O ozônio afeta desempenho de atletas olímpicos nas provas esportivas
Imagem: Paulo botelho/Secom RJ
Medida para monitorar poluição do ar da cidade visando os jogos Olimpícos de 2016 vai custar R$28 milhões
Com objetivo de melhorar a
qualidade do ar da capital fluminense, que em 2016 sedia os Jogos
Olímpicos, a Secretaria Estadual do Ambiente anunciou um investimento de
R$ 28 milhões para a implantação de mais 16 estações de monitoramento
da qualidade do ar da cidade. Ao participar da inauguração da estação
instalada na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da cidade, o
secretário Carlos Minc disse que a unidade faz parte do compromisso
olímpico de melhorar a qualidade do ar na lagoa, onde ocorrerão
competições aquáticas, como as provas de remo.
“Nós vamos monitorar vários
parâmetros da qualidade do ar, inclusive o ozônio, que, por incrível que
pareça, afeta no desempenho dos atletas olímpicos nas provas
esportivas. Um pequeno aumento de ozônio pode impedir que um recorde
seja batido, em uma maratona, em uma corrida ou em prova de natação”,
disse.
O secretário ressaltou que,
caso seja constatado um alto nível de poluição no decorrer das
Olimpíadas, o novo sistema permitirá à Secretaria do Ambiente fazer
algumas mudanças nos arredores dos locais das competições como, a
retirada de ônibus, fechamento de postos de gasolina e alterações nos
horários de funcionamento de fábricas.
Minc também informou que, com
as novas estações, o Rio de Janeiro passará a ter uma rede com 21
unidades de monitoramento do ar. Segundo ele, cidades como São Gonçalo,
Belford Roxo, Nova Iguaçu e São João de Meriti, na região metropolitana,
também serão contempladas. “Agora, com as 21 estações mais modernas que
nós vamos ter, teremos também instrumentos para adotar medidas ainda
mais rigorosas para melhorar a qualidade do ar que a gente respira e,
portanto, melhorando a saúde dos nossos pulmões”, declarou. A exemplo do
governo do estado, a prefeitura carioca, por meio do Programa Monitorar
Rio, mantém oito estações automáticas, uma delas móvel, de
monitoramento da qualidade do ar da cidade. Elas funcionam durante 24
horas e fornecem boletins diários. Segundo o gerente de monitoramento do
ar da prefeitura, Marcos Borges, o bairro de Irajá, na zona norte, é a
região mais preocupante.
“Irajá fica no centro de uma
região densamente ocupada e que recebe influências até de outros
municípios. Ali, o poluente permanente é o ozônio. É um poluente
secundário e originário de reações sobre a ação da luz solar. Então, em
dias que têm uma alta incidência de radiação solar e após uma sequência
de dias sem chuvas, a gente tem níveis de ozônio um pouco mais alto na
cidade”, disse.
Fonte: Agência Brasil, extraída de myhabitat.me, em 14.12.2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário