quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Libélulas... belas...









Toda delicadeza destes pequeninos,
que enfeitam o jardim,
colorem o olhar,
e brincam lindamente com as flores.
Sem se dar conta do bem que fazem
a todos aquele que tem olhos para ver,
e um coração para acolher...
 
 
Fonte: Fluindo simples(mente)

Aprender a cuidar...


Os passarinhos cuidam de seus filhotes com tanto amor...
Eles nos ensinam como o cuidar é importante
e belo,
e não importa o seu tamanho,
o cuidar é terno,
eterno é o cuidar...
 
Obrigada meu Deus por nos ensinar a cuidar como os passarinhos,
Obrigada por nos ensinar que o amor não se mede,
é generosidade,
e que o voo pode ser, não para si,
mas para o outro...
Fotos Flickr 

Fonte: Fluindo simples(mente)

Conheça a Reed Flute Cave, a mais bela caverna chinesa


Se algum dia você for para a China, guarde esse nome para uma visita: Reed Flute Cave. Essa caverna incrível, com formatos únicos, tem suas formas realçadas por luzes artificiais multicoloridas. A caverna, localizada a 5 km do centro de Guilin, Guangxi, é uma das atrações turísticas mais populares na China.

A caverna é composta por pedras calcárias naturais e é repleta de estalactites, estalagmites e formações rochosas incomuns. 

Esse mundo fantástico foi moldado graças à ação da água e da erosão ao longo dos anos.
Além de da beleza de tirar o fôlego, o local tem uma grande importância histórica. Acredita-se que a caverna tenha mais de 180 milhões de anos. Dentro dela, há mais de 70 inscrições feitas em tinta, que podem ser datadas até 792 d.C., na dinastia Tang. 






Isso significa que a caverna é atração na China há mais de 1.200 anos. Mas só em 1940 a Reed Flute Cave foi redescoberta, sendo aberta ao público em 1962. [Travel China Guide/The Earth Story]



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Fonte: hypescience.com

domingo, 25 de novembro de 2012

Lagartas na Horta



Horta precisa de supervisão diária com olhos atentos e detalhistas, senão, é uma bobeadinha só e alguém come suas hortaliças antes de você. 

Ontem no final da tarde, enquanto regava a minha, descobri que as rúculas estavam sendo comidas. Alguns pés já estavam sem folhas, enquanto outros ainda pareciam intactos. 





Quando as folhas somem e ficam só os caules, é fácil descobrir quem é. Lagarta. E também é fácil encontrá-las, porque costumam ser grandes e em alguns casos são coloridas.

As de ontem por sorte eram poucas, cinco ou seis, e tinham começado recentemente a comilança, então o estrago era pequeno. Mais dois dias e certamente teriam devorado tudo. Lagartas são rápidas e vorazes, comem sem parar e aos montes. 




Se você ainda não passou por isso, muito provavelmente um dia passará. É quase inevitável. E se acontecer será um bom indicativo de que você tem uma horta saudável em casa, cheia de vida, e um dia recebeu a visita de uma borboleta que aprovou sua plantação e resolveu procriar.

Borboletas colocam seus ovos onde suas filhas lagartas possam se alimentar em abundância. E a escolha da planta não é ao acaso. Cada espécie de lagarta se alimenta de um tipo de planta específico. Normalmente é fácil achar um ninho desses no verso das folhas. Os ovos costumam ser de cor clara e ficam meticulosamente organizados em linhas, num capricho só. E são "autosuficientes" - se desenvolvem sozinhos, sem necessidade de ninguém para chocá-los. Depois de alguns dias nascem pequenas lagartinhas que logo começam a se alimentar das folhas onde nasceram, e aí começa o arraso. Depois de dar cabo de tudo (ou quase tudo!) elas param de comer e saem em busca de um lugar onde poderão passar em paz pela fase da metamorfose, para então se transformarem em borboletas.

É um ciclo bonito de acompanhar. O que não é bom é ter sua rúcula devastada, então...
A primeira e melhor opção de combate é a catação manual. Não custa nada, não intoxica você nem a planta e só exige alguns minutos de trabalho. Proteja-se com uma luva de plástico, já que algumas lagartas queimam, e tome coragem para pegá-las, uma a uma. No começo pode parecer um pouco estranho - elas são meio moles e se mexem na sua mão - mas respire fundo e continue.

Não sou das pessoas que cata lagartas com muita naturalidade, confesso, mas também não tenho coragem de matá-las, então recolho todas dentro de um saco ou copinho plástico e solto longe de onde as encontrei. Sei que isso pode não significar sobrevivência, uma vez que elas podem não encontrar o que comer, mas se virarem comida de passarinho, ao menos serviram para alimentar alguém.

Voltando à questão do combate, existe um plano B aceito dentro dos princípios do cultivo orgânico de alimentos que se chama Bacillus thuringiensis. Trata-se de uma bactéria que se aplica nas folhas e, quando ingerida pelas lagartas, produz uma proteína de efeito inseticida. Não é tóxico para humanos nem animais domésticos e pode ser encontrado nas lojas de jardinagem em forma de pó, que deve ser diluído em água e aplicado com borrifador na planta infestada. Vem num envelopinho pequeno e barato. Já experimentei e resolve mesmo, mas às vezes é mais rápido e prático catar as lagartas do que sair para comprar o bacilo, aplicar na planta e esperar as lagartas morrerem. Mas em caso de infestações graves, de 100, 200 lagartas numa planta das grandes, é bastante prático.


