domingo, 27 de janeiro de 2013

Como diminuir os resíduos de agrotóxicos em sua alimentação




1 - Lave legumes, verduras e frutas numa solução suave e detergente e  água pura ou em mistura de água e vinagre. Deixe-os de molho de 15 a 20 minutos e enxague-os cuidadosamente.

2 - Em alguns casos, frutas e legumes podem receber uma camada de cera para que não percam a umidade e murchem. Esta cera também contém substâncias fungicidas e bactericidas para evitar o aparecimento fungos e de bactérias. Ex. maçãs, pimentões, beringelas, grapefruits, melões, nectarinas, pêssegos, etc. Para eliminá-la, sempre que possível, descasque legumes e frutas. Você perderá algumas vitaminas contidas na casca, mas em compensação terá uma alimentação mais segura. 

3 - Procure usar sempre legumes, verduras e frutas da safra, pois possuirão menos defensivos e hormônios.

4 - Legumes muito grandes, produzidos convencionalmente, podem ser resultado de adubação e estimulantes artificiais.

5 - Dê preferência aos produtos nacionais, ao invés dos importados. Frutas e legumes produzidos localmente não requerem tantos pesticidas como aqueles que percorrem longas distâncias e são armazenados por longos períodos de tempo. 

6 - Resíduos de pesticidas e outros produtos químicos tendem a se concentrar nos tecidos gordurosos dos animais. Diminuir seu consumo reduz a ingestão de agrotóxicos. Ao preparar qualquer vaca, carne, frango, porco, etc. procure retirar toda a gordura e pele. Escolha laticínios com baixo teor de gordura, prefira leite desnatado e queijos magros.

7 - No Brasil, dentre os produtos agrícolas que mais recebem agrotóxicos, destacam-se o tomate, a batata inglesa, o morango e o mamão papaia. No caso da produção de uva Rubi e Itália, em São Paulo, são feitas até 40 aplicações de produtos químicos, da brotação até a colheita.

8 - Os consumidores não devem parar de consumir frutas ou verduras; estas informações se destinam a levar maior conhecimento do que ocorre na produção de hortigranjeira e dar-lhe uma visão mais crítica ao escolher o que vai a sua mesa.



Bibliografia:
  • ADDITIVE ALERT – What have they done to our food? – Prepared by Plution Probe
  • PRODUÇÃO ORGÂNICA DE ALIMENTAÇÃO NATURAL – Adilson D. Paschoal
  • GUIA PRATICO DE ALIMENTAÇÃO NATURAL – Dr. Márcio Bontempo
  • REVISTA AGRICULTURA BIODINÂMICA – Artigo: Os venenos e o respeito pela vida – pg. 22 Primavera 97

Fonte: Planeta Orgânico


Porque consumir ervas e temperos orgânicos?

    

Seja porque acreditamos em seus poderes de cura, seus efeitos afrodisíacos ou simplesmente porque gostamos de fazer experiências com o paladar, a verdade é que cada vez mais cozinhas estão sendo seduzidas pelos mágicos sabores de ervas e temperos de todos os tipos. Mas, raros são os chefs e apreciadores da boa mesa que param para refletir sobre a origem dos mesmos.



Como outra planta qualquer, ervas e temperos podem ser atacados no campo por todo tipo de inseto, fungo, bactéria ou vírus. Para combater estas pragas, muitos produtores convencionais esterilizam os temperos com substâncias químicas tóxicas. O mais comum é a fumigação com óxido de etileno, um gás que pode deixar resíduos prejudiciais à saúde humana. Esta substância também é altamente cancerígena, podendo causar grandes problemas para a pessoa que aplica e se expõe prolongadamente ao produto. Devido a isso, esta substância foi proibida em muitos países europeus e no Japão. Além disso, para acabar com prováveis contaminações, ervas convencionais também são expostas a irradiações. Este processo não altera a aparência ou o sabor do produto, porém causa uma transformação em sua composição química levando a potenciais sub-produtos tóxicos e cancerígenos para o consumidor. Outro problema considerável na irradiação de alimentos é o perigo de acidentes no trabalho.
Uma alternativa para esterilização das ervas e dos temperos pode ser através do uso de vapor quente. O calor mata as bactérias, ou seja, cozinhar em vapor é uma forma bastante efetiva e segura para esterilizar os mesmos. Para alguns produtos, porém, esse método leva à perda de sabor e de óleos essenciais. Nesses casos, as ervas podem ser fumigadas com dióxido ou congeladas.


