
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Reciclagem de polímeros
Garrafas PET para Reciclagem
A palavra polímero vem do grego e significa muitas (polu) partes (meres).
Esses compostos são grandes moléculas formadas pela repetição de
pequenas unidades, os monômeros, que se ligam por covalência após uma
reação de polimerização.
Polímeros estão por toda parte e podem ser orgânicos ou inorgânicos,
naturais ou sintéticos. A borracha da seringueira, polissacarídeos como o
amido da batata e a celulose das plantas verdes, proteínas como a
queratina das unhas e o colágeno da pele, e os ácidos nucleicos são
exemplos de polímeros naturais orgânicos.
Mas quando o assunto é lixo e reciclagem, os vilões são os polímeros
sintéticos. Eles são formados basicamente por hidrocarbonetos derivados
do petróleo. Essas macromoléculas formam plásticos, borrachas e fibras
sintéticas que, além de não serem biodegradáveis, nem sempre são
recicláveis e, em geral, sua incineração causa danos ao meio ambiente.
Separação de polímeros
Para serem reciclados, então, os polímeros precisam ser separados. A
primeira separação se dá entre os termoplásticos e os termorrígidos (ou
termofixos). Os termoplásticos são aqueles que, quando aquecidos, ficam
moldáveis e fluidos, podendo ser reciclados. Já os termofixos não podem
ser reciclados, pois não é possível amolecê-los e remodelá-los pelo
calor.
Para complicar um pouco mais, existem vários tipos de polímeros
termoplásticos. Então, para facilitar na identificação para a
reciclagem, no Brasil e em vários países do mundo utiiza-se uma
simbologia que identifica cada tipo de polímero. Veja as figuras:
Tereftalato de polietileno (PET): garrafas de refrigerantes, água, vinagre, detergentes e sucos.
duchesssa.xchng
Polietileno de alta densidade (PEAD): baldes, recipientes de
condicionadores, xampus, tanques de combustível, tampas de
garrafa e engradados de bebidas.
krake.xchng
Cloreto de polivinila (PVC): cortinas de banheiros, bandejas de
refeições, capas, canos, assoalhos, forros, tubos de conexão, sandália
Melissa.
Paul Goyette/Flickr
Polietileno de baixa densidade (PEBD): filmes, sacolas de supermercado, embalagens flexíveis, sacos de lixo.
londonista_londonist/Flickr
Polipropileno (PP): recipientes para guardar alimentos (tupperware),
carpetes, embalagens de biscoitos, de iogurtes e de água mineral,
seringas, cadeiras.
Alex Rio Brazil/Wikimedia
Poliestireno (PS): copos descartáveis, isopor, chapas
coloridas, protetor de cartuchos de impressora, circuladores de ar,
gavetas de geladeira, grades de ar condicionado.
Renee Comet/Wikimedia
Policarbonato (PC): mamadeiras, lentes de óculos, escudo antibalas.
Poliuretano (PU): solados, rodas, para-choques.
Acrilonitrilabutadieno-estireno (ABS): maçanetas, carcaças de aparelhos,
tubulações de produtos químicos corrosivos, brinquedos, teclados e
monitores de computador.
J_LB.xchng
Tipos de reciclagem
Depois de separados, os polímeros podem ser submetidos a 4 tipos de reciclagem:
Reciclagem primária: reaproveitamento dos materiais para outras finalidades.
Reciclagem secundária ou mecânica: transformação de resíduos
plásticos em pedacinhos que podem ser reutilizados na fabricação de
outros materiais de menor qualidade, como pisos, sacos de lixo, solados,
etc. Essa reciclagem possibilita a obtenção de produtos compostos por
um único tipo de plástico ou a partir de misturas de diferentes
plásticos em determinadas proporções. No Brasil, cerca de 15% dos
resíduos plásticos são reciclados mecanicamente .
Reciclagem terciária ou química: reprocessa os plásticos,
transfomando-os em monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que poderão
ser reutilizados como matéria-prima para a produção de novos plásticos
de alta qualidade ou produtos químicos. Essa reciclagem permite tratar
mistura de plásticos, reduzindo custos de pré-tratamento, custos de
coleta e seleção.
Reciclagem quaternária ou energética: tecnologia que utiliza
o resíduo plástico como combustível para a obtenção de energia elétrica
e térmica. Esse tipo de reciclagem já é utilizada em muitos países,
sendo inclusive recomendada pelo IPCC (Painel Intergovernamental de
Mudanças Climáticas da ONU) como solução para a destinação do lixo
urbano não-reciclável. Porém, no Brasil, ainda não é empregada, e muitas
vezes é confundida com a simples incineração dos resíduos.
