clarear. As rodas d´água voltaram a funcionar. 

Voltaram os cisnes e a vida foi retomando seu curso. 

* * * 

Assim como o Conselho da pequena cidade, somos muitos de nós que não consideramos determinados servidores. 

Aqueles que se desdobram todos os dias para que o pão chegue à nossa mesa, o mercado tenha as prateleiras abarrotadas; os corredores do hospital e da escola se mantenham limpos. 

Há quem limpe as ruas, recolha o lixo, dirija o ônibus, abra os portões da empresa. 

Servidores anônimos. Quase sempre passamos por eles sem vê-los. 

Mas, sem seu trabalho, o nosso não poderia ser realizado ou a vida seria inviável. 

O mundo é uma gigantesca empresa, onde cada um tem uma tarefa específica, mas indispensável. 

Se alguém não executar o seu papel, o todo perecerá. 

Dependemos uns dos outros. Para viver, para trabalhar, para ser felizes! 

Pensemos nisso!


Redação do Momento Espírita com base no cap. O zelador da fonte, de Charles R. Swindoll, do livro Histórias para o coração, de Alice Gray, ed. United Press.

sábado, 29 de dezembro de 2012

HISTÓRIA DA TERRA

A ERA CENOZOICA

A era Cenozoica se estende de 65 milhões de anos atrás até hoje (cenozoico significa "vida recente"). A era é caracterizada por uma diversificação de peixes ósseos modernos, plantas com flores, insetos polinizadores, aves e mamíferos, incluindo nossos parentes primatas.


RIFTEAMENTO E VULCANISMO 

Os movimentos das placas da Terra no Cenozoico influiram bastante na evolução da vida. A formação de montanhas e as elevações em larga escala pelo flanco oeste das Américas mudaram os climas regionais; já a formação do Himalaia  e do Planalto Tibetano gerou as monções do Sudeste Asiático. O rifteamento (processo de divisão continental) e o vulcanismo abriram o Atlântico Norte e criaram o Vale do Rift, na África, onde muitos de nossos ancestrais primatas se desenvolveram.

O vulcanismo do Cenozoico e a elevação de plumas de calor do interior da Terra levaram a cúpulas e rifteamento na superfície. O início do Cenozoico viu uma região de 2.000 km de largura, da Groenlândia à Noruega, com cúpulas de até 2 km, levando a rifteamento e derramamento de lava; o Oceano Atlântico inundou o norte através de uma fenda, um processo que continua hoje na Islândia. Cúpulas similares na África levaram a rifteamento e derrame de lava basáltica na inundação etíope (31-28 milhões de anos atrás) e a derrame de lava do Rio Columbia, na América do Norte (15 milhões de anos atrás). 


 LUIS  E  WALTER ALVAREZ
  
Walter Alvarez (nascido em 1940), geólogo norte-americano, encontrou altas concentrações do raro elemento irídio em uma argila marinha datada  do limite entre o Cretáceo e o Cenozoico. A partir desse achado, em 1980, ele criou a hipótese com seu pai, Luis (1911-88), físico ganhador do Prêmio Nobel, de que a concentração de irídio é mais bem explicada pelo impacto de um corpo extraterrestre, tal como um grande meteorito, na Terra. Eles também especularam que uma catástrofe global após o imacto levou os dinossauros à extinção.


IMPACTO CHICXULUB

Há 65 milhões de anos, um meteorito caiu em águas rasas, que agora integram a Península de Yucatan, no México. O impacto lançou enormes quantidades de rochas calcárias na atmosfera. Na reentrada, seu calor radiante causou incêndios em escala global.



  
Bólido Extraterrestre 
Corpo de 10 km de diâmetro


Explosão no Impacto
Frente do bólido fica destruída.
Parte de trás do bólido segue em frente.   


Formação de Cratera
Rochas explodem na atmosfera.
Cratera com 100 km de diâmetro e 12 km de profundidade.


Colapso das Crateras
Encostas íngremes caem.
Cratera com até 240 km de diâmetro.     



LAVAS PRESERVADAS NA CALÇADA DOS GIGANTES

Como as lavas do início do Cenozoico irromperam na fenda entre Noruega, Grã-Bretanha e Groenlândia, o Atlântico Norte se estendeu. Uma evidência desse derramamento ainda pode ser vista na Irlanda.