 Em geral, deve-se procurar eliminar uma possível contaminação na fonte, minimizando assim a necessidade de esterilização. As ervas devem ser secas ao sol, em ambientes limpos, com boas condições sanitárias no local de produção. É importante que os produtos sejam testados em sua qualidade e em seu risco de contaminação nos diversos níveis de produção. Por estes motivos, algumas empresas se preocupam hoje com o fomento da produção de ervas e temperos orgânicos. 


Desde 1995 a americana ForesTrade, por exemplo, vem criando parcerias com produtores da Indonésia, Índia, Sri Lanka, Madagascar e de Guatemala e hoje já conta com aproximadamente 5000 produtores. Estes se comprometem em seguir práticas sustentáveis como o controle biológico de pragas, o uso de compostagem e a rotação de culturas. Em troca, a empresa proporciona total apoio aos produtores, implantando novas técnicas e melhoria na qualidade do produto final. Essa nova forma de produzir está mudando as atitudes locais, mostrando resultado também na preservação das matas e do meio-ambiente e no combate a erosão.O mercado de ervas e temperos orgânicos mostra-se atualmente com uma taxa de crescimento anual em torno de 30%, comparada a menos de 2% do mercado convencional.
Em resumo, são vários os fatores que justificam este aumento de demanda: além de não serem irradiados, estarem livres de ingredientes geneticamente modificados e não conterem nenhum agente sintético, cores artificiais, sabores ou preservativos como os encontrados em temperos convencionais, ervas e temperos orgânicos também garantem uma maior qualidade de vida para o produtor, viabilizando-o social e economicamente.


Fonte: www.purefood.com, via Planeta Orgânico

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Os estados que "nadam" em reservas de petróleo no Brasil

Stock.Xchange

Quem vai dominar o petróleo brasileiro?

São Paulo – As reservas provadas de petróleo no país chegaram a 15,7 bilhões de barris em 2012, um modesto crescimento de 0,2% sobre 2011, segundo a Petrobras
Anualmente, entram nesta conta as descobertas de áreas exploráveis tanto na região do pré-sal quanto em terra e mar. Hoje, quem sai na frente com esta futura riqueza é o Rio de Janeiro.
Clique nas fotos e confira quais unidades da federação terão muito petróleo para explorar nos próximos anos, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
 
Atualizada às 19h para correção de informações relativas à Petrobras.


 Divulgação
 

1º - Rio de Janeiro

Fatia da reserva nacional: 80,7%
Volume: 12.143 milhões de barris
Onde estão as reservas: Bacia de Campos e Bacia de Santos, ambas no mar
Produção anual do RJ (2011): 568 milhões de barris



 Divulgação


2º - Espírito Santo

Fatia da reserva nacional: 8,9%
Volume: 1.339 milhões de barris
Onde estão as reservas: em terra, além de contar com a Bacia de Campos e a Bacia do Espírito Santo, no mar
Produção anual do ES (2011): 116 milhões de barris


 Divulgação
 

3º - São Paulo

Fatia da reserva nacional: 2,6%
Volume: 384 milhões de barris
Onde estão as reservas: no mar
Produção anual de SP (2011): 13,9 milhões de barris


 CANINDE SOARES
 

4º - Rio Grande do Norte

Fatia da reserva nacional: 2,5%
Volume: 373 milhões de barris
Onde estão as reservas: em terra e no mar
Produção anual do RN (2011): 21,4 milhões de barris


 Agência Petrobras

5º - Bahia

Fatia da reserva nacional: 2,2%
Volume: 325 milhões de barris
Onde estão as reservas: em terra, na Bacia de Camamu, na Bacia de Recôncavo e de Tucano Sul. Tem ainda reserva no mar com a Bacia de Camamu
Produção anual da BA (2011): 16 milhões de barris


 DIVULGAÇÃO PETROBRAS / GERALDO FALCÃO


6º - Sergipe

Fatia da reserva nacional: 1,8%
Volume: 274,78 milhões de barris
Onde estão as reservas: em terra e no mar
Produção anual de SE (2011): 15,3 milhões de barris


 Divulgação Petrobrás / Bruno Veiga


7º - Amazonas

Fatia da reserva nacional: 0,7%
Volume: 102,6 milhões de barris
Onde estão as reservas: em terra, com a Bacia do Amazonas e a Bacia de Solimões
Produção anual do RJ (2011): 12,6 milhões de barris


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23/01/2013

Estudo julga alarmista temor de extinção maciça de espécies

Bugio-marrom (Alouatta guariba guariba), macaco brasileiro sob risco de extinção: 
de acordo com o estudo, o número atual de cientistas trabalhando para identificar 
novas espécies é recorde | Wikimedia Commons

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Estudo reduziu as taxas de extinção de espécies a um quinto dos cálculos feitos anteriormente

Os temores de que a maior parte das espécies da Terra será extinta antes de ser descoberta pela ciência são "alarmistas", conclui um estudo internacional divulgado esta sexta-feira.