Bioplásticos
Além da reciclagem, os cientistas estão buscando uma outra solução para reduzir o impacto ambiental do lixo plástico: o desenvolvimento de plásticos biodegrádaveis. Já foram descobertas maneiras de fabricar bioplásticos a partir do amido da mandioca, do milho, da soja, etc. – são os chamados amidos termoplásticos.
No entanto, esse material ainda não resolveu completamente o problema, pois necessita de temperaturas muito altas para se decompor e, em um ambiente com pouco oxigênio, como nos aterros sanitários, libera gás metano, prejudicial à atmosfera.
Mas os cientistas vêm pesquisando outra tecnologia que promete acabar com dois problemas de uma vez só: a produção de plástico biodegradável a partir de lixo orgânico.
Usando os resíduos de usinas de açúcar e fábricas de suco, os cientistas já descobriram que as bactérias que se alimentam dessas substâncias (Burkholderia sacchari) produzem um material que se transforma em plástico! E esse plástico se decompõe em cerca de seis meses.
Porém, sua produção custa muito caro. Além disso, os cientistas ainda estão pesquisando maneiras de obter esse plástico biodegradável a partir de qualquer tipo de resíduo orgânico. Dessa forma, o produto seria ainda mais duplamente ecológico: um plástico biodegradável que contribui para reduzir o volume de lixo no meio ambiente!
Fotos: Rafael Martins / Agecom Bahia
Fontes:
Química nova na escola
Instituto de macromoléculas - UFRJ
Plástico biodegradável
http://www.invivo.fiocruz.br
Além da reciclagem, os cientistas estão buscando uma outra solução para reduzir o impacto ambiental do lixo plástico: o desenvolvimento de plásticos biodegrádaveis. Já foram descobertas maneiras de fabricar bioplásticos a partir do amido da mandioca, do milho, da soja, etc. – são os chamados amidos termoplásticos.
No entanto, esse material ainda não resolveu completamente o problema, pois necessita de temperaturas muito altas para se decompor e, em um ambiente com pouco oxigênio, como nos aterros sanitários, libera gás metano, prejudicial à atmosfera.
Mas os cientistas vêm pesquisando outra tecnologia que promete acabar com dois problemas de uma vez só: a produção de plástico biodegradável a partir de lixo orgânico.
Usando os resíduos de usinas de açúcar e fábricas de suco, os cientistas já descobriram que as bactérias que se alimentam dessas substâncias (Burkholderia sacchari) produzem um material que se transforma em plástico! E esse plástico se decompõe em cerca de seis meses.
Porém, sua produção custa muito caro. Além disso, os cientistas ainda estão pesquisando maneiras de obter esse plástico biodegradável a partir de qualquer tipo de resíduo orgânico. Dessa forma, o produto seria ainda mais duplamente ecológico: um plástico biodegradável que contribui para reduzir o volume de lixo no meio ambiente!
Fotos: Rafael Martins / Agecom Bahia
Fontes:
Química nova na escola
Instituto de macromoléculas - UFRJ
Plástico biodegradável
http://www.invivo.fiocruz.br
Sobre enterrar sementes
Sementes são pacotinhos recheados de energia de vida e informações
genéticas, e foram sendo aprimoradas ao longo de milhares de anos para
perpetuar, da maneira mais eficiente possível, a espécie da qual
carregam traços e características.
Quando estão livres na natureza, todo o meio ambiente se encarrega de
ajudá-las a exercer sua função: ventos levam para longe as mais leves,
pássaros carregam no bico e no sistema digestivo as sementes dos frutos
que lhes serviram de alimento, algumas são arremessadas pelo estouro do
fruto onde foram formadas, outras são transportadas pelas águas...
Assim, cada uma segue seu curso natural e, em solo e condições
favoráveis, dá início a uma nova vida.
Mas, e quando somos nós os responsáveis por fazê-las germinar, como lidar com cada tipo? Onde semear? Quanto enterrar?
Uma regra muito útil no preparo de sementeiras ensina que cada semente
deve ser enterrada em profunidade equivalente ao seu tamanho "deitada" -
ou seja, na posição em que fica naturalmente quando cai no chão. Claro
que esse cálculo não é muito fácil quando se trata de sementes bem
pequenas, mas no caso das grandes, veja:
A semente da Seringueira (Hevea brasiliensis), que tem 1,7 cm de
espessura na sua menor dimensão, deve ser enterrada a 1,7 cm de profunidade.
A semente do Guapuruvú (Schyzolobium parahiba), também chamada de
ficheira por ser bem achatadinha, deve ser enterrada sob uma camada fina de
terra.