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Fonte: De Verde Casa

Couve em Vaso


Couve rendada, uma delícia refogadinha com alho

Hoje o dia está corrido e para o almoço, pronto na geladeira, eu só tinha arroz e feijão. Sem problemas, adoro e como todos os dias com gosto, mas faltavam coisinhas pra dar uma incrementada. Nessa hora, ter uma horta em casa faz toda a diferença. Desde o começo das minhas plantações, nunca tive a pretenção de comer só o que produzo. Uma horta grande e variada que possa prover uma casa de vegetais em quantidade suficiente para dispensar a compra de horti fruti dá bastante trabalho e exige mais tempo e dedicação do que tenho disponíveis atualmente. Por isso, desde o começo, alterno culturas pensando no que gosto de ter como acompanhamento e no que é prático para complementar uma refeição, fazer um molho de macarrão, coisas assim.

Mas o que tenho colhido tem sido suficiente para comer bem variado e, muitas vezes, ainda sobra para presentear vizinhos e amigos. É o caso dos pés de couve. Quando me mudei para o sítio ganhei da D. Leonia seis mudinhas de uma linda variedade de couve toda recortada que batizei de couve rendada, mas quando ainda morava em São Paulo já tinha feito experiências super bem sucedidas com couve comum em vaso. Ambas são plantas fáceis de cultivar mas exigem alguma paciência e dedicação no quesito combate a pulgões.

Na verdade toda a família das couves - couve manteiga, couve-flor, brócolis, repolho - tem esse inconveniente. Vira e mexe as folhas são atacadas por pulgões, que sugam a seiva da planta e vão minando sua energia até a morte. São bichinhos brancos, cinzas ou pretos que aparecem na face inferior da folha, todos juntinhos, trabalhando em grupo. Esse ataque pode acontecer em qualquer época do ano, mas é mais frequente durante o calor intenso e quando faltam regas suficientes. Para combatê-los, o velho e bom óleo de neem resolve. Veja o post sobre pragas nas plantas.

Uma opção de prevenção ou mesmo de combate, quando a situação ainda não é grave, é esguichar as folhas por baixo com um jato forte de água, assim os pulgões se desprendem. Retirar do pé as folhas velhas, que não serão mais usadas porque estão feias, também ajuda a manter a couve livre de pragas, porque faz com que a planta fique bem arejada, sem folhas emboladas, que são o ambiente perfeito para pulgões se esconderem.

No mais, o cultivo é fácil, sem surpresas, e a colheita é recompensadora. Hoje tenho cinco pés de couve rendada e colho cerca de 15 folhas a cada duas semanas. Quando tinha só uma, em vaso, colhia 3 ou 4 folhas a cada duas semanas, que são o suficiente para duas pessoas. E o pé dura muitos meses, acho que mais de ano. Você já começa a colher folhas quando ele ainda é baixinho, com 30 cm de altura, e com o passar do tempo ele vai ficando alto, chega a mais de 1,5 metro.

Se quiser experimentar ter uma couve no vaso, plante em um que tenha, no mínimo, 40 cm de altura. Capriche na escolha da terra, bem fértil, adubada, para garantir uma couve saudável e bem bonita. E coloque-o num lugar onde bata pelo menos 4 horas de sol todos os dias. As regas devem ser frequentes para manter a terra sempre úmida. Se secar, sua couve vai murchar rapidamente.

É possível encontrar mudinhas prontas para o plantio no vaso em boas lojas de jardinagem. Ou então faça as suas a partir de sementes, seguindo o passo a passo do post como fazer uma sementeira.

 
Antiga couve comum, cultivada em vaso no quintal de São Paulo 

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Fonte: De Verde Casa

sábado, 24 de novembro de 2012

Novo sistema de saúde para um mundo em transformação

Monitor de pressão arterial com conexão de iPhone. 
A tecnologia é cotada como uma das maiores aliadas para se chegar 
a um sistema de saúde sustentável. (Foto: Reuters)
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Como driblar as pressões que as mudanças climáticas e outras “megaforças” exercem sobre o setor da saúde? Estudo da KPMG indica que a tecnologia e o uso eficiente de recursos são peças-chave deste quebra-cabeça.
Fica cada vez mais visível o efeito das mudanças climáticas em nossas vidas. Os noticiários apontam desequilíbrios ambientais e eventos climáticos extremos, e podemos ouvir, em conversas próximas, pessoas que estão sofrendo diretamente as consequências de um planeta em transformação.

Praticamente todos os setores da economia estão sendo ou serão afetados, pois um impacto leva a outro. A elevação das temperaturas, por exemplo, aumenta a necessidade de gastos com energia, o que torna o recurso mais caro. Com a energia custando mais, os produtos e os serviços ficam menos acessíveis. Por isso, é necessário olhar para cada um dos sistemas e buscar soluções que os tornem mais inteligentes e capazes de suportar as pressões das mudanças climáticas, do
aumento da população, da escassez de recursos e da crescente urbanização da sociedade.

Considerando como prioridade o sistema de saúde, uma das áreas mais críticas e necessárias, especialmente na ocorrência de catástrofes ambientais, a consultoria
KPMG publicou o estudo “Cuidados em um mundo em mudança: desafios e oportunidades para um setor de saúde sustentável”, que aponta que o setor irá enfrentar mudanças em uma escala sem precedentes, exigindo que organizações públicas, privadas e não governamentais atuem em conjunto para identificar e desenvolver soluções inovadoras, a fim de criar um modelo sustentável.

