sábado, 8 de dezembro de 2012

VIAGEM PELO UNIVERSO - NEBULOSAS



NEBULOSAS

As nebulosas são nuvens de poeira, e gás interestelar que se localizam, na maioria das vezes, no interior das galáxias. Ela só se torna visível se o gás brilha, se uma nuvem reflete a luz das estrelas ou se ela própria encobre a luz dos objetos distantes.

São constantemente regiões de formação estelar, como a Nebulosa da Águia. Esta nebulosa forma uma das mais belas e famosas fotos da NASA, "Os Pilares da Criação".

Como o processo de formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais lançados ao espaço por ocasião da grande explosão formam um grande número de planetas e de sistemas planetários.

A maioria das nebulosas estão em intensa atividade de formação estelar.

Existem cinco tipos de nebulosas:


- Nebulosa de emissão:
São nebulosas que brilham em diferentes cores, pois o gás delas emite luz quando estimulado pela radiação de estrelas jovens quentes que emitem fótons altamente energéticos.
- Nebulosas de reflexão:
refletem a luz de estrelas vizinhas que incide sobre elas. Estas não são quentes o suficiente para provocar a ionização no gás da nebulosa como as nebulosas de emissão, mas são brilhantes o suficiente para tornarem o gás visível. Essas nebulosas não são muito comuns, podendo até passar despercebidas por um telescópio amador. A incidência de 100% de luz as fariam refletir entre 10% e 80%, mas um telescópio Nebulosa de reflexão em Órion superpotente (como o Hubble) as captariam em instantes com definições perfeitas, numa imagem de alta resolução e grande relativa facilidade. Seria como observá-las a 100 metros de distância. A luz é ligeiramente polarizada devido ao alinhamento de certas partículas ao campo magnético.

- Nebulosa escura:
Presumivelmente a mais famosa nebulosa escura a Nebulosa cabeça de cavalo. Uma nebulosa escura é um grande nuvem molecular as quais se apresentam como regiões pobre em estrelas onde a poeira do meio interestelar parece estar concentradas. Nebulosas escuras podem ser vista se elas obscurecem parte de um Nebulosa de reflexão ou emissão (por exemplo a nebulosa cabeça de cavalo) ou se elasNebulosa Cabeça de Cavalo bloqueia estrelas de fundo (por exemplo a Nebulosa saco de carvão). As maiores nebulosas escuras são visíveis a olho nu, elas aparecem como caminhos escuros contra o fundo brilhante da Via Láctea. Astrofísica da nebulosa escura O hidrogênio destas nuvens escuras opacas existem na forma de hidrogênio molecular. A maior nebulosa deste tipo, a chamada nuvem molecular gigante (NMG), são mais do que um milhão de vezes a massa do Sol. Eles contem mais do que a massa do que o meio interestelar, e quase 150 anos-luz de comprimento, e tem uma densidade média de 100 a 300 molécula por centímetro cúbico e uma temperatura interna de 7 a 15 K. nuvens moleculares consiste basicamente de gás e poeira, mas contem muitas estrelas também.





- Nebulosa planetária: é um objeto astronômico que é constituido por um invólucro brilhante de gases e plasma, formado por certos tipos de estrelas no período final do seu ciclo de vida. Não estão de todo relacionadas com planetas; o seu nome é originário de uma suposta similitude de aparência com planetas gigantes gasosos. Tem um período de existência pequeno (dezenas de milhar de anos) quando comparado com o tempo de vida típico das estrelas (vários bilhões de anos). Existem cerca de 1500 destes objectos na nossa galáxia. As nebulosas planetárias são objectos importantes em astronomia por desempenharem um papel na evolução química das galáxias, libertando material para o meio interestelar, enriquecendo-o com elementos pesados e outros produtos de nucleossíntese (carbono, azoto, oxigênio e cálcio). Noutras galáxias, as nebulosas planetárias poderão ser os únicos objectos observáveis de maneira a poderem ser Nebulosa planetária IC418retiradas informações acerca da abundância de elementos químicos. Nos anos mais recentes, as imagens fornecidas pelo telescópio espacial Hubble revelaram que as nebulosas planetárias poderão adquirir morfologias extrememente complexas e variadas.

- Nebulosa solar: é uma nuvem de gás e poeira do cosmos que está relacionada diretamente com a origem do Sistema Solar. A hipótese nebular foi proposta em 1755 por Immanuel Kant em que defendia que as nebulosas giravam lentamente em torno da sua origem.