Claro que a natureza não obedece regra nenhuma e muitas sementes germinam sem
nem mesmo terem sido cobertas de terra, mas essa é uma boa referência para não
correr o risco de enterrar demais uma semente, sob mais peso do que ela poderia
suportar na hora da germinação. Afinal, nascer não é tarefa fácil nem para os
vegetais, e sempre exige algum esforço:
No caso das sementes bem pequenas, espalhá-las sobre a superfície da sementeira e peneirar uma camadinha fina de terra por cima já é mais do que o suficiente para que todas se mantenham firmes no lugar e não sejam levadas pelo vento e pela água das regas, além de permanecerem úmidas por mais tempo, já que expostas secariam muito rapidamente.
Na hora de regar, chuvinha fina feita com borrifador para as sementes pequenas, e volume um pouco maior de água, com regador ou mangueira, para as sementes maiores e mais enterradas. Diariamente.
E como já falei neste outro post sobre sementeiras, o tempo de germinação pode variar de quatro dias a vários meses, dependendo da planta, por isso é interessante se informar a respeito do que você está semeando, para não sofrer por antecipação achando que não vai dar certo e nem desistir antes da hora.
Boa sorte!
__________________
Fonte: De Verde Casa - http://www.deverdecasa.com
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Conceitos de transporte futuro

Superbus (1/18)
Desenvolvido e exibido nas ruas de Groningen pela Universidade
de Tecnologia de Delft, na Holanda, o Superbus é um veículo de 15
metros de comprimento movido a eletricidade com assentos individuais
para 23 passageiros e oito portas do tipo asa de gaivota (abrindo-se
para cima) de cada lado. Sua aparência lembra o que poderia ser um
Lamborghini espichado. Capaz de desenvolver uma velocidade de 250 km/h e
projetado para trafegar em ruas e estradas comuns, o Superbus não terá
roteiro fixo e seu itinerário será adaptado com base nos pontos de
partida e destino preferidos dos passageiros, dizem os desenvolvedores
do veículo. (Foto: Delft University of Technology)
Trem maglev (2/18)
O trem de levitação magnética de 1,2 bilhão de dólares chega à
estação de Long Yang, em Xangai, após percorrer a 430 km/h o itinerário
desde o aeroporto de Pudong até Xangai, na China. A maior velocidade
já alcançada por um trem maglev foi de 581 km/h, registrado durante
testes feitos no Japão em 2003. Atualmente, existem dois trens maglev de
uso comercial em operação: o de Xangai, na China, e um trem menos veloz
no Japão.
Os sistemas de levitação magnética utilizam magnetos (ímãs) tanto para levitar como para impulsionar à frente o trem que se desloca por uma curta distância acima de um trilho guia. A ausência de atrito entre o veículo e o trilho significa que a aceleração e a desaceleração são mais eficientes, segundo dizem os defensores do sistema maglev. Eles argumentam que os trens maglev se deslocarão de forma mais suave e silenciosa, exigindo menos manutenção e sofrendo menos desgaste do que os trens convencionais, que possuem mais partes móveis, como as rodas. (Foto: Reuters)
Os sistemas de levitação magnética utilizam magnetos (ímãs) tanto para levitar como para impulsionar à frente o trem que se desloca por uma curta distância acima de um trilho guia. A ausência de atrito entre o veículo e o trilho significa que a aceleração e a desaceleração são mais eficientes, segundo dizem os defensores do sistema maglev. Eles argumentam que os trens maglev se deslocarão de forma mais suave e silenciosa, exigindo menos manutenção e sofrendo menos desgaste do que os trens convencionais, que possuem mais partes móveis, como as rodas. (Foto: Reuters)
Ferrovia de alta velocidade (3/18)
O trem especial francês V150 de alta velocidade, conhecido
pela sigla TGV, é visto aqui depois de estabelecer um recorde mundial de
velocidade a 574.8 km/h em Bezannes, na região da Champagne, no leste
da França, em 3 de abril de 2007. As ferrovias de alta velocidade estão
se expandindo rapidamente em todo o mundo como uma alternativa rápida,
segura e ecologicamente amigável, em lugar das viagens aéreas e
rodoviárias.
