sábado, 24 de maio de 2014

Os 15 Países mais populosos

1. China (15/15)

População: 1.354.146.000 (excluídos Hong Kong, Taiwan e Macau)
Porcentagem da população mundial: 19,6%

Você sabia?
1. Em 1979, a China introduziu a política do filho único por casal para frear o crescimento populacional. Essa lei impediu cerca de 250 milhões de nascimentos.
2. Em 2010, a China teve o maior número de usuários de internet em todo o mundo: 420.000.000.
3. Entre 1978 e 2009, o nível de urbanização na China cresceu de 17,4% para 46%. (Foto: Reuters)


2. Índia (14/15)

População: 1.214.464.000
Porcentagem da população mundial: 17,5%

Você sabia?
1. A Índia é um país de grande diversidade. Calcula-se que só o continente africano consegue superar a diversidade linguística, cultural e genética da Índia.
2. Existem no país mais de dois mil grupos étnicos.
3. Na Índia são faladas mais de 200 línguas, sendo 22 delas consideradas línguas oficiais. (Foto: Shutterstock)


3. Estados Unidos (13/15)

População: 310.038.000
Porcentagem da população mundial: 4,5%

Você sabia?
1. A cada 8 segundos nasce uma criança nos Estados Unidos. A cada 12 segundos, alguém morre.
2. Mais de 60% de todos os norte-americanos vivem em uma das 51 áreas metropolitanas com população acima de 1 milhão de habitantes.
3. A taxa estimada de crescimento populacional de 0,97% para 2010 está entre as mais altas do mundo industrializado. (Foto: Shutterstock)


4. Indonésia (12/15)

População: 232.517.000
Porcentagem da população mundial: 3,4%

Você sabia?
1. Os 232 milhões de indonésios vivem em cerca de 6.000 ilhas espalhadas em ambos os lados da linha do equador.
2. A Indonésia tem a maior população muçulmana do mundo, totalizando 86% da população.
3. A ilha de Java é uma das áreas mais densamente povoadas do planeta. Mais de 107 milhões de pessoas vivem numa área do tamanho do Estado de Nova Iorque. (Foto: Reuters)


5. Brasil (11/15)

População: 195.423.000
Porcentagem da população mundial: 2,8%

Você sabia?
1. No Brasil vivem 137 milhões de católicos romanos – a maior população católica do mundo.
2. Os ancestrais da maioria dos brasileiros são indígenas, colonizadores portugueses e escravos africanos.
3. O Brasil tem as maiores populações de japoneses (1,5 milhão) e de italianos (25 milhões) fora dos seus países de origem. (Foto: Shutterstock)


6. Paquistão (10/15)

População: 184.753.000
Porcentagem da população mundial: 2,6%

Você sabia?
1. A agricultura e atividades correlatas ocupam 42% da força de trabalho paquistanesa.
2. O Paquistão tem uma taxa de fertilidade relativamente elevada, com mais de 3 filhos para cada mulher.
3. O Paquistão tem uma população bem jovem: a média de idade é de 21 anos. Cerca de metade da população está abaixo dos 20 anos de idade; apenas 4% têm mais de 65 anos. (Foto: Reuters)


7. Bangladesh (9/15)

População: 164.425.000
Porcentagem da população mundial: 2,4%

Você sabia?
1. O nome do país deve sua origem ao grupo étnico “bengali”. Noventa e oito por cento da população é bengali.
2. Trinta e seis por cento da população sobrevive com menos de 1 dólar por dia.
3. Bangladesh tem uma taxa de alfabetização muito baixa: somente 48% das pessoas acima de 15 anos sabem ler e escrever. (Foto: Reuters)


8. Nigéria (8/15)

População: 158.259.000
Porcentagem da população mundial: 2,3%

Você sabia?
1. Cerca de um em cada quatro africanos é nigeriano.
2. A expectativa de vida na Nigéria é de 47 anos; a média de idade é de 19 anos.
3. Existem mais de 250 grupos étnicos e 510 línguas faladas na Nigéria. (Foto: Reuters)


9. Rússia (7/15)

População: 140.367.000
Porcentagem da população mundial: 2,0%

Você sabia?
1. A Rússia é o maior país do mundo em extensão, totalizando 17 milhões de quilômetros quadrados.
2. O índice de casamentos aumentou de 6,2 casamentos por 1.000 habitantes em 2000 para 8,9 casamentos por 1.000 habitantes em 2007.
3. A Rússia possui a maior diferença entre as expectativas de vida masculina e feminina: as mulheres vivem, em média, 73 anos, e os homens, apenas 59 anos. (Foto: Reuters)


10. Japão (6/15)

População: 126.995.000
Porcentagem da população mundial: 1,8%

Você sabia?
1. O Japão possui a maior população de idosos do mundo. Mais de 22% da população tem acima de 65 anos.
2. Existem mais de 35 mil pessoas no Japão acima dos 100 anos.
3. A população do Japão poderá cair para 100 milhões em 2050. Em 2100, esse número pode cair para 64 milhões. (Foto: Shutterstock)


11. México (5/15)

População: 110.645.000
Porcentagem da população mundial: 1,6%

Você sabia?
1. Desde janeiro de 2007, 28 mil pessoas morreram devido à violência ligada às drogas – mais do que na guerra do Afeganistão.
2. O México tem a segunda maior taxa (24%) de obesidade do mundo, depois dos Estados Unidos (30%).
3. Cerca de meio milhão de mexicanos saem do México para entrar nos Estados Unidos ilegalmente a cada ano. Cerca de 500 pessoas morrem todos os anos tentando atravessar a fronteira. (Foto: Reuters)



12. Filipinas (4/15)

População: 93.617.000
Porcentagem da população mundial: 1,4%

Você sabia?
1. Cerca de 80% dos filipinos são católicos romanos, 5% são muçulmanos.
2. Cerca de 95% das Filipinas eram cobertos originalmente por florestas tropicais úmidas. Atualmente, restam menos de 20%.
3. A taxa de alfabetização nas Filipinas é elevada. Mais de 90% da população adulta sabe ler e escrever. (Foto: Reuters)