Cientistas começaram a examinar as estimativas segundo as quais haveria 100 milhões de espécies em todo o mundo e que elas estariam desaparecendo a uma taxa de 5% por década, o que significa que desapareceriam antes de os pesquisadores terem a chance de descobri-las.

Em artigo publicado na revista Science, cientistas de Nova Zelândia, Austrália e Grã-Bretanha informaram que os cálculos se baseiam em uma avaliação superestimada de quantas espécies ainda seriam desconhecidas.

Segundo eles, cerca de 1,5 milhão de espécies de animais e plantas já foram catalogados e modelos estatísticos demonstraram que o número total existente seria mais próximo dos 5 milhões do que dos 100 milhões.

O estudo, publicado nesta sexta-feira, também reduz as taxas de extinção a menos de 1% por década, um quinto do nível dos cálculos anteriores.

"Nossas descobertas são, potencialmente, uma boa notícia para a preservação da biodiversidade global", afirmou o principal autor da pesquisa, Mark Costello, da Universidade de Auckland.

"Superestimar o número de espécies na Terra é contraproducente porque pode fazer as tentativas de descobrir e preservar a biodiversidade parecerem desanimadoras. Nosso trabalho sugere que isto está longe da verdade", acrescentou.

Costello afirmou que o estudo reforça a previsão de que todas as espécies da Terra poderiam ser identificadas nos próximos 50 anos, particularmente porque o número de taxonomistas, cientistas que descrevem novas espécies, está aumentando.

"Nomear uma espécie dá reconhecimento formal à sua existência, tornando muito mais fácil a preservação", declarou o cientista.

No artigo, os estudiosos admitiram que a Terra está no meio de uma "fase de extinção em massa causada pelo homem", mas chegaram a conclusões mais otimistas sobre a biodiversidade do que outros cientistas, tais como aqueles da Academia de Ciências da Califórnia.

Em 2011, a academia informou que "apesar dos esforços intensivos para documentar a vida na Terra, os cientistas estimam que mais de 90% das espécies deste planeta ainda estão por ser descobertas".

"Frente à degradação e à perda de hábitat em larga escala, muitas destas espécies estão desaparecendo antes que nós sequer tomemos conhecimento de sua existência", acrescentou.
Costello e seus colegas afirmaram que todo encontro de biólogos ou conservacionistas não estaria completo sem que preocupações como estas sejam levantadas.

Mas eles afirmaram que o desenvolvimento da ciência em áreas biológicas relevantes, como a Ásia e a América do Sul, significa que mais cientistas do que nunca estão trabalhando para identificar novas espécies.

"Algumas pessoas se desesperam de que a maioria das espécies fique extinta antes de serem descobertas", destacou o estudo.

"Contudo, tais preocupações resultam de dados superestimados de quantas espécies podem existir, crenças de que o expertise em descrever espécies está decaindo e estimativas alarmistas de taxas de extinção", concluiu.


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Fonte: Exame.com, em 25/janeiro/2013



 


