sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ilha japonesa surgida de erupção cresce e se une a outra

  
 Tdk/Wikimedia Commons
Ilha de Nishinoshima em 1978: esta é a primeira erupção que acontece junto a Nishinoshima em cerca de 40 anos

A pequena ilha surgida no oceano Pacífico seguiu crescendo até ter uma extensão de 15 hectares e ficar praticamente grudada à ilha de Nishinoshima

 

  Tóquio - A ilha japonesa surgida recentemente cerca de mil quilômetros ao sul de Tóquio devido à forte atividade vulcânica se uniu à vizinha ilha de Nishinoshima, segundo informou a Guarda Costeira japonesa.

Um avião da Guarda confirmou que a pequena ilha surgida no oceano Pacífico seguiu crescendo até ter uma extensão de 15 hectares e ficar praticamente grudada à desabitada ilha vulcânica de Nishinoshima.

Por essa razão, a nova ilha, que tinha sido batizada provisoriamente como Niijima ou Shinto (duas maneiras de dizer Ilha Nova em japonês) e cuja formação foi divulgada pela Guarda Costeira no último dia 21 de novembro, finalmente não receberá um nome.

A nova formação aumentou até em oito vezes de tamanho desde que surgiu por causa das erupções vulcânicas e calcula-se que a altura que já alcançou a cratera, que segue ativa, é de 50 metros sobre o nível do mar.

Além disso, os especialistas não descartam que a ilha siga se expandindo ainda mais.

Nishinoshima se encontra a 130 quilômetros da ilha habitada mais próxima, motivo pelo qual se considera que sua atividade vulcânica não põe nenhuma população em perigo.

Esta é a primeira erupção que acontece junto a Nishinoshima em cerca de 40 anos, depois que esta ilha aumentou seu tamanho entre 1973 e 1974 devido também à intensa atividade vulcânica.

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Fonte: Exame.com, em 27/12/2013
 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Pegada hídrica: uma informação importante para quem se preocupa com o planeta

Segundo a organização Water Footprint, o Brasil tem anualmente uma pegada hídrica de 2.027 metros cúbicos per capita, sendo que cerca de 9% desse volume de água é gasto fora do País. (Foto: Stephan Augustin / www.watercone.com)
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Você sabe quanta água foi gasta para produzir os produtos que consome? E quanta água você gasta no seu dia a dia?

O consumo consciente está em voga. Cada vez mais a população quer saber como foi feito cada produto e quais os danos sociais e ao meio ambiente que a sua fabricação causou. E com a crescente demanda por informações detalhadas a respeito desses recursos, alguns tipos de medidas para classificar e quantificar esses gastos vêm se tornando cada vez mais populares.

No início dos anos 90, uma dupla de pesquisadores, William Rees e Matthis Wackemagel, apresentou a pegada ecológica, ou de carbono, uma metodologia para calcular a quantidade de recursos naturais gasta em cada atividade humana. Em 2002, o Instituto de Estudos da Água da Unesco desenvolveu um conceito similar, mas específico para calcular o volume de água total usado durante a produção e o consumo de bens e serviços, bem como o consumo direto e indireto no processo de produção. O conceito foi batizado de Pegada Hídrica.

Um estudo pioneiro desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Twente, em Amsterdã, estimou a pegada hídrica de cada nação e setor econômico. De acordo com ele, o Brasil tem anualmente uma pegada de 2.027 metros cúbicos per capita, sendo que cerca de 9% desse volume de água é gasto fora do País. A pegada hídrica global no período que compreende os anos de 1996 a 2005 foi de 9.087 Gm³/ano.

Existem três tipos de pegada hídrica, e todas são consideradas no cálculo final. A verde diz respeito à quantidade de água da chuva incorporada em um produto durante a sua produção; a azul calcula as águas superficiais ou subterrâneas que evaporam ou são incorporadas em produtos, devolvidas ao mar ou lançadas em outra bacia; e a cinza mede o volume de água necessário para diluir a poluição gerada durante o processo produtivo.

Água e pegada hídrica em pauta

E o tema “água” está mais em voga do que nunca. A escassez do recurso atinge anualmente mais de 2,7 bilhões de pessoas. No Brasil 97% da população urbana tem acesso a redes de água, o que não significa que o País não enfrente problemas relativos à questão: “Começa a ser demandada pela sociedade a regularidade do fornecimento da água e a sua qualidade”, explica Vicente Andreu, diretor presidente da Agência Nacional de Água.