“A KPMG apurou que as exigências impostas à gestão da saúde, particularmente as relacionadas à sustentabilidade, são consideráveis e devem receber cuidado especial para garantir a perenidade dos negócios e a prestação contínua dos melhores serviços”, afirma Humberto Salicetti, sócio-líder da área de saúde da KPMG no Brasil. O material foi elaborado com base no estudo de casos, na referência a estudos já elaborados por entidades internacionais vinculadas às áreas de saúde e sustentabilidade e na valorização das melhores práticas apuradas a partir da reunião de experiências de profissionais da KPMG, presente em 152 países.


De acordo com o estudo, os efeitos das mudanças climáticas nos sistemas de saúde incluem a elevação do custo dos serviços, o aumento da necessidade de energia e o aumento da procura por serviços, pelo maior risco de inundações e catástrofes naturais.


Um sistema sob pressão

Além das mudanças climáticas, o estudo aponta outras “megaforças” que vão pressionar os sistemas de saúde nas próximas décadas. A urbanização é uma delas. Mais pessoas vivendo nas cidades é algo que exige melhorias em infraestrutura, acesso a água, saneamento e saúde.

A prosperidade das economias, com o aumento da riqueza de camadas da população, também exerce pressão. Em países desenvolvidos, o envelhecimento da população e a expectativa de vida prolongada levam a um aumento de doenças crônicas, com tratamentos mais custosos. E é crescente a escassez de profissionais de saúde para lidar com essa demanda.

Já nos países em desenvolvimento, o rápido crescimento econômico e a classe média emergente também aumentam drasticamente a demanda por serviços de saúde. Os governos se esforçam para levar os serviços sociais, muitas vezes pela primeira vez, às populações que vivem perifericamente. E, com um novo perfil de população, torna-se mais comum a incidência de doenças como a hipertensão, cardiopatias, obesidade, diabetes e asma.

Tecnologia, uma importante aliada
O setor industrial da saúde está entre os que mais emitem gases de efeito estufa nos países ricos. Os hospitais norte-americanos gastam, aproximadamente, US$ 8,5 bilhões por ano com energia, sendo que essas instalações consomem, em média, quase duas vezes mais energia por metro quadrado do que escritórios tradicionais. “No Brasil, somente os hospitais são responsáveis por 10,6% do consumo da energia de uso comercial do País”, exemplifica Salicetti, referindo-se a dados citados no estudo da KPMG.

A tecnologia é cotada como uma das maiores aliadas para se chegar a um sistema de saúde sustentável, não só por facilitar o atendimento a populações remotas, que não necessariamente precisam se deslocar a postos de saúde, mas também por reduzir o consumo de energia e os custos gerais do sistema de saúde. Ao mesmo tempo, a tecnologia pode permitir que as áreas de suprimentos façam substancialmente mais com muito menos.

Alguns hospitais já estão se adaptando, com a instalação de aparelhos de ar condicionado e sistemas de iluminação energeticamente mais eficientes e com a redução da dependência de fontes de energia fóssil. No Brasil, em uma iniciativa de 2002, a CPFL reduziu em 25% os custos de energia de mais de 100 hospitais no Estado de São Paulo, implementando medidas simples, como a instalação de novas fontes de iluminação e a modernização de circuitos.

Em Minas Gerais, o Hospital Felício Rocho, referência mineira em medicina de alta complexidade, conseguiu maior agilidade no atendimento aos pacientes e redução de 40% do consumo anual de energia elétrica com a ajuda de um plano para a área de TI.

Com o objetivo de automatizar completamente seus processos, o hospital usou soluções oferecidas pela IBM, que trabalha mundialmente para contribuir com sistemas de saúde mais inteligentes. O projeto “Hospital Sem Papel” incluiu a adoção do prontuário eletrônico, a eliminação de documentos físicos, como fichas de atendimento e de controle de pacientes, e a integração dos processos médicos com a área de enfermagem.

A solução contou com telas de LCD com painéis informativos sobre o atendimento dos pacientes, internações, informações médicas e gerenciais, dois servidores para bancos de dados e outros dez otimizados para melhorar o desempenho, o uso de energia e de refrigeração, além de máquinas para a automatização de backup.

O setor de saúde já está pensando de forma diferente, mas precisará manter todas as partes interessadas em colaboração, para garantir sistemas inteligentes e sustentáveis, que trabalhem seus recursos, humanos e naturais, com eficiência, replicando boas práticas de gestão para reduzir custos e, ainda assim, oferecer mais e melhores cuidados de saúde para a população.
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Fonte: http://sustentabilidade.allianz.com.br

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O que é a Reciclagem


A reciclagem é o processo de reaproveitamento de materiais rejeitados de forma a reduzir a quantidade de lixo produzido. Esse processo é realizado a partir de materiais que demoram a se decompor e a se reintegrar no meio ambiente. Dentro os materiais que demoram a realizar tal procedimento podem ser citados os derivados da borracha, materiais orgânicos, derivados de metal, papel, plástico e vidro. A reciclagem beneficia o meio ambiente, a economia e a Sociedade, já que diminui a poluição, melhora as condições de limpeza da cidade, prolonga a vida útil de aterros sanitários, melhora a produção de compostos orgânicos, gera emprego, estimula a produção de materiais com fonte reciclável, valoriza a limpeza pública e melhora a consciência ecológica. 