domingo, 20 de janeiro de 2013

A doce brisa dos ventos



A Doce Brisa dos Ventos
Livro: Conviver e Melhorar - 16
Lourdes Catherine * Francisco do Espírito Santo Neto
    Fatores limitantes: Esforço-me intensamente para atingir os altos padrões da Vida Superior. Nunca me permito satisfações ou divertimentos sem que tenha cumprido rigorosamente todos os meus deveres espirituais. Tenho uma noiva, mas não consigo entendê-la. Eu a amo muito, mas estou profundamente desapontado com ela por não viver de acordo com os meus ideais religiosos. Sou um reformador de almas. Quero incentivá-la a uma vida sublimada, porém ela diz que apenas quer viver uma existência normal. Vive sempre afirmando que sou muito crítico em relação a tudo e que criei uma imagem discreta de superioridade, que me afasta da naturalidade. Acusa-me de viver isolado num pedestal e, por isso, de não conseguir entrosar-me com ninguém, a não ser com aqueles que pensam como eu. Gostaria que os Benfeitores Espirituais a impulsionassem a concordar com meus objetivos elevados de atingir a espiritualidade.
    Expandindo nossos horizontes:
    A Natureza - cântico da perfeição de Deus - representa um longo itinerário no universo das criaturas. Em tudo existe segurança e estabilidade; desde as estrelas até os mais simples vermes.
    O homem alcança a espiritualização quando se torna capaz de transcender, ou seja, de se relacionar com a Vida em seus fundamentos mais amplos e profundos. Essa potencialidade humana existe em todos os níveis da civilização.
    Permanecer como ser humano é uma das fases que o Criador destinou suas criaturas a viver. Recusar ser o que se é, ou mesmo, não viver essa etapa existencial seria o mesmo que negar os sábios propósitos da Providência Divina.
    Para crescer e progredir espiritualmente não é preciso fazer nada fora do comum. Não é necessário executar coisas extraordinárias, mas simplesmente viver ou cumprir a normalidade da condição humana.
    Você acredita que viver humanamente é viver na irresponsabilidade, no vício, na ilusão, no orgulho, enfim nas chamadas imperfeições terrenas. No entanto, a grande falha das pessoas, ou mesmo, o seu “pecado oculto” é viver longe do senso de realidade.
    Jesus Cristo, Mestre Humanitário, é a criatura que viveu a mais primorosa e perfeita normalidade sobre a Terra.
    Erroneamente, julgamos como anormais os feitos da vida de Jesus. Os prodígios de toda sorte descritos no Evangelho -suas curas “milagrosas”, sua ampla capacidade de amar e compreender - nada mais eram do que manifestações normais, fruto de seu alto grau de desenvolvimento espiritual. Suas façanhas não eram contrárias às leis da Natureza, mas fenômenos naturais, velados somente aos olhos da ignorância, razão pela qual passavam por miraculosos.
    Há uma enorme dificuldade em compreender que, para evoluir, ninguém precisa tornar-se santo, mas apenas ser um homem normal.
    A criatura religiosa pode não ser necessariamente espiritualizada. Porque muitas religiões são verdadeiros catálogos de modelos e regras que dizem como se deve viver ou se comportar. Por isso, as pessoas ficam presas a uma infinidade de preceitos impostos, enquanto que o ser espiritualizado pensa e age por si mesmo e faz voluntariamente as coisas em seu cotidiano. Percebe a essência da Vida Mais Alta em tudo, quer dizer, vê o “espírito da Natureza”.
    A evolução faz parte de um processo natural da humanidade. Decorre de múltiplas experiências consciências; vivências essas que produzem graduais e profundas mudanças na visão interior das criaturas. Não se cresce intimamente sufocando a espontaneidade, as energias inatas ou adotando um comportamento social de intolerância mesclado a uma aparência santificante. Renovação íntima planejada e imposta não transforma, somente artificializa.
    Os trigais não buscam orientação nos palavrórios afetados e pomposos, aos formalismos radicais, nem pedem permissão para as filosofias extremistas da Terra - simplesmente produzem o grão de trigo.
    Os poetas gregos e romanos descrevem a união de Flora, a divindade dos vegetais, com Zéfiro, o vento Oeste.
    Diz-se que um dia ambos se encontraram: A “senhora da primavera” recuou amedrontada e, num gesto de brandura, estende as mãos sobre plantas e flores para protegê-las do ímpeto destruidor de Zéfiro.
    Ele tinha como único prazer desacatar a Natureza, danificar as florestas, devastar as plantações, arruinar as flores com seu sopro devastador e impiedoso.
    Todavia, ante a luminosa beleza de Flora, a divindade do vento refreia o sopro, enamorando-se ternamente por ela. Após esse encontro, ele não mais se empenhou em desrespeitar a Natureza - a protegida de sua amada.
    Embora apaixonada, Flora recusa triste a corte de Zéfiro; teme a sua índole tão diferente da sua. Para não perdê-la, ele promete aprender com o equilíbrio da Natureza a paciência e a serenidade do reino vegetal.
    Então, na festa de núpcias, entre cores fulgurantes e perfumes dulcíssimos, une-se Flora a Zéfiro. E desde esse acontecimento, o vento Oeste passa a ser apenas uma doce brisa que tremula as pétalas das roseiras e a ramagem das campinas.
    Observe na cartilha da Vida: a fonte nasce de um humilde filete de água para transformar-se um dia em enorme rio que descansará, futuramente, na glória dos oceanos.
    O amor e o respeito à Natureza produziram uma verdadeira metamorfose na mentalidade de Zéfiro. Importante notar que ele continuou sendo “vento”, porém transformado agora em “branda aragem”. Aqui está uma expressiva alegoria para todos aqueles que se candidatam à espiritualização.

sábado, 19 de janeiro de 2013

8 carros verdes de arrancar “uau” do salão de Detroit 2013


Lexus IS300H

Para aqueles que gostam de carros, esta semana foi um prato cheio. O Salão de Detroit, que começou dia 14 e a partir de amanhã abre as portas para o grande público, mostrou o que as montadoras trarão de novidade nos próximos meses. E, para alegria de quem se preocupa com a sustentabilidade, vários lançamentos pensam na preservação do meio ambiente. A grande estrela do evento é o Lexus IS300H, que estará disponível na Europa, Japão e em alguns mercados internacionais selecionados. O carro híbrido é baseado em um motor a gasolina de ciclo Atkinson L 2.5, que foi desenvolvido recentemente pela divisão de luxo da Toyota, sendo combinado a um poderoso motor elétrico. O carro ainda disponibiliza informações de trânsito e tempo, gratuitamente, através de seu sistema de áudio e em tempo real.



