Os discípulos do Cristo encontrarão sempre grandes lições, em contato com o livro da natureza.
O
convertido de Damasco refere-se aqui à Terra proveitosa que produz
abundantemente, embebendo-se da chuva que cai, incessante, na sua
superfície , representando o vaso predileto de recepção das bênçãos de Deus.
Transportemos o símbolo ao país dos corações.
Somente
aqueles espíritos, atentos aos benefícios espirituais, que chovem
diariamente do céu, são suscetíveis de produzir as utilidades do serviço
divino, guardando as bênçãos do Senhor.
Não que o Pai estabelece
prerrogativas injustificáveis. Sua proteção misericordiosa estende-se a
todos, indistintamente, mas nem todos a recebem, isto é, inúmeras criaturas se fecham no egoísmo e na vaidade, envolvendo o coração em sombras densas.
Deus
dá em todo tempo, mas nem sempre os filhos recebem, de pronto, as
dádivas paternais. Apenas os corações que se abrem à luz espiritual, que se deixam embeber pelo orvalho divino, correspondem ao ideal do Lavrador Celeste.
O Altíssimo é o Senhor do Universo, sumo dispensador de bênçãos a todas as criaturas. No planeta terreno, Jesus é o Sublime Cultivador. O coração humano é a Terra.
Cumpre-nos,
portanto compreender que não se lavra o solo sem retificá-lo ou sem
feri-lo e que somente a terra tratada produzirá erva proveitosa, alimentando e beneficiando na Casa de Deus, atendendo, destarte, a esperança do horticultor.
Caminho, verdade e vida. Emmanuel - Francisco C Xavier
Maravilha do mundo moderno, o Canal do Panamá está
completando 100 anos de idade. Saiba como ele foi construído através
desta história em imagens.
Inaugurando as Américas (1/15)
Em 15 de agosto de 1914, o navio a vapor S.S. Ancon inaugurou
oficialmente uma das maravilhas do mundo moderno: o Canal do Panamá, com
80 quilômetros de extensão, interligando os Oceanos Atlântico e
Pacífico. Considerado um dos grandes feitos da engenharia de todos os
tempos, o Canal anunciou os Estados Unidos como um poder preeminente nas
Américas. A obra, inclusive, acabou custando menos do que o orçado.
(Foto: Benjamin von Eckartsberg)
Um atalho muito bem-vindo (2/15)
A nova rota poupava aos navios uma jornada de quatro semanas
para contornar o tempestuoso Cabo Horn, no extremo sul da América do
Sul. Navios que partiam de Nova York rumo a São Francisco eliminavam 12
mil quilômetros do seu trajeto, enquanto uma viagem do Equador para a
Europa era encurtada em 8 mil quilômetros. (Foto: Benjamin von
Eckartsberg)
Um sonho dos Conquistadores (3/15)
O istmo do Panamá há muito atraía interesse como potencial
rota comercial. Em 1534, Carlos I da Espanha ordenou que o governador da
colônia estudasse a possibilidade de um canal próximo ao Rio Chagres. O
governador reportou que a selva impenetrável, as chuvas torrenciais e o
terreno pantanoso tornavam a tarefa impossível. (Foto: Benjamin von
Eckartsberg)
Repetindo a visão de Suez (4/15)
Em 1878, uma companhia francesa liderada pelo conde Ferdinand
de Lesseps assegurou a concessão para um canal ao governo da Colômbia,
que na época era a regente colonial do istmo do Panamá. Tendo concebido o
Canal de Suez, De Lesseps estava convencido de que poderia aplicar no
Panamá o mesmo conceito que utilizara no Egito – um canal no nível do
mar. Ele rejeitou o plano alternativo do Barão de Lépinay, que previa a
incorporação de eclusas, barragens e um lago artificial – todos os
elementos que hoje integram o Canal do Panamá. (Foto: Benjamin von
Eckartsberg)
Terreno traiçoeiro (5/15)
O plano de Lesseps consistia em abrir à dinamite um canal
através de colinas que se estendiam por 14 quilômetros – o Passo ou
Estreito de Culebra – e depois cavar 100 metros para baixo até o nível
do mar. A obra começou em 1880, porém as escavações e as chuvas
torrenciais tornavam as encostas a pique sujeitas a deslizamentos que
punham a perder meses de trabalho.
Quando transbordava, o Rio Chagres também causava estragos.Para piorar,
os franceses jogavam o entulho das escavações perto demais do canteiro
de obra, e, assim, o material retirado era frequentemente levado de novo
para dentro do estreito durante as cheias periódicas do rio. (Foto:
Benjamin von Eckartsberg)
Indefesos diante da doença mortal (6/15)
Os franceses foram vencidos também pela febre amarela e pela
malária endêmicas. Ninguém sabia que elas eram transmitidas por
mosquitos. Tragicamente, os hospitais colocavam os pés dos leitos dentro
de tigelas com água, o que acabou fornecendo criadouros para as larvas
dos mosquitos.
Pelo menos 22 mil pessoas morreram durante o período da construção pelos
franceses, que terminou com a falência da construtora em 1889. Após
nove anos de escavações, o Estreito de Culebra ainda estava 70 metros
acima do nível do mar. De Lesseps caiu em desgraça, e a concessão do
Canal acabou sendo vendida para os Estados Unidos por 40 milhões de
dólares. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)
Diplomacia dos canhõe (7/15)
Os Estados Unidos fecharam um acordo com o governo colombiano
para construir o Canal, mas o acordo foi rejeitado por magistrados
colombianos que objetaram às condições financeiras dos americanos. O
presidente Theodore Roosevelt reagiu apoiando o nascente movimento de
independência panamenha e enviou canhoneiras para ambos os lados da
proposta rota do canal, impedindo, assim, quaisquer tentativas de
desembarque dos soldados colombianos.