13. Vietnã (3/15)

População: 89.029.000
Porcentagem da população mundial: 1,3%

Você sabia?
1. O Vietnã é o maior produtor de pimenta-do-reino do mundo.
2. Entre 1990 e 2004, o Vietnã reduziu consideravelmente a pobreza. A proporção da população que ganha menos de 1 dólar por dia caiu de dois terços para um quinto.
3. O Vietnã tem uma das taxas de infecção por vírus HIV que mais crescem na Ásia. Diariamente 100 pessoas são contaminadas. (Foto: Reuters)


14. Etiópia (2/15)

População: 84.976.000
Porcentagem da população mundial: 1,22%

Você sabia?
1. A Etiópia é um país muito jovem. Quase metade da população tem menos de 15 anos de idade.
2. Com 6 filhos nascidos de cada mulher, a Etiópia possui a oitava maior taxa de fertilidade do mundo.
3. Infelizmente, 79 em cada 1.000 crianças nascidas na Etiópia não sobrevivem. (Foto: Shutterstock)




15. Alemanha (1/15)

População: 82.057.000
Porcentagem da população mundial: 1,18%

Você sabia?
1. A população da Alemanha está envelhecendo: um em cada cinco alemães tem acima de 65 anos.
2. Os índices de nascimento estão caindo drasticamente: a taxa de fertilidade do país é de 1,42%.
3. A população está encolhendo: o crescimento populacional estimado na Alemanha é de apenas 0,053% em 2010. (Foto: Reuters)

segunda-feira, 19 de maio de 2014

AÇÃO DE GRAÇAS






Terra — mãe devotada,
A ti, nosso eterno preito
De gratidão, de respeito
Na vida espiritual!
Que o Pai de Graça Infinita
Te santifique a grandeza
E abençoe a natureza
Do teu seio maternal!


Quando errávamos aflitos,
No abismo de sombra densa,
Reformaste-nos a crença
No dia renovador.
Envolveste-nos, bondosa,
Nos teus fluidos de agasalho,
Reservaste-nos trabalho
Na divina lei do amor.


Suportaste-nos sem queixa
O menosprezo impensado,
No sublime apostolado
De terno e infinito bem.
Em resposta aos nossos crimes,
Abriste nosso futuro,
Desde as trevas do chão duro
Aos templos de luz do Além.


Em teus campos de trabalho,
No transcurso de mil vidas,
Saramos negras feridas,
Tivemos lições de escol.
Nas tuas correntes santas
De amor e renascimento,
Nosso escuro pensamento
Vestiu-se de claro sol.


Agradecemos-te a bênção
Da vida que nos emprestas;
Teus rios, tuas florestas,
Teus horizontes de anil,
Tuas árvores augustas,
Tuas cidades frementes,
Tuas flores inocentes
Do campo primaveril!…


Agradecemos-te as dores
Que, generosa, nos deste,
Para a jornada celeste
Na montanha de ascensão.
Pelas lágrimas pungentes,
Pelos pungentes espinhos,
Pelas pedras dos caminhos:
Nosso amor e gratidão!


Em troca dos sofrimentos,
Das ânsias, dos pesadelos,
Recebemos-te os desvelos
De mãe de crentes e incréus.
Sê bendita para sempre
Com tuas chagas e cruzes!
Ás aflições que produzes!
São alegrias nos céus.


Ó Terra — mãe devotada,
A ti, nosso eterno preito
De gratidão, de respeito,
Na vida espiritual!
Que o Pai de Graça Infinita
Te santifique a grandeza
E abençoe a natureza
Do teu seio maternal!



André Luiz. Psicografia de Chico Xavier.
do livro: Obreiros da Vida Eterna

domingo, 18 de maio de 2014

A CAMADA DE GELO DA ANTÁRTIDA COMEÇOU A RUIR E NÃO HÁ NADA QUE POSSAMOS FAZER


Uma grande parte da imponente camada de gelo da Antártida Ocidental começou a desmoronar e, aparentemente, seu contínuo derretimento não pode mais ser parado. Se esta descoberta, anunciada por dois grupos de cientistas no início desta semana, se sustentar, ela sugere que o derretimento poderia desestabilizar partes vizinhas da camada de gelo e um aumento no nível do mar em 3 metros ou mais pode ser inevitável nos próximos séculos.

Os cientistas afirmam que o aquecimento global causado pela liberação de gases de efeito estufa provocada por ações humanas tem contribuído para desestabilizar a camada de gelo, embora outros fatores também possam estar envolvidos. Eles também acrescentaram que é provável que a ascensão do mar continue a ser relativamente lenta até o final do século XXI, mas em um futuro mais distante, pode acelerar significativamente, potencialmente jogando a sociedade em uma crise.

“Isso está realmente acontecendo”, garantiu Thomas P. Wagner, que dirige programas da NASA no gelo polar e ajudou a supervisionar algumas das pesquisas. “Não há nada que possa parar [o desmoronamento] agora. Porém, [o processo] ainda está limitado pela física do quão rápido o gelo pode fluir”.


Um problema que vai se agravar

Dois artigos científicos divulgados nas revistas “Science” e “Geophysical Research Letters” chegaram a conclusões semelhantes por diferentes meios. Ambos os grupos de cientistas descobriram que as geleiras da Antártida Ocidental tinham recuado o suficiente para detonar uma instabilidade inerente à camada de gelo, o que os especialistas temiam por décadas. A NASA convocou uma conferência de imprensa por telefone no mesmo dia para destacar a urgência das conclusões.

A camada de gelo da Antártida Ocidental fica em uma depressão no solo em forma de bacia, com a base do gelo abaixo do nível do mar. A água quente do oceano está fazendo com que o gelo que fica ao longo da borda desta tigela afine e recue. À medida que a extremidade da frente do gelo se afasta da borda e afunda na água, o derretimento passa a ser muito mais rápido do que antes.

Em um dos novos estudos, a equipe liderada por Eric Rignot, glaciologista da Universidade da Califórnia (EUA), utilizou medições por satélite e ar para documentar um recuo de seis geleiras que foi acelerando ao longo das últimas décadas, que escoam para a região do Mar de Amundsen. Com o mapeamento atualizado do terreno abaixo da camada de gelo, a equipe foi capaz de descartar a presença de quaisquer montanhas ou colinas significativas o suficiente para retardar este derretimento.

“Hoje apresentamos evidência observacional de que um grande setor da camada de gelo da Antártida Ocidental entrou em um recuo irreversível”, disse Rignot na coletiva de imprensa da NASA.