BMW i3

O conceito da BMW, por sua vez, se encaixa na categoria premium sustentável, pois tem emissão zero de CO2. Este é o primeiro modelo da marca totalmente elétrico e deve ser comercializado no Brasil a partir de 2014. O modelo de três portas é um hatch e também será produzido na versão híbrida. Ele tem motor com potência máxima de 125kw/170 hp, sendo produzido com íon-lítio.



BMW ActiveHybrid3

Quem também deu o ar da graça no Salão de Detroit foi o já conhecido ActiveHybrid3. O carro, que deve ser comercializado no Brasil a partir do segundo semestre de 2013, combina um motor de combustão e uma propulsão elétrica híbrida inovadora, já que tem a tecnologia BMW TwinPower Turbo, que trabalha em conjunto com uma transmissão automática de oito velocidades em uma máquina elétrica com gerenciamento inteligente de energia. Sua autonomia tem propulsão elétrica de até 2,5 milhas, e a potência total do conjunto motor a combustão e elétrico é de 340 hp.



Nissan Resonance

A Nissan também apresentou carros amigos do meio ambiente, tendo destaque o conceito Resonance, que mostra a tendência do design dos crossovers da marca. “Seu design é inteligente, assim como a tecnologia embarcada. Isso irá assegurar que continuaremos liderando globalmente e por muitos anos a inovação desse segmento”, afirmou o vice-presidente executivo da marca, Andy Palmer, durante o lançamento do veículo. Com tração integral, o carro conta com o eficiente trem de força híbrido-elétrico, que inclui o sistema “um motor, duas embreagens” criado pela Nissan. Ele combina um pequeno propulsor a combustão interno com outro elétrico de íon-lítio e um avançado programa de gerenciamento.




Nissan Leaf

Outra novidade da marca foi o novo Leaf, carro cuja geração anterior conta com alguns exemplares rodando como táxis em São Paulo. O modelo elétrico não teve muitas mudanças no visual, mas as suas melhorias fizeram com que ele tivesse uma verdadeira evolução na eficiência energética. Dentre as características mais marcantes está um refinamento aerodinâmico para dar maior regeneração da energia gerada pelas frenagens. O tempo de recarga da bateria também foi reduzido, caindo pela metade – agora é preciso em torno de 4h para a recarga total. Isso se deve ao novo carregador de 6,6 kW usado pela marca.




Hyundai HCD-14 Genesis

A Hyundai não deixou por menos e também apresentou novas tendências, com o conceito HCD-14 Genesis. O luxuoso carro apresenta tecnologias inéditas como um sistema de acompanhamento da movimentação dos olhos e controles através de gestos. Mas a maior novidade é o sistema PHEV (veículo elétrico plug-in), um motor 2.0 GDI que percorre 32 km com uma única carga em modo totalmente elétrico e, quando a energia fornecida pela bateria cai abaixo de determinado nível, passa automaticamente para o modo híbrido, permitindo alcançar distâncias maiores. A bateria pode ser totalmente carregada em casa em cerca de 3h.



Kia Optima Híbrido

Outro velho conhecido que também está no salão é o sedã da Kia. O primeiro modelo híbrido da marca apresenta economia de combustível, operando com emissão zero e modo de condução totalmente elétrico. Sua velocidade chega a 100 km/h no modo combinado, elétrico-gasolina. Aliás, quando o carro para e o consumo elétrico torna-se baixo, o motor é desligado para eliminar completamente o consumo de combustível e as emissões. Sua bateria tem tecnologia de polímero de lítio, sendo 40% menor em volume e 10% mais eficiente que a convencional.




Chrysler Jeep Grand Cherokee

O carro da Chrysler não é híbrido nem elétrico, mas tem soluções voltadas para maior eficiência energética. Isso porque a economia de combustível foi aprimorada no utilitário-esportivo, já que as versões com motor Pentastar 3.6 V6 agora consomem 10% a menos de gasolina. A eficiência é ainda maior no novo motor, a diesel, que será oferecido para o veículo. O EcoDiesel 3.0 V6 chega a fazer 12 km/l na estrada e, dessa forma, também emite menos CO2. Assim, quando comparado a outros SUVs com motor V8 a gasolina, a economia de combustível é até 43% menor.