TEMPO DE VIDA:
Os gases das nebulosas planetárias afastam-se da estrela central a uma velocidade aproximada de alguns quilômetros por hora. Simultaneamente à expansão dos gases, a estrela central arrefece à medida que irradia a sua energia - as reações de fusão pararam porque a estela não tem a massa necessária para gerar no seu núcleo as temperaturas requeridas para se dar a fusão de carbono e oxigênio.

Eventualmente, a temperatura estelar irá arrefecer de tal maneira que não poderá ser libertada suficiente radiação ultravioleta para ionizar a nuvem gasosa cada vez mais distante. A estrela transforma-se numa anã branca e o gás adjacente recombina-se, tornando-se invisível. Para uma nebulosa planetária tipica deverão passar 10.000 anos entre a sua formação e a recombinação dos gases.


 
 
NEBULOSA DA ÁGUIA - M16



Os Pilares da Criação e as poucas estrelas em formação no seu interior são os últimos vestígios da formação estelar no interior da Nebulosa da Águia, também conhecida como M16, que teve o seu máximo há alguns milhões de anos.

Em novembro de 1995, o Hubble surpreendeu os astrônomos de todo o mundo com imagens de uma estrutura nebular na Nebulosa da Águia (Ml6), até então impensada (ela se encontra a 7.000 anos-luz da Terra, na Constelação da Serpente). Nestas fotos é possível ver estrelas se formando sem uma espessa nuvem de poeira em volta. 




As colunas que aparecem nestas fotos são como que paredes de vastas nuvens de poeira e hidrogênio molecular, dentro das quais existem as condições necessárias para o processo de contração que resultará na formação de estrelas. A forte radiação de estrelas recém formadas dentro dessas nuvens empurra os gases menos densos para longe, deixando à mostra as regiões centrais de formação de novas estrelas nas regiões próximas às bordas das nuvens.

NGC 604 é uma imensa nebulosa (1.500 anos-luz de extensão) que se encontra próxima à borda de M33 (2.700.000 anos-luz da Terra), uma galáxia espiral como a nossa. Detalhes da estrutura dessa nebulosa, obtidos pelo Hubble em agosto de 96, têm clareado muitos pontos referentes à formação das estrelas e à evolução do meio interestelar.


NEBULOSA PLANETÁRIA


Nebulosa surge quando a estrela expele suas camadas externas, e deve desaparecer em milhares de anos.

Imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble da nebulosa planetária NGC 2371 revela, no centro da nuvem espacial, os restos de uma estrela que, na juventude, já foi parecida com o Sol.

A estrela agonizante é o núcleo de uma gigante vermelha que expeliu suas camadas exteriores e agora arde a 130.000 º C. NGC 2371 está a 4,3 mil anos-luz, na direção da constelação de Gêmeos.

Na imagem do Hubble vêem-se nuvens rosadas proeminentes em lados opostos da estrela central. A cor indica material relativamente frio e denso, se comparado ao restante do gás na nebulosa.

Uma nebulosa planetária é uma nuvem de gás em expansão ejetada por uma estrela no final de sua vida. A nebulosa brilha por conta da radiação ultravioleta emitida pelo núcleo quente no centro.

Em poucos milênios, a nebulosa dissipa-se no espaço. A estrela central então perderá temperatura lentamente, transformando-se em uma estrela anã branca. Esse é o destino que espera o Sol.

A foto do Hubble foi colorida com um código para exprimir o tipo de elemento presente na nuvem, sendo vermelho para enxofre e nitrogênio, verde para hidrogênio e azul para oxigênio.



NEBULOSA DE TRIFID


 A fotogénica nebulosa Trifid, também conhecida como M20, encontra-se a cerca de cinco mil anos-luz, na direcção da constelação de Sagitário numa zona conhecida por ser berçário de estrelas.

Um tipo de nebulosa mais cheio de energia, como a Trifid, conhecido como nebulosa de emissão, são regiões de formação de estrelas onde gás e poeira são agitados por estrelas jovens. A Trifid é um bebê celestial, com 300 mil anos de idade e dez anos-luz de extensão.

Apesar da distância, pode ser observada com bons binóculos. Uma luz que se acendesse no extremo da Trifid demoraria cerca de quarenta anos a atravessá-la.  