O Panamá declarou a independência em 3 de novembro de 1903 e, a seguir,
deu uma concessão perpétua aos Estados Unidos de uma faixa de 16
quilômetros de largura que atravessa o país. Em troca, o Panamá recebeu
10 milhões de dólares, um pagamento anual de 250 mil dólares e proteção
militar. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)
Teddy Roosevelt no centro das atenções (8/15)
O presidente Roosevelt via o Canal do Panamá como um fator
crítico para a supremacia naval e para os interesses econômicos dos
Estados Unidos nas Américas, e tornou-se a força política propulsora por
trás da construção do Canal.
Em 1906, ele se tornou o primeiro presidente em exercício a deixar o
território continental norte-americano, quando visitou o Estreito de
Culebra. “Esta é uma das maiores obras do mundo”, disse ele aos
operários em um discurso improvisado. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)
O Canal do Panamá em retrospectiva (9/15)
As Américas não tinham tempo para o plano de De Lesseps de
escavar um canal no nível do mar. Em vez disso, a Comissão do Canal do
Istmo propôs um sistema de eclusas para elevar os navios e fazê-los
passar sobre a Divisória Continental através de um lago artificial. Isso
reduzia a necessidade de escavação requerida e eliminava o perigo de
inundação pelo Rio Chagres. O primeiro engenheiro-chefe do projeto, John
F. Stevens, calculou que o canal ficaria pronto em janeiro de 1914.
(Foto: Benjamin von Eckartsberg)
Domando o terreno (10/15)
Os americanos também dinamitaram o Estreito de Culebra. Porém,
diferentemente dos franceses, eles viram que a chave para o sucesso era
a ferrovia. Colocaram trilhos dentro do estreito, onde pás movidas a
vapor enchiam os vagões com o entulho da escavação, e o trem
transportava a carga de terra e rochas para descarregá-la mais além, em
locais seguros ao longo da ferrovia. (Foto: Benjamin von Eckartsberg)
As maiores eclusas do mundo (11/15)
As eclusas do Canal do Panamá, que erguem navios a uma altura
equivalente a oito andares acima do nível do mar, foram as maiores já
construídas e são o grande triunfo estrutural do Canal. Não é necessário
bombear água, pois a gravidade leva a água através de túneis
gigantescos até as câmaras das eclusas. Construídas ao longo de quatro
anos, as eclusas foram a primeira grande estrutura feita em concreto.
(Foto: Benjamin von Eckartsberg
Pessoas desalojadas, vilas submersas (12/15)
As eclusas tanto levam os navios do lago Gatun para outros
pontos, quanto os levam de outros pontos para o lago Gatun, na época o
maior lago artificial do mundo, criado para represar o Rio Chagres.
Vastas extensões de floresta tropical foram submersas, e os habitantes
da zona do Canal foram obrigados a se mudar por força dos termos do
acordo firmado entre Estados Unidos e Panamá. (Foto: Benjamin von
Eckartsberg)
Erradicação da doença (13/15)
Uma vantagem que os americanos tiveram sobre os franceses foi
que eles sabiam que os mosquitos disseminavam doenças. Por isso, os
trabalhadores espalharam óleo nas poças, drenaram os pântanos, retiraram
a vegetação e fumigaram cada prédio na Cidade do Panamá e em Colón. Em
1906 o programa de erradicação do mosquito havia extinguido a febre
amarela em todo o istmo e reduzido os casos de malária também. (Foto:
Benjamin von Eckartsberg)
O Canal do Panamá hoje (14/15)
Em 10 de outubro de 1913, o presidente Woodrow Wilson apertou
um botão em Washington emitindo um sinal para desencadear uma carga
explosiva que inundou o Estreito de Culebra, completando o canal. A obra
custou aos Estados Unidos em torno de 5.600 vidas e 375 milhões de
dólares (os franceses tinham gasto 300 milhões). No ano seguinte, o S.S.
Ancon fez sua histórica viagem, sendo o primeiro das centenas de
milhares de navios que cruzariam o Canal.
Desde 2000, o Canal está em poder do Panamá. Por ali transitam mais de
12 mil navios anualmente, representando em torno de 3% do comércio
marítimo mundial (equivalente a 270 bilhões de dólares), que rendem para
o país 1,8 bilhão em pedágio, segundo a seguradora marítima líder
Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS). (Foto: Benjamin von
Eckartsberg)
O Canal do Panamá amanhã (15/15)
O Canal está sendo expandido com um novo conjunto de eclusas
previstas para serem finalizadas em 2015, mas que poderão ser adiadas
até 2016 devido a uma recente ação industrial. As novas eclusas
acomodarão navios com 72 metros a mais de comprimento e 17 metros mais
largos que os atuais navios “Panamax”, embora a geração “New Panamax”
não seja a dos maiores navios que singram os oceanos atualmente.
O plano de 5,2 bilhões de dólares é a maior expansão do Canal desde que o
S.S. Ancon o cruzou em 1914. As novas eclusas irão acomodar mais 12 a
14 navios maiores por dia, duplicando sua capacidade. A AGCS calcula que
o valor das mercadorias asseguradas transitando pelo Canal poderá
aumentar em mais de 1 bilhão de dólares por dia. (Foto: Benjamin von
Eckartsberg)
O cereal favorece a digestão, além de possuir ação relaxante que combate o estresse.