O estudioso explicou que o desaparecimento apenas dessas seis geleiras poderia fazer com que o mar subisse cerca de 1,2 metro, possivelmente dentro de dois séculos. Ele acrescentou que o seu desaparecimento provavelmente irá desestabilizar outros setores da camada de gelo, de modo que o aumento final no nível do mar poderia ser o triplo disso.

Em separado, uma equipe liderada por Ian Joughin, da Universidade de Washington (EUA), estudou Thwaites, uma das geleiras mais importantes, usando modelos computadorizados sofisticados, juntamente com medidas recentes do fluxo de gelo. Essa equipe também descobriu que um lento colapso tornou-se inevitável. Mesmo que a água morna que agora corrói o gelo se dissipasse, seria tarde demais para estabilizar a camada de gelo. “Não existe nenhum mecanismo de estabilização”, assegurou Joughin.

As duas equipes trabalharam de forma independente, elaborando documentos seriam publicados com apenas alguns dias de distância entre um e outro. Depois que souberam que seus resultados eram semelhantes, as equipes e os veículos de comunicação concordaram em liberar os resultados no mesmo dia.




Desastre anunciado

A nova descoberta parece ser o cumprimento de uma previsão feita em 1978 por um glaciologista eminente, John H. Mercer, da Universidade Estadual de Ohio (EUA), que morreu em 1987. Ele descreveu a natureza vulnerável da camada de gelo da Antártida Ocidental e advertiu que a rápida liberação de gases de efeito estufa por ações humanas era “uma ameaça de desastre”. Ele foi atacado na época, mas nos últimos anos os cientistas têm observado com crescente preocupação como os eventos se desdobraram, em grande parte, da maneira como Mercer havia previsto.

Os cientistas disseram que a camada de gelo não estava derretendo por causa da temperatura do ar estar mais quente, mas sim porque a água relativamente quente que ocorre naturalmente nas profundezas do oceano estava sendo puxada para a superfície por uma intensificação, ao longo das últimas décadas, dos ventos fortes que rodeiam a Antártida.

E, embora a causa dos ventos mais fortes seja um pouco incerta, muitos pesquisadores consideram o aquecimento global induzido pelo homem um fator significativo. Os ventos ajudam a isolar Antártida e mantê-la fria na superfície, porém à medida que o aquecimento global avança, acentua a diferença de temperatura entre a Antártida e o resto do globo. Essa diferença de temperatura fornece mais energia para os ventos, que por sua vez agitam as águas dos oceanos.

Alguns cientistas acreditam que o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida – causado não pelo aquecimento global, mas por um problema ambiental inteiramente diferente, a liberação de gases que destroem a camada de ozônio causada pelo homem – também pode estar adicionando energia nos ventos. A variabilidade natural também pode contribuir para o problema, embora os cientistas não acreditem que este seja o fator principal.

O nível global do mar tem aumentado desde o século XIX, mas, até agora, a Antártida influenciava muito pouco. O fator mais importante era que a água do mar se expande à medida que se aquece. Entretanto, acredita-se que o derretimento da Groenlândia e da Antártida será muito mais importante no futuro. Um comitê científico das Nações Unidas, o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, alertou que o nível global do mar pode subir quase um metro até o final deste século se esforços mais fortes não forem feitos para controlar a emissão de gases de efeito estufa. As novas descobertas sugerem que a situação é suscetível a uma piora muito maior em séculos posteriores.


Danos inevitáveis

Os efeitos dependerão, em parte, de quanto dinheiro os governos futuros gastarem para proteger a costa de um mar que sobe cada vez mais. Uma pesquisa publicada em 2012 descobriu que um aumento de menos 1,2 metro inundaria terras em que cerca de 3,7 milhões de norte-americanos vivem hoje. Miami, Nova Orleans, Nova York e Boston estão entre as cidades altamente vulneráveis​​.

Richard B. Alley, um cientista do clima na Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA), que não estava envolvido nas novas pesquisas, mas estudou as camadas de gelo polares durante décadas, disse ter achado os artigos convincentes. Embora temesse há muito tempo a possibilidade de um colapso no manto de gelo, quando soube das novas descobertas confessa ter ficado um pouco abaladdo.

Ele acrescentou que, apesar de um grande aumento no nível do mar ser agora inevitável, a contínua liberação de gases de efeito estufa quase certamente irá piorar a situação. Os gases poderiam desestabilizar outras partes da Antártida, bem como a camada de gelo da Groenlândia, causando suficiente elevação do nível do mar para que muitas das cidades costeiras do mundo fossem inevitavelmente abandonadas.

“Se nós de fato acendermos o estopim na Antártida Ocidental, é muito difícil imaginar que podemos desligar este fusível”, disse Alley. “Porém, há alguns outros fusíveis, há alguns outros fósforos e nós temos que tomar uma decisão agora: será que vamos acendê-los?”, finalizou o pesquisador. [Gizmodo, The New York Times]

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Extraído de Hypescience.com.

sábado, 3 de maio de 2014

O NOSSO MUNDO



Este é o “nosso mundo”.
É tudo o que temos e tudo o que somos.
Toda a nossa História aqui aconteceu e continua acontecendo.

Lá do alto, não percebemos as linhas que separam países e pessoas.
Vemos que tais linhas são, de fato, imaginárias. Só existem nas mentes humanas.

Diante de uma visão tão ampla do Universo, não é mais possível que o ser humano atribua a si mesmo a condição de “Coroa da Criação” e faça o que bem entender neste Planeta. Que ainda acredite que o Universo surgiu para atender, única e exclusivamente, aos seus desejos. 

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Carta a Todos...
 

Não podemos mais prosseguir, enquanto civilização, se não tomarmos providências imediatas, lúcidas e com a firme convicção de que o futuro da Humanidade, o nosso destino, está em jogo.

O futuro da Humanidade, a sua sobrevivência, é a grande prioridade atual. Não há outras que a superem em importância e urgência.

Estamos nos aproximando, em termos ambientais, de um nível crítico e to-dos os avisos já foram dados à Humanidade.
As mudanças planetárias já começaram e não podem mais ser negadas.
Se tais eventos cósmicos catastróficos vierem a acontecer, como aqueles previstos para 2012, estariam tão distantes de nossa capacidade de reação que pouco poderíamos fazer.
Só nos restaria aceitá-los, prepararmo-nos espiritualmente e aguardar os acontecimentos.
Contudo, na visão mostrada através destas mensagens, o ano de 2012 poderá representar um grande salto consciencial envolvendo toda a Humanidade.
Acreditamos que a maior parte
dos problemas ambientais planetários têm uma origem antropogênica, que é
a interferência humana nos ciclos naturais da Terra.

