(Parte 04)
Perspectivas
Mahatma Gandhi disse certa vez: “Nós precisamos ser a mudança que nós queremos ver no mundo”.
De
certa forma é a constatação do que foi dito acima com relação à
pergunta de número 29 feita ao Espírito Emmanuel, mas sobretudo em sua
resposta, no que tange a própria transformação do Homem para o bem ,
melhorando e elevando as condições materiais e morais de todos aqueles
que vivem em sua esfera de interferência.
E
essência do que Gandhi quis dizer foi que, antes que o homem deseje
modificar o mundo , ele deve, antes de mais nada, começar por
modificar-se a si próprio.
Essa
modificação se realiza em dois sentidos: de dentro para fora, isto é,
em seus próprios pensamentos, em suas palavras e em suas ações, em
relação a ele mesmo e projetando isso para o seu mundo exterior, e, por
sua vez, recebendo dele todas as informações necessárias para se
engrandecer em conhecimentos, em experiências , sobretudo se modificar
para melhor e, por conseguinte, SER aquilo que queremos para o nosso
mundo, para o meio, com todo o seu conjunto de funções e de estruturas,
mas admitindo que não é a sua vontade pessoal que deve imperar , mas sim
o bem estar da humanidade, dotada da mesma paz, equilíbrio e
auto-conhecimento que ele próprio.
Através
da Educação , que é uma espécie de jornada para dentro do próprio “eu”,
certamente o desejado equilíbrio, necessário para que haja uma ação
mais efetiva do homem em busca da sua própria evolução, se dará através
da busca do equilíbrio saudável dos elementos no ambiente global e que
também se aplicam ao equilíbrio saudável das forças que constituem os
sistemas políticos. Em outras palavras, é através do auto-conhecimento
consciente e disciplinado que poderá o homem chegar ao cerne deste
processo, que é eminentemente educativo.
Al
Gore disse em seu livro “O Equilíbrio da Terra”, de 1992, “que não
surpreende que tenhamos nos tornado tão desconcertados com o mundo
natural - e é incrível que ainda sintamos alguma conexão com nós mesmos.
Acostumamo-nos com a idéia de um mundo sem futuro. As engenhocas de
distração estão gradualmente destruindo a ecologia interior da
experiência humana. O essencial para esta ecologia é o equilíbrio entre o
respeito pelo passado e a fé no futuro, entre a crença no indivíduo e
um compromisso com a comunidade, entre o nosso amor pelo mundo e o nosso
medo de perdê-lo.
Um equilíbrio, em outras palavras, do qual o ambientalismo espiritual depende”.
V - BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, H.L. - “ALGUÉM VELA POR VOCE”, ALIANÇA DA FRATERNIDADE. 1995.
XAVIER,F.C. ( EMMANUEL).- “O CONSOLADOR”, FEB, 1940.
NOSSO FUTURO COMUM. RELATÓRIO DA COMISSÃO MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. ED. DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. 1988
ODUM,E.P.- FUNDAMENTALS OF ECOLOGY. 2nd. EDITION. 1959
PLANETA -” MEDITAÇÃO. - VAMOS SALVAR A TERRA?” . número 13. 1999.
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