NEBULOSA DA TARÂNTULA  



A Nebulosa da Tarântula (também conhecida como 30 Dourados ou NGC 2070) pertence a Grande Nuvem de Magalhães, localizada na constelação de Peixe-Espada. Ela é a maior nebulosa de emissão que pode-se ver no céu e é também uma das maiores regiões de formação estelar (chamadas de região H II) de que se tem conhecimento. Inicialmente pensou-se que se tratava duma grande estrela, mas em 1751 Abbe Lacaille identificou-a como uma nebulosa.

Essa nebulosa possui uma magnitude aparente de 8. Considerando sua distância aproximada de 160.000 anos-luz, é um objeto extremamente luminoso. Na verdade, é a região estelar conhecida mais ativa no Grupo Local de galáxias (aquelas que não apresentam um movimento de distanciamento da Via Láctea por estarem ligadas entre si por suas forças gravíticas).

Em seu centro, há um enclave extremamente compacto de estrelas jovens e quentes (catalogado como R 136), tendo a maioria delas de 2 a 3 milhões de anos, produz a maior parte da energia que torna a nebulosa visível e contribui para a forma aracnídea dos filamentos dessa nebulosa, por conta do vento emanado das explosões estelares.

Há, na Nebulosa da Tarântula, um outro enclave, mas de estrelas mais velhas (catalogado como Hodge 301). A região do Hodge 301 já teve grande estrelas que explodiram como supernovas, deixando aquele local com sua matéria, dando origem a estruturas e filamentos de gás. Como atualmente no enclave existem três estrelas supergigantes vermelhas, novas explosões podem acontecer nos próximos milhões de anos. A supernova mais próxima já detectada desde a invenção do telescópio, Supernova 1987A, ocorreu nos arredores da Nebulosa da Tarântula.

NEBULOSA DE ÓRION 


A nebulosa de Órion, (também denominado nebulosa de Orião) também descrita como M42 ou NGC 1976, de acordo com a nomenclatura astronômica, é uma nebulosa difusa que se encontra a 1500 anos-luz do sistema solar. O seu nome provém da sua localização na constelação de Órion. Possui 25 anos-luz de diâmetro, uma densidade de 600 átomos/cm³ e temperatura de 70K.

Trata-se de uma região de formação estelar: em seu interior as estrelas estão nascendo e começando a brilhar constantemente. Há uma enorme concentração de poeira estelar e de gases nessa região, o que sugere a existência de água, pela junção de hidrogênio e oxigênio.






 No céu de inverno do hemisfério sul é simples identificar a nebulosa como uma mancha difusa na região entre as "Três Marias" e as estrelas Rigel e Saiph, no interior da constelação de Órion. Qualquer telescópio, mesmo de pequeno alcance, pode identificar a Nebulosa de Órion. 




 A Nebulosa de Órion é um dos objetos mais fotografados no céu noturno e está entre os objetos celestes mais estudados intensamente. A nebulosa revelou muito sobre o processo de como estrelas e sistemas planetários são formados a partir de nuvens de colapso de gás e poeira.













 NEBULOSA DO BUMERANGUE


 
 A nebulosa do bumerangue é uma nebulosa planetária localizada a 5000 anos-luz da Terra na constelação do Centauro. A nebulosa tem temperatura de 1 K (−272.15 °C; −457.87 °F), o lugar mais frio conhecido no universo.

A Nebulosa do Bumerangue foi formada a partir da saída de gás a partir de uma estrela em seu núcleo. O gás está se movendo para fora em uma velocidade de aproximadamente 164 km/s e expandindo rapidamente enquanto se move no espaço. A expansão é a causa da temperatura muito baixa da nebulosa. 



NEBULOSA DO CARANGUEJO 




Registros históricos revelaram que uma nova estrela brilhante o suficiente para ser vista de dia tinha sido registrada na mesma parte do céu por astrônomos chineses e árabes em 1054. Dada sua grande distância, a "estrela aparecida" de dia observada por esses astrônomos, só poderia ter sido uma supernova—uma estrela maciça explodindo, tendo exaurido seu total de energia da fusão nuclear e colapsado em si mesma. A supernova foi visível a olho nu por cerca de dois anos após sua primeira observação. Graças a essas observações, a Nebulosa do Caranguejo se tornou o primeiro objeto astronômico reconhecido como sendo ligado a uma explosão supernova.

Análises recentes dos registros históricos descobriram que a supernova que criou a Nebulosa do Caranguejo provavelmente ocorreu em abril ou no começo de maio, chegando ao seu brilho máximo de entre magnitude aparente −7 e −4,5 (mais brilhante do que qualquer coisa no céu noturno, exceto pela Lua) em julho.