Porque Reciclar

A quantidade de lixo produzida diariamente por um ser humano é de aproximadamente 5 Kg.
Se somarmos toda a produção mundial, sendo nós em erro relativo (7000.000.000 de habitantes no Mundo) os números são assustadores, sendo que existem Países que produzem muito mais lixo que outros, é realmente uma loucura doentia. Aqui no nosso Distrito de Viana do Castelo, cada habitante produz cerca de 1 kg de lixo diário o que perfaz uma media diária de 112.809 toneladas de resíduos.
O aumento excessivo da quantidade de resíduos deve-se à excessiva movimentação de novas matérias-primas, dos sectores Comercial, Industrial e dum marketing avassalador e concorrente, que juntando o perfil consumista de toda a População, leva à frugalidade de obter os produtos industrializados, daí mais lixo vai ser produzido, como embalagens, garrafas, etc...
Tipos de lixo:


Doméstico (alimentos)
Industrial (carvão mineral, lixo químico, fumaças)
Agrícola (esterco, fertilizantes)
Hospitalar
Materiais Radioactivos (indústria medicina...)
Tecnológico (TV, rádios)


Lixo doméstico

Também chamado de lixo domiciliar ou residencial, é produzido pelas pessoas em suas residências. Constituído principalmente de restos de alimentos, embalagens plásticas, papéis em geral, plásticos, entre outros.

Lixo comercial

Gerado pelo sector terceiro (comércio em geral). É composto especialmente por papéis, papelões e plásticos.
Lixo industrial
Original das actividades do sector secundário (indústrias), pode conter restos de alimentos, madeiras, tecidos, couros, metais, produtos químicos e outros.



Lixo das áreas de saúde

Chamado de lixo hospitalar. Proveniente de hospitais, farmácias, postos de saúde e casas veterinárias. Composto por seringas, vidros de remédios, algodão, gaze, órgãos humanos, etc. Este tipo de lixo é muito perigoso e deve ter um tratamento diferenciado, desde a colecta até a sua deposição final.


Limpeza pública

Composto por folhas em geral, galhos de árvores, papéis, plásticos, entulhos de construção, terras, animais mortos, madeiras e móveis danificados.

 
Lixo-nuclear

Decorrentes de actividades que envolvem produtos radioactivos. A fermentação produz dois produtos: o chorume (poluente liquido e nauseabundo, que provem geralmente da necrose dos animais) e o gás metano.
Menos de 3% do lixo vai para as usinas de compostagem (adubo).
O lixo hospitalar, por exemplo, deve ir para os incineradores.


Países campeões de reciclagem

O Japão reutiliza 50% do seu lixo sólido. Neste país, são comuns diversos tipos de reciclagem. Os Estados Unidos reciclam mais de um terço de seu lixo. Outros países que também possuem uma cultura bastante avançada sobre reciclarem são os países nórdicos, ou seja, Suécia, Dinamarca, Noruega, além da Alemanha. Em Portugal, recicla-se 15,7% do lixo produzido, segundo estatísticas. Muito pouco se compararmos a meta de 25%, estipulada pela União Europeia. Portugal tem que começar a reciclar mais, é preciso uma consciencialização de que é preciso separar o lixo e fazer a recolha selectiva.


TEMPO DE ABSORÇÃO DOS RESIDUOS

Todo este material pode ser reaproveitado, transformando-se em novos produtos ou matéria-prima, sem perder as propriedades.

Separando todo o lixo produzido nas residências, estaremos evitando a poluição e impedindo que a sucata se misture aos restos de alimentos, facilitando assim seu reaproveitamento pelas indústrias. Ao mesmo tempo estamos a criar melhor qualidade de vida, poupando a meio ambiente futuro.


RECOLHA SELECTIVA NO DISTRITO DE VIANA DO CASTELO

Embora o passo essencial seja a separação doméstica dos resíduos, isto é, a separação em casa por cada um de nós, a recolha selectiva é feita nos ECOPONTOS que constam de um conjunto de três contentores onde os munícipes devem colocar os resíduos de embalagens separados por tipo de material. Periodicamente, os funcionários da Resulima fazem o circuito de recolha aos Ecopontos, efectuando, assim, a Recolha Selectiva.

O Ecoponto é um conjunto de três grandes contentores, cada um destinado a um tipo específico de resíduos. Para permitir uma utilização mais fácil, cada um deles tem uma cor diferente que identifica um tipo de material. Os Ecopontos podem encontrar-se espalhados por todas as localidades, de forma a estarem mais perto das pessoas que os utilizam.
O sistema de recolha selectiva para funcionar bem, precisa que todos nós, a começar necessáriariamente que cada um de nós, em sua casa, separe os diferentes tipos de resíduos e depois colocar os mesmos nos locais certos de cada ecoponto para que sejam depois reciclados.
Devemos ter um caixote para as embalagens de plástico e metal, um para o papel e cartão e um terceiro para o restante lixo.
As embalagens de vidro – garrafas, frascos, boiões – pode sempre arrumá-las num local que não lhes afectem o movimento.
Separado o lixo o resto do processo é muito facilitado.
É importante não esquecer, no entanto, que para que os resíduos sejam reciclados é necessários que estejam vazios. Assim, antes de serem colocados no Ecoponto, deve sempre verificar-se se estão vazios, sem restos de comida, etc...
O restante lixo deve ser depositado no contentor normal destinado a isso.

A utilização dos Ecopontos e garantir que não haja erros por parte de quem os usa, aqui ficam algumas ajudas para uma correcta separação dos resíduos.


CONTENTORES SUBTERRANEOS
Contentor de roupas
Vidrão
Cartolão

SIMBOLOGIA - Regras de Utilização dos Ecopontos
 
Deve colocar: embalagens de plástico e metal; garrafas e garrafões de plástico; sacos de plástico limpos; esferovite; latas de refrigerante, etc...
Deve colocar: papel e cartão; pacotes de leite, sumo e vinho; revistas; cadernos; jornais, sacos de papel, etc...