Um dos componentes mais importantes de toda dieta saudável e
balanceada, a aveia deve ser consumida diariamente, já que possui
inúmeros benefícios à saúde. Mas o que pouco se comenta a respeito da
aveia são as propriedades de uma substância presente no cereal: a
avenina. Com ação relaxante, alivia quadros de estresse, fadiga e
tensão. Outros componentes da aveia, como o amido, o ácido linoleico e a
lecitina, alimentam os neurônios, que se mantêm saudáveis e ativos. Já o
fósforo e a vitamina B ativam as funções cerebrais.
Para a nutricionista Ana Flor Picolo, trata-se de um alimento completo,
nutritivo e revitalizante. "Meio copo, aproximadamente 30 gramas, já é
suficiente para beneficiar a saúde", afirma. Além de reduzir os níveis
de colesterol “ruim” (LDL), auxilia a redução de inflamações e o
controle de diabetes, combate a hipertensão, aumenta o tempo de
saciedade, melhora a circulação sanguínea e é excelente para a digestão.
“Por causa de suas fibras, a aveia atua no intestino, inibindo a
absorção de gorduras. Além disso, evita a constipação – o famoso
intestino preso – e previne o câncer intestinal”, explica a
nutricionista. Rica em nutrientes como cálcio, ferro, proteínas,
vitamina E, manganês, magnésio, zinco, cobre, carboidratos e fibras
solúveis, ela é encontrada em três formas: farelo, flocos e farinha.
O designer Gustavo Guatelli afirma que é fã do cereal. “Como a aveia não
possui gosto, vou variando o uso e combinando com outros alimentos.
Costumo adicionar no omelete, em shakes que tomo depois de treinar na
academia, em iogurtes e vitaminas”, conta.
A nutricionista ensina uma receita saborosa, prática e nutritiva, contendo o cereal.
Farofa Fria
Ingredientes:
1 colher de sopa de óleo de soja
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
1 tomate médio picado
¼ xícara de chá de azeitonas verdes picadas
½ xícara de chá de champignon picado
1 xícara de chá de palmito picado
2 ovos cozidos picados
¼ xícara de chá de salsinha picada
1 xícara de chá de farinha de mandioca torrada
2 xícaras de chá de aveia em flocos
½ xícara de chá de azeite de oliva extravirgem
Sal a gosto
Modo de preparo: Em uma panela média,
aqueça o óleo de soja. Adicione a cebola e o alho e refogue por 3
minutos. Em seguida, coloque o tomate, a azeitona, o champignon, o
palmito, os ovos e a salsinha. Refogue por alguns instantes até formar
um caldinho. Desligue o fogo e acrescente a farinha de mandioca torrada,
a aveia em flocos e o azeite de oliva. Misture bem e tempere com sal a
gosto. Deixe esfriar para servir.
Qual é o verdadeiro
significado da necessidade da harmonia
entre o ser humano e a natureza no
planeta em que vivemos?
Hermes:
O que afirmaremos não é um verdadeiro significado, mas sim um significado ainda
pouco compreendido entre os homens. Já afirmamos em livros
anteriores, que Jesus não é o Cristo. Ele foi seu sublime medianeiro para
trazer a mensagem do amor crístico aos povos ocidentais,
assim como ocorreu com Buda, Krishna, Zoroastro, Moisés, Maomé, Antúlio entre
outros grandes mestres que realizaram tarefa semelhante em seus povos.
Para
melhor compreender o processo evolutivo da Terra, é interessante saber que os
grandes mestres espirituais da Terra foram, na verdade, intérpretes de uma alma
ainda mais avançada, que já não possui mais corpo espiritual, há muitas eras, e
vive apenas no plano mental, sendo onipresente em toda a Terra. É a
alma crística do planeta, que podemos chamar de Gaia, Cristo ou Logos
Planetário.
Esse
ser extraordinário “encarnou” no planeta Terra e estabeleceu a vida
em seus primórdios. Ele é o Logos que mantém vivo o ecossistema, o
campo magnético do planeta, as correntes marítimas, as dos ventos e todas as
demais variantes que sejam necessárias para o equilíbrio de nosso mundo.
Ele
possibilita ao planeta gerar vida, ser a “Grande Mãe” de seus filhos e
nutri-los. Os corpos físicos que nossas almas utilizam-se para evoluir
foram gerados a partir do “corpo de Cristo”, ou seja, a matéria prima da
Natureza de nosso próprio mundo! Logo, agredir a natureza é agredir a nossa
própria mãe!
Gaia,
na verdade é uma integração do Cristo e nós. É composta pela biosfera (seres
vivos) e os componentes físicos da Terra: atmosfera (ar), criosfera (gelo),
hidrosfera (água) e litosfera (solo) que formam um complexo sistema integrado
que mantém o clima do planeta e as condições bio-geo-químicas em perfeito
equilíbrio. A Terra é de fato um organismo vivo que reage através de seus
sistemas, buscando sempre uma condição de equilíbrio.
Da
mesma forma que nosso corpo responde as interações de nossa alma, a Terra
responde ao controle do Cristo. E quando ferimos o planeta com
nossas atitudes antiecológicas ou com energias negativas, estamos literalmente
ferindo o corpo da entidade espiritual máxima da Terra, ou
seja, o representante direto de Deus em nosso mundo.