Fomos longe demais nessa tarefa...

Portanto, falaremos apenas da parte que nos cabe, das nossas responsabilidades pessoais e coletivas perante o Planeta, a Mãe Terra, e da sacralidade de tudo o que nos envolve.
Falaremos apenas para o coração, na esperança de que este possa alcançar a esfera racional e permita o surgimento de uma visão que conduza à esperança.
O coração contém as respostas que podem mudar o mundo. Não as encontraremos em nenhum outro lugar.
Vivemos em um planeta que é inteiramente sagrado, criado que foi por um Grande Arquiteto Cósmico.

Cada ser vivo, cada pedra, cada rio, cada montanha e cada oceano tem um certo grau de consciência, ainda que não consigamos percebê-la.
Em tudo existe a “marca do Criador”.

Estamos rodeados de Vida.
E todas as coisas possuem um valor intrínseco. Valem pelo o que são e não por aquilo que os seres humanos julgam que valha.

Há, na Natureza, uma completa interligação de tudo e todos.
Somente o ser humano conseguiu romper aquilo que os cientistas chamam de “teia da Vida”.

A Terra, este grande e belo ser cósmico, começa a dar sinais bem claros de que a presença humana não está mais sendo benéfica para a Vida.

A Natureza parece estar, no mundo inteiro, à procura de um novo caminho e um outro ponto de equilíbrio, diferente deste ao qual já estamos acostumados e que possibilitou o surgimento de nossa civilização.

Nossa civilização, por mais poderosa que aparente ser, é muito frágil e delicada como um cristal.
Uma pequena variação nas condições planetárias bastará para nos colocar em xeque.

Não há poder político, militar, econômico ou capacidade tecnológica e científica que possa garantir a continuidade de qualquer nação, se as forças da Natureza saírem do controle.

Essa fragilidade é o elemento que deveria unir a todos, independentemente de raça, condição social ou de crenças.
Portanto, é hora de esquecer o que nos separa e tratar das coisas que nos unem.

Chegamos, portanto, ao momento da grande decisão. Mas temos, primeiro, de responder a uma pergunta:
O que nós desejamos desta Vida?

Somente quando respondermos a tal pergunta é que teremos condições de definir o nosso destino planetário.

É o momento de decidirmos se queremos prosseguir com essagrande experiência cósmica chamada de “Humanidade”.

Nossa existência é uma jornada cósmica.
Somos Filhos das Estrelas de passagem pela Terra.
E por sermos Filhos das Estrelas precisamos recuperar a dignidade da condição humana.
Também temos o direito de continuar nossa jornada em direção ao futuro sem maiores preocupações e desligados da realidade que nos envolve.
Sempre poderemos alegar que somos insignificantes para que possamos fazer alguma diferença. Ou que os problemas da Terra não nos dizem respeito...
Mas seremos, em consequência, totalmente responsáveis pelo nosso próprio destino.
Todos somos, em maior ou menor grau, responsáveis pelo o que está ocorrendo no Planeta. Mas não podemos apenas ficar atribuindo culpa uns aos outros.
Interessa, isto sim, o que cada ser humano possa fazer para impedir o trágico destino da Terra. Todos são importantes neste momento.
Não podemos esperar da
Providência Divina mais do que ela
já nos deu: inteligência e consciência. Isso é mais do que suficiente para vivermos na Terra.
É o nosso maior tesouro. Um legado cósmico...
Contudo, se já temos os meios necessários, inteligência e consciência, por que estamos fracassando? Onde estamos errando?
Erramos quando criamos uma barreira entre nós e a natureza.
Erramos quando o orgulho humano estabeleceu que somos a “Coroa da Criação”.
Erramos quando esquecemos o caminho da humildade.
Erramos quando desprezamos a sacralidade da Criação.
Mas o principal erro é a falta de amor pela Terra, tratada que é como se fosse apenas uma fonte de recursos e criada para satisfazer as ambições humanas.

Mas até mesmo os projetos cósmicos poderão fracassar se nos mantivermos irredutíveis nos rumos atuais, pois eles contam com a nossa participação e um profundo envolvimento.

Há mais de três mil anos atrás, o grande sonho do Faraó Akhenaton foi enterrado na areias do deserto pelas mesmas razões.
Fazemos, aqui, o mesmo convite a todos os Irmãos, aa busca de novos rumos e horizontes para a Humanidade, todos, sem nenhuma exceção, são muito importantes.
Estendemos, aqui, o convite à todas as instituições que tenham como objetivo um mundo melhor.

As questões contemporâneas são tão complexas, imensas e abrangentes que exigem mudanças profundas e sistêmicas em todas as áreas:
econômica, política e social.
Se elas não ocorrerem, em breve ficaremos somente com a saudade de um mundo que era maravilhoso.
E não poderemos dizer que não sabíamos o quanto era maravilhoso o nosso mundo...
Isso nós sempre soubemos!

Você não apenas está aqui, mas “é” a própria Terra.
Acredite nisso e lute pela Humanidade e por toda a Vida.
Tenha fé e entregue o seu coração com a mesma pureza que uma criança o faria.

Medite quanto a tudo o que você leu nesta mensagem. Passe para o próximo quadro e fixe-se na imagem do Planeta.
Faça uma oração silenciosa e entre em comunhão com este belo ser planetário.
 


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Fonte: Forum Entendimento Espírita
 


sexta-feira, 2 de maio de 2014

Esta torre puxa água potável do ar


O designer industrial Arturo Vittori inventou uma torre que pode proporcionar mais de 95 litros de água potável por dia a aldeias remotas de todo o mundo.

Em algumas partes da Etiópia, encontrar água potável é uma jornada de seis horas. Além de demorar pra chegar até ela, quando as pessoas encontram água, muitas vezes ela não é segura para beber, já que é coletada de lagoas ou lagos repletos de bactérias infecciosas, contaminados com resíduos de animais ou outras substâncias nocivas.
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A escassez de água afeta quase 1 bilhão de pessoas só na África. Esse problema tem atraído a atenção de grandes nomes filantropos, como o ator e cofundador da organização Water.org Matt Damon e o confundador da Microsoft Bill Gates que, através de suas respectivas entidades sem fins lucrativos, já gastaram milhões de dólares em pesquisa para chegar a soluções como um sistema que converte água do vaso sanitário em água potável.


