Segundo a OMM, o Brasil será um dos países mais afetados
pelo aquecimento global. (Foto: Rodrigo Soldo)
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Organização Meteorológica Mundial considera 2013 um dos dez anos mais quentes desde 1850, quando começaram as medições.
Definitivamente 2013 foi um ano quente e cheio de episódios
climáticos extremos. A Organização Meteorológica Mundial afirmou
recentemente em um de seus relatórios que a temperatura global na
superfície da terra e do oceano teve uma média de 0,48 graus Celsius
acima da registrada entre 1961 e 1990. Segundo a OMM, o ano foi
considerado o sétimo mais quente desde 1850, quando foram iniciadas as
medições.
De acordo com o relatório, a tendência para um futuro mais quente é inevitável, graças ao acúmulo de gases do efeito estufa, resultado da ação humana na atmosfera, que pode agravar a situação do clima nos próximos anos.
Apesar de não estarem diretamente atribuídos aos efeitos das mudanças climáticas, alguns episódios climáticos como o tufão Haiyan, nas Filipinas, podem ter sido agravados pelo aumento do nível do mar, que subiu 20 centímetros nos últimos 100 anos. De acordo com o relatório, níveis do mar mais elevados já estão tornando populações costeiras mais vulneráveis a surtos de tempestades.
Outros episódios também chamaram a atenção dos ambientalistas em todo o mundo, como as ondas de calor que atingiram a Austrália (em alguns locais do país, os termômetros registraram 49,6º C) e o Japão, que registrou o verão mais quente da história. Até o início de novembro de 2013, já haviam sido registrados 86 ciclones tropicais, de tufões a furacões no Atlântico, número próximo da média entre 1981 e 2010 de 89 tempestades, informou a OMM.
Por aqui, as atenções se voltaram para a região Nordeste, que sofreu a pior seca em 50 anos no início de 2013. O texto afirma ainda que o Planalto brasileiro registrou seu maior déficit de chuvas desde que as medições começaram, em 1979. O Brasil será um dos países mais afetados pelo aquecimento global. Até o fim do século, a temperatura pode aumentar até 6 graus Celsius - um a mais do que no resto do mundo. O período de seca aumentará na Amazônia e no Nordeste. Na Região Sudeste, as tempestades serão mais comuns.
Já Alemanha, Polônia, Áustria, Suíça e outros países da Europa tiveram índices extremos de chuva no fim de maio e começo de junho, com inundações na região dos rios Danúbio e Elba.
Na contramão do aquecimento, do outro lado do globo, o gelo da Antártida continuou aumentando. O nível de gelo em setembro atingiu o recorde de 19,47 milhões de m2. Isso significa uma alta de 2,6% sobre a média entre 1981 e 2010.
Mais do que nunca é preciso comprometimento dos países para diminuir os efeitos dos gases poluentes. Por enquanto, apenas um tratado, o Protocolo de Kioto, estipula metas obrigatórias para diminuir a liberação de CO2 para a atmosfera. No entanto, alguns dos países que mais emitem gases estufa, como EUA, Canadá, China, Índia e Brasil, infelizmente não assinaram o protocolo, ou não tiveram um limite determinado para as emissões de CO2.
De acordo com o relatório, a tendência para um futuro mais quente é inevitável, graças ao acúmulo de gases do efeito estufa, resultado da ação humana na atmosfera, que pode agravar a situação do clima nos próximos anos.
Apesar de não estarem diretamente atribuídos aos efeitos das mudanças climáticas, alguns episódios climáticos como o tufão Haiyan, nas Filipinas, podem ter sido agravados pelo aumento do nível do mar, que subiu 20 centímetros nos últimos 100 anos. De acordo com o relatório, níveis do mar mais elevados já estão tornando populações costeiras mais vulneráveis a surtos de tempestades.
Outros episódios também chamaram a atenção dos ambientalistas em todo o mundo, como as ondas de calor que atingiram a Austrália (em alguns locais do país, os termômetros registraram 49,6º C) e o Japão, que registrou o verão mais quente da história. Até o início de novembro de 2013, já haviam sido registrados 86 ciclones tropicais, de tufões a furacões no Atlântico, número próximo da média entre 1981 e 2010 de 89 tempestades, informou a OMM.
Por aqui, as atenções se voltaram para a região Nordeste, que sofreu a pior seca em 50 anos no início de 2013. O texto afirma ainda que o Planalto brasileiro registrou seu maior déficit de chuvas desde que as medições começaram, em 1979. O Brasil será um dos países mais afetados pelo aquecimento global. Até o fim do século, a temperatura pode aumentar até 6 graus Celsius - um a mais do que no resto do mundo. O período de seca aumentará na Amazônia e no Nordeste. Na Região Sudeste, as tempestades serão mais comuns.
Já Alemanha, Polônia, Áustria, Suíça e outros países da Europa tiveram índices extremos de chuva no fim de maio e começo de junho, com inundações na região dos rios Danúbio e Elba.
Na contramão do aquecimento, do outro lado do globo, o gelo da Antártida continuou aumentando. O nível de gelo em setembro atingiu o recorde de 19,47 milhões de m2. Isso significa uma alta de 2,6% sobre a média entre 1981 e 2010.
Mais do que nunca é preciso comprometimento dos países para diminuir os efeitos dos gases poluentes. Por enquanto, apenas um tratado, o Protocolo de Kioto, estipula metas obrigatórias para diminuir a liberação de CO2 para a atmosfera. No entanto, alguns dos países que mais emitem gases estufa, como EUA, Canadá, China, Índia e Brasil, infelizmente não assinaram o protocolo, ou não tiveram um limite determinado para as emissões de CO2.
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Fonte: Sustentabilidade Allianz, por Giulianna Aquarone, em 22/janeiro/2014
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