VIDA MARINHA

Na sequência da extinção do fim do Cretáceo, a vid nos mares e oceanos assumiu gradualmente uma aparência moderna, desde os animais formadores de recifes até os maiores predadores. Um dos desenvolvimentos mais importantes foi o aumento da diversidade  de peixes ósseos  modernos após a extinção dos grandes répteis predadores marinhos. Tartarugas, alguns crocodilos, iguanas e cobras permanecem como répteis marinhos, mas a maioria é de pequeno porte. A principal inovação entre os vertebrados foi a evolução dos mamíferos marinhos, especialmente baleias e golfinhos (cetáceos). Os mamíferos diversificados  do Eoceno evoluíram em uma sucessão de formas extintas, das quais surgiram as baleias modernas, 35 milhões de anos atrás.


VIDA NA TERRA  

No início da era Cenozoica, os mamíferos ocuparam os hábitats daqueles répteis vítimas da extinção do fim do Cretáceo. Entretanto, houve diferenças significativas entre os mamíferos emergentes, com a Austrália e a América do Sul herdando marsupiais com bolsas e mamíferos monotremos ovíparos, enquanto o resto do mundo foi logo dominado por mamíferos placentários. Esses últimos dão à luz filhotes maiores e mais desenvolvidos, alimentados por mais tempo dentro do corpo da mãe através de uma placenta.

De início, os marsupiais prosperaram, evoluindo para predadores carnívoros e herbívoros, que se diversificaram em forma posteriormente imitadas pelos roedores placentários, hipopótamos, cavalos, cachorros e grandes felinos. Entretanto, à medida que os placentários mais avançados evoluíram e se diversificaram, tenderam a substituir os marsupiais. A formação de uma ponte terrestre entre a América do Norte e a América do Sul permitiu um intercâmbio de placentários e marsupiais entre os continentes. Hoje, os marsupiais sobreviventes das Américas são os gambás, ainda representados por 63 espécies. Contudo, um número ainda maior de marsupiais resistiu por mais tempo no continente isolado da Austrália.

 ÁRVORES EM FLOR
Bem no início do Cenozoico, as plantas com flores
evoluíram em uma gama diversa, incluindo 
a magnólia e os louros que formaram as florestas.  
  

Os primeiros mamíferos placentários do Cenozoico, foram insetívoros, como o musaranho, mas logo ficaram maiores (do porte  de ovelhas), pastando e se alimentando de raízes. No fim do Paleoceno, havia herbívoros do porte de rinocerontes e carnívoros do porte de cachorros. O número de famílias placentárias subiu de 21 no fim do Cretáceo para 111 no início do Eoceno. Os hábitats da Terra foram logo preenchidos com mamíferos placentários, desde lontras, focas e baleias nos mares, passando por uma vasta gama de mamíferos terrestres - de musaranhos a herbívoros gigantes, como o Indricotherium, rinoceronte extinto de 8 metros de comprimento, e numerosos carnívoros -, até morcegos no ar. As mudanças climáticas e ambientais também afetaram a evolução dos mamíferos, especialmente a redução da cobertura vegetal e o aumento de pradarias, ao lado da evolução de insetos polinizadores, pássaros canoros e mamíferos ruminantes. Acredita-se também que essas mudanças afetaram a evolução dos hominídeos (símios superiores e seres humanos).


TÁRSIO
Acredita-se que os társios, minúsculos insetívoros
dos dias de hoje, descendem de um grupo de 
primatas primitivos do Cenozoico.
 

MAMÍFEROS DO LAGO MESSEL
Cinquenta milhões de anos atrás, as lamas ricas em petróleo
do leito de um lago alemão preservaram uma diversidade
espantosa de seus habitantes, como este Ailuravus, um
roedor pouco maior do que um esquilo.
 
 
 VIDA NO ÂMBAR
Desde o Cretáceo, o âmbar de algumas árvores produtoras
de resina tem aprisionado e conservado pequenos animais,
especialmente insetos.
 