Deve colocar: garrafas; frascos; boiões.



Os recipientes para receber materiais recicláveis seguem o seguinte padrão:
Verde: vidro
Amarelo:: plásticos e metal (latas)
Azul: papel e cartão
Vermelho: pilhas
Preto: madeira
Laranja: resíduos perigosos
branco: resíduos ambulatórios e de serviços de saúde
Roxo: resíduos radioactivos: Castanho: resíduos orgânicos
Cinza: resíduo geral não-reciclável ou misturado ou contaminação não possível de separação


PROCESSO DE TRATAMENTO DOS RESIDUOS

Depois de se separarem nos Ecopontos todos os resíduos que se podem reciclar, todo o restante lixo que não pode ser utilizado para mais nada, é colocado no Aterro Sanitário onde será depositado, com a garantia de não prejudicar o Meio Ambiente.

A Estação de Transferência é um local onde os resíduos são compactados dentro de grandes contentores fechados e armazenados antes de serem enviados para o Aterro Sanitário, poupando assim viagens desnecessárias de viaturas semi-vazias.

Normalmente, só se constroem Estações de Transferência se a distância ao Aterro for grande e a quantidade de resíduos recolhida por dia não justificar o transporte directo para o Aterro. Também é útil no caso de serem vários concelhos a utilizar o mesmo sistema, pois aí o lixo pode ser enviado apenas num camião, poupando a viagem a vários.

Tudo o que entra no Aterro deve ser controlado, tanto pessoas como camiões e resíduos. Os camiões são pesados para se saber quanto lixo carregam e, de seguida, levam-no para a Unidade de Prensagem.

Nesta unidade os resíduos são comprimidos e empacotados em fardos, de modo a garantir que ocupam o menor espaço possível no Aterro. Está é um passo fundamental para que o Aterro possa ter uma vida útil prolongada.

O Aterro propriamente dito, é constituído por uma grande cavidade no solo, impermeabilizada com várias camadas de materiais impermeáveis, entre as quais uma geomembrana de polietileno de alta densidade, que não deixa passar os líquidos que possam vir com resíduos, ou que se geram pela queda da chuva sobre o lixo, evitando, assim, a contaminação dos solos e das águas.•

Depois dos cubos de resíduos serem retirados dos camiões, há uma série de passos que são levados a cabo pelo pessoal do Aterro:
a) São empilhados ordenadamente em filas
b) São cobertos com uma camada de terra, de modo a evitar o arrastamento dos materiais mais leves pelo vento, os maus cheiros e a presença de moscas e outros animais que se alimentam dos resíduos.•
Ao contrário do que acontece nos Aterros Sanitários controlados, nas lixeiras, os resíduos eram despejados ao acaso, ficando expostos e prontos a serem arrastados pelo vento, a deitar maus cheiros, a poluir o solo e a água, a ocupar muito espaço e a servir de habitat para muitos animais (ratos, moscas, cães...) No caso do Aterro, como os resíduos são cobertos diariamente com terra e o chão está protegido, a situação, em termos de saúde pública, é muito melhor.


CONCLUSÃO


O âmbito nuclear do “Ambiente e Sustentabilidade” leva-nos a abordar várias temáticas que no fundo se interligam: a poluição, energias renováveis e não renováveis, reciclagem, aterros sanitários e aquecimento global, enfim todos os aspectos que envolvem uma basta área ecológica, económica, social e ambiental. Desenvolveram-se muitos tratados, protocolos, mas muito está por fazer. È importante dizer que segundo um ditado popular que diz; “ há ouro nos caixotes de lixo”.
Apesar das campanhas de esclarecimento e incentivo, que acho ainda serem poucas e no fundo pouco exemplificativas da necessidade de darmos as mãos para nos protegermos atenuando o desgaste dos recursos generosos que a Natureza nos oferta.
Todos sem excepção produzem resíduos, que podem ser nocivos ou aproveitados, cada um de nós produz cerca de 1 kg de lixo diariamente, isto segundo as estatísticas, do País.
Os nossos Municípios e falando mais propriamente de Viana do Castelo, Distrito, entregou o trabalho de recolha porta a porta e tratamento de resíduos à Empresa Resulima, e que tem espalhados pelo Distrito cerca de 832 Ecopontos, incluindo neles vários Ecopontos subterrâneos e outros, mas não chega uma boa organização se a População não retêm dentro das suas consciências a importância da separação dos resíduos.
Portugal neste momento, só recicla ainda cerca de 15,7% do lixo produzido, muito longe da taxa exigida pela União Europeia, que é de 29%, claro que nós sabemos dos custos elevados, para criar meio de transformação para os resíduos, mas se não tomarmos sentido da gravidade desse problema, acabaremos por ter maior gastos e esses são bem mais caros, desde a saúde dos Portugueses, os lençóis freáticos acabam por contaminar as águas, os alimentos começam a escassear.
Estamos a consumir cada vez mais, e as industrias e comercialização fazem proliferar maiores quantidades de resíduos e a política Governamental não consegue deter, com as Leis a poluição, e os danos ecológicos, dos espaços naturais, todos os anos ardem milhares de hectares de floresta, a água potável sofre com os incêndios, apesar de tentar amenizar as circunstâncias, os valores de CO2, não baixam, existem muitas chaminés industriais a céu nu, é necessário dar formação aos cidadãos para mudarem a sua consciência, e se fazerem mais activos, criar coimas, para os excessos.
Nas cidades existem demasiados automóveis, e autocarros de transportes públicos, é necessário diminuir esse reflector negativo da saúde pública.
O uso das energias renováveis por si só não chegam, porque os combustíveis fosseis sempre irão existir, por isso é preciso incrementar a inovação incentivando os nossos estudantes, Universitários e os Profissionais das Novas Tecnologias, a procurarem através das mesmas atenuar criando e desenvolvendo projectos na envolvência reutilizar, reciclar, recuperar, de forma, a criar meios de defesa do ambiente.
Reforçarmos a nossa consciência de que é importante preservarmos o ambiente mantendo-o saudável. Todos termos em conta a importância da água, a poluição, o desenvolvimento territorial e um do consumismo exagerado que precisa ser travado.
Economizar a energia, substituir em casa as lâmpadas incandescentes por fluorescentes, estamos a poupar 225kg de carvão por cada uma, temos que ser também um pouco de policias, pois não devemos deixar que destruam o património natural, matérias como óleo usado nos automóveis e depois deitado no solo, pode contaminar 900 litros de água potável, uma só pilha pode contaminar 100 mil litros de água, por isso é necessário denunciar estas atrocidades. Usar matérias-primas que proporcionem menos gasto energético, menos poluição do ar, da água e do solo.
Manter o máximo de limpeza da cidade, pois o cidadão que adquire o hábito de separar o lixo, dificilmente atira nas vias públicas o mesmo.
Gerar rentabilização pela comercialização dos recicláveis. Diminuir o desaproveitamento. Criar empregos para os usuários dos programas sociais e de saúde
Esta é uma oportunidade aos cidadãos de preservarem a natureza de uma forma concreta, tendo mais responsabilidade com o lixo que geram. Todos somos responsáveis, por isso ajudemos como pod
ermos.