No espectro visível, a Nebulosa do Caranguejo consiste de uma massa ovóide de filamentos, cerca de 6 minutos de arco de comprimento e 4 minutos de arco de largura, cercando uma região central azul difusa (em comparação, a Lua cheia tem 30 minutos de arco de diâmetro).

Os filamentos são os remanescentes da atmosfera da estrela progenitora e consistem basicamente de Hélio e Hidrogênio ionizados, além de Carbono, Oxigênio, Nitrogênio, Ferro, Neônio e Enxofre. As temperaturas do filamento tipicamente estão entre 11.000 e 18.000 K e suas densidades são cerca de 1.300 partículas por cm³.





 A Nebulosa do Caranguejo, é também conhecida por Nebulosa da Rolha, Nebulosa da Borboleta e foi catalogada por NGC 1952, M1 - Messier 1, Taurus A; é um remanescente de supernova na constelação de Taurus, a SN 1054, que foi registrada, como uma estrela visível à luz do dia, por astrônomos chineses e árabes em 1054.

Localizada a uma distância de cerca de 6 300 anos-luz (2 kpc) da Terra, a nebulosa tem um diâmetro de 11 anos-luz (3,4 pc) e está se expandindo à taxa de cerca de 1 500quilômetros por segundo.

A nebulosa contém um pulsar no seu centro que gira trinta vezes por segundo, emitindo pulsos de radiação, de raios gama a ondas de rádio. Esta nebulosa foi o primeiro objeto astronômico identificado com uma explosão supernova histórica.

A nebulosa age como uma fonte de radiação para estudar corpos celestes que estejam ocultos nela. Nos anos 50 e anos 60, a coroa do Sol foi mapeada a partir de observações de ondas de rádio da nebulosa do Caranguejo passando por ela e, mais recentemente, a espessura da atmosfera em Titã, lua de Saturno, foi medida através do bloqueio de raios-X da nebulosa.

Observada pela primeira vez por John Bevis em 1731, e redescoberta de forma independente por Charles Messier em 1758, enquanto observava um cometa brilhante. Messier catalogou-a como primeiro verbete no seu catálogo de objeto relacionados a cometas.

O Conde de Rosse observou a nebulosa no Castelo de Birr, nos anos 1840, e se referiu ao objeto como a Nebulosa do Caranguejo porque um desenho que ele fez dela se parecia com um caranguejo.

No início do século XX, a análise de antigas fotografias da nebulosa tiradas vários anos de distância entre si revelou que ela estava se expandindo. Refazendo o caminho da expansão, revelou-se que a nebula devia ter se formado cerca de 900 anos antes.  


NEBULOSA CABEÇA DE CAVALO




(Região da Nebulosa Cabeça de Cavalo, sul da estrela Alnitak no Cinturão de Órion)
A nebulosa Cabeça de Cavalo está localizada logo abaixo de Alnitak. A Nebulosa do Cavalo é uma nebulosa escura na constelação de Órion, estrela que faz parte do Cinturão de Órion.

Está a aproxidamente 1500 anos luz da Terra. 





 É uma das nebulosas mais identificáveis devido a forma de sua nuvem escura de poeira e gases, que é semelhante à de uma cabeça de cavalo.

Foi observada pela primeira vez em 1888 por Williamina Fleming na chapa fotográfica B2312 do observatório da Universidade de Harvard.




O brilho vermelho se origina do hidrogênio, gás que predomina por trás da nebulosa, ionizado pela próxima estrela brilhante Sigma Orionis (Alnitak). A escuridão da Cabeça de Cavalo é causado principalmente por uma poeira espessa. 


NEBULOSA ESQUIMÓ

 

 A Nebulosa do Esquimó (ou NGC 2392) é classificada como nebulosa planetária.

Foi descoberta por William Herschel, em 1787, e recebeu o apelido 'Esquimó' por lembrar um rosto envolto por uma pele parca. Sua formação iniciou há 10.000 anos, aproximadamente, quando, em extinção, um astro pôs-se a lançar material no espaço.

A nebulosa, segundo os cientistas, pode apresentar, em torno do equador de sua estrela, um anel de material denso.

A NGC 2392 possui duas partes em formato de elipse fluindo sob e sobre a estrela em extinção. A estrela que nela existe possui características como as do Sol. Pode ser vista telescópios e ter suas coordenadas obtidas através de programas. 

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Fonte: http://universoinimaginavel.blogspot.com.br





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