40 pesquisadores do centro de conservação Sabah Parks da Malásia e do
Centro de Biodiversidade Naturalis da Holanda fizeram uma grande
expedição de duas semanas na ilha de Bornéu, coletando cerca de 3.500
amostras de DNA de mais de 1.400 espécies, 160 das quais são novas para a
ciência.
Um dos principais objetivos da extensa expedição é estudar a evolução
em Bornéu. As amostras de DNA devem ser suficientes para descobrir como
essas milhares de espécies estão relacionadas.
Os biólogos do Naturalis vão analisar o código genético de cada
amostra para gerar árvores genealógicas de todas as plantas, fungos e
animais recolhidos, especialmente das novas espécies encontradas na
montanha Kinabalu. Isso porque eles querem saber como as espécies únicas
no alto do monte se comparam com outras espécies mais difundidas em
Bornéu, e descobrir se essas espécies únicas evoluíram há muito tempo,
ou apenas recentemente.
Aranhas e fungos representam o maior número de novas espécies
encontradas em Kinabalu. Percevejos, besouros, caracóis, moscas,
samambaias, cupins e até um sapo estão entre as possíveis descobertas.
József Geml, um dos pesquisadores da expedição, disse que, enquanto a
vida vegetal e animal desta montanha já foi o foco de inúmeros projetos
de investigação, Kinabalu permaneceu uma incógnita para estudos
científicos sobre fungos.
“É difícil não se sentir sobrecarregado por essa tarefa [de analisar
as novas espécies]. Essa diversidade vem em uma variedade infinita de
formas e cores que às vezes são realmente de tirar o fôlego”, conta.
As análises de DNA devem resultar em uma publicação científica sobre a evolução no coração de Bornéu dentro de um ano. [NBCNews, Naturalis]
Fonte: Hypescience.com
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