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Fonte: http://visaosustentabilidadesocial.blogspot.pt

Perante a Natureza





De alma agradecida e serena, abençoar a Natureza que o acalenta, protegendo, quanto possível, todos os seres e todas as coisas na região em que respire.


A Natureza consubstancia o santuário em que a sabedoria de Deus se torna visível.

Preservar a pureza das fontes e a fertilidade do solo.

Campo ajudado, pão garantido.

Cooperar espontaneamente na ampliação de pomares, tanto quanto auxiliar a arborização e o reflorestamento.

A vida vegetal é moldura protetora da vida humana.

Prevenir- se contra a destruição e o esbanjamento das riquezas da terra em explorações abusivas, quais sejam a queima dos campos, o abate desordenado das árvores generosas e o explosivo na pesca.

O respeito à Criação constitui simples dever.

Utilizar o tesouro das plantas e das flores na ornamentação de ordem geral, movimentando a irrigação e a adubagem na preservação que lhes é necessária.

O auxílio ao vegetal exprime gratidão naquele que lhe recebe os serviços.

Eximir- se de reter improdutivamente qualquer extensão de terra sem cultivo ou sem aplicação para fins elevados.

O desprezo deliberado pelos recursos do solo significa malversação dos favores do Pai.

Aplicar as forças naturais como auxiliares terapêuticos na cura das variadas doenças, principalmente o magnetismo puro do campo e das praias, o ar livre e as águas medicinais.

Toda a farmacopéia vem dos reservatórios da Natureza.

Furtar- se de mercadejar criminosamente com os recursos da Natureza encontrados nas faixas de terra pelas quais se responsabilize.

O mordomo será sempre chamado a contas.

“Pois somos cooperadores de Deus” - Paulo. (I Coríntios, 3: 9.)

Livro: Conduta Espírita
André Luiz & Waldo Vieira

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

OS ANIMAIS...



"Os animais foram criados pela mesma mão caridosa de Deus que nos criou... 
é nosso dever protegê-los e promover o seu bem-estar."

(MADRE TERESA DE CALCUTÁ)

AS ÁRVORES...



As árvores são poemas que a terra escreve para o céu. 
Nós as derrubamos e as transformamos em papel 
para registrar todo o nosso vazio.” 

 (Khalil Gibran - 1883 – 1931)


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Semeando flores...


"Semeie flores para todo aquele que semear espinhos para você; 
quando for o tempo de primavera, você terá botões, 
enquanto, aquele ficará triste por encontrar espinhos." 


Kabir

Carícia da Natureza



Só precisamos de nos maravilhar com a criação que nos rodeia.
Basta-nos observar o que temos perante os olhos
e entender a profundidade daquilo que vemos.
Então, sentiremos o prazer que se desprende
de toda a criação e que nos contagia.
Já não nos limitamos a apreciar a brisa dum dia de primavera.
Deixamos que ela nos penetre e inunde o coração.
E então, irrompe em nós uma apaixonante alegria de viver.
A atenção que damos a cada momento
é mais do que um simples exercício de concentração,
é o caminho para a felicidade.
Não precisamos de muito
para sermos felizes.
Basta que estejamos atentos.
Quando nos sentimos gratos
pelas coisas que apreciamos,
até os olhos bem treinados são uma fonte de felicidade.
Todos os dias, os nossos olhos têm coisas maravilhosas para ver,
mas é preciso treinar a atenção
para contemplar, de forma consciente,
as maravilhas que nos saltam à vista diariamente:
a beleza de uma rosa,
a majestade de uma montanha,
o zumbido de um besouro
que cruza o nosso caminho,
o encanto de um rosto humano.
O melhor da tua vivência
está nas coisas que te rodeiam.
No prado que se estende
em frente a tua casa.
Nas flores que tens na secretária.
Na música que ouves.
No silêncio que desfrutas.
A felicidade já está a tua volta.
Só tens que a saborear.
Só quando o teu espírito habitar o teu corpo,
quando o teu espírito olhar, ouvir, cheirar, saborear
e tocar com todos os sentidos
é que poderás viver plenamente a felicidade.