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Fonte: Exame.com, em 18/janeiro/2013
Imagens: Divulgação 

A nevasca na Europa em 10 imagens


Membros da cavalaria britânica desfilam na neve em Londres, em 18 de janeiro de 2012



Pedestres caminham ao lado do Rio Tâmisa



Homem caminha no St James's Park, em Londres, coberto de neve



Pedestre caminha pelas ruas de Henley in Arden, na Inglaterra


 
Neve para trânsito nas ruas de Warwick, na Inglaterra



A London Eye, em Londres, quase some na neve



Já em Paris, na França, é a Torre Eiffel que quase some



Sinal do metrô em Paris coberto pela neve



Neve também cobriu Budapeste, na Hungria



Neve cobre carro no País de Gales
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São Paulo – De um lado belas imagens. De outro, caos nas cidades. Diversos países da Europa estão passando por fortes nevascas.

Em Londres, o aeroporto de Heathrow, um dos mais movimentados do continente, precisou fechar e teve cerca de cem voos cancelados. Além do aeroporto, escolas no país precisaram cancelar aulas e alguns pontos de cidades pela Inglaterra sofrem também com falta de energia.
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Fonte: Exame.com, em 19/janeiro/2013 
 

Rio investe em estações de monitoramento para melhorar qualidade do ar


O ozônio afeta desempenho de atletas olímpicos nas provas esportivas
 Imagem: Paulo botelho/Secom RJ

Medida para monitorar poluição do ar da cidade visando os jogos Olimpícos de 2016 vai custar R$28 milhões 


Com objetivo de melhorar a qualidade do ar da capital fluminense, que em 2016 sedia os Jogos Olímpicos, a Secretaria Estadual do Ambiente anunciou um investimento de R$ 28 milhões para a implantação de mais 16 estações de monitoramento da qualidade do ar da cidade. Ao participar da inauguração da estação instalada na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da cidade, o secretário Carlos Minc disse que a unidade faz parte do compromisso olímpico de melhorar a qualidade do ar na lagoa, onde ocorrerão competições aquáticas, como as provas de remo.

“Nós vamos monitorar vários parâmetros da qualidade do ar, inclusive o ozônio, que, por incrível que pareça, afeta no desempenho dos atletas olímpicos nas provas esportivas. Um pequeno aumento de ozônio pode impedir que um recorde seja batido, em uma maratona, em uma corrida ou em prova de natação”, disse.

O secretário ressaltou que, caso seja constatado um alto nível de poluição no decorrer das Olimpíadas, o novo sistema permitirá à Secretaria do Ambiente fazer algumas mudanças nos arredores dos locais das competições como, a retirada de ônibus, fechamento de postos de gasolina e alterações nos horários de funcionamento de fábricas.

Minc também informou que, com as novas estações, o Rio de Janeiro passará a ter uma rede com 21 unidades de monitoramento do ar. Segundo ele, cidades como São Gonçalo, Belford Roxo, Nova Iguaçu e São João de Meriti, na região metropolitana, também serão contempladas. “Agora, com as 21 estações mais modernas que nós vamos ter, teremos também instrumentos para adotar medidas ainda mais rigorosas para melhorar a qualidade do ar que a gente respira e, portanto, melhorando a saúde dos nossos pulmões”, declarou. A exemplo do governo do estado, a prefeitura carioca, por meio do Programa Monitorar Rio, mantém oito estações automáticas, uma delas móvel, de monitoramento da qualidade do ar da cidade. Elas funcionam durante 24 horas e fornecem boletins diários. Segundo o gerente de monitoramento do ar da prefeitura, Marcos Borges, o bairro de Irajá, na zona norte, é a região mais preocupante.

“Irajá fica no centro de uma região densamente ocupada e que recebe influências até de outros municípios. Ali, o poluente permanente é o ozônio. É um poluente secundário e originário de reações sobre a ação da luz solar. Então, em dias que têm uma alta incidência de radiação solar e após uma sequência de dias sem chuvas, a gente tem níveis de ozônio um pouco mais alto na cidade”, disse.


Fonte: Agência Brasil, extraída de myhabitat.me, em 14.12.2012

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Multinacional doa milhões para proteger ursos polares


A multinacional Coca-Cola acaba de anunciar uma parceria solidária com a organização WWF - World Wildlife Fund com vista à conservação dos ursos polares. A empresa vai doar 3 milhões de euros por ano para proteger estes animais, que há várias décadas são uma figura incontornável dos seus anúncios publicitários.
 