Quando
o homem destrói a Natureza, através da poluição dos rios, do desmatamento das
florestas, do ar onde são lançados produtos não biodegradáveis na Natureza, está
agredindo diretamente o Cristo de forma vil, da mesma forma que foi feito com
Jesus, seu sublime emissário, no dia de sua triste crucificação. Caro
leitor, reflita sobre isso.
Quando
acabar a vida em nosso mundo, esse será o dia de seu desencarne. Ele
ficará livre para assumir novas incumbências dentro do Eterno Plano Divino.
Espero que um dia a humanidade compreenda o quanto é importante respeitar e
amar o verdadeiro “corpo de Cristo”!
É por
esse motivo que o Universalismo Crístico entende que as
questões ecológicas e humanitárias são tão importantes quanto as espirituais em
nossa jornada evolutiva. Nós, habitantes da Terra, somos como as células de um grande
organismo: Gaia. Só seremos verdadeiramente felizes e venceremos as trevas se
orquestrarmos uma evolução conjunta. Mais uma vez se comprova a tese de que
“somos todos um”.
Um
exemplo disso está nos massacres dos animais em matadouros, que fere a alma grupo
daquela espécie e, indiretamente, o corpo de Gaia. Essa
atitude infeliz reflete em desequilíbrios no campo astral de todo o planeta, estimulando
a ação das trevas e o desencadeamento da violência humana no plano físico. Por
isso os budistas e espiritualistas mais conscientes defendem com afinco a vida
e a natureza como um todo.
E sem
contar os desequilíbrios ambientais como terremotos, furacões, tempestades e
outros fenômenos destrutivos da natureza. Essas tragédias não se tratam
de uma ação vingativa do planeta, mas sim uma reação natural de defesa e de
busca de reequilíbrio gerada a partir de nossa ação depredatória contra Gaia. Quem
planta espinhos, jamais colherá flores.
A
resposta de Hermes foi retirada integralmente do livro “Universalismo Crístico
Avançado”.
“Amada Terra, Tanto já fizeste por mim. Que poderei fazer por Ti? Sofro ao presenciar o que te fazem. Sofro por saber que a Paz está distante, A Paz que todos necessitamos E pela qual a Vida na Terra tanto anseia.
Amada Terra, Tanto já fizeste por mim. Que poderei fazer por Ti? Sou teu filho, Em meu sangue corre a tua seiva. Devo a minha existência a Ti. Tantos maculam o teu solo sagrado, Profanam as tuas entranhas, Envenenam as tuas águas. Exterminam a Sagrada Vida... Sinto o teu sofrimento, Tua angústia e tua solidão cósmica. Contavas com os seres humanos Para amenizar tamanha solidão. Um triste engano...
Amada Terra, Tanto já fizeste por mim. Que poderei fazer por Ti? Não sei mais o que dizer ou fazer... Como um Filho do Sol, Consciente de sua missão na Terra, Devo pedir-te perdão. Perdão em nome daqueles que te maltratam. Mas também por todos aqueles que se calam diante da tragédia que se abate por todo o Planeta. Perdão para mim mesmo Por não ter tido a coragem de lutar, Com todas as minhas forças, Por Ti e por toda a Vida da Terra. Perdão por tantas vezes eu também ter ficado calado. Quem sabe, um dia, todos digam:
Amada Terra, Tanto já fizeste por nós. Que poderemos fazer por Ti?” Pela Terra, Vida e Humanidade.
População: 1.354.146.000 (excluídos Hong Kong, Taiwan e Macau)
Porcentagem da população mundial: 19,6%
Você sabia?
1. Em 1979, a China introduziu a política do filho único por casal para
frear o crescimento populacional. Essa lei impediu cerca de 250 milhões
de nascimentos.
2. Em 2010, a China teve o maior número de usuários de internet em todo o mundo: 420.000.000.
3. Entre 1978 e 2009, o nível de urbanização na China cresceu de 17,4% para 46%. (Foto: Reuters)
2. Índia (14/15)
População: 1.214.464.000
Porcentagem da população mundial: 17,5%
Você sabia?
1. A Índia é um país de grande diversidade. Calcula-se que só o
continente africano consegue superar a diversidade linguística, cultural
e genética da Índia.
2. Existem no país mais de dois mil grupos étnicos.
3. Na Índia são faladas mais de 200 línguas, sendo 22 delas consideradas línguas oficiais. (Foto: Shutterstock)
3. Estados Unidos (13/15)
População: 310.038.000
Porcentagem da população mundial: 4,5%
Você sabia?
1. A cada 8 segundos nasce uma criança nos Estados Unidos. A cada 12 segundos, alguém morre.
2. Mais de 60% de todos os norte-americanos vivem em uma das 51 áreas
metropolitanas com população acima de 1 milhão de habitantes.
3. A taxa estimada de crescimento populacional de 0,97% para 2010 está
entre as mais altas do mundo industrializado. (Foto: Shutterstock)
4. Indonésia (12/15)
População: 232.517.000
Porcentagem da população mundial: 3,4%
Você sabia?
1. Os 232 milhões de indonésios vivem em cerca de 6.000 ilhas espalhadas em ambos os lados da linha do equador.
2. A Indonésia tem a maior população muçulmana do mundo, totalizando 86% da população.
3. A ilha de Java é uma das áreas mais densamente povoadas do planeta.
Mais de 107 milhões de pessoas vivem numa área do tamanho do Estado de
Nova Iorque. (Foto: Reuters)
5. Brasil (11/15)
População: 195.423.000
Porcentagem da população mundial: 2,8%
Você sabia?