Segundo o Worldwatch Institute, o número de países que usam trens de alta velocidade deverá saltar dos atuais 14 para 24 em 2014. No momento, os países que mais utilizam ferrovias de alta velocidade (classificados pelo critério de extensão de trilhos) são: China, Japão, Espanha, França e Alemanha. Turquia, Itália, Portugal e Estados Unidos planejam juntar-se a esse grupo por meio de sistemas expressivos com extensão superior a mil quilômetros, enquanto outros 15 países planejam criar redes menores. (Foto: Reuters)
Segundo o Worldwatch Institute, o número de países que usam trens de alta velocidade deverá saltar dos atuais 14 para 24 em 2014. No momento, os países que mais utilizam ferrovias de alta velocidade (classificados pelo critério de extensão de trilhos) são: China, Japão, Espanha, França e Alemanha. Turquia, Itália, Portugal e Estados Unidos planejam juntar-se a esse grupo por meio de sistemas expressivos com extensão superior a mil quilômetros, enquanto outros 15 países planejam criar redes menores. (Foto: Reuters)
Bondes elétricos sem fio (4/18)
Bonde elétrico sem fio percorre uma rua equipada com
cabeamento elétrico embutido, após a cerimônia de inauguração no Seoul
Grand Park, em Gwacheon, ao sul de Seul, em 19 de julho de 2011. O
governo metropolitano de Seul e o Instituto Avançado de Ciência e
Tecnologia da Coreia (em inglês, Korea Advanced Institute of Science and Technology - KAIST) fabricaram o bonde utilizando uma nova tecnologia denominada OLEV (sigla em inglês para On-Line Electric Vehicle
– veículo elétrico online). Esse sistema é carregado remotamente via
campos eletromagnéticos criados por cabos elétricos enterrados sob a
rua.
O Seoul Grand Park começou a operar três novos bondes elétricos sem fio que não consomem nenhum combustível fóssil e não requerem fios ou cabos aéreos. Eles substituíram os antigos bondes movidos a diesel, conforme reporta a mídia local. (Foto: Reuters)
O Seoul Grand Park começou a operar três novos bondes elétricos sem fio que não consomem nenhum combustível fóssil e não requerem fios ou cabos aéreos. Eles substituíram os antigos bondes movidos a diesel, conforme reporta a mídia local. (Foto: Reuters)
Carros autônomos (5/18)
Uma foto de cortesia fornecida pelo Departamento de Veículos
Automotivos do Estado de Nevada (Estados Unidos) mostra um carro
autônomo do Google em Las Vegas, Nevada, em 1º de maio de 2012. Os
carros autodirigíveis do Google em breve farão sua aparição nas estradas
de todo o Estado depois que o Departamento de Veículos Automotivos
aprovou a primeira licença do país para carros autônomos.
A iniciativa surgiu depois que autoridades circularam por autoestradas nas vizinhanças de Carson City e ao longo da famosa Las Vegas Strip, informou o DMV em uma declaração. No ano passado a Câmara dos Deputados do Estado de Nevada autorizou o tráfego de carros autônomos nas estradas estaduais – uma lei pioneira nos Estados Unidos que entrou em vigor em 1º de março de 2012. (Foto: Reuters/Nevada Department of Motor Vehicles/Handout)
A iniciativa surgiu depois que autoridades circularam por autoestradas nas vizinhanças de Carson City e ao longo da famosa Las Vegas Strip, informou o DMV em uma declaração. No ano passado a Câmara dos Deputados do Estado de Nevada autorizou o tráfego de carros autônomos nas estradas estaduais – uma lei pioneira nos Estados Unidos que entrou em vigor em 1º de março de 2012. (Foto: Reuters/Nevada Department of Motor Vehicles/Handout)
Carro que anda sozinho (6/18)
Daniel Goehring, da equipe de pesquisa AutoNOMOS, ligada ao
Grupo de Inteligência Artificial organizado pela Freie Universitaet
(Universidade Livre), faz uma demonstração de como é a condução sem usar
as mãos no carro chamado 'MadeInGermany', durante um teste em Berlim,
em 28 de fevereiro de 2011.
O carro, um Volkswagen Passat modificado, é controlado pelo software 'BrainDriver' através de um dispositivo chamado neuroheadset – uma espécie de fone de ouvido neurológico –, que interpreta os sinais elétricos do couro cabeludo com auxílio adicional da mais moderna tecnologia em sensoriamento por radar e de câmeras. (Foto: Reuters)
O carro, um Volkswagen Passat modificado, é controlado pelo software 'BrainDriver' através de um dispositivo chamado neuroheadset – uma espécie de fone de ouvido neurológico –, que interpreta os sinais elétricos do couro cabeludo com auxílio adicional da mais moderna tecnologia em sensoriamento por radar e de câmeras. (Foto: Reuters)
Carros leves (7/18)
Norbert Reithofer, principal executivo da montadora alemã de
carros de luxo BMW, posa no interior do BMW i8, um carro-conceito
construído com compósitos de carbono, durante o Salão Internacional do
Automóvel (IAA) de 2011, em Frankfurt. A BMW está empregando a
tecnologia de materiais compósitos na sua nova gama de veículos
elétricos da série “i” e híbridos do tipo plug-in. Carros inteiros
feitos de compósitos de fibra de carbono estarão disponíveis a partir de
2013.