Os críticos, no entanto, têm suas dúvidas sobre como integrar essas tecnologias complexas em vilarejos remotos que não têm sequer acesso a água. Os custos e a manutenção podem tornar muitas dessas ideias impraticáveis.

Outras invenções de baixa tecnologia podem não ser tão complicadas, mas ainda dependem dos usuários encontrarem uma fonte de água, o que, como já foi estabelecido, é um grande problema na Etiópia, por exemplo.

Foi pensando neste dilema – achar uma forma prática e conveniente de levar água a esses locais – que Vittori, junto com seu colega Andreas Vogler, criou a torre.

A estrutura de baixo custo e facilmente montável chama-se Warka Water (nomeada a partir de uma figueira nativa da Etiópia). O invólucro exterior rígido de 9,15 metros de altura é composto por hastes leves e elásticas, colocadas em um padrão que oferece estabilidade em face de rajadas de vento forte, mas que permite que o ar flua. Uma rede de malha, feita de nylon ou polipropileno, paira dentro da torre, recolhendo as gotas de orvalho que se formam ao longo da sua superfície. Conforme ar frio se condensa, as gotículas rolam para baixo dentro de um recipiente, na parte inferior da torre. A água neste recipiente, em seguida, passa através de um tubo que funciona como uma torneira, transportando-a para aqueles que estão no chão.

Usar malha para capturar água potável não é um conceito totalmente novo. Alguns anos atrás, um estudante do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) projetou um dispositivo para “colher” nevoeiro. A invenção de Vittori produz mais água a um custo mais baixo, no entanto.

“Na Etiópia, infraestruturas públicas não existem e a construção de algo como um poço não é fácil. Para encontrar água, é preciso perfurar profundamente o solo, muitas vezes tanto quanto 490 metros. Então, é tecnicamente difícil e caro. Além disso, as bombas precisam de eletricidade para funcionar, bem como o acesso a peças de reposição no caso de quebra”, explica Vittori.

Já a torre de água Warka pode fornecer mais de 95 litros de água ao longo de um dia de forma barata e simples. Como o fator mais importante na coleta e condensação é a diferença de temperatura entre o anoitecer e o amanhecer, as torres funcionam bem inclusive no deserto, onde as temperaturas podem variar até 27 graus Celsius em 24 horas.

A estrutura, feita a partir de materiais biodegradáveis, é fácil de limpar e pode ser erguida sem ferramentas mecânicas em menos de uma semana. Além disso, uma vez que os habitantes locais aprenderem a montá-la, serão capazes de ensinar outras aldeias e comunidades a construir sua própria Warka.

Ao todo, cada torre custa cerca de US$ 500 (cerca de R$ 1.100) para ser montada – menos de um quarto do custo de algo como o vaso sanitário conversor, que sai cerca de US$ 2.200 (R$ 4.860) para instalar, e mais para manter. Se for produzida em massa, o preço seria ainda menor.

A equipe de Vittori espera instalar duas torres Warka na Etiópia até o próximo ano, e está atualmente à procura de investidores interessados em levar a tecnologia de captação de água a toda a região.

“Não é apenas a incidência de doenças que estamos tentando diminuir. Muitas crianças etíopes de aldeias rurais passam várias horas por dia buscando água, tempo que poderiam investir em atividades mais produtivas e em educação”, diz Vittori. [SMag]

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Fonte: hypescience.com

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Conheça o Kingdom Tower, o novo prédio mais alto do mundo

O Kingdom Tower será construído até 2020 na Arábia Saudita 
e terá quase um quilômetro de altura
(foto: Architizer)
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O prédio de um quilômetro
São Paulo - O futuro prédio mais alto do mundo já tem nome e rosto. Atende pelo nome de Kingdom Tower.
A localização também jjá está definida: Jeddah, na Arábia Saudita. A região está sendo planejada para se tornar o ponto dos poderosos no país e se chamará Kingdom City.
Quando estiver terminada, a Kingdom Tower vai tirar o posto de construção mais alta da Burj Khalifa, localizada em Dubai.
O projeto é do escritório Adrian Smith + Gordon Gill Architecture, de Chicago.
Conheça a seguir 10 fatos sobre essa impressionante construção, que deverá ficar pronta em 2020.




1. Altura

Ela terá 999,7 metros de altura, faltando pouco para alcançar a impressionante marca de um quilômetro.
Curiosamente, o projeto inicial era de que a torre teria 1,6 quilômetro. Mas o solo da região não permitia construção tão pesada e alta.


2. Observatório

Ela terá o observatório mais alto do mundo.
Na imagem, a comparação da Kingdom Tower (a primeira da imagem, à esquerda) com outras grandes torres. O primeiro risco vermelho representa a marca de 300 metros. O segundo, de 600 metros.




3. Duzentos andares

A área total de construção do prédio será de 530 mil metros quadrados.
No total, ele terá 200 andares. 160 deles serão habitáveis.



4. Muito, muito aço

Os pilares da fundação do edifício têm 3 metros de diâmetro e chegam a 110 metros de comprimento.
A estrutura do edifício terá 80 mil toneladas de aço. Partes do núcleo do edifício terá peça de concetro com vários metros de largura



5. Custo bilionário

O custo total preliminar da Kingdom Tower é de 1,23 bilhão de dólares.
Os vidros usados na construção serão especiais, de baixa condutividade térmica, o que irá reduzir a entrada de calor e, logo, a necessidade de ar condicionado.




6. Apartamentos

Além dos apartamentos residenciais, muito luxuosos, o Kingdom Tower terá um hotel de luxo, espaço para escritórios e lojas e um condomínio.



 7. Balcão

O prédio terá um balcão externo de 30 metros de diâmetro. A ideia original era que a estrutura servisse de heliponto.
Agora, será uma área de observação e circulação de pessoas.



8. Muitos elevadores

Ele terá 59 elevadores e 12 escadas. Cinco desses elevadores terão dois andares.
Eles terão uma velocidade diferente dos elevadores convencionais, para evitar que a grande altitude e mudança de pressão cause náusea e tontura nos usuários.