Não à toa, a Unesco declarou que 2013 seria o Ano Internacional da Cooperação pela Água. Cada pessoa utiliza muito mais água do que aquela aparente (a água de chuveiros e pias e a ingerida). Há uma enorme quantidade da substância embutida na produção de alimentos, papel, roupas, etc. Para se ter uma ideia, a produção de um quilo de carne bovina utiliza 15 mil litros de água.

Acompanhando essa realidade, o design ecossustentável passa a ser matéria importante em escolas de design. Um exemplo é o IED, Instituto Europeu de Design, com sede em diversos países da Europa e também no Brasil, que encabeça o “Projetando para a Sustentabilidade”, uma iniciativa de formação promovida em conjunto pelo Ministério do Meio Ambiente da Itália, para favorecer e divulgar a sustentabilidade ambiental dos produtos, o estudo de seus ciclos de vida, o ecodesign e o design para a sustentabilidade, o estudo de materiais eco-friendly e ações de comunicação ambiental.

Na opinião de Marco Lorenzi, diretor-geral do IED Brasil, “não é possível mais pensar o design sem os princípios da sustentabilidade, tanto em seus aspectos ambientais, quanto sociais e econômicos”.

Calcule a sua pegada hídrica

A pegada hídrica é uma importante ferramenta de conscientização da população em relação aos seus hábitos de consumo, uma vez que lança os holofotes sobre informações e dados muitas vezes omitidos e esquecidos. A Water Footprint, organização que atua em defesa da água e da divulgação da pegada hídrica, disponibiliza um questionário com perguntas genéricas para calcular a pegada de cada pessoa. Faça o seu!

"O interesse na pegada hídrica está enraizado no reconhecimento de que os impactos humanos nos sistemas de água doce podem estar ligados ao consumo humano, e que questões como a escassez de água e a poluição podem ser mais bem compreendidas e tratadas, considerando a produção e as cadeias de suprimento como um todo," afirmou o professor Arjen Y. Hoekstra, um dos pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento do conceito.

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Fonte: Sustentabilidade Allianz, por Camila Hungria, em 09 de janeiro de 2014
http://sustentabilidade.allianz.com.br

Amazônia de espécies hiperdominantes

Pesquisadores estimam que os 6 milhões de quilômetros quadrados da floresta Amazônica chegam a ter 390 bilhões de árvores. (Foto: Reuters)
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Estudo mostra o que é a chamada Hiperdominância na Floresta Amazônica, onde, entre as 16 mil espécies registradas, há hiperdominância de apenas 227.

Um artigo publicado na Revista Science em outubro levou os olhos do mundo para a Floresta Amazônica. Através de anos de estudos de mais de 120 pesquisadores, foram publicadas as quantidades de indivíduos e a variabilidade de espécies de árvores da região.

O artigo, intitulado "Hyperdominance in the Amazonian Tree Flora” (Hiperdominância na Floresta Amazônica), estima que os 6 milhões de quilômetros quadrados da floresta chegam a ter 390 bilhões de árvores, em termos de quantidade de indivíduos de espécies variadas. Há aproximadamente 16 mil espécies diferentes, mas, desse total, 227 espécies são dominantes. Entre as espécies mais encontradas estão o açaí-do-amazonas, o matamatá-branco e diferentes espécies de palmeiras.

O estudo levanta diversas questões que ainda serão largamente pesquisadas, como a razão e as consequências dessa dominância. É possível que sejam espécies mais adaptadas e resistentes a pragas e doenças, por exemplo. Conhecer a fundo a diversidade de espécies amazônicas é fundamental para maiores programas de conservação. O pesquisador brasileiro Rafael de Paiva Salomão, do Museu Paraense Emílio Goeldi, participou do estudo e confirma: "Como ficou comprovado, existem cerca de 5.800 espécies cujas respectivas populações são inferiores a mil árvores para todos os seis milhões de km² de abrangência do bioma Amazônia. Encontrá-las é mais difícil do que achar uma agulha em palheiro. Muitas dessas espécies serão perdidas sem antes serem pelo menos descritas pela Ciência. Um melhor planejamento da localização das unidades de conservação pode pelo menos atenuar essas perdas".

Salomão afirma que foram várias dificuldades, dentre elas fazer a validação dos nomes científicos das espécies arbóreas, incluindo as palmeiras e, acima de tudo, conseguir a união e a confiança de 120 pesquisadores sob a liderança de Hans ter Steege. "Um pesquisador de muita competência e que inspira muita confiança em seus pares", completa.