A empresa diz que a carroçaria dos seus carros será 250 a 350 kg mais leve que a de um carro convencional do mesmo tamanho, reduzindo assim o arrasto e aumentando sua eficiência e alcance, de modo a tornar os e-veículos mais atraentes para os consumidores em potencial. (Foto: Reuters)
A empresa diz que a carroçaria dos seus carros será 250 a 350 kg mais leve que a de um carro convencional do mesmo tamanho, reduzindo assim o arrasto e aumentando sua eficiência e alcance, de modo a tornar os e-veículos mais atraentes para os consumidores em potencial. (Foto: Reuters)
Avião movido a energia solar (8/18)
O protótipo movido a energia solar, da Solar Impulse, avistado
após a sua primeira tentativa bem-sucedida de voo noturno no aeroporto
de Paverne, na Suíça, em 8 de julho de 2010. A aeronave decolou na manhã
de 7 de julho e atingiu uma altitude de 8.700 metros no final do dia.
Depois, ela baixou lentamente para 1.500 metros e voou durante a noite
usando as baterias, as quais foram carregadas durante o dia pelas 12 mil
células solares presentes nas suas asas, que medem 64,3 metros de
extensão e impulsionam quatro motores elétricos. O avião aterrissou no
dia 8 de julho às 9 horas da manhã após um tempo de voo de 26 horas e 9
minutos, estabelecendo o voo mais longo e mais alto já efetuado por um
avião solar. A Solar Impulse está preparando e testando a aeronave para
um voo de volta ao mundo, previsto para 2014. (Foto: Reuters)
Aviões de fibra de carbono (9/18)
Um Boeing 787 Dreamliner, pertencente à Qatar Airways, realiza
um voo de demonstração na edição de 2012 do show aéreo de Farnborough,
no sul da Inglaterra, exibindo um projeto em compósito de carbono que,
no dizer do fabricante, é mais leve, mais econômico ao voar e mais
confortável do que seus concorrentes feitos de metal. Aviões mais leves
deverão resultar em maior eficiência no consumo de combustível e,
portanto, produzirão menos emissões de carbono por voo. (Foto: Reuters)
Bonitinho e com lugar para sentar (10/18)
Mamoru Mori, diretor executivo do Miraikan (Museu Nacional de
Ciência Emergente e Inovação) e ex-astronauta, dirige o UNI-CUB, o novo
dispositivo de mobilidade pessoal da Honda Motors, em 15 de maio de
2012, em Tóquio. O novo dispositivo permite ao motorista controlar a
velocidade – que chega a 6 km/h – e a direção, jogando o peso do corpo. A
Honda e o museu conduzirão em parceria um teste demonstrativo do
UNI-CUB a partir de junho de 2012, informou a Honda. (Foto: Reuters)
Segway ganha as ruas (11/18)
O Projeto P.U.M.A., um protótipo de veículo elétrico de dois
lugares e com duas rodas, percorre a 18th Street em Nova York. O veículo
do Projeto P.U.M.A. (sigla em inglês para Personal Urban Mobility and Accessibility,
que significa mobilidade e acessibilidade urbana pessoal) alia
tecnologias da Segway e da General Motors, visando fornecer mobilidade
pessoal com emissão zero, ao mesmo tempo em que reduz o congestionamento
nas cidades. A General Motors também está explorando veículos-conceito
que estacionam sozinhos e voltam automaticamente para o usuário quando
solicitados por um aplicativo para smartphone. (Foto: Reuters)
Caminhada robótica (12/18)
O professor Eiichi Saito, da Universidade da Saúde de Fujita, utiliza um robô batizado de Assistente Independente de Caminhada (Independent Walk Assist,
em inglês) e caminha durante uma coletiva de imprensa para demonstrar
os novos robôs da Toyota projetados para prestar apoio à enfermagem e
aos serviços de saúde, em novembro de 2011, em Tóquio.
Montado em uma perna paralisada, o robô visa ajudar o joelho a se dobrar para facilitar o caminhar natural. Esse robô integra a série de robôs do programa de parcerias da Toyota e, segundo a empresa, sua comercialização está prevista para 2013. (Foto: Reuters)
Montado em uma perna paralisada, o robô visa ajudar o joelho a se dobrar para facilitar o caminhar natural. Esse robô integra a série de robôs do programa de parcerias da Toyota e, segundo a empresa, sua comercialização está prevista para 2013. (Foto: Reuters)
Elevando-se acima das enchentes (13/18)
Korn, o garoto de oito anos que é filho de Anusom
Adirekkittikun, monta no triciclo que seu pai projetou e construiu para
se deslocar pela água em um bairro alagadiço próximo ao rio Chao Phraya,
no centro de Bangcoc, em 28 de outubro de 2011. Os níveis do mar em
elevação e a meteorologia cada vez mais radical associada à mudança
climática significam que muitos residentes urbanos, assim como
Adirekkittikun, terão de modificar o modo como circulam pela cidade.