9. Novo recorde

O prédio mais alto do mundo ultrapassará o Burj Khalifa em 173 metros.



 10. Inspiração na natureza

A base do prédio tem uma estrutura formada por três partes, o que estão chamando de "três pétalas".
O formato foi inspirado em folhas dobradas de plantas do deserto durante o seu crescimento.

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Fonte: Exame.com, por Guilherme Dearo, em 23/abril/2014


sábado, 5 de abril de 2014

Outono cheio de cores e com a beleza das flores

Para manter sempre um arranjo bonito e vistoso sem gastar muito dinheiro, 
vale ficar atento às flores da época, como a áster. 
(Foto: Morguefile)
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A estação que antecede o inverno também tem seu charme e pode ser cheia de cores e flores. 

Flores dão vida à casa e trazem graça e frescor à decoração. Para manter sempre um arranjo bonito e vistoso sem gastar muito dinheiro, vale ficar atento às flores da época, que costumam ser mais baratas durante a sua florada, além de ter durabilidade maior.

No outono, segundo Alexandre De Angeli, dono da Viver em Festa, não é preciso abandonar as cores para montar um belo arranjo. Mesmo na estação do ano em que as folhas verdes das árvores começam a murchar e cair, algumas flores resistem às mudanças bruscas de temperatura e promovem um festival de cores delicadas. Basta apostar nas espécies angélica, áster, begônia, gardênia, margarida, orquídea cymbidium e orquídea cattleya.

Espécies como azaleia, sálvia e quaresmeira florescem com uma pequena quantidade de sol e enfrentam bem a baixa nos termômetros. Elas ajudam a quebrar o cinza dos dias da estação e dão colorido ao ambiente. “Elas também podem ser combinadas com outras plantas que têm floradas ao longo do ano, como antúrio, astromélia, boca-de-leão, cravo, crisântemo, gérbera e os lírios”, sugere Alexandre.

Os cuidados com as flores dessa época também são simples, caso você queira cultivá-las em casa. Para se manter, elas necessitam de umidade constante, porém baixa. “Coloque a mão na terra para sentir se ela está seca. Nesse caso, é hora de regar, mas não é preciso colocar água diariamente”, explica o especialista. Na hora de regar, atenção: a água deve ser jogada somente sobre a terra, de maneira homogênea, sem molhar as folhas e as flores, pois a época favorece o aparecimento de fungos.

As espécies típicas do outono podem ficar a sol pleno, ocupando o mesmo lugar durante as estações mais quentes. A única diferença é que, em outras épocas, elas não florescem, mas, se bem cuidada, a folhagem também traz beleza ao espaço que ocupa.

Agora é só aproveitar a estação e colorir a casa! 
 
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Fonte: Sustentabilidade Allianz, por Giulianna Aquarone, em 27/março/2014

Pilha ecológica já é realidade na Suiça

Pilha ecológico é feita em polipropileno, que possui 
uma taxa de reciclagem de 85%. 
(Foto: morgueFile)
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Apenas alguns minutos embaixo d’água e sua pilha está carregada. Sim, isso já é possível na cidade de Genebra, na Suíça.

Simples assim: basta mergulhar a pilha por cinco ou dez minutos embaixo d’água e pronto: ela está carregada e pronta para ser usada. Um sonho de consumo sustentável, não é mesmo? Pois ele já é realidade em Genebra, na Suíça.

Depois de mais de cinco anos de pesquisas na China, o holandês Niels Bakker desenvolveu uma tecnologia para fabricar a pilha ecológica, que não se utiliza de nenhum tipo de substância tóxica nem de metais pesados, poluindo menos o meio ambiente e evitando possíveis danos à saúde.

A Suíça não foi escolhida para o lançamento por acaso. O país tem uma forte influência sustentável, e é conhecido por reciclar 70% das pilhas usadas pela população. Do ponto de vista tecnológico e ecológico, era o país perfeito para receber e testar o produto em primeira mão.

Além da facilidade de recarregamento, já que basta submergir a pilha na água por alguns minutos para que os íons positivos e negativos se misturem, e diferentemente das pilhas alcalinas, esta é feita em polipropileno, um plástico cuja taxa de reciclagem é de 85%.

Ela também não possui voltagem nem emite eletricidade antes de ser ativada, por isso os fabricantes garantem que ela pode ser armazenada por tempo indeterminado com total segurança.

De acordo com a empresa que vai distribuir o produto, o objetivo não é concorrer com as pilhas convencionais, mas sim oferecer uma alternativa a elas. Essas pilhas não são recomendadas para aparelhos que exigem maior fornecimento de energia, como câmeras digitais e mp3, por exemplo.

“O ideal é usá-las em aparelhos com consumo de energia médio, como controles remotos e rádios-relógios, onde elas têm uma vida de aproximadamente dois anos”, afirmou Olivier Chauffat, um dos acionistas suíços da distribuidora da pilha.

A expectativa da marca é grande. Eles esperam produzir entre três e cinco milhões de pilhas ecológicas por mês em 2014. 
 
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Fonte: Sustentabilidade Allianz, por Giulianna Aquarone, em 03/abril/2014.

ECONOMIA NO BANHO

Estudo recente também apontou que o chuveiro elétrico apresenta 
consumo médio anual  de água menor que os demais 
sistemas de aquecimento. (Foto: Alex France)
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Quem é mais econômico: chuveiro elétrico ou aquecedor?

Pesquisa revela que tomar banho de chuveiro elétrico é mais econômico e que ele gasta menos água do que os aquecedores a gás e boilers elétricos. 

Engana-se quem pensou que a resposta correta para esta pergunta é “aquecedores, claro!”. Uma pesquisa realizada pela Escola Politécnica (Poli) da USP revelou que tomar banho com chuveiro elétrico é mais econômico do que com aparelhos dotados de aquecedores solares e a gás.

A pesquisa apontou que um banho de oito minutos custa, em média, R$ 0,27 (entre consumo de água e energia elétrica) no chuveiro híbrido solar (um aquecedor solar com um chuveiro elétrico na ponta) e R$ 0,30 no chuveiro elétrico. O mesmo banho sai por R$ 0,46 (53,3% a mais do que o chuveiro elétrico) com aquecedores solares tradicionais; R$ 0,59 (96,6% mais caro) com os aquecedores a gás, e R$ 1,08 (246,6% a mais) com o boiler elétrico.