1. No Brasil vivem 137 milhões de católicos romanos – a maior população católica do mundo.
2. Os ancestrais da maioria dos brasileiros são indígenas, colonizadores portugueses e escravos africanos.
3. O Brasil tem as maiores populações de japoneses (1,5 milhão) e de
italianos (25 milhões) fora dos seus países de origem. (Foto:
Shutterstock)
6. Paquistão (10/15)
População: 184.753.000
Porcentagem da população mundial: 2,6%
Você sabia?
1. A agricultura e atividades correlatas ocupam 42% da força de trabalho paquistanesa.
2. O Paquistão tem uma taxa de fertilidade relativamente elevada, com mais de 3 filhos para cada mulher.
3. O Paquistão tem uma população bem jovem: a média de idade é de 21
anos. Cerca de metade da população está abaixo dos 20 anos de idade;
apenas 4% têm mais de 65 anos. (Foto: Reuters)
7. Bangladesh (9/15)
População: 164.425.000
Porcentagem da população mundial: 2,4%
Você sabia?
1. O nome do país deve sua origem ao grupo étnico “bengali”. Noventa e oito por cento da população é bengali.
2. Trinta e seis por cento da população sobrevive com menos de 1 dólar por dia.
3. Bangladesh tem uma taxa de alfabetização muito baixa: somente 48% das
pessoas acima de 15 anos sabem ler e escrever. (Foto: Reuters)
8. Nigéria (8/15)
População: 158.259.000
Porcentagem da população mundial: 2,3%
Você sabia?
1. Cerca de um em cada quatro africanos é nigeriano.
2. A expectativa de vida na Nigéria é de 47 anos; a média de idade é de 19 anos.
3. Existem mais de 250 grupos étnicos e 510 línguas faladas na Nigéria. (Foto: Reuters)
9. Rússia (7/15)
População: 140.367.000
Porcentagem da população mundial: 2,0%
Você sabia?
1. A Rússia é o maior país do mundo em extensão, totalizando 17 milhões de quilômetros quadrados.
2. O índice de casamentos aumentou de 6,2 casamentos por 1.000
habitantes em 2000 para 8,9 casamentos por 1.000 habitantes em 2007.
3. A Rússia possui a maior diferença entre as expectativas de vida
masculina e feminina: as mulheres vivem, em média, 73 anos, e os homens,
apenas 59 anos. (Foto: Reuters)
10. Japão (6/15)
População: 126.995.000
Porcentagem da população mundial: 1,8%
Você sabia?
1. O Japão possui a maior população de idosos do mundo. Mais de 22% da população tem acima de 65 anos.
2. Existem mais de 35 mil pessoas no Japão acima dos 100 anos.
3. A população do Japão poderá cair para 100 milhões em 2050. Em 2100,
esse número pode cair para 64 milhões. (Foto: Shutterstock)
11. México (5/15)
População: 110.645.000
Porcentagem da população mundial: 1,6%
Você sabia?
1. Desde janeiro de 2007, 28 mil pessoas morreram devido à violência ligada às drogas – mais do que na guerra do Afeganistão.
2. O México tem a segunda maior taxa (24%) de obesidade do mundo, depois dos Estados Unidos (30%).
3. Cerca de meio milhão de mexicanos saem do México para entrar nos
Estados Unidos ilegalmente a cada ano. Cerca de 500 pessoas morrem todos
os anos tentando atravessar a fronteira. (Foto: Reuters)
12. Filipinas (4/15)
População: 93.617.000
Porcentagem da população mundial: 1,4%
Você sabia?
1. Cerca de 80% dos filipinos são católicos romanos, 5% são muçulmanos.
2. Cerca de 95% das Filipinas eram cobertos originalmente por florestas tropicais úmidas. Atualmente, restam menos de 20%.
3. A taxa de alfabetização nas Filipinas é elevada. Mais de 90% da população adulta sabe ler e escrever. (Foto: Reuters)
13. Vietnã (3/15)
População: 89.029.000
Porcentagem da população mundial: 1,3%
Você sabia?
1. O Vietnã é o maior produtor de pimenta-do-reino do mundo.
2. Entre 1990 e 2004, o Vietnã reduziu consideravelmente a pobreza. A
proporção da população que ganha menos de 1 dólar por dia caiu de dois
terços para um quinto.
3. O Vietnã tem uma das taxas de infecção por vírus HIV que mais crescem
na Ásia. Diariamente 100 pessoas são contaminadas. (Foto: Reuters)
14. Etiópia (2/15)
População: 84.976.000
Porcentagem da população mundial: 1,22%
Você sabia?
1. A Etiópia é um país muito jovem. Quase metade da população tem menos de 15 anos de idade.
2. Com 6 filhos nascidos de cada mulher, a Etiópia possui a oitava maior taxa de fertilidade do mundo.
3. Infelizmente, 79 em cada 1.000 crianças nascidas na Etiópia não sobrevivem. (Foto: Shutterstock)
15. Alemanha (1/15)
População: 82.057.000
Porcentagem da população mundial: 1,18%
Você sabia?
1. A população da Alemanha está envelhecendo: um em cada cinco alemães tem acima de 65 anos.
2. Os índices de nascimento estão caindo drasticamente: a taxa de fertilidade do país é de 1,42%.
3. A população está encolhendo: o crescimento populacional estimado na Alemanha é de apenas 0,053% em 2010. (Foto: Reuters)
Terra — mãe devotada, A ti, nosso eterno preito De gratidão, de respeito Na vida espiritual! Que o Pai de Graça Infinita Te santifique a grandeza E abençoe a natureza Do teu seio maternal!
