Pergunto isto porque se fossem carentes desse atributo, o que as animariam?
Sei que esta minha abordagem pode
parecer algo assim como uma “viagem na maionese”, especialmente porque a
própria alma humana jamais foi totalmente admitida fora dos âmbitos
místicos. Apesar disto nada custa divagar em cima desses aspectos que
misturam teosofia, neurociência, bioética e umas pitadinhas daquela
loucura que nos obriga a questionar, não apenas aparências, mas também o
que não é ostensivo e visível.
Hiparco, um astrônomo grego que viveu
100 anos antes de Cristo, criou uma escala que chamou de “magnitude
aparente”, comparando o brilho das estrelas. As mais notáveis teriam uma
magnitude 1, na sequência, entre as mais brilhantes, uma magnitude 2 e
assim por diante até, por último, classificar com um 6 a estrela menos
brilhante que o olho humano pudesse observar. Obviamente os astrônomos
aperfeiçoaram esse método e, graças a poderosos telescópios, como os
instalados no Arizona, Ilhas Canárias e Havaí, conhecemos mais de 700
planetas orbitando estrelas que não se conheciam há poucas décadas e
muito menos na época de Hiparco, que as observava com os aparelhos que
inventara, como o astrolábio. Não conheço nenhuma geringonça ou aparelho
altamente tecnológico que possa medir o brilho das almas nem muito
menos sua presença de modo conclusivo, apesar de ter uma posição firmada
quanto sua existência.
Agora imaginem debater a existência das almas arbóreas? Claro que não sou o primeiro que fala disto, muitos tentaram provar que elas sentem emoções e evoluem conforme estas se manifestam. Cleve Backster, biólogo e consultor da CIA afirmou, graças a um poligrafo, que as plantas reagiam de modos diferentes, conforme as intenções das pessoas que se aproximavam delas. Isto não demostraria que, sentindo essas emoções, possuiriam alma? Do mesmo modo, o botânico indiano Sir Jagadish Chandra Bose estimulou plantas provando que sentiam dor e afeto, os resultados foram publicados no “Plant Autographs and Their Revelations”, em 1927, um dos dez livros escritos por ele. A revista científica Nature, uma publicação respeitadíssima, em circulação desde 1869, já publicou 27 artigos deste eminente cientista. Goethe, poeta alemão autor de “Fausto’, também discordava das ideias de Lineu, que diferenciava as plantas apenas pelas suas características exteriores; ele intuía alguma coisa que as individualizava diferenciando-as entre si. Eles e muitos outros insistiram e insistem que impulsos emocionais influenciam o comportamento das árvores e seus parceiros verdes na floresta.
Não sei se a alma de um gigantesco jequitibá possui uma alma maior do que um limoeiro, mas ao perceber que não existem jequitibás nem limoeiros idênticos, mesmo quando reproduzidos através de clonagem artificial com tecidos meristemáticos que originam plantas iguais à planta matriz, descobrimos que cada indivíduo tem um caráter distintivo. Você andou por um pomar de árvores frutíferas, enfileiradas, podadas, pulverizadas e adubadas da mesma maneira? Todas descendentes de organismos geneticamente iguais a elas? Pois é, se observou com atenção, cada muda tinha uma peculiaridade, algo de diferente no formato dos ramos, na quantidade de frutos, no tronco mais grosso ou menos grosso do que da outras. Sabe por quê?
Não, tampouco tenho teorema que demostre qualquer coisa. Mas se com todo esses manejos do cultivador essas árvores teimam em serem diferentes, qual será o motivo? Outra coisa: quando um lenhador as corta elas morrem, certo?
Então, elas ficam desalmadas?
Agora imaginem debater a existência das almas arbóreas? Claro que não sou o primeiro que fala disto, muitos tentaram provar que elas sentem emoções e evoluem conforme estas se manifestam. Cleve Backster, biólogo e consultor da CIA afirmou, graças a um poligrafo, que as plantas reagiam de modos diferentes, conforme as intenções das pessoas que se aproximavam delas. Isto não demostraria que, sentindo essas emoções, possuiriam alma? Do mesmo modo, o botânico indiano Sir Jagadish Chandra Bose estimulou plantas provando que sentiam dor e afeto, os resultados foram publicados no “Plant Autographs and Their Revelations”, em 1927, um dos dez livros escritos por ele. A revista científica Nature, uma publicação respeitadíssima, em circulação desde 1869, já publicou 27 artigos deste eminente cientista. Goethe, poeta alemão autor de “Fausto’, também discordava das ideias de Lineu, que diferenciava as plantas apenas pelas suas características exteriores; ele intuía alguma coisa que as individualizava diferenciando-as entre si. Eles e muitos outros insistiram e insistem que impulsos emocionais influenciam o comportamento das árvores e seus parceiros verdes na floresta.
Não sei se a alma de um gigantesco jequitibá possui uma alma maior do que um limoeiro, mas ao perceber que não existem jequitibás nem limoeiros idênticos, mesmo quando reproduzidos através de clonagem artificial com tecidos meristemáticos que originam plantas iguais à planta matriz, descobrimos que cada indivíduo tem um caráter distintivo. Você andou por um pomar de árvores frutíferas, enfileiradas, podadas, pulverizadas e adubadas da mesma maneira? Todas descendentes de organismos geneticamente iguais a elas? Pois é, se observou com atenção, cada muda tinha uma peculiaridade, algo de diferente no formato dos ramos, na quantidade de frutos, no tronco mais grosso ou menos grosso do que da outras. Sabe por quê?
Não, tampouco tenho teorema que demostre qualquer coisa. Mas se com todo esses manejos do cultivador essas árvores teimam em serem diferentes, qual será o motivo? Outra coisa: quando um lenhador as corta elas morrem, certo?
Então, elas ficam desalmadas?
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Fonte: Jardim das Ideias
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