E não é só financeiramente que o chuveiro elétrico é mais econômico. Um estudo recente do Centro Internacional de Referência em Reúso de Água (Cirra) também aponta que ele apresenta consumo médio anual de água menor que os demais sistemas de aquecimento. A pesquisa mostra que o aquecedor a gás, o aquecedor solar e o boiler elétrico obtiveram, em média, um consumo 200% maior que o consumo do chuveiro elétrico.

A produtora de eventos Débora Valério, de 31 anos, decidiu trocar o aquecedor pelo chuveiro elétrico em seu novo apartamento, e um dos motivos foi o tempo que ele demorava para esquentar. “Me dava muita aflição ver o desperdício de água até o chuveiro atingir a temperatura ideal. Sempre me sentia muito mal em deixar tanta água ir pelo ralo”, conta.

A arquiteta Suellen Figueiredo afirma que, quanto mais longe o chuveiro estiver do aquecedor, mais demora para esquentar. “Com certeza, se essa distância for muito grande, não vale a pena investir num aquecedor a gás, pois vai desperdiçar muita água”, explica.

Se levarmos em conta que água tratada é um bem escasso e que, segundo dados divulgados pela ONU, 1,8 bilhão de pessoas enfrentarão níveis críticos de falta de água em 2025, a escolha de um chuveiro que gaste menos recursos naturais e menos energia é uma atitude inteligente e importante não só para o planeta, mas, principalmente, para a população.

A boa notícia é que o tradicional chuveiro elétrico, criado no Brasil há mais de 80 anos, ainda é o preferido dos brasileiros. Ele está presente em 73% das residências, mesmo após o surgimento de outras formas de aquecimento. De acordo com Ivanildo Herspanhol, professor da Poli e coordenador da pesquisa sobre quem consome mais energia, os resultados resgatam o valor do chuveiro elétrico. “É, sem dúvida, a forma mais barata e acessível para a população tomar banho quente, resguardando o direito do povo à saúde, à dignidade e à higiene”, afirma. 
 
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Fonte: Sustentabilidade Allianz, por Giulianna Aquarone, em 19/março/2014.

domingo, 16 de março de 2014

Nova York afastou os carros das ruas. Veja como.

Ciclovia em Nova York: fruto de planejamento. 
(Foto: Reprodução DOT/NYC)
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Vídeo revela as mudanças realizadas na cidade desde 2005. Saem os automóveis, entram os pedestres e ciclistas.
Mudanças não acontecem por acaso e Nova York está aí para provar. No início dos anos 2000, o recém-eleito prefeito Michael Bloomberg e a Secretária de Transportes Janette Sadik-Khan começaram a planejar uma série de alterações no uso das ruas da cidade, tudo para reduzir a circulação de veículos automotores no espaço urbano.

As intervenções começaram timidamente, com a simples pintura de solo, a construção de pequenas praças, a proibição do estacionamento de carros nas ruas e a implantação de faixas exclusivas para ônibus e bicicletas. Os motoristas, é claro, reclamaram. Mas, aos poucos, todos foram entendendo que a mudança estava valorizando a vida na Big Apple. E o que era experimental foi se consolidando. A própria secretária falou sobre esse processo em sua visita a São Paulo, em 2013.

Encontramos agora o vídeo "New York Streets Metamorphosis", produzido pelo Departamento de Transporte de Nova York e editado por Clarence Eckerson Jr., que mostra como essas alterações foram sendo realizadas desde 2005, em locais como Times Square, Kent Avenue, Madson Square, Sands Street, Herald Square, Queensboro Bridge, 9th Avenue e Clinton Street, entre outras ruas. As imagens falam por si e mostram o caminho para prefeitos e secretários de qualquer cidade, até mesmo aqui, no Brasil.


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Fonte: Sustentabilidade Allianz, por Mobilize Brasil, em 13/janeiro/2014

2013 foi considerado o ano mais quente desde 1850


Segundo a OMM, o Brasil será um dos países mais afetados 
pelo aquecimento global. (Foto: Rodrigo Soldo)
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Organização Meteorológica Mundial considera 2013 um dos dez anos mais quentes desde 1850, quando começaram as medições.

Definitivamente 2013 foi um ano quente e cheio de episódios climáticos extremos. A Organização Meteorológica Mundial afirmou recentemente em um de seus relatórios que a temperatura global na superfície da terra e do oceano teve uma média de 0,48 graus Celsius acima da registrada entre 1961 e 1990. Segundo a OMM, o ano foi considerado o sétimo mais quente desde 1850, quando foram iniciadas as medições.

De acordo com o relatório, a tendência para um futuro mais quente é inevitável, graças ao acúmulo de gases do efeito estufa, resultado da ação humana na atmosfera, que pode agravar a situação do clima nos próximos anos.

Apesar de não estarem diretamente atribuídos aos efeitos das mudanças climáticas, alguns episódios climáticos como o tufão Haiyan, nas Filipinas, podem ter sido agravados pelo aumento do nível do mar, que subiu 20 centímetros nos últimos 100 anos. De acordo com o relatório, níveis do mar mais elevados já estão tornando populações costeiras mais vulneráveis a surtos de tempestades.

Outros episódios também chamaram a atenção dos ambientalistas em todo o mundo, como as ondas de calor que atingiram a Austrália (em alguns locais do país, os termômetros registraram 49,6º C) e o Japão, que registrou o verão mais quente da história. Até o início de novembro de 2013, já haviam sido registrados 86 ciclones tropicais, de tufões a furacões no Atlântico, número próximo da média entre 1981 e 2010 de 89 tempestades, informou a OMM.

Por aqui, as atenções se voltaram para a região Nordeste, que sofreu a pior seca em 50 anos no início de 2013. O texto afirma ainda que o Planalto brasileiro registrou seu maior déficit de chuvas desde que as medições começaram, em 1979. O Brasil será um dos países mais afetados pelo aquecimento global. Até o fim do século, a temperatura pode aumentar até 6 graus Celsius - um a mais do que no resto do mundo. O período de seca aumentará na Amazônia e no Nordeste. Na Região Sudeste, as tempestades serão mais comuns.