Quando errávamos aflitos, No abismo de sombra densa, Reformaste-nos a crença No dia renovador. Envolveste-nos, bondosa, Nos teus fluidos de agasalho, Reservaste-nos trabalho Na divina lei do amor.
Suportaste-nos sem queixa O menosprezo impensado, No sublime apostolado De terno e infinito bem. Em resposta aos nossos crimes, Abriste nosso futuro, Desde as trevas do chão duro Aos templos de luz do Além.
Em teus campos de trabalho, No transcurso de mil vidas, Saramos negras feridas, Tivemos lições de escol. Nas tuas correntes santas De amor e renascimento, Nosso escuro pensamento Vestiu-se de claro sol.
Agradecemos-te a bênção Da vida que nos emprestas; Teus rios, tuas florestas, Teus horizontes de anil, Tuas árvores augustas, Tuas cidades frementes, Tuas flores inocentes Do campo primaveril!…
Agradecemos-te as dores Que, generosa, nos deste, Para a jornada celeste Na montanha de ascensão. Pelas lágrimas pungentes, Pelos pungentes espinhos, Pelas pedras dos caminhos: Nosso amor e gratidão!
Em troca dos sofrimentos, Das ânsias, dos pesadelos, Recebemos-te os desvelos De mãe de crentes e incréus. Sê bendita para sempre Com tuas chagas e cruzes! Ás aflições que produzes! São alegrias nos céus.
Ó Terra — mãe devotada, A ti, nosso eterno preito De gratidão, de respeito, Na vida espiritual! Que o Pai de Graça Infinita Te santifique a grandeza E abençoe a natureza Do teu seio maternal!
Uma grande parte da imponente camada de gelo da Antártida Ocidental
começou a desmoronar e, aparentemente, seu contínuo derretimento não
pode mais ser parado. Se esta descoberta, anunciada por dois grupos de
cientistas no início desta semana, se sustentar, ela sugere que o
derretimento poderia desestabilizar partes vizinhas da camada de gelo e
um aumento no nível do mar em 3 metros ou mais pode ser inevitável nos
próximos séculos.
Os cientistas afirmam que o aquecimento global causado pela liberação
de gases de efeito estufa provocada por ações humanas tem contribuído
para desestabilizar a camada de gelo, embora outros fatores também
possam estar envolvidos. Eles também acrescentaram que é provável que a
ascensão do mar continue a ser relativamente lenta até o final do século
XXI, mas em um futuro mais distante, pode acelerar significativamente,
potencialmente jogando a sociedade em uma crise.
“Isso está realmente acontecendo”, garantiu Thomas P. Wagner, que
dirige programas da NASA no gelo polar e ajudou a supervisionar algumas
das pesquisas. “Não há nada que possa parar [o desmoronamento] agora.
Porém, [o processo] ainda está limitado pela física do quão rápido o
gelo pode fluir”.
Um problema que vai se agravar
Dois artigos científicos divulgados nas revistas “Science” e
“Geophysical Research Letters” chegaram a conclusões semelhantes por
diferentes meios. Ambos os grupos de cientistas descobriram que as
geleiras da Antártida Ocidental tinham recuado o suficiente para detonar
uma instabilidade inerente à camada de gelo, o que os especialistas
temiam por décadas. A NASA convocou uma conferência de imprensa por
telefone no mesmo dia para destacar a urgência das conclusões.
A camada de gelo da Antártida Ocidental fica em uma depressão no solo
em forma de bacia, com a base do gelo abaixo do nível do mar. A água
quente do oceano está fazendo com que o gelo que fica ao longo da borda
desta tigela afine e recue. À medida que a extremidade da frente do gelo
se afasta da borda e afunda na água, o derretimento passa a ser muito
mais rápido do que antes.
Em um dos novos estudos, a equipe liderada por Eric Rignot,
glaciologista da Universidade da Califórnia (EUA), utilizou medições por
satélite e ar para documentar um recuo de seis geleiras que foi
acelerando ao longo das últimas décadas, que escoam para a região do Mar
de Amundsen. Com o mapeamento atualizado do terreno abaixo da camada de
gelo, a equipe foi capaz de descartar a presença de quaisquer montanhas
ou colinas significativas o suficiente para retardar este derretimento.
“Hoje apresentamos evidência observacional de que um grande setor da
camada de gelo da Antártida Ocidental entrou em um recuo irreversível”,
disse Rignot na coletiva de imprensa da NASA.
O estudioso explicou que o desaparecimento apenas dessas seis
geleiras poderia fazer com que o mar subisse cerca de 1,2 metro,
possivelmente dentro de dois séculos. Ele acrescentou que o seu
desaparecimento provavelmente irá desestabilizar outros setores da
camada de gelo, de modo que o aumento final no nível do mar poderia ser o
triplo disso.
Em separado, uma equipe liderada por Ian Joughin, da Universidade de
Washington (EUA), estudou Thwaites, uma das geleiras mais importantes,
usando modelos computadorizados sofisticados, juntamente com medidas
recentes do fluxo de gelo. Essa equipe também descobriu que um lento
colapso tornou-se inevitável. Mesmo que a água morna que agora corrói o
gelo se dissipasse, seria tarde demais para estabilizar a camada de
gelo. “Não existe nenhum mecanismo de estabilização”, assegurou Joughin.
As duas equipes trabalharam de forma independente, elaborando
documentos seriam publicados com apenas alguns dias de distância entre
um e outro. Depois que souberam que seus resultados eram semelhantes, as
equipes e os veículos de comunicação concordaram em liberar os
resultados no mesmo dia.