 
FORMAÇÃO DAS MONTANHAS
 
No Cenozoico foram formadas as quatro principais cadeias de montanhas do mundo: a cordilheira dos Andes, as Montanhas Rochosas, os Alpes europeus e o Himalaia. Exemplo clássico de formação de montanhas, os Andes resultaram da convergência de uma placa oceânica (do Pacífico) com outra continental (América do Sul), combinada com a subducção da placa oceânica e frequentes terremotos e vulcões. Por seu lado, o sistema alpino-himalaio resultou de uma convergência das placas Africana e Indiana com  Europa e a Ásia, respectivamente. O movimento da África rumo ao norte subduziu um copo d'água conhecido como Oceano Tétis; as rochas intervenientes foram comprimidas, espessadas e elevadas com intensas dobras e falhas, levando à formação dos Alpes. A separação da Índia, da África e da Antártica, que começou no Mesozoico, por fim causou a subducção do Tétis Oriental e sua convergência com a Ásia, um processo iniciado 20 milhões de anos atrás. Novamente, as rochas intervenientes foram comprimidas, espessadas e elevadas com intensas dobras e falhas, resultando na formação do Himalaia. Acredita-se que o continuo movimento da Índia para o norte tenha empurrado a parte mais profunda da placa Indiana sob o Tibete, espessando-a e elevando-a sem dobrar. A formação dessa alta e alongada barreira física causou mudanças significativas no clima regional, com o desenvolvimento das monções no Sudeste da Ásia.
 
 
 
 HIMALAIA
A espetacular Cordilheira do Himalaia, com o
Planalto Tibetano ao norte e planícies aluviais
de sedimentos ao sul, é o resultado da 
convergência das placas Indiana e Asiática.  


 EXPANSÃO DAS PRADARIAS
No Mioceno, o resfriamento do clima e a maior aridez, 
levaram ao fracionamento das florestas e à expansão 
das pradarias, junto com manadas de mamíferos ruminantes
e seus predadores, como os grandes felinos.

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Fonte: Isto É - Enciclopédia Ilustrada da Terra
Imagens originárias de sites externos.
  

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

JARDINEIRA CHOCÓLATRA



Família em casa no fim de semana, e a jardineira chocólatra juntou a gula com a vontade de plantar. A ideia dos vasinhos foi da Mari, irmã cozinheira especializada em eventos, e veio junto com a sugestão de montar a mousse de chocolate em copinhos de pinga. Mas na semana passada encontrei à venda mini vasinhos de vidro no tamanho ideal para porções individuais. Poderia ser mais perfeito?
A receita da mousse é da Patricia Scarpin, do delicioso Technicolor Kitchen, de onde saem atualmente todas as receitas de doce que faço. É levíssima, fácil e rápida de preparar.


Mousse de chocolate com especiarias
180g de chocolate amargo (70% cacau) picado  
3 ovos em temperatura ambiente, claras e gemas separadas  
3 colheres de sopa de açúcar refinado  
1/4 de colher de chá de canela em pó
1/4 de colher de chá de noz moscada moída na hora 225ml de creme de leite fresco batido até formar picos suaves

Coloque o chocolate em uma tigela refratária e derreta-o em banho-maria. Retire do fogo e deixe esfriar. Acrescente as gemas e mexa - a mistura vai ficar espessa. Junte as especiarias e misture. Acrescente o creme de leite e misture delicadamente, de baixo para cima, com o auxílio de uma espátula de borracha/silicone. Na tigela grande da batedeira bata as claras em neve até que formem picos suaves. Junte o açúcar e bata para incorporar. Misture as claras delicadamente ao creme de chocolate, novamente misturando de baixo para cima com a espátula - a mousse deve ficar homogênea tanto na textura quanto na cor. Transfira para seis potinhos ou copinhos com capacidade para meia xícara (120ml) cada e leve à geladeira por 3 horas ou até firmar.

O acabamento com efeito de pedrinhas fiz com amêndoas cruas picadas, mas você pode usar amendoim, castanha de caju, do Pará, farofa para sorvete ou o que tiver em casa. E a plantinha aqui é hortelã, mas seus vasinhos também podem ser de menta, melissa, tomilho ou qualquer outra plantinha não tóxica que tiver à mão. Vale até flor.

Depois de ouvir todos os ahs e ohs das visitas encantadas, você vai ver como é uma delícia curtir a fama de anfitriã caprichosa! 

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Fonte: De Verde Casa