quarta-feira, 3 de outubro de 2012

MITOS SOBRE O CLIMA





Aquecimento global é causado pela atividade solar (1/12)

A atividade solar é mostrada em uma imagem da NASA de 2003.

Céticos: A geração de energia do Sol muda em intervalos periódicos. Essa produção de energia está aumentando atualmente, o que provoca o aquecimento global.

Réplica: A maior parte do aquecimento global vem ocorrendo desde o final da década de 1970. Ao longo desse período, a atividade solar diminuiu. O aquecimento global ocorreu apesar de o Sol ter-se tornado um pouco menos ativo. (Foto: Reuters)


 

Emissões humanas de CO2 minimizadas pelas emissões naturais (2/12)

Plantas em decomposição, lagos e o próprio solo emitem CO2.

Céticos: As emissões naturais de CO2 são cerca de 30 vezes maiores do que o total de CO2 emitido pelos humanos durante um ano. Como é possível sermos responsáveis pelo aquecimento global?

Réplica: É verdade, porém o ciclo natural do CO2 é um sistema fechado. Cada tonelada de CO2 emitida por plantas em decomposição ou incêndios florestais já foi retirada da atmosfera anteriormente. As emissões humanas, no entanto, acrescentam CO2 adicional à atmosfera – um CO2 que foi retirado do seu ciclo natural durante milhões de anos. (Foto: Reuters)



Invernos frios contradizem o aquecimento global (3/12)

A água usada para combater um incêndio forma uma camada de gelo em volta do edifício.

Céticos: O inverno na localidade X tem sido mais frio do que a média. Tem havido mais neve. Não me venha falar em aquecimento global!

Réplica: Esse argumento confunde padrões climáticos locais e mundiais, além de confundir meteorologia com clima. O aquecimento global pode ter diversos impactos locais. Uma onda de frio prolongada ou um inverno gelado não provam nada em relação ao aquecimento global. As tendências só são perceptíveis ao longo de períodos de 25 anos ou mais. (Foto: Reuters)



Vapor de água, e não CO2, provoca o aquecimento global (4/12)

O vapor se desprende das águas do Rio Blanco após a erupção do vulcão Chaiten, no Chile.

Céticos: O vapor de água é responsável pela maior parte do efeito estufa. Um ligeiro aumento no CO2 não vai fazer diferença.

Réplica: Vapor de água é responsável pela maior parte do efeito estufa natural. Porém o vapor de água não altera o equilíbrio natural: ele reage a esse equilíbrio. Se houver mais vapor de água entrando no sistema, simplesmente vai chover por mais tempo antes que ocorra o aquecimento global. No entanto, quando mais emissões humanas de CO2 levarem ao aquecimento global, a concentração do vapor de água na atmosfera irá aumentar, porque o ar mais quente pode reter mais umidade. (Foto: Reuters)



Níveis de CO2 já foram mais elevados (5/12)

Um homem posa ao lado de uma réplica de dinossauro em exibição no Museu Jurássico de Astúrias.

Céticos: Desde a Revolução Industrial, os níveis de CO2 na atmosfera aumentaram de cerca de 280 ppm (partes por milhão) para aproximadamente 380 ppm. Isso ainda não é muito alto, comparado ao cálculo de 6.000 ppm que havia perto de 400 a 600 milhões de anos atrás. O aumento de CO2 não é problema.

Réplica: De acordo com algumas medições proxy, havia muito mais gás carbônico 450 milhões de anos atrás. Porém outras medições contradizem isso. O problema é que os dados anteriores a 400 milhões de anos atrás são muito incertos – fica difícil dizer quando havia gelo ou calcular os níveis de CO2 do passado. (Foto: Reuters)


 

CO2 é mais pesado que o ar (6/12)

O gás invisível do efeito estufa é responsável pela maior parte do aquecimento antropogênico.

Céticos: O peso molecular do CO2 é maior do que o peso molecular do ar. O CO2 adicional não tem como levar a uma maior concentração na atmosfera. Já que nunca atinge as camadas superiores da atmosfera, não há como ele armazenar calor nessa camada.

Réplica: O CO2 é mais denso que o ar. Mas, se ele ficasse junto ao chão, todo mundo que mora em vales ou baixadas estaria morto a essa altura. O fato é que os gases simplesmente não são afetados tanto assim pela gravidade – eles se propagam, se misturam ou ainda se elevam até as camadas mais altas da atmosfera. (Foto: Reuters)


 

Maior parte do CO2 vem de vulcões (7/12)

Um vulcão em erupção na Islândia.