Anselm Grün
Só precisamos de nos maravilhar com a criação que nos rodeia.
Basta-nos observar o que temos perante os olhos
e entender a profundidade daquilo que vemos.
Então, sentiremos o prazer que se desprende
de toda a criação e que nos contagia.
Já não nos limitamos a apreciar a brisa dum dia de primavera.
Deixamos que ela nos penetre e inunde o coração.
E então, irrompe em nós uma apaixonante alegria de viver.
A atenção que damos a cada momento
é mais do que um simples exercício de concentração,
é o caminho para a felicidade.
Não precisamos de muito
para sermos felizes.
Basta que estejamos atentos.
Quando nos sentimos gratos
pelas coisas que apreciamos,
até os olhos bem treinados são uma fonte de felicidade.
Todos os dias, os nossos olhos têm coisas maravilhosas para ver,
mas é preciso treinar a atenção
para contemplar, de forma consciente,
as maravilhas que nos saltam à vista diariamente:
a beleza de uma rosa,
a majestade de uma montanha,
o zumbido de um besouro
que cruza o nosso caminho,
o encanto de um rosto humano.
O melhor da tua vivência
está nas coisas que te rodeiam.
No prado que se estende
em frente a tua casa.
Nas flores que tens na secretária.
Na música que ouves.
No silêncio que desfrutas.
A felicidade já está a tua volta.
Só tens que a saborear.
Só quando o teu espírito habitar o teu corpo,
quando o teu espírito olhar, ouvir, cheirar, saborear
e tocar com todos os sentidos
é que poderás viver plenamente a felicidade.


Anselm Grün


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/off-topic/cantinho-da-amizade/#ixzz2Cp3KUCco

Só precisamos de nos maravilhar com a criação que nos rodeia.
Basta-nos observar o que temos perante os olhos
e entender a profundidade daquilo que vemos.
Então, sentiremos o prazer que se desprende
de toda a criação e que nos contagia.
Já não nos limitamos a apreciar a brisa dum dia de primavera.
Deixamos que ela nos penetre e inunde o coração.
E então, irrompe em nós uma apaixonante alegria de viver.
A atenção que damos a cada momento
é mais do que um simples exercício de concentração,
é o caminho para a felicidade.
Não precisamos de muito
para sermos felizes.
Basta que estejamos atentos.
Quando nos sentimos gratos
pelas coisas que apreciamos,
até os olhos bem treinados são uma fonte de felicidade.
Todos os dias, os nossos olhos têm coisas maravilhosas para ver,
mas é preciso treinar a atenção
para contemplar, de forma consciente,
as maravilhas que nos saltam à vista diariamente:
a beleza de uma rosa,
a majestade de uma montanha,
o zumbido de um besouro
que cruza o nosso caminho,
o encanto de um rosto humano.
O melhor da tua vivência
está nas coisas que te rodeiam.
No prado que se estende
em frente a tua casa.
Nas flores que tens na secretária.
Na música que ouves.
No silêncio que desfrutas.
A felicidade já está a tua volta.
Só tens que a saborear.
Só quando o teu espírito habitar o teu corpo,
quando o teu espírito olhar, ouvir, cheirar, saborear
e tocar com todos os sentidos
é que poderás viver plenamente a felicidade.


Anselm Grün


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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O mais cabeludo bicho cabeludo


Parece até o Primo Itt, o ser cabeludo da Família Addams, mas o que você vê na imagem acima é uma lagarta da família de mariposas Megalopygidae. Como você pode perceber, esse é um bicho cabeludo muito particular, por ser ainda mais cabeludo do que o normal. 

Essa bela lagarta foi fotografada na Posada Amazonas, na província de Tambopata, no Peru. Apesar de ser muito simpática e fofinha, é bom ficar longe dessa futura mariposa. Ela pode parecer convidativa, mas espinhos venenosos estão escondidos embaixo dos cabelos macios.

Se forem quebrados, esses espinhos liberam uma substância química que provoca uma dor insuportável e pode causar uma reação alérgica extrema que resulta em erupções cutâneas, bolhas, inflamação e dificuldade de respiração. Por isso, se você for para o Peru e se deparar com essas criaturas peludas, lembre-se de manter a distância. [Peru Nature/Learn about butterflies/Evolution]



Fonte: Hypescience - http://hypescience.com

10 propostas da geoengenharia para salvar o planeta


O clima em nosso planeta está sempre em mudança, com os seres humanos interferindo nelas ou não. Ao longo de seus 4,5 bilhões de anos de existência, a Terra já passou por eras de extremo calor a extremo frio. Há mais de 25 milhões de anos, a Antártica era um paraíso tropical. Com o congelamento dos polos, o planeta entrou em um período em que a evolução dos seres humanos e das outras espécies se tornou possível.

Vivemos em um clima que é ideal para nossa sobrevivência. Mas a pergunta que assusta e intriga pessoas ao redor do mundo é: até quando será assim? Para que nossa espécie sobreviva, é necessário manter o clima em seu estado atual.


Muita gente acredita que nós só conseguiremos manter a Terra em boas condições climáticas com a ajuda da tecnologia. Falando mais especificamente, com a ajuda da geoengenharia, que é a ciência que estuda os meios de manipulação do clima através da tecnologia, de forma controlada.

Com as previsões cada vez mais pessimistas sobre o futuro do clima em nosso planeta, surgem diversas propostas para tentar frear o aquecimento global. Mas, enquanto a geoengenharia promete resolver os problemas climáticos do planeta, céticos acreditam que os efeitos colaterais poderiam ser catastróficos.