(Foto: Reuters)
Hidrocarro (14/18)
O projetista e construtor Rick Dobbertin e sua esposa são
vistos durante um teste aquático no Dobbertin HydroCar. Morador de
Pennellville, no interior do Estado de Nova York, Dobbertin investiu
quase nove anos e 300 mil dólares para construir o HydroCar. O veículo
tem motor de 762 HP e desenvolve velocidades de até 160 km/h em terra e
40-48 km/h na água. Na água, o carro flutua com a ajuda de flutuadores
que, quando o HydroCar está em terra, são recolhidos e servem como
paralamas. (Foto: Reuters)
O poder da vela está de volta (15/18)
Navio SkySails Beluga ancorado no porto de Guanta, na
cidade de Puerto de La Cruz, 320 km a oeste de Caracas, na Venezuela, em
5 de fevereiro de 2008. Com suas 10.000 toneladas, o MS Beluga SkySails
deixou a Alemanha em 22 de janeiro rumo à Venezuela, e seu sistema de
impulsão a vela por meio de uma pipa ou paraglider guiado por computador
foi posto em ação depois que o navio atingiu as zonas dos ventos
alísios próximo ao arquipélago dos Açores. O sistema proporcionou uma
redução de 10% a 15% no consumo de combustível, o que significa uma
economia de 1.000 a 1.500 dólares por dia. (Foto: Reuters)
Trânsito rápido de ônibus (16/18)
Uma visão daquilo que a Prefeitura de Curitiba chamou de "o
ônibus articulado mais longo do mundo", conforme o veículo foi
apresentado à imprensa antes de entrar em serviço na rede de transporte
público curitibana em abril de 2011. O ônibus, fabricado no Brasil pela
Volvo com um chassi Neobus, tem capacidade para 250 passageiros, mede 28
metros de extensão por 2,6 metros de largura, e é movido a biodiesel
extraído de grãos de soja.
Curitiba é famosa pelo seu sistema de trânsito rápido de ônibus, que hoje transporta 2,2 milhões de passageiros diariamente e serviu de inspiração para sistemas similares em outros lugares que adotaram a sua marca registrada: os 'corredores' ou faixas exclusivas para ônibus. Desde que o sistema foi introduzido, a população da cidade duplicou, mas o tráfego de carros caiu 30%. (Foto: Reuters)
Curitiba é famosa pelo seu sistema de trânsito rápido de ônibus, que hoje transporta 2,2 milhões de passageiros diariamente e serviu de inspiração para sistemas similares em outros lugares que adotaram a sua marca registrada: os 'corredores' ou faixas exclusivas para ônibus. Desde que o sistema foi introduzido, a população da cidade duplicou, mas o tráfego de carros caiu 30%. (Foto: Reuters)
Riquixás elétricos (17/18)
Um homem limpa triciclos elétricos em exposição antes de seu
lançamento, na cidade de Mandaluyong, na área metropolitana de Manila
(Filipinas), em 13 de abril de 2011. As 20 unidades iniciais dos
triciclos elétricos foram transferidas para Mandaluyong pelo Banco
Asiático de Desenvolvimento (BAD) como parte do projeto custeado pela
entidade para apresentar alternativas de transporte eficientes em termos
de consumo de energia nas Filipinas. (Foto: Reuters)
Trem rodoviário na Espanha (18/18)
Um comboio de veículos dirigidos por controle remoto a partir
do caminhão à frente da fila avança por uma via pública nos arredores de
Barcelona, Espanha. O primeiro comboio do SARTRE (sigla em inglês de SAfe Road TRains for the Environment
– trens rodoviários seguros para o meio ambiente) foi testado em meio
aos demais usuários da estrada em maio de 2012, percorrendo cerca de 200
quilômetros à velocidade de 85 km/h.
O trem rodoviário foi formado por três veículos Volvo, mais um caminhão dirigindo automaticamente em comboio atrás de um veículo líder da fila, que era conduzido por um motorista profissional. Todos os veículos eram equipados com câmeras, radar, sensores a laser e comunicação sem fio (wireless), que lhes possibilitaram reproduzir os movimentos do veículo líder, enquanto os passageiros podiam relaxar. (Foto: Volvo Car Corporation)
O trem rodoviário foi formado por três veículos Volvo, mais um caminhão dirigindo automaticamente em comboio atrás de um veículo líder da fila, que era conduzido por um motorista profissional. Todos os veículos eram equipados com câmeras, radar, sensores a laser e comunicação sem fio (wireless), que lhes possibilitaram reproduzir os movimentos do veículo líder, enquanto os passageiros podiam relaxar. (Foto: Volvo Car Corporation)
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Fonte: Allianz Sustentabilidade - http://sustentabilidade.allianz.com.br
Índice de Saúde dos Oceanos aponta oportunidade de crescimento da maricultura
Nyoman Yasa cuida de sua 'fazenda de algas', em Bali, na Indonésia.