De acordo com a revista britânica Marketing Magazine, os fundos doados pela Coca-Cola destinam-se a apoiar as investigações acerca da população existente de ursos polares, mas também a ajudar as comunidades humanas a viverem em harmonia com a espécie e a encorajar os governos mundiais a darem mais atenção aos desafios que esta enfrenta.
 
No âmbito desta parceria, a multinacional vai promover a proteção aos ursos polares por meio de um anúncio televisivo, que será lançado no dia 2 de Feveiro, e de uma série de latas de edição especial com imagens destes animais.
 
Além disso, a marca vai também desenvolver várias outras ações de divulgação, dando, por exemplo, a conhecer a campanha europeia através do seu ecrã digital na famosa praça Picadilly Circus, em Londres, capital inglesa.
 
Citado pela Marketing Magazine, a diretora de marketing da Coca-Cola no Reino Unido explicou que "os ursos polares têm sido uma parte muito acarinhada dos anúncios" da marca "ao longo de mais de 90 anos". "Queremos ajudar a criar um futuro para eles e para o seu lar, no Ártico", afirmou Zoe Howorth. 
 
Os ursos polares apareceram pela primeira vez um anúncio impresso da Coca-Cola em 1922 e voltaram a ser protagonistas do anúncio "Northern Lights", um anúncio televisivo de 1993, em que eram mostrados a apreciar uma garrafa da bebida gaseificada enquanto observavam uma aurora boreal.
 
 
 
 
Fonte: Boas Notícias - Um Mundo em Crescimento

RETROSPECTIVA 2012


A supertempestade Sandy (1/9)

Em outubro de 2012, a supertempestade Sandy avançou pelo Caribe e pela costa leste dos Estados Unidos deixando uma trilha de destruição equivalente à sua força, o que a classificou como a maior tempestade atlântica já registrada. Nos Estados Unidos, 24 Estados foram afetados com grandes danos estruturais, faltas de energia em grande escala e prejuízos estimados em mais de 50 bilhões de dólares.

O impacto da tempestade gerou um debate renovado sobre os riscos da meteorologia extrema relacionada à mudança climática e aos níveis recorde de CO2, um assunto que até agora tinha sido excluído da agenda política devido à preocupação crescente com a economia e o desemprego. (Foto: Reuters)




Gelo no Ártico – recorde no recuo das geleiras (2/9)

O gelo no Oceano Ártico encolheu em 2012, e o seu nível mínimo de verão atingiu o ponto mais baixo já registrado, conforme mostraram as imagens de satélite. A superfície de mar congelada ficou reduzida a menos da metade da área que costumava ter quatro décadas atrás, quebrando o recorde anterior estabelecido em 2007.

Apesar do vigoroso debate em torno da extensão do derretimento das geleiras do mundo todo, uma pesquisa publicada pela Universidade de Gotemburgo concluiu que há "uma nítida redução" na massa de gelo na Antártica Ocidental. O estudo usou instrumentos para medir o fluxo de entrada de água aquecida nas geleiras – uma técnica mais exata do que os modelos computadorizados usados anteriormente para predizer os padrões de derretimento. Além disso, outro estudo demonstrou que os mantos de gelo da Groenlândia estão derretendo a uma velocidade cinco vezes mais rápida a que ocorria nos anos 90. (Foto: Reuters)




Seca nos Estados Unidos (3/9)

O ano de 2012 foi o mais quente na história dos Estados Unidos – e o calor combinado com a pior seca em várias décadas devastou as lavouras. Na metade de agosto, altas percentagens de áreas com milho, soja, feno e gado estavam passando por uma seca, o que gerou temor em relação à segurança alimentar global, já que os Estados Unidos são o maior exportador do mundo de commodities alimentares. O fenômeno meteorológico El Niño, no Oceano Pacífico, e a mudança climática estimulada pelos níveis crescentes de CO2 foram os suspeitos apontados como responsáveis pela elevação das temperaturas. (Foto: Reuters)




Brasil agora é destino de migrantes (4/9)

Um imigrante haitiano faz um exame médico em Inapari, na fronteira do Peru com o Brasil, em fevereiro de 2012. Cidadãos do Haiti e de outras procedências estão buscando oportunidades no Brasil, que contou com anos de prosperidade econômica crescente, atraiu bilhões de dólares em investimentos estrangeiros e tornou-se um dos maiores exportadores mundiais de commodities agrícolas, como carne bovina, soja em grão e açúcar.