Já Alemanha, Polônia, Áustria, Suíça e outros países da Europa tiveram índices extremos de chuva no fim de maio e começo de junho, com inundações na região dos rios Danúbio e Elba.

Na contramão do aquecimento, do outro lado do globo, o gelo da Antártida continuou aumentando. O nível de gelo em setembro atingiu o recorde de 19,47 milhões de m2. Isso significa uma alta de 2,6% sobre a média entre 1981 e 2010.

Mais do que nunca é preciso comprometimento dos países para diminuir os efeitos dos gases poluentes. Por enquanto, apenas um tratado, o Protocolo de Kioto, estipula metas obrigatórias para diminuir a liberação de CO2 para a atmosfera. No entanto, alguns dos países que mais emitem gases estufa, como EUA, Canadá, China, Índia e Brasil, infelizmente não assinaram o protocolo, ou não tiveram um limite determinado para as emissões de CO2.
 
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Fonte: Sustentabilidade Allianz, por Giulianna Aquarone, em 22/janeiro/2014

Guia prático de reciclagem em casa

Estudo mostrou que uma em cada três pessoas não sabia o que fazer 
com o lixo produzido em casa. 
A responsabilidade da destinação do que consumimos é de cada um. 
(Foto: Xenïa Antunes)
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Muita gente ainda tem dúvidas de como reciclar certos tipos de resíduos em casa. Preparamos um Guia do Lixo para ajudar você a fazer a sua parte.
Não é de hoje que um dos grandes problemas ambientais das grandes cidades é o lixo. Somente em 2013 foram produzidas 64 milhões de toneladas de lixo no Brasil, sendo que 24 milhões não tiveram o descarte correto, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Falta espaço, falta conscientização e, principalmente, falta informação para reduzir os danos dos problemas causados por tantos resíduos. De acordo com o estudo Consumo Sustentável da WWF-Brasil, divulgado no fim de 2012, uma em cada três pessoas não fazia ideia para onde ia o lixo produzido em sua casa. E se pensarmos que tudo, absolutamente tudo que consumimos, vai virar lixo, é necessário nos informarmos para saber como fazer a nossa parte e diminuir o problema ao menos dentro de casa.

Para o biólogo Felipe Pacheco, diretor executivo da Horizonte Fértil, empresa especializada em tratamento de resíduos, a responsabilidade da destinação de tudo aquilo que consumimos é de cada um, que deve fazer a sua parte, mesmo que de forma simbólica. “A grande transformação que estamos vivendo hoje é a da consciência, e este é o passo mais importante. O resto vem de maneira natural”, afirma.

Para facilitar a vida de quem ainda tem dúvidas de como descartar resíduos em casa, preparamos um Guia do Lixo Doméstico com dicas de como reciclar e reutilizar materiais para não sermos mais um cidadão a entupir a cidade de lixo:

Alimentos
Já parou para pensar quantas embalagens você leva para dentro de casa quando volta do supermercado? É muito papel, plástico, papelão, na maioria das vezes desnecessários. Algumas redes de supermercados já têm os “caixas verdes”, nos quais você pode deixar as embalagens que não vai usar para serem recicladas. Já é um começo. Outra forma é optar por alimentos naturais, que, além de mais saudáveis, não precisam de embalagens. As feiras são ótimas opções. Já para os restos, o ideal é compostar, um processo simples e que pode ser feito até em apartamentos. Hoje já existem vários tipos de composteiras, também chamadas de minhocários, onde são depositadas frutas, sementes, legumes, verduras, sobras de alimentos cozidos ou estragados, cascas de ovo, etc. “Reciclar os resíduos orgânicos é maravilhoso, é quase que brincar de Deus! Você proporciona o acontecimento da vida, tanto no processo de degradação dos resíduos como quando você usa em seu canteiro e vê uma planta ficando mais bonita e mais forte. Vale a pena a experiência. Quando você cria este amor, não quer mais parar”, conta Felipe Pacheco.

Louça
Você sabia que as buchas de espuma demoram muito mais para serem recicladas do que as vegetais ou as palhas de aço? Por isso, prefira as duas últimas, que fazem o mesmo trabalho e não poluem o ambiente.

Banheiro
Este é um dos lugares que mais recebe o lixo não reciclável, como papel higiênico. Experimente trocar os saquinhos plásticos do lixinho do banheiro por saquinhos feitos de jornal. É simples e não mistura plástico, que demora séculos para se deteriorar, com material não reciclável. Além disso, ao usar cosméticos, prefira as embalagens que permitam que o produto seja usado até o final. Cada vez mais empresas estão investindo neste tipo de material, e reutilize as de plástico.

Fraldas e absorventes íntimos
Esses dois ainda são grandes vilões da reciclagem. No Brasil ainda não existe uma tecnologia para reciclar esses materiais. Por isso, o jeito é evitar o uso excessivo. Já existem hoje absorventes de silicone para mulheres e fraldas híbridas, que se assemelham a absorventes, só que, em vez da calcinha ser toda descartável, nela se prende a fralda, que é o material a ser descartado.

Papéis
Evite amassar os papéis que irão para o lixo. Rasgue em pedaços. Quando amassados, eles ocupam muito mais espaço, além de dar mais trabalho.

Uma última dica que ajuda muito é ter em casa uma lixeira específica para reciclagem, de preferência com nichos para cada tipo de lixo: metal, papel, vidro e plástico.

Vidros
Vidros de maionese, de molho, garrafas, perfumes, etc., inteiros ou quebrados, podem ser facilmente recicláveis, mas atenção a alguns cuidados. Lave bem os vidros para evitar insetos e, caso algum esteja quebrado, coloque em caixas ou embrulhe em jornal para não machucar os responsáveis pela coleta.

Óleo de Cozinha
Nem pense em jogar o óleo que sobra das frituras no ralo da pia. Além de causar entupimento, apenas um litro de óleo jogado no ralo polui um milhão de litros de água potável! Portanto, guarde os restos em garrafas e doe para instituições que darão os fins adequados aos resíduos.

Segundo o biólogo, a solução para o problema do lixo deve vir por iniciativas descentralizadas. “Precisamos de mais ações como a compostagem em casa, pequenas unidades compactas em condomínios e bairros, assim como novas soluções, como o uso agrícola, para este tipo de material”, sugere o biólogo.

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Fonte: Sustentabilidade Allianz, por Giulianna Aquarone, em 12/março/2014