Ao ser perguntado sobre os próximos passos, Salomão conta: "Encaminhamos em 01/11 um projeto de pesquisa para o Programa Ciência Sem Fronteira cujo objetivo é termos Hans ter Steege como Pesquisador Visitante Estrangeiro no Museu Emílio Goeldi, um dos institutos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, na Amazônia, por um período de três anos para desenvolvermos, em parceria, o projeto Código de Barras para as espécies de árvores da Amazônia".

É possível concluir o tamanho da importância do estudo para maior conhecimento e conservação da Amazônia. Foram anos de trabalho em equipe com profissionais de diversos locais do mundo, e o Brasil esteve muito bem representado entre esses talentosos e persistentes pesquisadores.

Entendendo brevemente a Floresta Amazônica

Em seus 6 milhões de quilômetros quadrados, a Amazônia estende-se por nove países da América do Sul, sendo mais de 60% em território brasileiro. No Brasil, abrange os Estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, do Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, de Roraima e de Tocantins, e parte do Estado do Maranhão. É a chamada Amazônia Legal.

Além dos Estados do Brasil, a Amazônia abrange partes dos territórios da Bolívia, do Peru, do Equador, da Colômbia, da Venezuela, da Guiana, do Suriname e da Guiana Francesa. É a chamada Amazônia Continental.

Trata-se de uma imensa floresta tropical pluvial, abrigando a Bacia Amazônica, a maior do mundo, com 1.100 afluentes. A bacia é formada por todos os rios e córregos que deságuam no Rio Amazonas. Embora seja algo mais complexo, é possível classificar a floresta em três tipos, de acordo com a distância e a influência dos cursos d'água:

Mata de terra firme: Mais distante dos cursos de água, compreende locais que não estão sujeitos a inundação.

Mata de Igapó: Por ser muito perto de rios, permanece inundada. A vegetação é totalmente adaptada.

Mata de várzea: Também sofre inundações, mas não são permanentes. Ocorrem durante as épocas de cheias dos rios.

Importância econômica
Além de abrigar imensa parcela de água doce do mundo e regular o regime de chuvas em todo o País, a floresta oferece rico estoque de castanhas, borracha e grãos. Segundo a Sudam – Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia –, há ainda grande importância econômica nas áreas de ecoturismo, piscicultura, fruticultura, pecuária, entre diversas outras atividades econômicas.

Ameaças
Extração ilegal de madeira, grilagem, agropecuária, biopirataria e tráfico de animais são alguns exemplos de ameaças a esse imenso tesouro tropical. É possível acessar o monitoramento de desmatamento pelo site do IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. Não se pode esquecer que, através do desmatamento e das queimadas, o carbono que compõe cerca de metade da biomassa florestal é liberado em forma de CO2, um gás de efeito estufa.

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Fonte: Sustentabilidade Allianz, por Paula Leme Warkentin, em 11 de dezembro de 2013 
http://sustentabilidade.allianz.com.br

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Como seu jardim pode ajudar você com o estresse diário

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Como seu jardim pode ajudar você a melhorar a depressão!

No mundo inteiro a depressão emocional é um fator que afeta mentes e corpos e o uso de remédios para minimizar seus efeitos também podem  representar um risco para a saúde pelos seus efeitos colaterais.
Muitas pessoas com este problema ficam confinadas dentro de casa, privando-se da vida ao ar livre, muito mais saudável.
Jardineiros e pessoas que apreciam plantas e cultivam seu jardim são consideradas pessoas mais alegres e felizes, comparadas às outras que não desenvolvem nenhum tipo de atividade relacionada à jardinagem. 
Mesmo os moradores de apartamentos poderão dispor de sacadas ou janelas com boa iluminação.
O jardim poderá assim ser representado do vaso de violetas a um grande espaço ajardinado.
Mas o que cultivar? Dependendo do espaço e luminosidade haverá condições de escolher entre horta, plantas aromáticas para temperos ou plantas ornamentais.

São poucos os elementos para montar uma horta:

Para  começar uma horta,vamos precisar analisar o seguinte:
1. Dimensão de área permeável ou espaço em sacadas e terraços para vasos;
2. Orientação solar, o que dará então as informações de quanto de luz terá durante o dia e se ventos terão grande influência no seu cultivo;
3. Escolher o que deseja cultivar:  aromáticas, hortaliças ou uma mistura destas com plantas ornamentais;
4. Plantas, terra, recipientes, treliças, pazinha para jardinagem.

A partir desta análise vamos desenvolver o restante:

Como seu jardim pode ajudar você - girassois
girassois

Verificar a dimensão da área permeável de jardim ou as dimensões de sua sacada ou terraço.
Áreas de varanda desaproveitadas poderão se tornar um local de grande vibração positiva, suavizando as linhas duras da alvenaria e propiciando uma moldura para a visão da cidade ao redor.
As plantas crescem em altura e diâmetro, antes de começar um projeto escolher o que seu espaço comporta.