Maricultura é o cultivo de espécies marinhas em ambientes aquáticos de
água salgada.
(Foto: Matt Oldfield / Conservation International)
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Considerando aspectos que podem parecer antagônicos, como a
exploração comercial e a proteção marinha, o OHI amplia a visão para o
que poderia ser um oceano sustentável
Desde 2008, o Greenpeace, ao publicar o estudo “À Deriva - Um Panorama dos Mares Brasileiros”,
alerta para o aumento do nível de contaminação dos oceanos com
poluentes, a diminuição dos estoques de peixes e o possível colapso de
muitas espécies marinhas. Em evidência, os oceanos estiveram em pauta na
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20,
realizada em junho deste ano no Rio de Janeiro. Dois meses após o
evento, o secretário-geral da ONU lançou o Pacto dos Oceanos, com
objetivos alinhados às definições assumidas na conferência. Ban Ki-moon
propôs a formação de um grupo consultivo sobre os oceanos que deverá ser
composto por líderes políticos, cientistas, representantes do setor
privado e da sociedade civil.
Agora, outra pesquisa vem reforçar a necessidade de olharmos com mais atenção para uma das peças mais importantes dentro do complexo quebra-cabeça do equilíbrio terrestre.
Desenvolvido com a contribuição de mais de 65 especialistas em oceanos, em uma parceria entre as organizações Conservation International, National Geographic Society e New England Aquarium, o Índice de Saúde do Oceano (OHI – Ocean Health Index) amplia a discussão sobre a utilização do habitat marinho pelos seres humanos trazendo uma visão mais completa, que considera aspectos que podem parecer antagônicos, como a exploração para fins comerciais e a proteção das espécies marinhas, mas que fornecem mais elementos para a tomada de decisões sobre como manter ou aumentar os benefícios que os oceanos nos trazem sem comprometer a saúde ou a função das cadeias de vida que neles vivem.
“Pela primeira vez, nós temos uma medida abrangente do que está acontecendo nos nossos oceanos e uma plataforma global a partir da qual podemos avaliar as implicações das ações ou omissões humanas,” afirmou Greg Stone, vice-presidente sênior e cientista-chefe para os Oceanos da Conservation International e coautor do artigo publicado na revista Nature. “Nós reconhecemos que o índice é um pouco audacioso, mas necessário”, completou Ben Halpern, cientista e líder da pesquisa.
Agora, outra pesquisa vem reforçar a necessidade de olharmos com mais atenção para uma das peças mais importantes dentro do complexo quebra-cabeça do equilíbrio terrestre.
Desenvolvido com a contribuição de mais de 65 especialistas em oceanos, em uma parceria entre as organizações Conservation International, National Geographic Society e New England Aquarium, o Índice de Saúde do Oceano (OHI – Ocean Health Index) amplia a discussão sobre a utilização do habitat marinho pelos seres humanos trazendo uma visão mais completa, que considera aspectos que podem parecer antagônicos, como a exploração para fins comerciais e a proteção das espécies marinhas, mas que fornecem mais elementos para a tomada de decisões sobre como manter ou aumentar os benefícios que os oceanos nos trazem sem comprometer a saúde ou a função das cadeias de vida que neles vivem.
“Pela primeira vez, nós temos uma medida abrangente do que está acontecendo nos nossos oceanos e uma plataforma global a partir da qual podemos avaliar as implicações das ações ou omissões humanas,” afirmou Greg Stone, vice-presidente sênior e cientista-chefe para os Oceanos da Conservation International e coautor do artigo publicado na revista Nature. “Nós reconhecemos que o índice é um pouco audacioso, mas necessário”, completou Ben Halpern, cientista e líder da pesquisa.
Nós e os oceanos
Os oceanos detêm mais de 98% do espaço onde existe vida e 97% da água do planeta, produzem mais da metade do oxigênio na atmosfera e regulam o clima da Terra. Atualmente, mais de 40% da população mundial está em zonas costeiras e possui negócios baseados nos oceanos, contribuindo com mais de 38 milhões de empregos e mais de US$ 3 trilhões por ano para a economia mundial.
À medida que a população mundial cresce de 7 para 9 bilhões (previsão para 2050), as pessoas estão se tornando cada vez mais dependentes dos oceanos para a sua alimentação, subsistência, recreação e sustento. No entanto, aproximadamente 84% das reservas marinhas monitoradas estão completamente exploradas ou até mesmo esgotadas. A capacidade das frotas pesqueiras do mundo é estimada em 2,5 vezes acima dos níveis de pesca sustentáveis.
Para avaliar a saúde dos oceanos, o novo índice OHI combinou cientificamente elementos-chave das dimensões sociais, econômicas, físicas e biológicas dos oceanos, considerando os seres humanos como parte desse ecossistema. Foram definidos dez fatores que reúnem dados que podem ser usados globalmente, regionalmente ou em territórios específicos, no caso de uma baía, por exemplo.