Desastre anunciado
A nova descoberta parece ser o cumprimento de uma previsão feita em
1978 por um glaciologista eminente, John H. Mercer, da Universidade
Estadual de Ohio (EUA), que morreu em 1987. Ele descreveu a natureza
vulnerável da camada de gelo da Antártida Ocidental e advertiu que a
rápida liberação de gases de efeito estufa por ações humanas era “uma
ameaça de desastre”. Ele foi atacado na época, mas nos últimos anos os
cientistas têm observado com crescente preocupação como os eventos se
desdobraram, em grande parte, da maneira como Mercer havia previsto.
Os cientistas disseram que a camada de gelo não estava derretendo por
causa da temperatura do ar estar mais quente, mas sim porque a água
relativamente quente que ocorre naturalmente nas profundezas do oceano
estava sendo puxada para a superfície por uma intensificação, ao longo
das últimas décadas, dos ventos fortes que rodeiam a Antártida.
E, embora a causa dos ventos mais fortes seja um pouco incerta,
muitos pesquisadores consideram o aquecimento global induzido pelo homem
um fator significativo. Os ventos ajudam a isolar Antártida e mantê-la
fria na superfície, porém à medida que o aquecimento global avança,
acentua a diferença de temperatura entre a Antártida e o resto do globo.
Essa diferença de temperatura fornece mais energia para os ventos, que
por sua vez agitam as águas dos oceanos.
Alguns cientistas acreditam que o buraco na camada de ozônio sobre a
Antártida – causado não pelo aquecimento global, mas por um problema
ambiental inteiramente diferente, a liberação de gases que destroem a
camada de ozônio causada pelo homem – também pode estar adicionando
energia nos ventos. A variabilidade natural também pode contribuir para o
problema, embora os cientistas não acreditem que este seja o fator
principal.
O nível global do mar tem aumentado desde o século XIX, mas, até
agora, a Antártida influenciava muito pouco. O fator mais importante era
que a água do mar se expande à medida que se aquece. Entretanto,
acredita-se que o derretimento da Groenlândia e da Antártida será muito
mais importante no futuro. Um comitê científico das Nações Unidas, o
Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, alertou que o nível
global do mar pode subir quase um metro até o final deste século se
esforços mais fortes não forem feitos para controlar a emissão de gases
de efeito estufa. As novas descobertas sugerem que a situação é
suscetível a uma piora muito maior em séculos posteriores.
Danos inevitáveis
Os efeitos dependerão, em parte, de quanto dinheiro os governos
futuros gastarem para proteger a costa de um mar que sobe cada vez mais.
Uma pesquisa publicada em 2012 descobriu que um aumento de menos 1,2
metro inundaria terras em que cerca de 3,7 milhões de norte-americanos
vivem hoje. Miami, Nova Orleans, Nova York e Boston estão entre as
cidades altamente vulneráveis.
Richard B. Alley, um cientista do clima na Universidade Estadual da
Pensilvânia (EUA), que não estava envolvido nas novas pesquisas, mas
estudou as camadas de gelo polares durante décadas, disse ter achado os
artigos convincentes. Embora temesse há muito tempo a possibilidade de
um colapso no manto de gelo, quando soube das novas descobertas confessa
ter ficado um pouco abaladdo.
Ele acrescentou que, apesar de um grande aumento no nível do mar ser
agora inevitável, a contínua liberação de gases de efeito estufa quase
certamente irá piorar a situação. Os gases poderiam desestabilizar
outras partes da Antártida, bem como a camada de gelo da Groenlândia,
causando suficiente elevação do nível do mar para que muitas das cidades
costeiras do mundo fossem inevitavelmente abandonadas.
“Se nós de fato acendermos o estopim na Antártida Ocidental, é muito
difícil imaginar que podemos desligar este fusível”, disse Alley.
“Porém, há alguns outros fusíveis, há alguns outros fósforos e nós temos
que tomar uma decisão agora: será que vamos acendê-los?”, finalizou o
pesquisador. [Gizmodo, The New York Times]
Este é o “nosso mundo”. É tudo o que temos e tudo o que somos. Toda a nossa História aqui aconteceu e continua acontecendo.
Lá do alto, não percebemos as linhas que separam países e pessoas. Vemos que tais linhas são, de fato, imaginárias. Só existem nas mentes humanas.
Diante
de uma visão tão ampla do Universo, não é mais possível que o ser
humano atribua a si mesmo a condição de “Coroa da Criação” e faça o que
bem entender neste Planeta. Que ainda acredite que o Universo surgiu
para atender, única e exclusivamente, aos seus desejos.
_________________________
Carta a Todos...
Não podemos mais prosseguir, enquanto civilização, se não tomarmos
providências imediatas, lúcidas e com a firme convicção de que o futuro
da Humanidade, o nosso destino, está em jogo.
O futuro da Humanidade, a sua sobrevivência, é a grande prioridade atual. Não há outras que a superem em importância e urgência.
Estamos nos aproximando, em termos ambientais, de um nível crítico e to-dos os avisos já foram dados à Humanidade. As mudanças planetárias já começaram e não podem mais ser negadas. Se
tais eventos cósmicos catastróficos vierem a acontecer, como aqueles
previstos para 2012, estariam tão distantes de nossa capacidade de
reação que pouco poderíamos fazer. Só nos restaria aceitá-los, prepararmo-nos espiritualmente e aguardar os acontecimentos. Contudo,
na visão mostrada através destas mensagens, o ano de 2012 poderá
representar um grande salto consciencial envolvendo toda a Humanidade. Acreditamos que a maior parte dos problemas ambientais planetários têm uma origem antropogênica, que é a interferência humana nos ciclos naturais da Terra.