Lembre-se de que cultivar jardins na vertical, usando muros e paredes. 
Esta tem sido uma prática que tem crescido nos últimos anos.
Usar treliças, meios vasos e jardineiras para pequenas plantas tem sido feito com sucesso.
Os recipientes vão desde vasos plásticos, reaproveitamento de garrafas e bombonas de plástico até calhas para água.
Quando em paredes na área permeável do quintal, as plantas do canteiro não poderão ultrapassar a altura dos recipientes colocados na vertical.

Use a orientação do sol para escolher suas ervas.

horta
horta

Plantas de sol são a grande maioria das plantas medicinais e condimentares.
Se tiver um espaço com orientação Norte ou Oeste sua horta terá sol para se desenvolver.
Já pequenas hortaliças de folhas, como alfaces e rúculas têm melhor sabor e serão mais tenras se desenvolvidas na orientação para o Leste, o sol da manhã.
Também se desenvolverão bem se colocar plantas mais altas do lado Oeste, assim terão sombra nas horas mais quentes de verão.

Uma terapia ocupacional com um prêmio no final

horta
horta e jardim
A atividade de cuidar de uma horta não é somente uma terapia ocupacional que ajuda a combater a dperessão, mas também gera um elemento de auto valia na hora de colher e usar ou oferecer os frutos do trabalho.
A satisfação de usar seu espaço para produzir comida e temperos culinários é um modo de diminuir o estresse urbano.
Seu cultivo poderá representar economia no orçamento mensal se tiver uma área considerável, podendo ali cultivar qualquer tipo de planta, como tomates, pepinos, morangas, pimentões, moranguinhos, etc.
Mas se seu espaço de quintal é pequeno ou o que pode dispor é uma pequena sacada, deverá limitar seus desejos ao que poderá ter.
Aromáticas como hortelã, melissa, erva-cidreira, tomilho, orégano, manjerona,  salsa, cebolinha e  tomatinhos-cereja numa treliça não ocupam muito espaço.
Disponha os recipientes de forma a ter espaço de movimentação e que as plantas possam ter luz conforme as necessidades de cada uma.

A horta pode ser feita em canteiros ou em vasos 

ervas na cozinha
Canteiros podem ser preparados limpando-se a área, adicionando húmus de minhoca e composto orgânico, também conhecido como terra vegetal.
Misture bem, adicionando também adubo de aves, na proporção de 300 gramas/m2.


Plante suas mudas com espaçamentos que poderão variar de 10 cm para cebolinhas até 50 cm para tomates, verifique as fichas das plantas aqui no site para saber mais detalhes.
Vasos devem ter o furo de drenagem protegido com geomanta, pedaço de malha  de tecido de algodão (camiseta), plástica (redinhas de frutas) ou pedrinhas. 
Coloque mistura de composto, húmus de minhoca e areia em partes iguais e plante suas mudas.

a neighbor's front stairs

Se usar vasos de boca larga, mais ornamentais, escolha sempre de plástico ou argila, evite os de cimento, muito pesados para sacadas.
Vá a uma floricultura ou horto, garimpe suas plantas e venha para casa de braços repletos e rodeado de perfumes.
Verifique como cultivar aqui mesmo no site, temos muitas fichas de plantas aromáticas e de horta.
E seja um produtor urbano.
Rodeie-se de plantas, cultive este hábito e sua vida mudará.


Fotos utilizadas sob licença Creative Commons: tillwe, hardworkinghippy, Pain Chaud, hardworkinghippy, hortulus, hortulus
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Fonte: Faz Fácil Plantas & Jardim -http://www.fazfacil.com.br/jardim/jardim-pode-ajudar-estresse/

Passaros e insetos na horta, como espantar sem depredar!

Passaros e insetos na horta

Pássaros são tudo de bom? São.
A natureza é um bem que não devemos dispensar, principalmente a avi-fauna selvagem que nos visita.
Mas e a horta?

Um canteiro de alfaces recém plantadas atrai pardais, que comem desenfreadamente as novas folhinhas estragando a nossa produção caseira.
Todos já viram o desenho ou fotos de um espantalho, um boneco ou uma armação vestida com roupas para parecer que a horta tem um guardião pronto para afugentar os visitantes indesejáveis.
Funciona?
Até pode funcionar durante um tempo, mas logo que os pássaros perceberem a imobilidade daquele estranho ser, até o usarão para apoio e descanso enquanto escolhem a melhor folha da horta.