O estudo atribuiu pontuações para os fatores ‘provisão de alimentos’, ‘oportunidades de pesca artesanal’, ‘produtos naturais’, ‘armazenamento de carbono’, ‘proteção costeira’, ‘subsistência e economia’, ‘turismo e recreação’, ‘identidade local’, ‘águas limpas’ e ‘biodiversidade’.
Globalmente, a pontuação dos oceanos foi de 60, num total de 100 pontos.
A pontuação média combinada do Brasil, considerando todos os fatores,
foi de 62,4, o que levou o País à 27ª colocação no ranking mundial,
entre 171 países. Quanto menor a pontuação, pior a situação, mostrando
que ou não estamos aproveitando os benefícios fornecidos pelos oceanos
ou não estamos utilizando esses benefícios de modo sustentável.
Pesquisadores desenvolveram métodos simples para o cultivo
de moluscos
gigantes, uma forma de maricultura.
(Foto: WorldFish / Conservation
International)
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Fazendas marítimas
Entre as revelações do OHI, está clara a necessidade de melhorar o gerenciamento da pesca globalmente, mas o estudo também aponta para a oportunidade de se ampliar o cultivo de espécies marinhas por meio da maricultura, criações controladas de peixes, mexilhões, ostras, algas, entre outros, em ambientes aquáticos de água salgada.
De acordo com o Índice de Saúde do Oceano, a maricultura, considerada um subconjunto do item Provisão de Alimentos, recebeu uma das mais baixas pontuações (10 em um total de 100). No índice, a produção por unidade de área é avaliada em comparação ao valor máximo do principal país produtor, a China. “A produção chinesa é muito maior a do que o resto do mundo”, afirma Cristiane Elfes, coautora do OHI e pesquisadora da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, justificando a escolha do país como referência para maricultura.
Segundo o Sebrae
(Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas), a prática da
maricultura costeira é uma forma de produção nova no Brasil e poderá
assumir importância estratégica para a sobrevivência das comunidades
litorâneas que começam a se interessar pela inclusão dessa modalidade.
“O Brasil tem produção muito baixa de maricultura. Produz poucas espécies e, em muitos casos, a produção é baixa”, completa a pesquisadora. “Mas está acima da média global em Provisão de Alimentos [com 36 pontos contra 24 pontos da média global], porque muitos países no mundo estão em situação pior, o que não significa que o Brasil esteja bem. É importante lembrar que no OHI usamos dados que cada país relata para a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e existem incertezas quanto à precisão dessas informações”, afirma Cristiana.
“O Brasil tem produção muito baixa de maricultura. Produz poucas espécies e, em muitos casos, a produção é baixa”, completa a pesquisadora. “Mas está acima da média global em Provisão de Alimentos [com 36 pontos contra 24 pontos da média global], porque muitos países no mundo estão em situação pior, o que não significa que o Brasil esteja bem. É importante lembrar que no OHI usamos dados que cada país relata para a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e existem incertezas quanto à precisão dessas informações”, afirma Cristiana.
Cultivo sustentável
Apesar do espaço para aumento da maricultura, o desenvolvimento dessa atividade econômica pode pressionar outros componentes do Índice de Saúde do Oceano, como a preservação da biodiversidade e a proteção costeira.
“Para que esse potencial possa se expressar plenamente, há a necessidade de se adotar, cada vez mais, práticas de cultivo ecologicamente sustentáveis, como a diminuição do uso de insumos oriundos da pesca”, afirmam os professores Ronaldo Oliveira Cavalli e Jaime Fernando Ferreira em artigo publicado pela SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
A maricultura pode ser extremamente danosa ao meio ambiente quando envolve a alimentação artificial das espécies cultivadas com ração de farinha e óleo de peixe, produzidos a partir de pequenas espécies como a sardinha, fundamentais para a manutenção da cadeia alimentar. Segundo a FAO, mais de 75% da produção de peixe do mundo é destinada ao consumo humano. O resto é, na sua maior parte, processado para farinha e óleo de peixe.
Para os especialistas do Índice de Saúde do Oceano, a sustentabilidade da maricultura pode ser avaliada de duas formas: se o aumento da atividade afeta negativamente outros fatores do índice e também se a pontuação da maricultura se mantém ano após ano.
“O OHI é como um termômetro da saúde do oceano, que nos permitirá determinar como o paciente está indo”, disse o porta-voz da National Geographic, Enric Sala. “O Índice medirá se as nossas políticas estão funcionando ou se precisamos de novas soluções.”
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Fonte: Allianz Susentabilidade, em 18/setembro/2012 - http://sustentabilidade.allianz.com.br
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