Quais são os principais objetivos da geoengenharia?

Para manter o clima em seu estado ideal, é necessário manter os polos gelados. E quanto mais carbono é lançado no ar, mais difícil é manter o clima assim.

Também é necessário manter os oceanos alcalinos. Quando há muito carbono na atmosfera, o gás se dissolve nos oceanos, transformando-se em ácido carbônico. Esse fenômeno, chamado de acidificação oceânica, mata diversas criaturas marinhas, que são centrais na cadeia alimentar. Sem eles, muitas espécies poderiam morrer rapidamente.

Portanto, os objetivos principais da geoengenharia são manter o clima frio, diminuir lançamento de carbono no ar e combater a acidificação dos oceanos.

Abaixo, confira dez propostas da geoengenharia para salvar o planeta:


1 – Parar de usar combustíveis fósseis
Essa talvez seja a proposta mais urgente para salvarmos o planeta – e a nossa existência. Se pararmos de usar combustíveis fósseis (que liberam carbono), o clima poderia voltar a se resfriar, embora muito lentamente.

Acredita-se que muitas das mudanças climáticas antigas na Terra foram causadas por gigantescos vulcões que liberaram muitos gases e carbono, que se assemelham aos elementos que lançamos a partir de fábricas e carros atualmente.

Os combustíveis fósseis são usados em larga escala desde a Revolução Industrial, que poderia ser comparada, metaforicamente, com um grande vulcão. Mas será que as empresas vão se propor a parar de emitir poluentes derivados de combustíveis fósseis algum dia?


2 – Tornar as nuvens mais reflexivas
As nuvens são uma importante forma de manter o planeta frio, pois elas refletem a luz de volta para o espaço. Uma ideia da geoengenharia é tornar as nuvens mais reflexivas. Alguns cientistas sugeriram lançar partículas de sulfato, que são altamente reflexivas, nas nuvens.

Entretanto, não existe nenhuma certeza de que essas nuvens “super-reflexivas” poderiam afetar os padrões climáticos. Além disso, essa seria apenas uma solução de curto prazo, pois as nuvens teriam que receber tratamento constante.



3 – Aerossóis estratosféricos
Alguns geoengenheiros creem que tornar as nuvens mais reflexivas não seria a melhor solução. Outra opção seria bombear partículas reflexivas acima da camada de nuvens, na estratosfera. A vantagem é que essas partículas poderiam ficar suspensas na estratosfera por muitos anos. Mas, obviamente, essa seria uma solução de curto prazo também.


4 – Espelho gigante no espaço
Outra ideia maluca é colocar um espelho gigante em órbita para reduzir a incidência de raios solares na superfície terrestre. Isso descartaria a possibilidade de bombardear as nuvens com partículas de sulfeto. Parece ficção científica, não é?


5 – Plantar árvores
Sim, o que todos os ambientalistas do mundo defendem: devemos plantar árvores. Elas são o sistema de filtragem natural da Terra, pois captam o dióxido de carbono e liberam oxigênio. Nossa espécie já desmatou (e desmata) muito. Então, devemos plantar novamente para controlar o clima do planeta.


6 – Maior intemperismo
O intemperismo é um dos sistemas de filtragem natural do planeta. O fenômeno acontece com o desgaste das montanhas com o vento e chuva. As rochas são quebradas com o tempo, e elas puxam o carbono da atmosfera através de um processo químico complexo. Em seguida, as pedras são arrastadas para o fundo do mar, onde “guardam” carbono.

Esse carbono fica armazenado por milhões de anos no fundo do oceano. Alguns cientistas acreditam que seria possível acelerar esse processo, espalhando rochas pré-intemperizadas em vários lugares do planeta. Ao invés do fenômeno demorar milhões de anos, o carbono seria retirado do ar rapidamente.


7 – Fertilização dos oceanos
Uma ideia que surgiu é a de despejar pó de ferro no oceano, que é o alimento preferido das cianobactérias e outras criaturas unicelulares que sugam o dióxido de carbono do ar. Isso já foi tentado algumas vezes, mas não funcionou. As cianobactérias não afundam o suficiente no oceano, e acabam liberando o carbono de volta para a atmosfera.


8 – Diminuir a acidez do oceano
Um dos maiores sumidouros de carbono é o oceano. Mas ele já absorveu tanto carbono que está se tornando ácido e incapaz de absorver mais sem grandes danos. É por isso que os geoengenheiros se perguntam como tornar o oceano menos ácido novamente.

Cientistas acreditam que isso só seria possível com um enorme projeto que incluiria o despejo de grandes quantidades de calcário, silicatos, hidróxidos de cálcio e outras substâncias que induzem a alcalinidade no oceano. Mas isso seria arriscado, pois poderia mudar drasticamente o comportamento marinho.


9 – Purificação do ar
Alguns pesquisadores acreditam que seria possível inventar sistemas de purificação de ar gigantes que puxassem o dióxido de carbono do ar, e depois o bombeassem para grandes cavernas abaixo da superfície da Terra. Sob grande pressão, o dióxido de carbono permaneceria por lá por milhões de anos.


10 – Uso de biocombustível
Quando se queima biocombustível, que é o combustível de origem biológica não fóssil, obtemos energia verde. Muitos defensores do biocombustível apontam que esse processo cria um sistema de sequestro de carbono positivo. Seria possível enterrar o subproduto rico em carbono, resultante da queima de biocombustível, e ainda enriquecer o solo. [io9/Ciência Hoje]

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Fonte: Hypescience - http://hypescience.com