Céticos: As erupções vulcânicas provocaram níveis atmosféricos de CO2 extremamente altos milhões de anos atrás. Mesmo hoje em dia, uma erupção emite mais CO2 do que as fontes de CO2 feitas pelo homem.

Réplica: Os vulcões emitem CO2, mas se as emissões deles tivessem um efeito drástico, então os níveis de CO2 atmosféricos teriam aumentado de forma intermitente. As observações científicas demonstram, no entanto, um aumento constante do gás carbônico. (Foto: Reuters)


 

Aquecimento vem do centro da Terra (8/12)

O gráfico mostra o interior da Terra. As temperaturas no núcleo podem chegar a vários milhares de graus Celsius.

Céticos: O núcleo quente da Terra tem um efeito mais forte sobre as temperaturas globais do que umas poucas partes por milhão de CO2.

Réplica: Se o núcleo da Terra tivesse algum efeito importante nas temperaturas da superfície, então as diferenças de temperatura entre a noite e o dia, ou entre o verão e o inverno, seriam bem menores, e o Polo Sul não seria coberto por uma camada de gelo com milhares de metros. (Foto: Shutterstock)



A Groenlândia já foi verde (9/12)

Casas pintadas em cores vibrantes na cidade de Ilulissat, no oeste da Groenlândia.

Céticos: Quando os vikings se estabeleceram ali, a Groenlândia era um lugar verdejante e mais hospitaleiro, daí o seu nome original de Greenland (que significa terra verde, em inglês). Portanto, o aquecimento atual não é nada especial e não pode ter sido causado por emissões de gases de efeito estufa dos humanos.

Réplica: Amostras da calota de gelo da Groenlândia para testes provam que o gelo ali tem centenas de milhares de anos de idade. A maior parte da terra que não é coberta por gelo fica na região seca, ao norte, e provavelmente não era verde mesmo centenas de anos atrás. Alguns autores especulam que o nome 'Greenland' foi cunhado para atrair colonizadores em potencial. (Foto: Reuters)



Manto de gelo da Antártida está aumentando (10/12)

Um pinguim-imperador busca alimento sobre o mar de gelo ao pé do monte Erebus, na Antártida.

Céticos: A Antártida está ficando mais fria, e não mais aquecida, e o seu manto de gelo vem crescendo continuamente.

Réplica: Medições feitas por radar sugerem que partes do vasto manto de gelo na Antártida oriental leste tiveram um ligeiro aumento. Mesmo uns poucos graus de aquecimento não irão derreter a porção mais alta e mais fria da Antártida. No entanto, um volume maior do que esse está desaparecendo no manto de gelo da porção ocidental da Antártida, que é mais baixa e mais quente. (Foto: Reuters)


 

A conspiração do aquecimento global (11/12)

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, conversa com o cantor Bono durante o evento Clinton Global Initiative, em 2008.

Céticos: O aquecimento global foi inventado por Al Gore. O filme que ele fez, intitulado "Uma Verdade Inconveniente", foi uma hábil tentativa de melhorar a sua situação pública e os seus interesses comerciais. Os cientistas que estudam o clima promovem essa ideia para garantir mais financiamentos.

Réplica: O filme de Al Gore contém uns poucos argumentos que foram refutados, mas no geral ele está correto. O consenso científico atual se baseia em décadas de pesquisa. Uma conspiração envolvendo dezenas de milhares de cientistas do mundo inteiro é altamente improvável. (Foto: Reuters)




O aquecimento global não é tão ruim (12/12)

Um agricultor paquistanês colhe trigo no vale de Thungle, no Paquistão, antes das neves de inverno.

Céticos: Alguns graus de aquecimento vão ajudar o resultado das colheitas em diversas partes do mundo. Novas terras se tornarão disponíveis para a lavoura. Os níveis elevados de CO2 ajudarão o crescimento.

Réplica: No norte da Europa, na Rússia e no Canadá, um aquecimento moderado iria beneficiar a agricultura. Se as temperaturas subirem acima de 2 graus Celsius, esses ganhos poderão se perder devido a enchentes e doenças. Porém muitos países africanos, asiáticos e latino-americanos vão sofrer, mesmo com pequenos aumentos de temperatura. Um milhão de quilômetros quadrados de terras aráveis na África poderá ser perdido até 2050. (Foto: Reuters)

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Fonte: Allianz Sustentabilidade - http://sustentabilidade.allianz.com.br

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