quarta-feira, 12 de setembro de 2012

FÓSSEIS

Os fósseis são os restos de organismos passados que foram sepultados por processos geológicos em estratos rochosos. Variam desde grãos de pólen até esqueletos de dinossauros gigantes ou baleias. A vida pode ser preservada de muitas formas e os fósseis variam desde vagos vestígios de atividades passadas (tais como pegadas ou tocas) ou da química de organismos (biomoléculas) até organismos encapsulados (como insetos presos no âmbar). A maioria dos processos de preservação envolve a perda considerável de informações sobre os organismos. O registro fóssil mostra, porém, que a vida começou no mar há cerca de 3,8 bilhões de anos e, a partir de cerca de 543 milhões de anos atrás, diversificou-se à medida que ia colonizando, em sucessão, a terra, a água doce e o ar. Entretanto, o registro é altamente tendencioso a favor de organismos marinhos com partes duras, como as conchas. Ao estudarem os processos de sepultamento e fossilização, os cientistas puderam buscar exemplos raros de fósseis nos quais as partes moles foram preservadas. Por exemplo, os fósseis do período Cambriano encontrados em Burgess Shale, no Canadá ocidental, muito bem preservados (ver à direita), oferecem uma visão melhor da diversidade total de vidas do passado e de sua biologia.

Burgess Shale, encravado nas geladas montanhas rochosas canadenses.


BURGESS SHALE - No alto das Montanhas Rochosas canadenses, o local do Patrimônio Mundial de Burges Shale produziu uma notável diversidade de fósseis marinhos do final do Cambriano. 


 Troncos de Árvores Petrificados

A substituição da sílica dos tecidos lenhosos dessas árvores do Triássico pertencentes à formação do Chinle, no Arizona, EUA, tornou-os mais resistentes às intempéries e à erosão.


FÓSSEIS DE PLANTAS - Rosetas de folhas de cavalinha do final do período Carbonífero estão preservadas em rochas.


COMO OS FÓSSEIS SE FORMAM - Processo lento e complexo, exige a cobertura rápida dos restos de um organismo com sedimentos, seguido pelo sepultamento profundo, pela compressão e por mudanças químicas envolvidas na formação da rocha. Mais tarde, o soerguimento e a erosão - às vezes combinadas com a escavação - expõem novamente o fóssil na superfície.



DATAÇÃO RADIOMÉTRICA 

Até o advento da datação radiométrica, no incício do século 20, não havia nenhum método confiável de datação de minerais, rochas e fósseis. A descoberta de radioisótopos de certos elementos (como chumbo, carbono e zircônio) presentes em minerais, rochas, meteoritos e fósseis, ao lado da medição de suas taxas de decomposição, tornou possível calcular a idade desses materiais. No entanto, os limites de datação radiométrica dependem do elemento utilizado. Por exemplo, a datação por carbono (usada para a maioria dos fósseis) não consegue datar materiais com mais de 50 mil anos. 

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(Fonte: Isto É - Enciclopédia Ilustrada da Terra)
 
(Imagens retiradas no Google)


 
 

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