Como consequência, o Brasil tornou-se um local visado em termos de migração e, recentemente, concordou em conceder vistos a milhares de haitianos pobres que fugiam de seu país, destroçado por terremotos, embora o governo agora esteja procurando conter a imigração ilegal. (Foto: Reuters)




O primeiro comboio do mundo por controle remoto (5/9)

Três carros e um caminhão não pilotados percorreram uma autoestrada espanhola no final de maio – foi o primeiro teste do mundo com um 'comboio rodoviário' automatizado em uma via pública. O primeiro teste em estrada do projeto SARTRE (Safe Road Trains for the Environment) passou com segurança pelo tráfego da autoestrada ao longo de 200 quilômetros fora de Barcelona. O projeto, uma iniciativa conjunta apoiada pela Comissão Europeia e com parceiros como Volvo e a empresa britânica Ricardo, está desenvolvendo uma tecnologia de 'controle autônomo' que é potencialmente capaz de reduzir os acidentes provocados por motoristas cansados ou descuidados, minimizar os congestionamentos por meio do uso mais eficiente do espaço nas vias públicas e de um controle de velocidade, além de baixar o consumo de combustível em até 20%. (Foto: Volvo Car Corporation)




Migração reversa EUA-México (6/9)

Moradores aguardam no paço municipal por informações sobre dupla cidadania americana e mexicana, do lado de fora do escritório de imigração na cidade mexicana de Ixmiquilpan, no Estado de Hidalgo, em abril de 2012. A onda de migração mexicana para os Estados Unidos cessou, e pode inclusive estar invertendo a direção, segundo o Pew Hispanic Center. Mais mexicanos estão saindo dos Estados Unidos do que entrando no país, devido à lenta recuperação econômica dos Estados Unidos após a recessão, melhores oportunidades no México devido ao crescimento econômico do país e ao maior rigor no cumprimento das deportações. A reportagem sugere que atualmente a população mexicano-americana está crescendo mais por conta de novos nascimentos do que por novos migrantes. (Foto: Reuters)





Triunfo paralímpico (7/9)

Mais de 4 mil atletas de 204 países se reuniram em Londres no mês de agosto durante as Paralimpíadas 2012, atraindo número recorde de público e audiência televisiva, além de incentivar atitudes positivas e compreensão em relação aos portadores de deficiências. Muitos observadores acharam que o evento poderá marcar um momento crucial de mudança de atitude em relação aos deficientes, em termos de melhoria no acesso a empregos, serviços e espaços públicos e privados.

Na cerimônia de enceramento, o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Paralímpicos, Seb Coe, falou do triunfo sobre a adversidade e da dedicação e empenho de todos os envolvidos. "Os atletas tiveram um desempenho de nível grandioso... Tivemos um leque de recordes mundiais, bem como recordes olímpicos e paralímpicos dignos de admiração. Graças aos atletas, os jovens sabem que é possível triunfar sobre a adversidade, desafiar e vencer as circunstâncias para realizar grandes feitos." (Foto: Reuters)





Taxa de natalidade dos Estados Unidos atinge baixa recorde (8/9)

Os Estados Unidos se igualaram aos países da Europa ocidental ao alcançarem uma das menores taxas de natalidade do mundo. Uma pesquisa publicada este ano mostrou que, em 2011, a taxa de fertilidade média dos Estados Unidos (63,2 nascimentos por 1.000 mulheres com idade entre 15 e 44 anos) foi a mais baixa já registrada, dando continuidade à tendência de declínio da última década.

Esse número pode ser atribuído a uma variedade de fatores, incluindo a mudança nos papéis de homens e mulheres e a crise econômica prolongada. Em função dessa tendência, os Estados Unidos possivelmente terão de olhar com mais carinho a questão dos cuidados dispensados à sua população idosa e de como financiar programas como a Seguridade Social e a saúde pública. (Foto: Reuters)




O salto no espaço de Felix Baumgartner (9/9)

A aventura do austríaco Felix Baumgartner, praticante de skydiving, equipara-se à do astronauta Major Tom, e por isso merece figurar na nossa lista de notícias mais interessantes de 2012. Em outubro, aos 43 anos de idade, esse aventureiro destemido tornou-se a primeira pessoa a quebrar a barreira do som no salto livre mais alto do mundo, atirando-se de um balão a 39 mil metros de altura que sobrevoava o Estado do Novo México.

Refletindo sobre o seu recorde e a experiência de desafiar a morte num salto estratosférico, literalmente, Baumgartner declarou: "Você não pensa em quebrar recordes ou em obter dados científicos – a única coisa que você quer é sair vivo". Felizmente, ele conseguiu isso. (Foto: Red Bull Stratos)

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Fonte: Sustentabilidade Allianz