Passaros e insetos na horta: Dicas para proteger a horta dos predadores

Mas algumas coisas que poderemos fazer para proteger nosso alimento podem ser usados, vejamos:

1. Tela plástica para produção (sombrite) a 60%, esticadas em sarrafos formando um túnel sobre os canteiros.

Eficiente na defesa contra predadores, inclusive insetos, se for fechada.
Dificulta, no entanto os tratos culturais.
A sugestão é fazer canteiros pequenos, e usar uma armação da tela costurada em arame galvanizado, podendo ser removida para regas e manejo.

2. Canteiros feitos com borda em madeira ou alvenaria cobertos

passaros e insetos na horta solução galinhas
Estufa feita de janelas antigas

Com velhas janelas que possam ser abertas, a luz do sol passa através do vidro, como numa estufa.
Também eficiente, mas para regiões quentes do país acabaria por cozinhar as plantas pelo calor irradiado e o ar quente dentro destas.
Canteiros feitos desta forma também poderiam ser cobertos por sombrite esticado e costurado em molduras de arame ou sarrafos. Mais arejado e indicado para locais tropicais.


3. Método antigo e barato, cruzar linhas de cordão de algodão

Colocados sobre a horta presos a bambus ou sarrafinhos, o que dificultam o pouso e o vôo dos pássaros na horta.
Têm de ficar muito bem esticadas para funcionar, sendo necessária manutenção da posição dos bambus.

passaros e insetos na horta solução espantalho
Acrescentar pedacinhos de plástico cortados em fitas, amarrados a cada 20 ou 30 cm podem ajudar no movimento com vento, espantando os visitantes.
A desvantagem é que dificultam nossas tarefas de limpeza de inços e colheita do produto cultivado.
A primeira fase de crescimento das folhas das hortaliças (alface, rúcula, radite e couve) quando estão bem tenras e delicadas são as de maior interesse para os pássaros, depois quando começam a crescer já não há tanta atração.
Nas linhas esticadas sobre a horta também é possível pendurar pedaços de lata de refrigerante cortadas em fitas também, que farão barulho quando se chocarem umas nas outras.
Desvantagem: é irritante para nós e para os vizinhos.
Muitos apreciam o sino dos ventos, aquele artefato da cultura japonesa feito de bambus ou caninhos metálicos que produzem som agradável.
Será que funcionam com os pássaros? A experimentação sempre é viável, mas estes bichinhos alados são inteligentes e não tardarão a verificar que são inócuos.

4. Uma solução moderna é o uso de cds descartados

Pendurados a ramos de árvores ou arbustos, a luz ao incidir na parte reflexiva dá uma luminosidade inesperada e espanta as aves.
passaros e insetos na horta solução CDs
O brilho dos cd’s assustam aos pássaros
Inclusive há um artefato comercial que usa uma base rotatória com cds acoplados a um cano de alumínio bastante eficiente.
Não emite som, não machuca as aves e protege sua horta.
Pensando pelo lado ecológico é também o aproveitamento de cds danificados, velhos ou daqueles de propaganda que ninguém quer.

5. No comércio há um corujão de cerâmica que tem sido oferecido para espantar aves, principalmente pombas





 


Não consegui ver a eficácia do produto, acredito que é apenas mais um gasto e tão inútil como o espantalho.


6. Animais domésticos como gatos e cães adoram caçar pássaros que pousam no chão.

São excelentes guardiães, mas tendem a correr sobre tudo atrás deles, não respeitando os limites de canteiros.
Antes de “contratá-los” pensar sobre se deseja a sua proteção para as alfaces às custas das trilhas de mudas destruídas. Conforme o tamanho do animal, a perda é considerável.


passaros e insetos na horta solução cachorro

Pássaros procuram alimento e invadem os jardins à busca de sobrevivência.
Jardins sem flores, sem frutos e sem uma horta de folhinhas atraentes para consumo são lugares vazios, sem vida.
Sem insetos, sem borboletas, por exemplo, sem abelhas atarefadas. Sem sabiás pisoteando o chão à busca de minhocas. Sem corruíras barulhentas.
Vamos refletir sobre isto. De repente semear mais do que necessitamos, para repartir com quem precisa.
Fotos utilizadas sob licença Creative Commons: strollers, chaojikazu, graibeard, nociveglia
 
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Fonte: Faz Fácil Plantas & Jardim - http://www.fazfacil.com.br/jardim/espantar-passaros-insetos/


Louva-Deus - O Mundo Secreto dos Jardins