Fomos longe demais nessa tarefa...
Portanto,
falaremos apenas da parte que nos cabe, das nossas responsabilidades
pessoais e coletivas perante o Planeta, a Mãe Terra, e da sacralidade de
tudo o que nos envolve. Falaremos apenas para o coração, na
esperança de que este possa alcançar a esfera racional e permita o
surgimento de uma visão que conduza à esperança. O coração contém as respostas que podem mudar o mundo. Não as encontraremos em nenhum outro lugar. Vivemos em um planeta que é inteiramente sagrado, criado que foi por um Grande Arquiteto Cósmico.
Cada
ser vivo, cada pedra, cada rio, cada montanha e cada oceano tem um
certo grau de consciência, ainda que não consigamos percebê-la. Em tudo existe a “marca do Criador”.
Estamos rodeados de Vida. E todas as coisas possuem um valor intrínseco. Valem pelo o que são e não por aquilo que os seres humanos julgam que valha.
Há, na Natureza, uma completa interligação de tudo e todos. Somente o ser humano conseguiu romper aquilo que os cientistas chamam de “teia da Vida”.
A
Terra, este grande e belo ser cósmico, começa a dar sinais bem claros
de que a presença humana não está mais sendo benéfica para a Vida.
A
Natureza parece estar, no mundo inteiro, à procura de um novo caminho
e um outro ponto de equilíbrio, diferente deste ao qual já estamos
acostumados e que possibilitou o surgimento de nossa civilização.
Nossa civilização, por mais poderosa que aparente ser, é muito frágil e delicada como um cristal. Uma pequena variação nas condições planetárias bastará para nos colocar em xeque.
Não
há poder político, militar, econômico ou capacidade tecnológica e
científica que possa garantir a continuidade de qualquer nação, se as
forças da Natureza saírem do controle.
Essa fragilidade é o elemento que deveria unir a todos, independentemente de raça, condição social ou de crenças. Portanto, é hora de esquecer o que nos separa e tratar das coisas que nos unem.
Chegamos, portanto, ao momento da grande decisão. Mas temos, primeiro, de responder a uma pergunta: O que nós desejamos desta Vida?
Somente quando respondermos a tal pergunta é que teremos condições de definir o nosso destino planetário.
É o momento de decidirmos se queremos prosseguir com essagrande experiência cósmica chamada de “Humanidade”.
Nossa existência é uma jornada cósmica. Somos Filhos das Estrelas de passagem pela Terra. E por sermos Filhos das Estrelas precisamos recuperar a dignidade da condição humana. Também
temos o direito de continuar nossa jornada em direção ao futuro sem
maiores preocupações e desligados da realidade que nos envolve. Sempre
poderemos alegar que somos insignificantes para que possamos fazer
alguma diferença. Ou que os problemas da Terra não nos dizem respeito... Mas seremos, em consequência, totalmente responsáveis pelo nosso próprio destino. Todos
somos, em maior ou menor grau, responsáveis pelo o que está
ocorrendo no Planeta. Mas não podemos apenas ficar atribuindo culpa
uns aos outros. Interessa, isto sim, o que cada ser humano possa
fazer para impedir o trágico destino da Terra. Todos são importantes
neste momento. Não podemos esperar da Providência Divina mais do que ela já nos deu: inteligência e consciência. Isso é mais do que suficiente para vivermos na Terra. É o nosso maior tesouro. Um legado cósmico... Contudo, se já temos os meios necessários, inteligência e consciência, por que estamos fracassando? Onde estamos errando? Erramos quando criamos uma barreira entre nós e a natureza. Erramos quando o orgulho humano estabeleceu que somos a “Coroa da Criação”. Erramos quando esquecemos o caminho da humildade. Erramos quando desprezamos a sacralidade da Criação. Mas
o principal erro é a falta de amor pela Terra, tratada que é como se
fosse apenas uma fonte de recursos e criada para satisfazer as ambições
humanas.
Mas até mesmo os projetos cósmicos poderão fracassar se
nos mantivermos irredutíveis nos rumos atuais, pois eles contam com a
nossa participação e um profundo envolvimento.
Há mais de três mil anos atrás, o grande sonho do Faraó Akhenaton foi enterrado na areias do deserto pelas mesmas razões. Fazemos,
aqui, o mesmo convite a todos os Irmãos, aa busca de novos rumos e
horizontes para a Humanidade, todos, sem nenhuma exceção, são muito
importantes. Estendemos, aqui, o convite à todas as instituições que tenham como objetivo um mundo melhor.
As
questões contemporâneas são tão complexas, imensas e abrangentes que
exigem mudanças profundas e sistêmicas em todas as áreas: econômica, política e social. Se elas não ocorrerem, em breve ficaremos somente com a saudade de um mundo que era maravilhoso. E não poderemos dizer que não sabíamos o quanto era maravilhoso o nosso mundo... Isso nós sempre soubemos!
Você não apenas está aqui, mas “é” a própria Terra. Acredite nisso e lute pela Humanidade e por toda a Vida. Tenha fé e entregue o seu coração com a mesma pureza que uma criança o faria.
Medite quanto a tudo o que você leu nesta mensagem. Passe para o próximo quadro e fixe-se na imagem do Planeta. Faça uma oração silenciosa e entre em comunhão com este belo ser planetário.